Depois da propaganda, a realidade, via Diário as Beiras...
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Será que o Ventura ainda não deu pela enormidade de beneficiários do RSI, em geral, de ciganos em particular, cujos nomes aparecem no caso “Pandora Papers”?..
RUI TAVARES GUEDES, via Revista Visão
Nota de rodapé.- Se há algo que faz mal à democracia, à confiança dos cidadãos nas
instituições, é a impunidade com
que os mais poderosos se escapam
ao cumprimento da lei, seja ela
uma pena de prisão, como no caso
Rendeiro, seja a fuga ao pagamento dos impostos, que recaem sobre o comum dos mortais, que o mesmo é dizer, sobre quase todos nós.
Manuel da Costa Cintrão vai lançar mais um livro
«TERRAS DO SUL DO MONDEGO ATÉ À PRAIA DO PEDRÓGÃO - ECOS DA HISTÓRIA»
O livro é constituído por dois Volumes I e II, o primeiro com 892 páginas e o segundo com 915 páginas. Portanto um trabalho monumental, totalizando os dois volumes mais de 1.800 páginas.
O estudo abrange esta faixa atlântica que abrange o Baixo Mondego, as terras do sul do concelho de Figueira da Foz, concelho de Pombal e do concelho de Leiria, sendo as freguesias abrangidas por este estudo, a saber:
Alqueidão; Borda do Campo (para memória futura, uma vez agregada ao Paião), Lavos; Paião: S. Pedro (Cova/Gala); Carriço; UGIM – União das freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca; Louriçal; Coimbrão e Monte Redondo.
Os Volumes I e II, não poderão ser vendidos em separado por abrangerem estudo histórico, etnográfico e antropológico, comum a todas as freguesias referidas. Serão vendidos em pack, ou seja, conjunto volume I e II.
4 - Se não houver qualquer percalço, do ponto de vista gráfico ou qualquer outro, o lançamento terá lugar no Salão da ACRDM – Associação Cultural Recreativa e Desportiva Marinhense pelas 15,30 horas, do próximo dia 10, Domingo, de Outubro de 2021. – Rua Domingos Pereira, Marinha das Ondas.
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
"João Rendeiro e Cavaco Silva: uma pequena história com pouco interesse"
"Em 2006, João Rendeiro foi um dos principais financiadores da primeira campanha presidencial de Cavaco Silva, atribuindo aos político dos políticos o donativo máximo permitido por lei (22.482€), a par de personalidades tão distintas como Ricardo Salgado ou Oliveira e Costa. A fina flor da banca portuguesa, que sempre encheu as contas bancárias das campanhas de Cavaco.
Uma vez eleito, imaginem lá vocês, Cavaco Silva impulsionou e abençoou a criação da associação Empresários Pela Inclusão Social (não está aqui em causa o valor da associação), e Rendeiro foi o escolhido para a liderar.
Coincidências que aguçam a curiosidade, mas, tratando-se de Cavaco, e não de um Sócrates ou de um Isaltino qualquer, em princípio é só mesmo uma coincidência.
Cavaco é sempre incorruptível, seja em permutas na Herdade da Coelha, seja na venda das acções da SLN à SLN dirigida por Oliveira e Costa, seja nas mil e uma ligações que tem à tralha do defunto BES e de outros talibans da banca portuguesa.
João Rendeiro humilhou o Estado português.
Condenado, mas não notificado, foi de férias e não voltou. O caso do banqueiro Rendeiro é o expoente máximo de uma justiça célere com os fracos e patética com os fortes. Anos de recursos e manobras dilatórias, só ao alcance das maiores fortunas, e com as quais o comum dos mortais só pode sonhar, tendem a terminar em absolvição ou simpáticas penas suspensas. Quando não termina, teremos sempre um paraíso fiscal, mas só se tivermos dinheiro para o pagar. Quem tem amigos não morre na prisão. E os amigos banqueiros de Cavaco safam-se todos.
By João Mendes via Aventar
Todos."
By João Mendes via Aventar
À medida que avançamos na idade percebemos que tudo nasce da inquietação
A procura do saber, é filha de uma inquietação
profunda.
Somos
seres inquietos por
natureza. Porém, a maioria acomoda-se.
Mas há os outros: os que andam a perseguir toda a vida o conhecimento, por quererem saber - e por isso procuram.. - o que existe para além deles.
“Neste inferno houve crimes abomináveis em massa. Mas ainda pior, houve uma traição à confiança, à moral, uma traição a crianças”
"Durante décadas, a Igreja não só escudou agressores de acusações judiciciais, como os manteve num ambiente onde estavam em constante contacto com potenciais vítimas".
Via Jornal Público
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Como diz João Paulo Batalha: “Não é que haja falta de soluções técnicas; há é falta de vontade política, e olhando para a lista de políticos e ex-políticos apanhados nos esquemas é fácil perceber porquê. Se queremos acabar com a indústria global da rapina, temos de acabar com os políticos de rapina.“
Decorridos 9 dias parece que tudo continua a decorrer com tranquilidade na Figueira...
Tirando a demissão de Mattos Chaves, parece que nem houve eleições autárquicas na Figueira.
Só que as eleições existiram. Com mudanças na Câmara Municipal.
Só que as eleições existiram. Com mudanças na Câmara Municipal.
O PSD levou a maior "sova eleitoral" de sempre. O PS aguentou-se, mas o seu candidato a presidente de câmara foi travado pelo eleitorado. A CDU perdeu votos e mandatos. O BE ficou reduzido a um eleito na Assembleia Municipal, tal foi o esvaziamento. O CDS perdeu votos e continuou a não ter mandatos.
Não se sabe muito bem que contas fazer. Aparentemente, está tudo tranquilo...
O que é preocupante, pois toda a gente sabe que o Movimento liderado pelo novo presidente de Câmara da Figueira da Foz, Dr. Pedro Santana Lopes, é algo de conjuntural...
A política figueirinhas atravessa um momento atípico. Nunca, como nas autárquicas 2021, se discutiu tão pouco a realidade.
Santana vai viver um novo estado de graça oferecido pelos figueirenses.
Estas autárquicas poderiam ter sido o momento para debater a sério e com rigor a Figueira. Falar do problema da demografia, da falta de emprego, dos problemas da educação, da mobilidade, da erosão costeira, da barra e do canal de navegação, da poluição, da falta de crença e da desmotivação de grande parte da população, etc.
Mas não: a crise de valores na política figueirinhas determinou que o tema dominante nas autárquicas 2021 fosse a tentativa de impugnação da candidatura de Santana Lopes.
Passados 9 dias tudo continua tranquilo. Contudo, como não será possível manter este estado de coisas por tempo indeterminado, mais dia menos dia, a realidade vai acabar por voltar à ordem do dia.
O ambiente político na Figueira, tal como uma panela de pressão que não tenha escapatória para a saída do vapor, vai acabar por rebentar.
Vai ser um espectáculo lamentável. Que poderia e deveria ter sido evitado.
Já posso morrer descansado...
... «embora o movimento ainda esteja em fase de formação, "os graves problemas de segurança" que afectam as populações da orla costeira há muitos anos, vão ter, finalmente, o combate que merecem»...
Não podia estar mais tranquilo. Aliás, estou convencido que todo o sul do Mondego, pelo menos entre a Cova e Gala e a Leirosa, depois desta notícia, respira tranquilidade.
Não podia estar mais tranquilo. Aliás, estou convencido que todo o sul do Mondego, pelo menos entre a Cova e Gala e a Leirosa, depois desta notícia, respira tranquilidade.
Agora, venha o mais importante: a organização, a determinação, a garra e o trabalho.
A tarefa é gigantesca. Força.
Via Diário de Coimbra
Para ler melhor, basta clicar na imagem. |
Porque hoje é dia de discutir a República
Hoje é dia de comemorar a República.
Contudo, deveria ser dia para a República ser também pensada, discutida e construída...
Segundo dados recentes do Eurobarómetro, quatro em cada cinco portugueses desconfiam dos partidos. Dois terços dos nossos concidadãos estendem essa desconfiança ao parlamento, ao governo e à justiça.
Não há democracia sem partidos. Do desencanto com os partidos à desilusão com a democracia, a história da nossa primeira República ensina que o caminho pode ser muito curto.
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
Com Facebook em baixo, utilizador contrata avião para poder partilhar reflexão
"Facebook, Instagram e WhatsApp estão em baixo há muitas horas, tantas que um utilizador não aguentou a ansiedade e viu-se obrigado a contratar um avião para poder partilhar uma reflexão.
A Figueira tem mesmo de mudar e passar a ser para todos a Primeira
O movimento Figueira a Primeira, liderado por Pedro Santana
Lopes, apelou à “responsabilidade democrática”
das outras forças políticas
eleitas para o município
figueirense.
Em comunicado,
os vencedores das eleições autárquicas do passado dia 26 de setembro para a Câmara Municipal,
referem que a minoria no
executivo e na assembleia
municipal não é novidade
no concelho.
“Situações
análogas já aconteceram
anteriormente na Figueira
da Foz, no mandato do Dr.
João Ataíde, assim como
acontece e irá acontecer
em várias autarquias do
país”, referem. Como tal,
entendem que o sentido
de responsabilidade democrática deve prevalecer
“sobre aquilo que as campanhas eleitorais tendem a
destronar”.
Na mesma nota, o movimento recorda “os obstáculos” que a FAP teve ao
longo deste acto eleitoral e
que passaram pelas “sucessivas queixas em Tribunal
colocadas por adversários;
a impossibilidade de concorrer com o seu símbolo ou com o nome do seu
cabeça-de-lista e a retirada da corrida autárquica
de duas listas da FAP, nas
freguesias de Alqueidão e
Lavos”. “Na base de todas
as questões jurídicas, cuja
superior apreciação não
nos cumpre questionar,
estiveram questões que
não se colocam nas candidaturas partidárias, mais
simplificadas, numa espécie de grelha de partida
desenhada para dificultar
resultados como os que a
FAP, afinal, contra ventos e
marés, e graças à confiança
dos figueirenses, acabaria
por obter”, acentuam.
A terminar, sobre o futuro, o movimento sublinha que “esta é a
hora do trabalho. Para todos, com todos. Para todos
os figueirenses, sem excepção”.
A partir do próximo dia 17, data da posse, Santana Lopes terá nos próximos quatro anos, alguns desafios que poderão, no caso de serem superados, contribuir para promover o desenvolvimento do concelho.
Não gostei do rumo que as coisas levaram na campanha eleitoral. Não gostei, porque acima das lutas pessoais e políticas, se encontra algo muitas vezes esquecido e poucas vezes colocado nas prioridades numa disputa autárquica - a Figueira da Foz e os seus habitantes.
Nunca fui adepto - muito menos admirador - do estilo de Pedro Santana Lopes. Na sua equipa de vereadores estão lá alguns de cujo estilo também não gosto.
Todavia, tanto Santana Lopes como os vereadores não vão tomar posse para me agradarem, mas sim para agradarem com trabalho, competência e dedicação ao maior número possível dos cerca de 60 mil habitantes do concelho da Figueira da Foz.
Agradar politicamente na Figueira em Outubro de 2021, é trabalhar para fazer este concelho sair do marasmo e da letargia, implementando dinâmicas que permitam dar passos positivos, colocando em primeiro lugar o interesse colectivo. Os interesses pessoais e de grupos amigos do sistema, não podem ter lugar na próxima governação: o exercício de cargos políticos é para servir e não para os seus detentores se irem servindo...
Bem sei que é difícil. Admito que, eventualmente, algum protagonista deste novo poder autárquico venha a fazer mais do mesmo: por a "pata na poça", por achar que a promiscuidade e as incompatibilidades são males menores, quando se está sentado na cadeira do poder.
Espero que isso não aconteça.
Ainda faltam alguns dias para o dia 17, dia da posse e de festa para alguns.
Para todos nós, mas especialmente para os que vão estar em festa, faço votos para que os aproveitemos como dias de reflexão.
Coisas que dão que pensar...
Pensamento da semana
"Haver 9,3 milhões de eleitores num país com 10,3 milhões de habitantes é um prodígio aritmético, mesmo sabendo-se que os portugueses fazem cada vez menos filhos. Com tanto eleitor fictício, não admira que a abstenção alcance níveis impressionantes."
Pessimismo
"Não gosto nada que me deem razão. Sempre que me dão razão, é porque antecipei correctamente um cenário negativo. Um pessimista como eu quer sobretudo não ter razão."
Pedro Mexia
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