quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

A duplicação da Linha do Norte na zona de Coimbra, prevista no projeto de alta velocidade, deverá reduzir tempos e tornar mais regular a ligação ferroviária entre Coimbra e Figueira da Foz


"Duplicação de linha pode reduzir duração da ligação ferroviária entre Coimbra e Figueira"

Travessia do Mondego durante o período das obras na Ponte Edgar Cardoso


"O município da Figueira da Foz prevê iniciar na primeira quinzena de fevereiro o transporte fluvial de passageiros entre as duas margens do Mondego no concelho, com duas embarcações com capacidade total para 120 pessoas.

A informação foi avançada hoje pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, que falava aos jornalistas no final da reunião do executivo.

Os barcos, um deles movido a energia elétrica, vão ligar diariamente, com várias carreiras, a zona de São Julião (na Figueira da Foz) ao Cabedelo, na margem sul do rio Mondego, com a finalidade de mitigar os constrangimentos de trânsito causados pelas obras que decorrem na Ponte Edgar Cardoso.

“Espero que a lotação seja suficiente para as necessidades que vamos enfrentar”, salientou Santana Lopes, acrescentando que os cais estão concluídos e que falta apenas articular os horários de funcionamento com as empresas da margem sul e os operadores rodoviários para que “as carreiras [fluviais] possam funcionar em pleno”.

Segundo o vereador Manuel Domingues, que citou a Infraestruturas de Portugal, o encerramento noturno da ponte, entre as 20:30 e as 06:30, com exceção para os veículos de emergência, e nas noites de sexta-feira para sábado e sábado para domingo, previsto inicialmente para fevereiro, só irá ocorrer a partir de março.

O autarca salientou ainda que estão a ser realizadas todas as diligências para que a Autoestrada 17, que atravessa o concelho (distrito de Coimbra), seja gratuita durante o período noturno das obras, para a ligação entre as duas margens do rio.

A requalificação e reforço da Ponte Edgar Cardoso, sobre o rio Mondego, iniciada no final do ano passado, com um prazo de execução de 21 meses, representa um investimento de 16,8 milhões de euros.

A Ponte da Figueira da Foz, como também é conhecida, projetada pelo professor Edgar Cardoso, foi a primeira ponte rodoviária com o tabuleiro ‘atirantado’ realizada em Portugal, tendo sido aberta ao tráfego em 1982.

A parte mais importante da obra será a substituição dos tirantes, mas a intervenção inclui também o reforço das vigas do tabuleiro e do sistema de fixação do tabuleiro, reabilitação dos aparelhos de apoio, decapagem e pintura geral do tabuleiro metálico e trabalhos complementares de pavimentação, iluminação, drenagem, juntas de dilatação, reparação e proteção de superfícies de betão."

"É fundamental saber quem foram os decisores responsáveis"...

 Via Diário as Beiras

Palácio Conselheiro Branco vai ser reabilitado para a instalação de um centro de divulgação e promoção do arroz...

 Via Diário as Beiras

A transformação vai ao encontro da vontade dos novos proprietários e da necessidade de aumentar o parque habitacional na Figueira da Foz...

Via Diário as Beiras

As razões do protesto dos professores são fáceis de perceber

"Sete razões para os protestos dos professores".
Para as ler, clicar aqui.

"Sete razões são suficientes para justificar o protesto dos professores. A questão agora é saber: i) se o governo está em condições de perceber e dar resposta às razões do protesto; ii) se os sindicatos têm uma atitude construtiva nas negociações (e.g., levando propostas suas para a discussão); e iii) se os professores se deixam levar por quem está mais interessado em fazer o protesto pelo protesto do que em fazer avançar as condições de trabalho nas escolas. Há que ter esperança."

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Salários poucochinhos

Editor-Executivo
Jornal Notícias

"Vê-se que os trabalhadores são os mais prejudicados e as empresas apontam para um forte crescimento dos lucros. E o caricato é que foram, e continuam a ser, as margens de lucro das empresas que mais contribuíram para a crise inflacionária, enquanto que os salários tiveram o efeito contrário de moderar os preços. Se Portugal não viu uma maior inflação no ano passado, isso deveu-se, em boa parte, ao sacrifício dos trabalhadores. E as consequências estão à vista: a perda de poder de compra afeta o rendimento disponível das famílias, que por sua vez afeta o consumo interno. E um consumo interno debilitado afetará, igualmente, um crescimento económico "poucochinho". Num país em que a taxa de risco de pobreza ou exclusão social é de 22,4%, a situação ainda é mais grave."

«O meu “para quê” remete para o pós. Para que queremos saber mais sobre a dívida?»

 Via Diário as Beiras

Hospital da Figueira vai construir uma nova ala, para instalar um novo Hospital de Dia e uma Unidade de Convalescença, com 20 camas

 Via Diário as Beiras

Plano anual de investimentos (para 2023) da Águas da Figueira vai amanhã a reunião de câmara

Amanhã, pelas 10H00, no salão nobre dos paços do concelho, em sessão ordinária e com intervenção de público, realiza-se a segunda reunião de câmara deste mês. 

Um dos assuntos da ordem de trabalhos é o plano anual de investimentos (para 2023) da Águas da Figueira, concessionária dos serviços de água e saneamento

As reuniões de Câmara da Figueira da Foz são transmitidas, em direto, através da página do município na internet (Link para assistir à reunião de Câmara ON-Line).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Adeus a uma diva

"Morreu a atriz Gina Lollobrigida. Tinha 95 anos".

"Santana Lopes quer 70 camas de cuidados continuados na Figueira"

 Via Diário de Coimbra

"O equipamento será instalado nos imóveis da extinta Universidade Internacional e do antigo Sítio das Artes, ao abrigo de um protocolo de cedência dos imóveis, por 50 anos"...

Via Diário as Beiras
"IEFP empenhado no centro de formação".
"Ponte entre Vila Verde e o Alqueidão, é um compromisso assumido, mas a questão é o financiamento".
"As obras comprometidas em 2022 estão em curso, em sete frentes, seis nas freguesias rurais."
"...a seguir serão iniciadas as empreitadas previstas para 2023, prevendo-se que as obras em curso fiquem concluídas no corrente mês."

De novo o PREC*...

(*  ... depois de, em 1974, 1975 e início de 1976, termos tido o  Processo Revolucionário em Curso, em 2023 temos o Processo da Remodelação em Curso...)

Via Correio da Manhã

"Secretário de Estado das Comunidades suspeito de corrupção
Paulo Cafôfo é um dos alvos no processo que investiga um alegado esquema de viciação de contratos públicos em autarquias da Madeira."

100 anos do Farol do Cabo Mondego comemorados com exposição fotográfica no Núcleo Museológico do Mar


A exposição “Farol do Cabo Mondego - 100 anos”, com 16 fotografias do fundo do Arquivo Fotográfico Municipal e elementos (óticas e lanternas, usadas em antigos faróis portugueses) do Museu Nacional da Marinha, encontra-se patente no Núcleo Museológico do Mar (NMM), em Buarcos. 

A iniciativa insere-se no programa que assinala dos 100 anos do farol do Cabo Mondego, promovido, ao longo deste ano, pelo Município da Figueira da Foz.

A mostra será inaugurada hoje e estará  aberta ao público durante os dias da semana, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas,  até 31 de Março.

domingo, 15 de janeiro de 2023

Professores esgotados, um povo esgotado

 «As imagens da manifestação deste sábado dos professores lembram perigosamente – para o Governo e para a sociedade em geral – as imagens da manifestação de 2008, quando era ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues. A disparidade dos números avançados pela polícia e pelo sindicato é enorme. Mas, simbolicamente, esta manifestação, com muito menor enquadramento sindical do que a anterior, simboliza o esgotamento de uma classe inteirinha que Maria de Lurdes Rodrigues se esforçou por destruir, afogando-a em burocracias, e os governos seguintes nunca encontraram qualquer solução de fundo. Ouvir António Costa, primeiro-ministro há sete anos, vir dizer que a precariedade entre a classe docente é “inaceitável” rasa o absurdo. Se é “inaceitável”, o que é que o seu Governo fez para mudar o estado das coisas? Assim, de repente, não se está a ver nada de estrutural – e esta seria uma boa “reforma estrutural”, essas duas palavrinhas mágicas para um grande número de pessoas.


A questão é que o Governo, ao repetir o mantra da “geração mais qualificada de sempre”, esquece que quem está a contribuir para esse dado estatístico é tratado abaixo de cão pelo Estado. Peço desculpa: é mesmo abaixo de cão. Basta ler a reportagem publicada este sábado no PÚBLICO para ficar com uma ideia.

O problema ou não problema da municipalização dos concursos de professores é apenas a gota de água, um disparar da pressão numa panela que está ao lume há um monte de anos. O Estado social – saúde e educação tendencialmente gratuitos – está a esboroar-se sob os auspícios de um governo socialista que até há um ano contou com os bons ofícios do Bloco de Esquerda e do PCP. Este colapso não favorece, de todo, a esquerda.

Convencido de que tudo o que se passou do Natal até agora pode outra vez ser arrumado naquilo que são, para António Costa, os “casos e casinhos” da “bolha mediática”, o secretário-geral do PS, na comissão nacional deste sábado, quase que ia ignorando a crise em que os socialistas se encontram desde que perceberam a reacção popular ao facto de a ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis ter saído da TAP com uma indemnização de 500 mil euros – e daí transitando para a NAV e de lá para o ministério de Fernando Medina. Ficou só uma frasezinha, mesmo no fim do discurso: “Da escolha de presidente de junta de freguesia à de membros do Governo temos mesmo de ser muito exigentes, muito mais exigentes.”

Se Costa parecia ter mudado de discurso no debate do Parlamento na quarta-feira, percebe-se que foi apenas e só um exercício para inglês ver. A ideia de “virar a página” apressadamente ficou exposta nesta intervenção na comissão nacional. A questão é que a página não vira porque o primeiro-ministro decide: a página existe, porque o país é pobre, a sociedade é profundamente desigual e um professor de 50 anos ganha 1000 euros, enquanto uma administradora da TAP tem uma indemnização de 500 mil euros para sair da empresa e emprego de nomeação governamental no dia seguinte.

Na verdade, é uma sociedade organizada entre nobreza e povo – e, se ao povo pede-se tudo, à nobreza tolera-se evidentemente tudo e um par de botas. Esta é mais uma explicação para o tamanho da manifestação de professores. Já não se pode dizer “que se lixe a troika”, porque a troika já não está cá. Mas talvez se possa dizer “que se lixe o superavit” ou “há vida para além do Orçamento”, como disse em outra encarnação o Presidente da República Jorge Sampaio.»

PS assinala 50 anos em 19 abril com Olaf Scholz e Felipe González em Lisboa


"Falando na abertura da reunião da Comissão Nacional do PS, que decorre em Coimbra, António Costa adiantou também que haverá também "uma grande festa popular" no Pavilhão Rosa Mota, no Porto."

A verdadeira crise

"Desculpem qualquer coisinha mas esta (prá gente) é que é a verdadeira crise"...