sexta-feira, 11 de junho de 2021
Está desvendado o tabu do arroz branco: o mandatário de Pedro Machado é...
Os livros e os blogues
Um livro é uma extensão da memória e da imaginação.
"Quando se sabia publicitar a Figueira da Foz...Nos anos 60" |
Cabedelo, um deserto perto de si...
"Projeto não cumpre o programa da ARU do Cabedelo.
A proposta apresentada parece ser pior do que a encomenda.
O programa da ARU do Cabedelo - ver imagem - previa a deslocação do Parque de Campismo (área T2 conforme planta) destinando "a actual área ocupada a espaço público (L), admitindo estruturas leves de apoio à praia e ao usufruto da frente de Rio, compatibilizada com alguma renaturalização do cordão dunar, especialmente no local de articulação com a duna existente".
O desenvolvimento em projeto não prevê qualquer alternativa de localização ao Parque de Campismo. Parece promover mais construção associada ao edifício existente (deslocação do programa previsto nas àreas T1 e T3 - Unidade Hoteleira) e menos recuperação paisagística na área a desafetar (L)."
O desenvolvimento em projeto não prevê qualquer alternativa de localização ao Parque de Campismo. Parece promover mais construção associada ao edifício existente (deslocação do programa previsto nas àreas T1 e T3 - Unidade Hoteleira) e menos recuperação paisagística na área a desafetar (L)."
O Cabedelo está a ser transformado num deserto.
Sabem o que faz um viajante depois de percorrer um deserto?
A “Rota da Liberdade”, um percurso cultural
Fotos Manuel Santos. Imagens da Coleção do Arquivo Municipal da Figueira da Foz |
Entre o patético e o grotesco
Via O "Discurso sobre a Figueira", um panfleto que é mais uma caricatura/retrato de uma cidade que nem a areia sabe distribuir...
Autárquicas 2021 na Figueira: o momento do mandatário...
Da CDU ainda nada se sabe. DO BE idem.
Do CDS, do PS e do PSD já se sabe alguma coisa.
Do CDS já se sabe quem é o mandatário. Do PS também.
Mais logo, pelas 17 horas, numa unidade hoteleira da Figueira da Foz, o PSD vai apresentar o seu. Não deve trazer algo de substancionalmente novo ou diferente. O segredo tem sido mantido com mão férrea. Como se trata do PSD, aposto num empresário, com poucas ligações à política figueirense.
Outra parte, faz o chamado trapezismo retórico via contorcionismo argumentativo. São os bem-falantes pletóricos, que se esforçam, sob os projectores mediáticos, tentando justificar o injustificável e explicar o inexplicável. Esgotam a paciência de qualquer um, cobrem-se de ridículo, mas contam com o reconhecimento interno, com a cumplicidade tribal, visando assegurar um lugar nas listas dos respectivos partidos. Ganham a confiança de uns, perdem a de outros, mas oferecem uma espécie de fidelidade incondicional que satisfaz os líderes. Neste momento, basta estar minimamente atento, isso é público e visível no PS e no PSD.
Depois temos os chamados "intermitentes": aqueles que estão com uma liderança, mas não estariam com outra. Gostam de exibir a discordância publica, mas não se demitem do partido. No PSD, a putativa candidatura de Santana Lopes expôs isso descaradamente nas autárquicas de 2021.
Os "intermitentes" só se distiguem dos "silenciosos" e dos "trapezistas" num aspecto: falam alto e em público. De resto, a caravana passa, com os arranjinhos pontuais do costume...
E perguntam vocês: então e a candidatura de Santana Lopes?
Neste momento, ela existe para além do ruído?
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Um momento de boa disposição
Porém, porque gosto e aprecio o que e quem me diverte, o que é o caso da sua página política Mudar Porque a Figueira Merece, é natural achar-lhe graça. Muita graça mesmo...
"Que foto incrível"!..
Pedro Agostinho Cruz |
quarta-feira, 9 de junho de 2021
A lei dos eleitos locais é anacrónica? Não!
Uma crónica de Silvina Queiroz, via Diário as Beiras
"No correr dos tempos, legislação “filha” do 25 de Abril tem vindo bastas vezes a receber o “título honorífico” de anacrónica! Foi o que aconteceu, por exemplo, com os diplomas que regulamentaram, felizmente por largos anos ainda, a eleição para os órgãos democráticos das escolas: a entretanto morta e enterrada “gestão democrática dos estabelecimentos de educação e ensino”. Provavelmente foi o que aconteceu com as alterações à lei eleitoral em Julho do ano transacto. Não sei. O que sei é que cada vez que se mexeu na lei foi com o intuito claro de reduzir a intervenção dos eleitores e o enfraquecimento do Poder Local. Por essa via se perderam muitos mandatos aquando de uma dessas “oportunas” revisões legislativas! O que precisamos nesta como em toda a Lei é que se respeitem os preceitos constitucionais sem tibiezas nem operações de martelamento dos diplomas, assim pervertendo a matriz, os pressupostos da sua génese. O que aconteceu nas escolas, foi que chegámos a um ponto em que já não há qualquer exercício de autêntica democracia: os professores no seu todo, os assistentes operacionais e técnicos, foram arredados da escolha electiva dos órgãos dirigentes das escola e que saudades têm desses tempos em que as suas voz e vontade tinham um amplo espaço de participação democrática! O que se pretende com a “iluminada ideia” de círculos uninominais? Exactamente a desvalorização do Poder Local, uma vez mais e desta feita de modo mais violento e, diria, ignóbil. Não concordo com o ápodo de “anacrónica” a classificar a lei eleitoral, não. Quereria era o seu aperfeiçoamento, aproximando-a da sua raiz nos já distantes anos do seu nascimento. Anacrónicos são todos os que, de uma maneira ou outra, se vão “esforçando” por subverter as heranças de Abril, os seus valores e a sua proximidade com as populações, combatendo a sua participação activa e valorada."
Depois do Cabedelo temos um jardim a arder...
Está a chegar o calor. Em breve, na televisão teremos a tragédia dos fogos, o espetáculo das chamas, as casas carbonizadas, as árvores queimadas, os carros ardidos e o desespero das pessoas.
A tragédia fascina, devora, faz-nos sentir parte do que
quer que seja que está a acontecer. Mexe connosco. E dá audiências nas
televisões e vende jornais.
No entanto, para lá das reportagens,
do repórter que sofreu imenso e teve de voltar para trás por causa das
"chamas enormes", para lá de tudo isso há a tragédia individual, o
desastre que é para cada uma daquelas pessoas aquele fogo. Só aquele.
Já senti isso de perto. O crepitar violento que se vai
aproximando, o fumo, não conseguir ver nada, mas tentar adivinhar o que ficou
destruído, o sentimento de perder para sempre aquele espaço que nos era
familiar, olhar para o lugar de sempre e nunca mais ver o mesmo. É horrível,
faz-nos sentir medo e pânico. Perder, ou
temer perder, tudo no rasto do incêndio.
No Cabedelo o que está a acontecer tem muito de semelhante com isto.
A desgraça verdadeira, porém, não é o artigo de jornal
ou a peça de televisão, é a tragédia individual, a impotência – a sensação da
nossa pequenez e inutilidade perante as forças - da natureza e outras.
Há sempre um mal maior, haverá sempre outro mal, mas perder - ou temer perder - tudo sem poder contrariar, sem haver nada que se possa fazer, é essa a história de cada uma das vítimas dos incêndios como o do Cabedelo. Sim o Cabedelo foi queimado.
O resto - as culpas, as falhas, os desleixos, as críticas - o resto é importante, muito importante, mas é só para os outros. Para nós, quem perde uma árvore, um terreno, uma casa, um cabedelo, ou um jardim como o da foto, isso é tudo. E os figueirenses podiam ter feito tanta coisa...
Este jardim está a arder. Não sentem o crepitar violento? Ou já não conseguem ver nada por causa do fumo?
Quem me conhece, sabe que a Figueira é a minha cidade mundial preferida, mas há coisas tão simples de perceber...
Sendo assim, há lugar para a esperança de que o futuro possa vir a ser melhor?
PEDRO ADÃO E SILVA, O COMISSÁRIO...
E quem paga sabem quem é? Nós, os que pagamos impostos. E pensam que pela província não acontece nada disto?
terça-feira, 8 de junho de 2021
O presidente da Câmara da Figueira da Foz apresenta o programa de S. João
Duas crónicas para ler via o Diário as Beiras...
Primeira: "A lei dos eleitos locais é anacrónica?", por João Vaz.
Segunda: "Pelo poder local", por Teotónio Cavaco.
A Unidade de Saúde do Paião na Figueira da Foz está fechada desde ontem...
Imagem via Freguesia do Paião.