terça-feira, 6 de dezembro de 2022

«“Fazer o que ainda não foi feito” não é uma prioridade, é uma canção de Pedro Abrunhosa»...

 Via Diário as Beiras

Olga Brás reage a reacções

Via Diário as Beiras

"Há sempre uma cambada que confunde a justiça e a democracia com esquecimento e falta de memória."

 "NÃO DEIXAREMOS MORRER A SEIVA TRUPE – CIDADÃOS DO PORTO CONCENTRAM-SE JUNTO AO CORETO DO JARDIM DA PRAÇA MARQUÊS DE POMBAL NO DIA 11 de DEZEMBRO, DOMINGO, A PARTIR DAS 16 HORAS"

Pensamento

"Li algures que o nosso instinto primitivo de sobrevivência e defesa, pondo-nos de sobreaviso ao que nos pareça estranho, estaria na origem do preconceito. No entanto, depois de milénios de civilização, o preconceito continua a existir com tanto vigor como nos primórdios da humanidade. A necessidade de diminuir e marginalizar outras pessoas, para nos sentirmos superiores, é mais forte do que qualquer outro sentimento, instinto, ou explicação racional."

Cristina Torrão, via blogue Delito de Opinião

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

"A Câmara da Figueira da Foz vai candidatar ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a construção de novas extensões de saúde no Paião, Bom Sucesso, São Pedro, Tavarede e Maiorca"

Via Diário as Beiras

 Para ver melhor, clicar na imagem.

«Cada fuga tem a sua história»...

"A 4 de Dezembro de 1961, em pleno dia – 10 da manhã –, oito destacados militantes comunistas - José Magro, Francisco Miguel, Domingos Abrantes, António Gervásio, Guilherme de Carvalho, Ilídio Esteves, Rolando Verdial (todos funcionários do Partido) e António Tereso -, rompendo a forte segurança policial, fogem com êxito do Forte de Caxias num velho «Mercedes» à prova de bala, oferecido por Hitler ao ditador Salazar."

 

O relatório oficial desse dia conta a fuga:
«No dia 4 de Dezembro de 1961, pelas 9h35m, sete reclusos que se encontravam no fosso interior do reduto Norte do Forte de Caxias na hora do recreio, auxiliados por outro recluso da sala de trabalho do mesmo Forte (a sala dos rachados), levaram a cabo uma espectacular e audaciosa fuga, aproveitando com raro sentido de oportunidade não só os meios materiais de que puderam dispor, como o ambiente de confiança que se havia generalizado à volta de um dos evadidos cuja liberdade de movimentação dentro do Forte era praticamente ilimitada e lhe permitiu levar até ao local do início da fuga um automóvel sem despertar a mínima suspeita».
Fica uma imagem do Avante da 1ª. Quinzena de Dezembro de 1961, que relata a heróica fuga de Caxias!

Portugal-Suíça: amanhã esperam-se dificuldades...

Segundo o jornal A BOLA, "o encontro entre Portugal e Suíça, que se realiza amanhã, vai ser o mais equilibrado dos oitavos de final do Campeonato do Mundo, que decorre no Catar, tendo em conta o ranking de seleções da FIFA. 
Na última actualização da tabela, realizada no passado 6 de outubro, a Seleção portuguesa ocupa o 9.º lugar ao passo que os helvéticos surgem na 15.ª posição."

Portanto - e essa é a questão do momento: Ronaldo: sim ou não? 

Coro dos Empregados da Câmara, de Manuel da Fonseca

 

Fazendo letra bonita
e o vento andando lá fora,
rumorejando nas árvores,
levando nuvens pelo céu,
trazendo um grito da rua
(quem seria que gritou?)
e a gente pràqui fechados
na penumbra das paredes,
curvados pràs secretárias
fazendo letra bonita,
enchendo impressos, impressos,
livros, livros, folhas soltas,
carimbando, pondo selos,
bocejando, bocejando,
bocejando.

sábado, 3 de dezembro de 2022

Jill Jolliffe morreu aos 77 anos de idade

Morreu ontem a jornalista que testemunhou a invasão indonésia de Timor. 

Voluntário da Figueira da Foz à beira dos 140 anos

 Via Diário as Beiras


" A doença de Miguel Esteves Cardoso"

«"Independente Demente" é um acontecimento editorial. Como já fora um acontecimento a reedição pela Bertrand de "A Causa das Coisas" e "Os Meus Problemas".
Três livros que celebram a inteligência e uma ideia de liberdade num país que, demasiadas vezes, tem ideias muito estreitas sobre a liberdade.
Sendo associado à direita, monárquico muitas vezes e libertário outras, Miguel Esteves Cardoso ajudou o país a pensar sobre si próprio.
Muito poucos na sua geração, e em todas as gerações, pensaram Portugal através dos nossos tiques, dos pequenos gestos e angústias, dos defeitos e virtudes, das pulhices e generosidade.
Miguel foi na maior parte da sua vida um cirurgião do que somos.
Foi capaz de operar o país e de lhe fazer uma radiografia que é hoje tão válida como era há 40 anos.
Portugal é a sua doença preferida.
Que ele analisou, compreendeu e diagnosticou.
Uma doença ainda assim incurável.
Para bem dos nossos pecados - se fosse curável correríamos o risco de ele deixar de escrever, seria uma pena e uma perda para mim e para ti se o lês.

Miguel é um homem que acredita na liberdade, apesar de ser ferozmente individualista.
É um homem de direita, apesar de ser um otimista sobre a capacidade humana.
É um conservador, sendo um revolucionário.
É um militante sem fé da causa monárquica que defende intransigentemente os comunistas.
Um dia foi entrevistar Álvaro Cunhal com a ideia de lhe fazer perguntas muito difíceis e saiu de lá sem ter feito nenhuma pergunta difícil - como poderia se ele foi tão simpático para mim, respondeu a quem quis saber a razão de ter falhado a missão.
Nasceu e viveu em função do prazer de estar aqui.
De dizer bem, de dizer que amava, de dizer que aquele sabor é maravilhoso, que aquela voz é prodigiosa, que aquele plano o marcou, que aquela atriz o arrebatou.
Ah, e escreve maravilhosamente.»
Luís Osório. Para ler na íntegra clique aqui.

O estudo da semana


"OS TRABALHADORES DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS (Central, Local e Regional) VÃO CONTINUAR A PERDER PODER DE COMPRA EM 2023 E A DEGRADAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO VAI CONTINUAR TAMBÉM"– por EUGÉNIO ROSA