quarta-feira, 1 de junho de 2022

Época balnear começa hoje e termina em meados de setembro

"A Câmara da Figueira da Foz antecipou o início da época balnear, que se vai prolongar até ao fim da primeira quinzena de setembro, para hoje. 

Os nadadores-salvadores estão, a partir de hoje, garantidos nas praias com Bandeira Azul (Leirosa, Cova, Buarcos, Relógio, Quiaios, Murtinheira, Tocano e Tamargueira) e no Cabedelo. Na Costa de Lavos, na sequência de uma decisão conjunta da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de Lavos, a Bandeira Azul foi trocada pela arte xávega, já que não é permitida aquela actividade piscatória em praias com Bandeira Azul."

Ricardo Silva, único eleito do PSD, é fortíssimo na oposição...

"Câmara da Figueira da Foz adia pela segunda vez adesão à Fundação de Serralves".

«Salientando que o PS viabilizaria a proposta na Câmara, dado que o executivo “tem direito a errar”, Carlos Monteiro alertou para o voto contra da Assembleia Municipal se um documento anexo e o parecer da diretora cultural não acompanhar o protocolo.

“Hoje votarmos a favor é perdermos depois a face na Assembleia Municipal”, sustentou.

Pedro Santana Lopes acabou por retirar novamente o ponto da ordem de trabalhos para efetuar os ajustes propostos, de forma a ser aprovado na próxima reunião, agendada para 15 de junho.

“Não estou preocupado com a adesão, que considero boa para a Figueira da Foz”, disse o presidente da autarquia aos jornalistas, no final da sessão de Câmara, concluindo que os outros municípios que aderiram à Fundação de Serralves “são todos perdulários”.

O autarca referiu ainda, de forma irónica, que vai efetuar o levantamento das exposições “que vieram de graça à Figueira da Foz” e atribuiu o impasse na adesão “a razões políticas que estão sempre por detrás”.

Durante a sessão, Santana Lopes anunciou que, a partir deste mês e até setembro, a cidade vai receber no Centro de Artes e Espetáculos uma exposição sobre Manuel de Oliveira e Agustina Bessa Luís, da Fundação de Serralves.»

Na reunião de câmara realizada esta manhã, "Santana Lopes mostra-se muito preocupado com a situação e denuncia incumprimento da Agência do Ambiente na Figueira da Foz"

Foto António Agostinho

«O Governo não cumpriu o prazo de transferir, até final de Maio, 100 mil metros cúbicos de areia na Figueira da Foz para reforço do cordão dunar, denuncia o presidente da Câmara Municipal.

Na sessão de Câmara desta quarta-feira, no período antes da ordem do dia, Pedro Santana Lopes lembrou a promessa da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), assumida numa reunião nos Paços do Concelho.»

O CAE... (3)

 Via Diário as Beiras

Santana a fazer o que devia estar feito há muito...

 Via Diário as Beiras

Nota de rodapé, via OUTRA MARGEM.

Praia da Figueira da Foz: "viatura elétrica semelhante aos carrinhos de golfe, mas adaptada à areia, vai transportar os banhistas da marginal à água"

Transporte de banhistas no areal urbano
Será algo parecido com isto? Pode andar na relva, na areia e na água...
«O sistema de transporte de banhistas no areal urbano, entre a marginal e a zona de banhos, deverá entrar em funcionamento ainda em junho, adiantou Pedro Santana Lopes. Trata-se de uma viatura elétrica semelhante aos carrinhos de golfe, mas adaptada à areia. A autarquia investe cerca de 30 mil euros neste serviço. Assim, fica de fora a solução inicialmente prevista, que consistia em tapetes rolantes sobre uma infraestrutura de material maciço, que teria de ser instalada. Entretanto, segundo Pedro Santana Lopes, os passadiços do areal urbano que dão acesso à zona de banhos “já foram prolongados e a manutenção [dos que já estavam instalados] está em curso”
Via Diário as Beiras

OITO POR CENTO!..


«Inflação continua a escalar: chegou a 8% em maio, o valor mais alto desde 1993.

A variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) foi de 8% em maio, segundo a primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada ontem, terça-feira.

A confirmar-se, fica acima dos 7,2% registados em abril e torna-se o valor mais alto desde fevereiro de 1993.»

Guerra na Ucrânia: «superávit comercial da Russia, em conta corrente, de acordo com seu banco central, é agora mais de três vezes o nível pré-invasão. Ao mesmo tempo, as sanções estão claramente a prejudicar os países da Europa Ocidental e Central que as estão impondo. (...)»


Nota de rodapé.

VAMOS TER QUATRO MARCHAS A DESFILAR NA AVENIDA

 Via Marcha do Vapor

terça-feira, 31 de maio de 2022

O CAE... (2)

 Via Diário as Beiras

“A arte xávega está em risco”

Recuemos a Dezembro de 2014.
Maioria PSD/CDS recusou medidas de apoio à sobrevivência da "Arte-Xávega". Deputados do PSD e do CDS-PP chumbaram no passado dia 12 de Dezembro de 2014, na Assembleia da República, o Projecto de Resolução apresentado pelo Partido Socialista, que recomendava ao Governo que desse cumprimento às orientações do Relatório de Caracterização da Pesca com Arte-Xávega.
O que estava em causa era a possibilidade de ser ou não, de uma vez por todas, remediada a lenta agonia e o progressivo desaparecimento da "Pesca de Cerco e Alar para Terra" ("Arte-Xávega"), e a possibilidade de ser ou não evitado o fim das suas elegantíssimas embarcações em forma de "meia-lua" ("o mais belo barco do mundo" segundo Alfredo Pinheiro Marques, "a embarcação mais interessante da Europa", segundo Fernando Alonso Romero, o extraordinário e fascinante "Barco-do-Mar", ou "Barco-da-Arte", usado desde há séculos nos litorais portugueses do Extremo Ocidente Peninsular e que, ainda hoje, ostenta a sua orgulhosa proa desde Espinho até à Praia da Vieira), e a possibilidade de ser ou não evitado o fim das comunidades dos homens, mulheres e famílias que fazem dessa "Arte" secular uma realidade viva e identitária de Portugal.
Rosa Maria Albernaz, deputada do PS, e uma das mais activas parlamentares em defesa desta arte imemorial, transmitiu a sua «tristeza, por ver que a Maioria não quis considerar as especificidades da Arte-Xávega, concretamente a envolvente económica e social, e o valor cultural, identitário e turístico, e demonstra não estar empenhada em garantir a continuidade desta actividade tradicional».  

Em Março do ano passado, o projecto Mar Que NosUne, que envolveu os municípios da Figueira da Foz (na qualidade de promotor), Cantanhede e Mira, teve por finalidade promover a arte xávega através de eventos culturais. 
O projecto, com validade de um ano, foi apoiado com300 mil euros, ao abrigo de uma candidatura a fundos comunitários.  No âmbito do projecto, foram realizados eventos culturais nestes três municípios da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, envolvendo colectividades e artistas locais. 
José Vieira. foto sacada daqui
Os espectáculos tiveram o teatro como âncora, com actores amadores e profissionais, mas também fizeram parte do programa a dança, a música, exposições e visitas guiadas. Na Figueira da Foz, o espectáculo principal foi apresentado no Coliseu Figueirense, durante dois dias.  

O presidente da Associação Portuguesa da Xávega, José Vieira, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, defendeu regras diferenciadas para aquele tipo de pesca, recusando a legislação que a enquadra com a pesca de cerco, apesar de não ter direito aos apoios que esta tem. 
Acerca do projeto O Mar Que NosUne, José Vieira sustentou que “há dinheiro para tudo e mais alguma coisa ligada à arte xávega”. E acrescentou: “para o armador, para poder manter-se e pagar mais uns tostões aos empregados, não há nada”.

Enquanto se aguardam medidas efectivas para o sector, vão acontecendo algumas iniciativas que permitam ajudar a manter este tipo de pesca. É o caso da iniciativa hoje divulgada no Diário as Beiras, uma iniciativa da Casa dos Pescadores da Costa de Lavos.

Amanhã são inauguradas as exposições “Um projeto com memória”, baseada no projeto do CAE, do arquiteto Luís Marçal Grilo, e “Luz para as Abadias - 20 anos depois”, de Luísa Ferreira

 Via Diário as Beiras

Não é para apelidar ninguém de "vendido", "comprado" ou "mamão"...

 Via Figueira A Primeira

Nota de rodapé. 
Não é por nenhuma razão especial. É só para tentar perceber, onde acaba a “vergonha” e começou a "vassalagem" de certos moralistas ( eventualmente beneficiários do "socialismo local e nacional"), ao sistema que vigorou na Figueira entre 2009 e Setembro de 2021.

Ao reagir à derrota, no sábado, Jorge Moreira da Silva deixou no ar a hipótese de um dia voltar a ser candidato...

PSD: Eleição de Montenegro teve o menor número de militantes a votar em diretas com confronto de candidatos.

A ideia de que o PSD estava a encarar com alguma indiferença a batalha pela liderança entre Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva confirmou-se nos números. Numa eleição com mais do que um candidato nunca tão poucos votaram.

Via Diário de Notícias

segunda-feira, 30 de maio de 2022

A chico-espertice ao seu melhor nível...

"Privados querem que exames pesem menos no acesso ao Superior".

Primeiro: inflacionaram as notas artificialmente para ganharem vantagem no acesso ao ensino superior público. Agora, querem a redução do peso do único instrumento que pode nivelar e repor alguma justiça nesse mesmo acesso. 

O CNE é presidido pelo ex-ministro da Educação David Justino

O CAE...

 Via Diário as Beiras

Um pormenor delicioso, pelo ridículo, do tempo do salazarismo

Lembram-se do isqueiro, o "perigoso" instrumento que carecia de licença paga para ser utilizado pelos cidadãos fumadores? 
Atenção ao preciosismo: não era uma licença por isqueiro, mas sim por utilizador.
Por exemplo, uma família de oito elementos que partilhasse um único isqueiro, para estar legal, precisaria de oito licenças! Para legitimar tal aberração foi publicado em Novembro de 1937, o Decreto-lei nº 28219, que estabelecia que qualquer cidadão, para poder utilizar isqueiros em público, tinha que possuir uma licença. Este documento tinha de ser passado por uma Repartição de Finanças.
Até ao 25 de Abril de 1974 era obrigatória essa licença anual de uso de isqueiros. Já nesse tempo, os governos tinham maneiras estranhas de sacar dinheiro ao pessoal. Mas o mais, digamos assim, interessante, é o que está escrito no próprio documento: o apelo à denúncia, premiando o acto com 15% do valor da multa!.. Para os que não têm memória, cá está, no seu melhor, a pureza do regime salazarista-caetanista: o incentivo à bufaria.
Será que o uso do isqueiro era subversivo?.. 
Claro que não: a licença para usar o isqueiro visava algo muito simples: era uma medida protecionista implementada pelo regime do Estado Novo, visando a proteção do monopólio da indústria fosforeira nacional face à importação de isqueiros e acendedores.
Como se dizia na minha juventude: "com as calças do meu pai também eu era um homem"!