Via Diário as Beiras
quarta-feira, 20 de março de 2024
terça-feira, 19 de março de 2024
Coisas muito pouco focadas...
Imagem sacada daqui |
Ventura perde um vereador a cada três meses
"O Chega elegeu pelo menos 48 deputados para a Assembleia da República nas legislativas da semana passada. Mas, fazendo as contas ao cenário que resultou das eleições autárquicas de 2021, o partido já perdeu quase metade dos vereadores eleitos, a uma média de um a cada três meses, além de dezenas de deputados municipais, noticia o Jornal de Notícias esta segunda-feira.
O resultado eleitoral de 2021 deu ao Chega 173 representantes nas assembleias municipais e 205 nas assembleias de freguesia. Os deputados acabam por ficar, mas como independentes, desvinculando-se do partido.
Alguns dos vereadores dissidentes saíram em rutura com André Ventura e um queixou-se de preconceito xenófobo. Mas o Chega apresenta versões diferentes, alegando que retirou a confiança política a alguns deles por viabilizarem orçamentos do PS ou do PCP. Noutros casos, o Chega argumenta que os vereadores não cumpriram outras diretrizes."
A ligeireza de Sua Excelência o Presidente da República não pára de surpreender...
Dia do Pai
"Como tem repetidamente afirmado, o Presidente da República não comenta declarações de partidos políticos nem notícias de jornais."
Nota de rodapé.
«a) Excepto no Governo da 'Geringonça'
b) Excepto no Governo da maioria absoluta do Partido Socialista.»
Miragem que se adensa
Não vamos a caminho do extermínio de uma raça ou etnia, apesar de vontade não faltar a alguns, mas é inevitável a analogia com um partido pejado de delinquentes - todos os dias notícias de deputados, velhos e novos, a contas com a justiça, que quando a maioria dos eleitos - autarquias, regiões autónomas, Parlamento, abre a boca ou entra mosca ou sai merda, e ainda assim os melhorzinhos com nítidas dificuldades de interpretação e iliteracia - vide participação em comissões parlamentares na última legislatura, com um léxico miserável, ressabiados com uma alegada elite política e cultural que lhes tapa a progressão social e que vêem na nova agremiação um veiculo para ascenderem socialmente. "Agora é que vão ver", devem pensar."
segunda-feira, 18 de março de 2024
O malabarismo de André Ventura à saída de Belém
Marcelo Rebelo de Sousa recebeu esta segunda-feira André Ventura MANUEL DE ALMEIDA/LUSA |
Golpe de Estado
Actualmente é diretor do semanário digital de informação internacional O Lado Oculto. Fez carreira na área de política internacional.
A "revolta" do Bom Sucesso...
O Diário as Beiras foi ouvir o actual presidente da junta, Carlos Batata e o seu antecessor David Azenha para tentar perceber o "fenónemo".
O actual presidente da Junta do Bom Sucesso, Carlos Batata, cumpre o segundo mandato. No primeiro, tinha concorrido como independente. Neste segundo, o actual, foi candidato pelo PS. Por sua vez, David Azenha foi presidente da Junta de Bom Sucesso durante dois mandatos e tesoureiro num exercício autárquico, sempre pelo PSD, partido de que foi dirigente local. Actualmente, é deputado municipal, eleito pelo movimento independente Figueira A Primeira (FAP), cargo que também já desempenhou pelo PSD.
Nuno Júdice (1949-2024), poeta de um eterno retorno e um homem da palavra
Com a sua morte aos 74 anos desaparece um dos poetas portugueses que mais refletiu sobre os limites da própria poesia.
Segundo as suas palavras, o volume com que, em 1972, inaugurou o seu longo catálogo foi o começo de um livro «contínuo».
"Domingo no campo", é um poema que publicou aqui.
domingo, 17 de março de 2024
Amanhâ Ventura vai a Belém. Convém estar atento...
Os (neo) tachos...
No entanto, segundo a Sábado, o partido de André Ventura também tem um historial de contratar membros do partido para cargos municipais ou no Parlamento: "o Chega contrata desde 2022 jotas e candidatos autárquicos para assessoria na AR e em municípios".
sábado, 16 de março de 2024
Nada acontece por acaso...
Pacheco Pereira no jornal Público
(..)«A politização do jornalismo nem sempre é resultado da volição política do jornalista; pode ser um efeito do rebanho ou da alcateia, mas é hoje tão comum que ninguém diz “Pára aí” ou “O rei vai nu”. A profunda identidade entre os relatos jornalísticos e a agenda da direita foi evidente quanto à “crise dos serviços públicos”. Significa que houve “crise”? Sem dúvida, mas teve o alcance dramático com que se relatou? Não. Usaram-se muitas vezes casos pontuais para “alimentar”, dia após dia, a ideia da “crise”? Sim. As estatísticas mais sérias e sólidas confirmavam a agudeza da “crise”? Não. Esteve sempre presente a ideia às claras ou subliminar de que a “crise” se devia à “ideologia estatista” contra os privados? Claro que esteve, é aí que os jornalistas politizados saem do seu casulo matinal para disseminar as suas posições políticas como comentadores e que, se fosse num país anglo-saxónico, se identificariam como apoiantes de A ou B, para que o que dizem trouxesse a tão falada transparência. E muitos dados pertinentes, como seja a comparação entre os tempos de espera dos hospitais privados e os públicos, nunca tiveram nenhum papel na “informação”...»
O 25 de Abril começou começou faz hoje 50 anos nas Caldas da Rainha
O golpe falhado das Caldas, um passo importante para a queda da ditadura, aconteceu faz hoje 50 anos. O Jornal Público recorda hoje, que o "25 de Abril começou nas Caldas da Rainha. Na madrugada de 16 de Março de 1974 uma coluna militar saía do Regimento de Infantaria 5, nas Caldas da Rainha, e marchava sobre Lisboa para fazer um 25 de Abril 40 dias antes do tempo. Perto de Sacavém recebe ordens para regressar. Lamego, Santarém, Mafra e Vendas Novas não chegaram a sublevar-se como estava previsto e os militares rebeldes, que julgavam estar atrasados, descobrem que estavam sozinhos. Nas Caldas são cercados por tropas supostamente fiéis ao regime e rendem-se ao fim da tarde."