Conselho de Ministros poderá antecipar início da quarta fase do desconfinamento para sábado. Concelhos de risco manter-se-ão nas fases anteriores. Restauração pode servir almoços e jantares no fim-de-semana."
quinta-feira, 29 de abril de 2021
Desconfinamento...
Conselho de Ministros poderá antecipar início da quarta fase do desconfinamento para sábado. Concelhos de risco manter-se-ão nas fases anteriores. Restauração pode servir almoços e jantares no fim-de-semana."
Incêndio na Rua de Coimbra: Polícia Judiciária fez perícias para apurar as causas
Via Peddro Agostinho Cruz |
«Depois de uma noite de sobressalto e de muito trabalho para várias corporações de bombeiros, devido ao incêndio que deflagrou na noite de terça-feira, por volta das 23h00, em armazéns onde funcionavam duas oficinas de automóveis e uma de motos (entre as ruas de Coimbra e a Arnaldo Sobral, à entrada da cidade), a manhã de ontem foi dedicada às perícias da PJ para perceber as causas, analisar os estragos e “deitar contas à vida”.»
CAMPANHA “AQUI ENTRE NÓS”. A ESSÊNCIA DO CENTRO DE PORTUGAL.
Preparem o pacote
João Paulo Batalha
«Mudar alguma coisa para garantir que nada mude é uma velha regra das instituições políticas portuguesas no combate à corrupção. E é uma regra difícil de alterar, porque na verdade há pelo menos 15 anos que esta agenda fundamental vive distorcida pelos diretórios partidários. Ver a entrevista que João Cravinho deu esta semana à SIC é um bom exercício de memória, porque nos recorda onde tudo correu mal.»
«Bizarro, sobretudo, é que o PS se reclame orgulhoso das leis atuais de combate à corrupção. Uma árvore conhece-se pelos frutos que dá. Quando o Partido Socialista se diz feliz com o estado atual das coisas, significa que, entre João Cravinho e José Sócrates, o PS põe-se do lado de Sócrates. Em 2006 e em 2021. Usando as palavras de Cravinho, "desviar, diluir, enganar" continua a ser política oficial. Não dá para dormirmos descansados».
quarta-feira, 28 de abril de 2021
Como?
A crónica de Silvina Queiroz, via Diário as Beiras.
"Não! Quando em 1893 foi aberto concurso para apresentação de propostas com vista à construção de um edifício que albergasse os serviços camarários, tal decorreu do facto destes se encontrarem dispersos por vários locais da cidade e se considerar útil a sua concentração. Por outro lado, a jovem cidade elevada a esta categoria havia uma década, exigia um edifício condigno da nova situação administrativa, um local digno de ser chamado de Paços do Município.
A obra arrancou rapidamente e era concluída em finais de 97. Esplêndida, servindo magnificamente os desígnios apontados para a sua criação. Valorizada ao longo do tempo com obras de arte de relevo, chama particularmente a atenção a reprodução da pintura de Gilberto Renda representando Manuel Fernandes Tomás falando às Cortes Constituintes de 1821, patente na Sala de Sessões das Assembleia da República.A dispersão de serviços por vários edifícios voltou a verificar-se devido ao natural acréscimo de responsabilidades. Solução prática e pacífica que, contudo não legitima a ideia de mudança para um edifício moderno dos que ainda se mantêm na magnífica Câmara. Para quê? Para se voltarem a concentrar os serviços? Não me parece que pudesse ser esse o propósito. Então qual? Perder identidade, mudando toda a estrutura para fora daquele emblemático espaço com história, estória e tradição?
Discordo em absoluto. A nossa cidade e o nosso concelho muito têm sofrido por via de “ideias novas” que, paulatinamente, têm provocado descaracterizações insanáveis e com “resultados” tantas vezes lamentáveis, para além da perda da história e das questões de respeito ambiental e estético.
A fixação em alterar por alterar, apenas para fazer diferente, tem custos e frequentemente bem negativos. A semana que passou, deu-nos mais uma vez a ideia de como podem sair “caras” as obstinações. Que o digam os comerciantes afectados por inundações nas suas lojas, após uns curtos minutos de chuva forte na última semana."
A pandemia tem o costado largo...
Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chegou perto dos 48,3 mil euros.
"O município vai acrescentar cinco mil euros aos 40 mil de apoio financeiro já transferidos para a Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), 10 mil daqueles suplementares, para ajudar a minimizar os prejuízos. A proposta para a atribuição daquele montante “excepcional” é votada, hoje, na reunião de câmara. Contas feitas, os apoios adicionais somam 15 mil euros. A autarquia atribui uma verba de 30 mil euros à organização...
Entretanto, o executivo maiorquense estuda formas de manter o evento sem arruinar as finanças da junta e evitar sobrecarregar as despesas da câmara com a feira. Uma das soluções poderá passar por realizar a FINDAGRIM de dois em dois anos, em vez de ser anual."
Grande incêndio destruiu duas oficinas e um stand de motos na Figueira da Foz
A coerência...
OUTRA MARGEM, 9 de Setembro de 2020. Para ver melhor, clicar na imagem |
Incêndio na Rua de Coimbra, Figueira da Foz
O alerta foi dado às 23h09 e fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra apenas indicou que se trata de um incêndio numa oficina e que estão a ser deslocados mais meios para o local, na rua de Coimbra, uma zona à entrada da Figueira da Foz, onde existem diversos armazéns mas também edifícios residenciais.
Uma testemunha no local contou à Lusa, pelas 23h58, que as chamas atingiram três pavilhões ocupados por oficinas de automóveis e motos e que os bombeiros estão localizados quer na rua de Coimbra, quer nas traseiras dos edifícios atingidos pelo fogo, na rua Arnaldo Sobral."
Texto via Corrreio da Manhã
Vídeo via Figuiera TV
terça-feira, 27 de abril de 2021
Não é estratégico
Crónica de Teotónio Cavaco, via Diário as Beiras
"A Figueira é um concelho há demasiados anos com tudo por fazer (a Zona Industrial do Pincho só o é em sonhos, a areia continua a depositar-se a norte e a fazer cada vez mais falta a sul, a mobilidade interna permanece parada, a população vai decrescendo e envelhecendo, os jovens vão-nos deixando, …).
Por isso, nos últimos dias, temos vivido a constatação da inércia de uma década, por via do anúncio (só isso…), consubstanciado pela inexorável maquete, de intenções de resolução de uma ou outra maleita – sem que se justifique a razão das opções tomadas e sem que se peça desculpa pelos inqualificáveis atrasos.
É verdade que os eleitores do concelho da Figueira continuam a demonstrar não estarem mobilizados para exercer o seu direito e dever do voto (nas últimas eleições, a abstenção foi bem maior do que o total nacional), mas tal justifica e valida esta forma de governar o concelho?
A ideia de mudança da Câmara para um edifício moderno faz parte do “Pacote de coisas à espera de resolução” que ganha uma nova alma à medida que se aproximam as eleições autárquicas: relança-se a ideia, lê-se o que uns quantos defendem, nalguns casos até aparece uma maquete (ou um outdoor na marginal, consoante o número de votos em perspetiva) assim se elevando a auto-estima, depois há eleições e… “foi porreiro, pá!”…
Mudar a Câmara para um edifício moderno traria vantagens ao nível da poupança (energética, de recursos)? Seria uma oportunidade para reorganizar serviços, pessoas e procedimentos? Até se poderia compaginar uma eventual candidatura a fundos europeus, por via da sustentabilidade?
Talvez se possa responder “sim” às perguntas atrás colocadas, e a outras a ser consideradas para justificar aquela opção. Mas há uma pergunta a ser colocada antes de qualquer outra: é estratégico, ainda que numa perspetiva de 10/12 anos? E a resposta “não” remete-nos para o que deve ser o desígnio do concelho da Figueira, logo alocar a si os principais recursos, materiais e imateriais: o de ser empregador e sustentável."