quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
Uma questão de atitude
«O presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Coimbra, Carlos Cidade, demitiu-se ontem do cargo após “negócios de mercearia” na constituição de listas para deputados às legislativas de janeiro de 2022.
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Ventura, candidato a deputado....
... apesar de querer aldrabar, afirmando que é a primeiro-ministro, não por ignorância mas por estratégia, face a um eleitorado-alvo de fraca ou nula cultura cívica e democrática...
"Sacrifício" de Carlos Cidade ajuda a viabilizar lista PS por Coimbra
Os quatro primeiros nomes transitaram do anterior para o actual projeto de lista. Sexto nome do anterior projeto, Cristina de Jesus ficou à margem da que hoje à noite será definitivamente aprovada durante uma reunião da Comissão Política Nacional do Partido Socialista, que decorrerá em Lisboa
A entrada de José Carlos Alexandrino para o lugar que era ocupado, sexta-feira, por Carlos Cidade no projeto de lista do PS de candidatos a deputados à Assembleia da República pelo círculo de Coimbra explica, em parte, a aprovação do elenco, pela Comissão Política da Federação (CPF).
Acresce que a minoria federativa, liderada por João Portugal, conseguiu o ingresso de Ricardo Lino (6º.) no elenco de putativos parlamentares socialistas por Coimbra.
Segundo o que veio nos jornais, a CPF do PS/Coimbra, órgão máximo entre congressos socialistas de âmbito distrital, rejeitou, sexta-feira, uma proposta de elenco de potenciais deputados ao conceder-lhe 37 votos favoráveis e 41 contra.
José Carlos Alexandrino tinha descartado figurar na nona posição da lista, alegando insuficiente representação dos concelhos serranos do círculo eleitoral de Coimbra.
A lista que acabou por ser aprovada mereceu 55 votos a favor e 19 contra.
Em 2019, o PS conquistou cinco dos nove mandatos correspondentes ao círculo de Coimbra, tendo cabido três ao PSD e um ao Bloco de Esquerda.
domingo, 12 de dezembro de 2021
A vidinha...
A Liberdade
«... urge ocupar a liberdade. Já é óbvio que, nas eleições legislativas de 30 de Janeiro, o voto no «arco da governação» constituirá a única opção amplamente apresentada como responsável, ainda que tenha sido esse «arco da governação» a criar condições restritivas de governabilidade que esgotam qualquer solução democrática para lá dos seus horizontes gestionários e estultos.
Se os combates pela igualdade são o passado e o presente dessas esquerdas, importa levar os combates pela liberdade aos espaços monopolizados por quem se diz guarda e vigilante da liberdade, começando pela disputa da hegemonia que o liberalismo ainda mantém sobre os sentidos e possibilidades da liberdade. Se o 25 de Abril foi, é e será o Dia da Liberdade, a pressão pandémica convida-nos a contestar o liberalismo, a invadir os seus domínios protegidos, a expor e erodir as suas hierarquias implícitas. Com ferramentas cristalizadas nos combates intelectuais da Guerra Fria, o liberalismo, incluindo as variantes portuguesas, não se coíbe de tecer considerações moralistas sobre a falsa equivalência entre as esquerdas inconformadas e a extrema-direita. Como bons sacerdotes seculares, os visionários do liberalismo recorrem constantemente à cartilha aprendida nos seus espaços protegidos...
O poder do fundamentalismo de mercado continua a ser notório: o mercado resolverá o problema; o mercado determinará a melhor solução; a concorrência é o mecanismo adequado para solucionar os problemas históricos do país. A reivindicação de uma existência digna, assente na fruição de um direito fundamental como a soberania sobre o tempo de que dispomos — um direito ainda mais precioso no mundo pandémico —, é vista como dislate filosófico ou loucura política. Levar o combate pela liberdade ao trono dos seus autoproclamados guardiães e vigilantes significa exigir a sua prestação de contas.
Afinal, de que liberdade falam? Do direito à contratualização de qualquer relação humana? Do direito à venda do tempo em condições coercivas? A reivindicação do direito ao tempo e da soberania sobre a finitude, em tempos pandémicos, é ainda mais uma orientação à esquerda. É por essa razão que as lutas pela habitação digna, pela mobilidade, pela justiça climática ou pela igualdade interseccional são hoje tão relevantes como a dignidade salarial. Em todos estes domínios, fruir do tempo de que precisamos para aquilo que quisermos significa contestar conformismos lógicos e rotinas opressivas. Temos direito à fruição do nosso tempo em liberdade. Também por isso, o problema que se colocará nas eleições do próximo dia 30 não será o da orientação. As esquerdas inconformadas mantêm, na intensa variedade dos seus projectos emancipatórios, visões plurais das orientações que as norteiam. A imaginação e a tenacidade não são recursos escassos e as esquerdas inconformadas não precisam de promover concursos internacionais ou competições com prémios chorudos para imaginar tenazmente. O problema será, em vez disso, o da clareza.
Não é claro, por agora, para muitos, que as lutas pela gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou do ensino superior sejam lutas pela liberdade. Mas são. Levar o combate pela liberdade às zonas sacrificiais e às pessoas sacrificadas pelo ultraliberalismo, forçando os cães de guarda de uma liberdade mirrada a defender-se, implica uma clarificação. O apego colectivo que continuamos a ter aos grandes projectos de libertação civilizacional, como o SNS ou a Segurança Social — malgrado a sua incompletude, os seus defeitos, as suas ineficiências — mostram como esses projectos só podem ser vistos como armas de servidão por blocos históricos concentrados em impedir que a liberdade seja um bem verdadeiramente comum. A estratégia é evidente e eficaz: continuam (e continuarão) a insistir na tese de que as suas ideias só não produzem uma utopia porque não se levam à sua conclusão final. Essa é a essência do fundamentalismo de mercado. No caminho para 30 de Janeiro, voltaremos a ouvir comparações pífias com a Irlanda ou com as repúblicas bálticas. Voltaremos a ouvir falar das «reformas» do «sistema» nacional de saúde. Ouviremos falar de liberdade sem que nos expliquem como se viverá essa liberdade determinada pelo tamanho da carteira accionista. É a especialidade do ultraliberalismo tardio. Compete às esquerdas inconformadas disputar esse espaço. A recusa foi um começo.»
Luís Bernardo, Ocupar a liberdade e ganhar o tempo, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, Dezembro de 2021.
sábado, 11 de dezembro de 2021
Escola Básica do Primeiro Ciclo das Abadias vai ser beneficiada
"A Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020), aprovou na passada quinta-feira, a candidatura ao financiamento da empreitada de intervenção e beneficiação da Escola Básica do Primeiro Ciclo das Abadias. Trata-se de um investimento total de 1.024.227,14 €, com um montante elegível de 999.583,99 €, que será cofinanciado pelo FEDER a 85%, ou seja, com 849.646,39 €.
Esta candidatura tem por objetivo a requalificação do edifício existente, modernizando e apetrechando as suas instalações de forma adequada ao desenvolvimento do processo formativo no âmbito de um ensino qualificado, proporcionando um ambiente de aprendizagem que vise o sucesso escolar dos alunos, e a criação de sinergias educacionais no meio onde se insere. A conclusão desta intervenção está prevista para o dia 31 de dezembro de 2022."3 milhões para obras no Mosteiro de Seiça
Esta candidatura teve por objetivo a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura. A conclusão da intervenção está prevista para o dia 31 de dezembro de 2023.»
Lista PS Lisboa: "LUGAR DE JOÃO GALAMBA GERA POLÉMICA"
Imagem sacada daqui |
Vários dirigentes federativos pediram a palavra para contestar a colocação do secretário de Estado da Energia, João Galamba, na décima posição, acima de deputados como Marcos Perestrello, Susana Amador, Sérgio Sousa Pinto, Pedro Delgado Alves e Isabel Moreira.
A mesma fonte adiantou que na reunião foi aprovada por esmagadora maioria uma recomendação ao líder do partido, António Costa, para que, na segunda-feira, durante a reunião da Comissão Política Nacional do PS, que fechará as listas de candidatos a deputados, esta posição atribuída a João Galamba "seja corrigida".
Lista de candidatos a deputados do PS: a confirmar-se o que aconteceu na reunião partidária, Carlos Monteiro foi preterido...
Imagem sacada daqui |
"Apenas a indigitação de Marta Temido, para encabeçar a lista do PS de candidatos a deputados à Assembleia da República pelo círculo de Coimbra, não foi posta em causa, esta madrugada, em reunião partidária, convocada para aprovar o elenco.
A Comissão Política da Federação (CPF) do PS/Coimbra, órgão máximo entre congressos socialistas de âmbito distrital, rejeitou uma proposta de lista ao conceder-lhe 37 votos favoráveis e 41 contra, soube NDC de fontes partidárias.
O elenco levado a reunião da CPF era constituído por Marta Temido (ministra da Saúde), Pedro Coimbra (anterior líder distrital do PS/Coimbra), Tiago Martins, Raquel Ferreira, Carlos Cidade, Cristina de Jesus e José Dias.
José Carlos Alexandrino, anterior presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, descartou figurar na nona posição da lista, alegando insuficiente representação dos concelhos serranos do círculo eleitoral de Coimbra.
Nuno Moita, presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova e líder partidário de âmbito distrital, não fazia parte da proposta de elenco na medida em que, recentemente, foi reeleito como autarca.
Opositor de Nuno Moita, por ocasião da eleição deste para suceder a Pedro Coimbra na presidência da Federação do PS/Coimbra, João Portugal também não contava do elenco acabado de rejeitar pela CPF.
Na segunda-feira, durante a reunião da Comissão Política Nacional do Partido Socialista, deverá ser aprovada a lista final de Coimbra."
João Rendeiro foi detido na África do Sul
NOVO LIVRO DE ALFREDO PINHEIRO MARQUES: "O RETRATO COEVO DO REI DOM MANUEL I"
CONFERÊNCIA DO AUTOR, EM 13 DE DEZEMBRO DE 2021, EM VISEU, NO MUSEU NACIONAL GRÃO VASCO
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (CEMAR)informa "que está prestes a ser publicado (sairá neste mês de Dezembro de 2021, e logo será imediatamente oferecido ao público, graciosamente, em edição electrónica) o livro de Alfredo Pinheiro Marques O RETRATO COEVO DO REI DOM MANUEL I…, obra editada por esta associação científica sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, da autoria do historiador português da Cartografia e dos Descobrimentos Geográficos que é o fundador e director do CEMAR ao longo dos últimos vinte e seis anos, desde 1995.
O RETRATO COEVO DO REI DOM MANUEL I — Identificação, Agora, em 2021, do Rosto e da Figura do Rei Mais Célebre, na Pintura Mais Célebre, do Século XVI Português (e Hipótese de Haver Nela Algo de Ainda Mais Significativo e Inesperado), Figueira da Foz do Mondego: Centro de Estudos do Mar, 2021 (Dep. Legal: 492702/21 [Portugal]; ISBN: 978-972-8289-61-4) é a publicação através da qual fica desenvolvida, e definitivamente afirmada, a tese da identificação da presença deste Rei de Portugal na célebre pintura da "Adoração dos Reis Magos" existente no Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu. A tese que havia sido anunciada por Alfredo Pinheiro Marques e o CEMAR em 12 de Maio de 2021 — e então, através de comunicação formal, foi remetida ao Estado português (a S.E. a Ministra da Cultura, a Direcção-Geral do Património Cultural, e a Direcção do Museu Nacional Grão Vasco). E que, logo de seguida, ficou consignada, num simples parágrafo, num artigo da autoria do historiador publicado em Junho de 2021 (Alfredo Pinheiro Marques, "O Atlas Feito para Tentar Contrariar a Viagem de Fernão de Magalhães", in Revista da Armada, Lisboa: Marinha Portuguesa, nr. 562 [Maio, 2021], pp.17-20, nr. 563 [Junho, 2021], pp. 23-26, e nr. 564 [Julho, 2021], pp. 22-25).
Secundando a divulgação que estará a ser feita pelo próprio Museu Nacional Grão Vasco, do evento paralelo agora também lá organizado, o CEMAR aqui anuncia também que, ao mesmo tempo, em data muito próxima — concretamente no dia 13 de Dezembro de 2021, o dia exacto em que ocorre a efeméride dos quinhentos anos do falecimento desse mais célebre e mais rico dos Reis portugueses (e que, nos dias da sua vida, foi Duque de Viseu) —, irá ter lugar uma conferência de Alfredo Pinheiro Marques nesse Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, sobre o tema. Essa conferência, sobretudo destinada a órgãos de informação social jornalística, radiofónica e televisiva, não deverá, no entanto, infelizmente, poder ser aberta a um público geral, devido às compreensíveis precauções de saúde pública que estão em curso por causa da pandemia da COVID-19. Tem-se esperança de que, depois, num futuro próximo, possam vir a ser efectivadas outras realizações mais sobre esta matéria, cujas repercussões futuras vão ser de primeira grandeza na iconografia da História de Portugal e na História da Arte Portuguesa."