terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Carlos Monteiro, anterior presidente (e actual vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz) publica mensagens enviadas a Santana Lopes

A Figueira política anda estranha. Parece que estamos à beira de uma borrasca.
Além de estranha, mostra-se irrequieta, tensa, quezilenta e, aparentemente, preparada para o que der e vier...
Nota-se amargura, frustração, azedume, irritação e excesso de palavras, de todas as partes.
Porquê? E para quê? Qual é o objectivo? Desviar atenções? Criar mais agitações?
Alguém está a perceber?
Convenhamos: os dias não têm sido pacíficos. A confusão está instalada em vários lados.
Pelo que tem vindo a público, também em alguns membros do executivo camarário eleitos pelas 3 forças políticas.
A Figueira está estranha. À beira de uma borrasca? Ou isto é, apenas, "uma nuvem passageira"?
O povo é sereno. Será só "fumaça" esta Carta Aberta ao Presidente da Câmara?

"Senhor Presidente,

Começo por dar conta da imensa surpresa e estranheza que me causou a leitura da entrevista que deu ao “Diário As Beiras”, a 4 de fevereiro, a propósito dos seus “100 dias de mandato”. Na verdade, quando era expectável que falasse sobre a sua ação no presente e perspetivasse o futuro do concelho, descubro que grande parte da entrevista é dedicada a atacar a oposição e, de forma muito direta, à minha pessoa.
Não irei alongar-me sobre o que é do conhecimento público, o trabalho do anterior Executivo e a colaboração que, enquanto oposição, temos sabido prestar, mas não posso deixar passar em claro algumas afirmações. E quero clarificar que o que me motiva a redigir esta carta, não é, como diz, o não termos “desligado a ficha do poder”, antes o continuarmos com a ficha do serviço público ligada, tal como a do rigor, da transparência e da verdade.
Uma das afirmações que faz, e que rejeito, é acerca “do nível das pessoas”, numa nítida alusão à minha pessoa. Sobre isso, quem nos conhece sabe quem trata os outros, nomeadamente os colaboradores, com respeito e quem não o faz.
Não obstante, há alguns aspetos objetivos que têm de ser tornados públicos. Diz o Senhor que eu o desrespeito publicamente e por escrito. Ora, publicamente, julgo que se referiria às reuniões de Câmara. E aí, Senhor Presidente, essas são públicas. As pessoas assistem e conhecem a verdade. Aliás, na próxima reunião de Câmara, irei propor que as reuniões, além de terem transmissão direta, sejam gravadas e que essa gravação seja disponibilizada ao público, no sentido de todos terem oportunidade de fazer o seu julgamento. Já agora, Senhor Presidente, não me lembro de ver nenhum Vereador ser tratado com a falta de respeito com que o Senhor o fez na última reunião. Não tendo sido eu o visado, a sua atuação não se coaduna com os meus valores de educação e de Democracia.
Outra referência que faz é às mensagens que troquei consigo. Senhor Presidente, no total, foram três, que passo a contextualizar e a dar a conhecer. A primeira, a 20 de outubro: “Presidente, este é o meu número provisório. É importante falarmos. Abraço. Carlos Monteiro”. A segunda, a 11 de novembro, foi enviada depois de, por lapso, lhe ter ligado, dizendo: “Desculpe, foi engano. Abraço.”. A terceira, a 20 de janeiro, foi enviada no seguimento de uma publicação do Facebook da Câmara, relativamente à reunião de Câmara do dia anterior, que se referia ao Vereador Nuno Gonçalves e a mim nos seguintes termos “…com despachos do vereador do Pelouro e do presidente em exercício, falhas graves cometidas internamente ao nível do caderno de encargos, comprometiam os objetivos inerentes.” Neste contexto escrevi-lhe o seguinte: “Senhor Presidente, a publicação sobre o concurso de ATL incorre numa mentira. O caderno de encargos validado pelo Vereador Nuno Gonçalves e por mim estava correto. O lapso administrativo decorreu após a aprovação do procedimento em reunião de câmara, porquanto as peças de procedimento que seguiram para a plataforma dos concursos públicos não estavam em conformidade com os documentos que foram a despacho e a deliberação de reunião de câmara. Aliás, os erros da publicação são vários, ontem foi aprovado o concurso em causa e não a abertura de um novo concurso. Fico a aguardar. Carlos Monteiro”. Não obtive resposta a esta mensagem. O certo é que a referida publicação do Facebook da Câmara tinha sido corrigida no dia seguinte. Sobre este assunto acresce ainda referir que, no dia 26 de janeiro, recebemos um e-mail do seu Gabinete a clarificar: “(…) Na realidade ambos autorizaram e despacharam o procedimento inicial que continha informação correta. A informação incorreta foi lançada pela Contratação no momento em que foram pedidas peças processuais em separado que por lapso foram outras...” (o negrito é meu).
Senhor Presidente, este assunto pouco interesse tem para os destinos do Concelho, mas a verdade é um princípio de que não abdico. E uma vez que afirma “Eu não revelo mensagens que recebo, mas é absolutamente inimaginável!”, fica, desde já, autorizado a divulgar todas as minhas mensagens para o provar. Se o não fizer, mais uma vez, faz uma acusação falsa e mente relativamente ao modo como me relaciono consigo.
Não me querendo alongar, termino. Os outros pontos em que se refere à oposição serão clarificados em momento oportuno. Contudo, é importante afirmar que nunca nos inibiremos de solicitar os documentos que entendermos (aliás, criticando-nos de o fazer, confessa o Senhor estar a solicitar documentos com mais de vinte anos!), nem nunca deixaremos de zelar pela transparência dos atos e ações da “res publica” e dos interesses do Concelho da Figueira da Foz.
Relembro o Sr. Presidente de que os Figueirenses não lhe quiseram conferir um mandato em maioria absoluta. Antes, preferiram ter uma oposição mais vigilante e interventiva na defesa dos interesses comuns. Cumpriremos a vontade dos eleitores sempre com sentido de responsabilidade e em perfeito respeito pelas instituições e pelas pessoas.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Monteiro"

Nota de rodapé.
Sobre este assunto, o Diário as Beiras publica na edição de hoje o seguinte.

Diogo Pacheco de Amorim, a presença que o Chega quer como vice-presidente da Assembleia da República

Via SICN

O deputado do Chega Diogo Pacheco de Amorim, a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua e a eurodeputada socialista Margarida Marques comentam a escolha do Chega para vice-presidente na Assembleia da República e as posições públicas do partido de André Ventura.

Em comentário às próprias declarações, refere que “dizia que todos eram bem-vindos a Portugal, qualquer que fosse a raça ou a cor”, defendendo que “a dignidade é a mesma” para todos.

“É um facto objetivo que há raças e há cores”, refere, acrescentando que “a partir do século XVI, [Portugal] fomo-nos espalhando pelo mundo e fomos sendo sempre um exemplo de boa convivência entre várias raças e várias cores”.

A deputada do Bloco de Esquerda começa por dizer que “o Bloco de Esquerda está muito certo no voto contra” Pacheco de Amorim como vice-presidente da Assembleia da República.

“Numa das mais altas das instituições de representação da democracia, não se pode estar representado por um partido que vive nos limites, e que muitas vezes ultrapassa o Estado de Direito, os direitos humanos e os princípios basilares da nossa Constituição”, aponta, referindo que há “deputados do Chega que mandaram para a sua terra uma deputada” por ser de outra etnia.

A eurodeputada do PS Margarida Marques aponta ainda que “o que está em causa é ter um vice-presidente de uma instituição democrática de uma força que é antidemocrática”.

“Os vice-presidentes da Assembleia da República não são designados, são eleitos”, diz, acrescentando que “essa declaração [de Pacheco de Amorim] surge na linha daquilo que são os princípios do partido Chega: racista, xenófobo, antifeminista, que assenta em valores que não são valores democráticos, nem são valore maioritários”.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

TROIADELO*

Esqueçam o TROIADELO
OUTRA MARGEM, há mais de 4 anos:

 

DIÁRIO AS BEIRAS, 4 de Fevereiro de 2022:
Com todo o respeito que tenho pelo doutor João Ataíde, de quem ouço boas referências, mas eu acho que não deve ser uma nova Troia, deve ser uma nova Figueira.

Ricardo Silva insiste na instalação de um centro de formação profissional do IEFP

 Via Diário as Beiras

Rui Ramos Lopes, provedor do cliente: será agora que o preço da água vai baixar na Figueira?

A notícia já era conhecida há uns dias: "Rui Ramos Lopes, numa decisão concertada com Santana Lopes, foi exonerado do cargo de adjunto do Presidente".

Rui Ramos Lopes disse ao Diário de Coimbra, que iria manter-se pela Figueira e que "as pessoas iriam perceber em breve o porquê da saída".

Hoje, via Diário as Beiras, veio a explicação: «Rui Ramos Lopes, ex-adjunto do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, foi “contratado pelo grupo que detém a Águas da Figueira”, constituído pela Aquapor Serviços, S.A. e pela AGS, em partes iguais.

O novo quadro daquela sociedade adiantou ainda que terá a seu cargo a expansão comercial do grupo e desempenhará, ainda, as funções de provedor do cliente.»

"Tudo por uma cidade mais bonita"...

 Via Diário de Coimbra

"Éramos três; de RSI tivemos 300 e poucos euros por mês. Davam para respirar sem ter medo de gastar demasiado oxigénio..."

Via Revista Visão

Esta é a minha história, a história de quem recebeu RSI sem Mercedes à porta, mas foi a miséria do RSI que fez a diferença e possibilitou levar a vida para a frente outra vez.

(Há quem receba, e quem passe pelos gabinetes de portas estragadas, sem se incomodar com isso e não leve a mal as drªs Helenas da vida? Talvez sim, tal como haja quem peça crédito a um banco sem dar o mínimo de garantias, mas nunca ouvi dizer, e duvido de que o oiça, que, para evitar fraudes nos créditos, o melhor é que os bancos deixem todos de emprestar dinheiro.)

PS: mais do mesmo...

Querido diário - O PS precisa de ir para os subúrbios

"O PS tem sempre de viver daqueles momentos em que, podendo escolher - à la Siriza - entre as ideias e o medo, acaba por capitular diante do receio do mau que possa acontecer. Tenta passar entre os pingos da chuva, sem ser carne quando podia ser peixe. E esquece-se de sonhar.

"Não assinei o memorando, não concordo com parte das medidas que nele constam [noutras concordava...] , mas honrarei o compromisso do PS"

 Foi assim há dez anos... Jornal Público, 6/2/2012

Dez anos depois, acumulam-se sinais de que a política seguida pelo PS em maioria absoluta continuará a produzir descontentes, sacrificados, zangados, jovens sem futuro nem habitação e que olharão para a esquerda - o socialismo - como a coveira das suas expectativas. Se o PS quer ser o partido de esquerda que honra o futuro do seu povo (e até o seu próprio futuro como partido), não se vanglorie tanto da sua vocação federalista europeia-liberal, não almoce tanto com quem lucra com a desigualdade na distribuição do rendimento, não peça tantas vezes desculpa a quem tem beneficiado do esvaziamento sindical e da pobreza salarial, não alimente o mal-estar das massas populares que, daqui a quatro anos, tenderão a votar ou continuarão a votar - contra a esquerda - na direita e na extrema-direita, sem se lembrar já do que lhes fez a direita liberal no poder. 

A Europa já está assim. Por que razão se achará que o PS português conseguirá evitar esse pesadelo?" 

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Quando uma aldeia, que não é vila, alcança a cidade!..

Fizeram chegar ao meu conhecimento, que na margem direita há quem ande nevoso e de atalaia.
Como o meu tempo é precioso, confesso que não sei de nada, nem dei por nada.
Espero é que não atravessem o rio para tomar de assalto o local dos bondosos de toda a espécie. 
Até hoje não conseguiram atravessar o Mondego. 
A corrente afastou-os do outra margem incómodo.
Roem-se de ciúme. 
Não o admitem em público, mas gostariam de não ser afectados pelo sobressalto contínuo, pelo egoísmo, pela avareza dos sentidos, como se em cada palavra no outra margem houvesse, sequer, um grama de veneno que adultera as veias por onde corre o sangue, vermelho e puro.. 
No outra margem há sempre uma mão amiga estendida. 
Um dia destes, ainda vão ser devorados.
Quem os manda ser ingénuos...

«Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga»

 Via Jornal de Notícias



«Apesar de ser completamente contra a prospecção de lítio que poderá resultar na destruição de uma enorme mancha do território nacional, confesso não perceber o protesto das populações que vivem nas áreas anunciadas.
Há muito que se sabe que o lítio é uma aposta do Governo PS, tiveram a oportunidade de manifestar todo o seu repúdio ao futuro que o Governo PS lhes reserva e foi ao PS que deram a vitória eleitoral no Domingo passado, ainda por cima com maioria absoluta.

Tenho imensa pena da paisagem que será destruída, das arvorezinhas, dos animaizinhos, em especial dos coelhinhos e dos passarinhos, esses, sim, vítimas porque não votam.
Mas todas estas pessoas votam, sabiam que cada voto no PS seria um voto a favor do lítio, vítimas é que elas não são.»

Filipe Tourais

"Não tenho características para ser líder do PCP": ser comunista, é "um percurso que se vai fazendo"...

João Oliveira, em entrevista ao Diário de Notícias

"... um partido vive dos votos e dos eleitores...

Um partido como o nosso não. Se fosse assim, nem sequer existíamos, pois se durante 48 anos não pudemos participar em eleições, já viu se vivêssemos dos votos? Essa questão é que é a questão verdadeiramente decisiva: nós não vivemos nem dependemos de votos para viver. O nosso partido vive e sobrevive, sobretudo, da relação e ligação direta aos trabalhadores e às suas necessidades.

...enquanto partido político, temos um papel que não é o papel dos sindicatos. Acho que não vale a pena sequer ninguém viver amedrontado com isso. Repare que, cinco anos depois de termos sido criados, houve um golpe militar que instaurou o fascismo em Portugal. E logo nessa altura uma das grandes orientações do golpe que permitiu implantar o fascismo em Portugal era acabar com a ameaça comunista. Pela experiência que já temos destes quase 100 anos, temos bagagem que nos permite encontrar soluções para evitar que isso aconteça. Ao longo dos anos, o PCP foi sofrendo golpes duríssimos e em alguns momentos até com a prisão de quase todos os dirigentes. Houve circunstâncias durante o período da ditadura em que os principais dirigentes do PCP estiveram encarcerados. Por tudo isto, não vivemos desesperados com aquilo que são os resultados eleitorais.

Porque é que é comunista?

Porque continuo a achar que não podemos viver na sociedade em que estamos e que a humanidade tem condições para dar a todos os seres humanos outras condições mais próximas das suas realizações enquanto seres humanos.

Isso é ser comunista?

Sim, é lutar pela transformação da sociedade para garantir que as condições que existem no mundo devem ser postas ao serviço de todos os seres humanos, e não apenas de alguns. Portanto, a minha conceção dessa sociedade nova é esta, que se encaixa na perspetiva com que o PCP continua a intervir."

sábado, 5 de fevereiro de 2022

OBRIGADO

O Paço de Maiorca deve ser transformado em unidade hoteleira? (3)

 Via Diário as Beiras

O coreto do Jardim...

Via Diário as Beiras

Foi recentemente constituída a Associação de Proprietários para o Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Morraceira Figueira da Foz, tendo como objetivo “conjugar sinergias e ligar as famílias e o sector empresarial centenários”

 Via Diário as Beiras


Saídas...

 Via Diário de Coimbra

Segundo dados da administração, o ano passado foi o melhor de sempre para consultas e cirurgias realizadas no Hospital Distrital da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Documentário “CLARIDADE, UMA VIAGEM NAS ORIGENS” vai ser estreado amanhã