segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
Como não apetece falar de carnaval...
... recorda-se o último bacalhoeiro da Figueira da Foz.
Navio "JOSÉ CAÇÃO", o último bacalhoeiro da Figueira da Foz, numa foto tirada a 14 de Maio de 2002 |
Construído na Holanda, em 1949-50, com o nome "SOTO MAIOR", passou a chamar-se JOSÉ CAÇÃO em 1974.
Com o declínio das pescas portuguesas, após adesão à União Europeia, houve uma tentativa de transformar este navio em museu, mas sem o apoio da Câmara da Figueira presidida então por Santana Lopes, acabou na sucata por volta de 2002-2003.Recordo, abaixo, uma crónica de Manuel Luís Pata, publicada no jornal O Figueirense, em 2.11.207.
domingo, 20 de fevereiro de 2022
Uma peça jornalística importantíssima, com um título infeliz...
O título, porém, não é feliz. “O drama dos sem-abrigo nas ruas do Porto está a chocar os turistas”.
A chocar os turistas? Penso que nos choca a todos. A começar, naturalmente, pelos responsáveis pela gestão da cidade e os poderes públicos.
sábado, 19 de fevereiro de 2022
Liberalismo
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
A vantagem de ter passado a viver num concelho liberto de "patrões" autárquicos socialistas, prepotentes e arrogantes...
Via Diário as Beiras
O teor da resposta, conforme se pode ler clicando aqui, é claro.
O gabinete do ministro da Saúde na resposta que deu aos deputados do PSD eleitos por Coimbra sobre a reorganização das unidades de cuidados primários de saúde do concelho da Figueira da Foz, explícita "que foi decidido instalar nas Alhadas a sede da Unidade de Saúde Familiar e extensões em Santana e Bom Sucesso, no norte do concelho."
foto sacada daqui |
A cor partidária, nem sempre retira o colorido a quem encara a vida e a politica com sentido de responsabilidade democrática e cultura humanística.
É assim que se promove uma maior aproximação entre eleitos e eleitores e entre estes e as instituições, porque o órgão autárquico a que continua a presidir, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, terá de ser sempre a casa da Democracia do Concelho da Figueira da Foz.
Senhor Presidente: como covagalente que continua preocupado - como continuamos todos... - com um problema fundamental para o nosso futuro, que passará sempre pela qualidade e acessibilidade aos cuidados de saúde primários, fica o meu agradecimento por ter percebido e compreendido a importância do assunto que há quse 6 anos levei ao órgão autárquico que preside.
Posso ser muita coisa, mas acéfalo - não.
Obrigado senhor Presidente José Duarte Pereira.
2021 já passou. Importante é planear o próximo tempo da Figueira...
A crónica de António Agostinho publicada na Revista Óbvia em Janeiro de 2022
Quando termina um ano ano e começa outro, é normal fazer o balanço do que passou e planear, tanto quanto possível, o que desejava concretizar nos próximos meses.
A começar uma breve nota pessoal. 2021 foi um ano inesquecível para mim: fui avô.
Visto em termos colectivos, aliás, à semelhança de 2020, foi um enorme desafio. Tivemos covid-19, quarentenas, novas vagas, estirpes, restrições e as crises.
A climática a gritar-nos aos ouvidos e a sobressaltar os corações dos que vivem a sul do estuário do Mondego devido à erosão costeira . A política, que já se adivinhava a nível nacional, a bater-nos à porta com gentis lembretes, tais como a subida dos impostos, dos preços dos serviços e dos bens e produtos essenciais. A humanitária que asfixia povos do mundo inteiro e que todos camuflam para fingir que não existe…
A nível local, tivemos mudança política na presidência da câmara municipal da Figueira da Foz. Na assembleia municipal e nas freguesias, tirando Buarcos e São Julião e Paião, houve evolução na continuidade.
Enquanto cidadão atento, tenho tido ao longo dos anos a incrível e grata oportunidade de conhecer inúmeros pormenores das mais diversas realidades que têm condicionado o desenvolvimento e o progresso planeado e sustentado do concelho da Figueira da Foz. Por culpa, também de quem vota, temos tido a nível local políticos oportunistas, demagogos, populistas, arrogantes e, regra geral, incompetentes.
Com uma experiência de vida já longa, chego à conclusão de que nos contentamos com muito pouco. Não me interpretem mal, porém: não é que estejamos mal servidos com o território com que a natureza nos brindou. Pelo contrário. Este paraíso à beira mar plantado merecia é muito mais de quem o tem governado. É uma cidade com tanto potencial que só falta alguém para o potenciar e desenvolver.
Santana Lopes e a sua equipa, apesar da herança do passado recente, tem tentado ser fiel às propostas com que se apresentou a sufrágio. Até ao momento, continua a seguir o guião por si próprio anunciado no acto da tomada de posse. O regresso do ensino superior à Figueira é a prioridade. O património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca - “realidades muito complicadas” -, a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”, são áreas em que o autarca prometeu no dia da tomada de posse “trabalhar mais depressa”. Nesse dia 17 de Outubro p.p. Pedro Santana Lopes assumiu também como prioridades o mar, a erosão costeira e as respostas sociais. Sem esquecer, contudo, "as obras herdadas e em curso". Vivemos tempos duros e difíceis. Espero a chegada do “devido tempo, para conhecer os resultados da prometida auditoria às contas da câmara”.
Para 2022, mesmo tendo em conta a instabilidade política em que vivemos, coloco nos meus desejos que este novo executivo presididio por Santana Lopes se esmere e consiga fazer muito mais e melhor do que o seu antecessor - felizmente "breve".
Mais e melhor pelos velhos. Mais e melhor pelos jovens. Mais pelos transportes públicos, pelo comércio local, pela integração e diversidade cultural, pelo turismo, pela pesca, pelo ambiente, pela empregabilidade e combate ao desemprego. Mais e melhor pelos animais. Mais e melhor pelo bem estar dos que aqui querem continuar a morar, teimando em viver na Figueira, apesar de quem tem governado a cidade e o concelho não ter criado as condições para cá permanecermos.
Mais do que eu, mero cidadão atento, espero que os nossos políticos tenham mais contacto com a realidade e tenham atenção às necessidades reais dos que aqui vivem. Para o que resta de 2022, desejo que se faça política a sério, isenta e com competência. Sem beneficiar clientelas.
O paraíso à beira mar plantado que é a Figueira merece mais e melhor. E nós, cidadãos, também. Mas também temos de fazer mais por isso.
2021 gerou mudança política na Figueira. Santana ocupou o cargo de Carlos Monteiro, que esteve no poder 12 anos seguidos.
Em Setembro passado os figueirense mostraram um cartão vermelho ao candidato do PS.
Definitivo?..
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Nuno Melo apresenta candidatura à liderança do CDS no próximo sábado, mas pode ter concorrência...
O congresso está marcado para os dias 2 e 3 de Abril. De acordo com os regulamentos aprovados em conselho nacional na passada sexta-feira, as moções de estratégia global (obrigatórias para os militantes que queiram protagonizar uma candidatura) podem ser apresentadas até 15 de Março. O local da reunião magna dos centristas, que vai eleger o novo líder, ainda não foi escolhido.