Este blogue, desde Outubro de 2006, foi dando notícias do folhetim...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
Alberto Gaspar & Cª Ldª.: o folhetim continua...
Este blogue, desde Outubro de 2006, foi dando notícias do folhetim...
Como?..
Tive a felicidade de viver num tempo e numa sociedade em que, fruto de muita luta, construímos e conquistámos coletivamente direitos que marcam uma agenda de modernidade civilizacional.
domingo, 31 de janeiro de 2021
Já em 2007 era assim...
2007. Foto de Pedro Agostinho Cruz. |
Vamos continuar a esperar sentados na praia?
Morreu António Cordeiro, o actor das "personagens que se pareciam muito com ele, idiossincráticas, autoirónicas e empáticas"...
Da série, a pandemia tem as costas largas...
COMO NA FIGUEIRA TEM DE SER SEMPRE CARNAVAL, "FINDAGRIM NÃO PODE TERMINAR"...
Em 2018: receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros.
Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chegou perto dos 48,3 mil euros.
Em 2019: desta vez foi a chuva a afectar as contas.
Notícia publicada na edição de 25 de Novembro de 2019, no Diário as Beiras:
"O município vai acrescentar cinco mil euros aos 40 mil de apoio financeiro já transferidos para a Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), 10 mil daqueles suplementares, para ajudar a minimizar os prejuízos. Contas feitas, os apoios adicionais somavam 15 mil euros. A autarquia atribui uma verba de 30 mil euros à organização...
Entretanto, o executivo maiorquense estuda formas de manter o evento sem arruinar as finanças da junta e evitar sobrecarregar as despesas da câmara com a feira. Uma das soluções poderá passar por realizar a FINDAGRIM de dois em dois anos, em vez de ser anual."
Coragem: a pandemia há-de passar...
Da série, obras por acabar por causa da dívida herdada em 2009: Palácio Cassiano Branco...
Com humor* é que a gente se entende
Falta-nos o espírito.
Ter espírito, como presumo que o entendia Camilo, é ter mundo, referências e, em simultâneo, um certo distanciamento de si próprio e do seu tempo que muitas vezes convoca o desconforto ou a incomodidade.
O espírito abomina o óbvio, mas aproveita-se do acaso e deleita-se com o invulgar, o imprevisto, até com o incongruente. Para isto é necessário uma certa sofisticação que lhe vem do cepticismo.»
Os nervos que andam por aí por causa da "pop star" Santana?..
O dr. Santana Lopes nunca foi verdadeiramente um político: é mais, digamos assim, uma "pop star".
sábado, 30 de janeiro de 2021
Faz algum sentido, o actual presidente da câmara municipal, que faz parte do executivo desde 2009, continuar a desculpar a sua incapacidade com a dívida de antes de 2009?
Quase 12 anos depois, o que mudou?
Continuamos nisto: anos e anos de mais do mesmo. Na campanha de 2009, João Ataíde usou sonhos caros, sem saber realmente quanto custavam...
Houve contestação dos contribuintes?
Contudo, o problema de fundo continua. Em primeiro lugar, a arrecadação de receita fiscal depende primariamente do nível de crescimento da economia. Quanto maior for o crescimento real da economia, maior será o nível de receita apurada. Portanto, não é desprezível o papel de quem gere a autarquia no crescimento da economia local.
Alguém consegue identificar algum projecto levado a cabo pelo investimento público municipal em projectos cujas taxas de rentabilidade internas e de multiplicação de emprego e rendimento não sejam reduzidas, nulas ou pior?
Por exemplo, no Cabedelo o projecto em curso acabou com cerca de 30 postos de trabalho...
Eu, se fosse a V. Exas., nem perdia mais tempo a ler este blogue cuja memória só serve para recordar coisas da treta...
Basta de realidade. Venham é mais sonhos!
Continuação daqui, daqui, daqui, daqui, daqui e daqui...
Da série, 2021 ano de eleições autárquicas...
As colectividades da freguesia de S. Pedro
Ricardo Santos, vice-presidente da ACCFF, escreve na edição de hoje do Diário as Beiras sobre duas das colectividades da freguesia de S. Pedro.
A resenha histórica deixou algumas coisas por contar. O que é normal. Não referiu, por exemplo, o papel que o Teatro teve no passado no Desportivo Clube Marítimo da Gala. Não focou, também, o desporto: o Marítimo da Gala teve participação nos campeonatos da antiga FNAT, agora INATEL, em modalidades como futebol, ping-pong e voleibol.
Por focar, ficou também a UNIFICACAÇÃO, UM PROCESO QUE JÁ VEM DE 1989, que na altura poderia ter feito sentido, mas que nunca foi viabilizado nem permitido pelo poder político local.
Em 2016, novamente por questões políticas, a problemática da unificação (e não fusão) das Colectividades da Cova e Gala, voltou a ser um tema a ganhar actualidade.
Recordo o que escrevi em 16 de junho de 2006, quase há 17 anos: "Em 2006, mais de dez anos decorridos sobre a paragem do processo de unificação, a realidade é esta: não há uma estratégia de fundo, definida, concertada e devidamente fundamentada para o desenvolvimento do associativismo em S. Pedro. E a realidade recreativa e cultural, no âmbito do nosso concelho, para não irmos mais longe, é a conhecida de todos nós. Na ausência duma ideia de fundo, o poder político fez aquilo que é normal: tomou medidas avulsas e pontuais, onde foram gastos largos milhares de euros, como aconteceu no ano passado, curiosamente ano de eleições autárquicas, no Desportivo Clube Marítimo da Gala e no Clube Mocidade Covense. As carências recreativas e culturais, entretanto, subsistem. A nível desportivo, as coisas têm funcionado bem melhor, embora também aqui existam lacunas fundamentais que, por esta ou aquela razão, têm sido adiadas. É o caso do piso do Campo do Cabedelo. Meus senhores, sei que há quem não goste que se fale do problema, mas colocar desportistas – crianças ou adultos – a praticar desporto numa pedreira daquelas é, no mínimo, uma violência. É neste panorama de dificuldades gerais, que a problemática da unificação das nossas Colectividades, volta a ser um tema a ganhar actualidade. O futuro, que todos ansiamos pujante e vigoroso do associativismo na Cova-Gala, passa, inevitavelmente, pelas opções de fundo que terão, mais tarde ou mais cedo, de ser feitas. E que têm vindo a ser adiadas. Até quando?"
Infelizmente - e para mal dos pecadores dos moradores da freguesia de S. Pedro -, o que escrevi em 2006, continua actual: até a pedreira que é o piso do campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala...
Depois de uma noite de vento e chuva...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga: o Cabedelinho já começa a ter problemas por causa da obra do Cabedelo...
Quem vive a sul do estuário do Mondego, já tinha problemas com a erosão costeira que chegavam e sobravam.
Ontem de tarde, fui dar um pequeno passeio pelo local que a foto mostra, por necesidade de movimento, por ser uma zona segura, arejada e, neste momento, estar deserta. Nem pescadores lúdicos encontrei por lá.
Deparei-me com o que a foto mostra: numa zona onde não existiam problemas de erosão, há dois meses uma obra da câmara municipal da Figueira da Foz, retirou do Cabedelinho largos milhares de metros públicos de areia, para fazer uma montanha um pouco a norte do Campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala. Recomendo que olhem para o lado direito da foto acima. A água está a escavar o enrocamento do molhe interior. Não vou falar do que se está a passar há longos anos a sul do Quinto Molhe, por desnecessário, pois a situação aí é por demais conhecida e ando a fazê-lo há mais de 16 anos neste blogue.
Como se pode ver na foto, numa Aldeia com tantos problemas de erosão, por causa de uma obra aberrante, neste momento, de forma perfeitamente dispensável, o Cabedelinho começa a ter por problemas por causa da obra do Cabedelo.
Sinceramente, não sei que mais o PS terá que fazer para perder as próximas autárquicas na Figueira da Foz. Todavia... É bem verdade que cada concelho tem os autarcas que merece.
A importância da liberdade
Não sei a origem das "Fake News", de agora, como também nunca consegui saber onde nasciam os "boatos" do tempo do PREC.
No tempo do PREC, a rua era um espaço decisivo e interessante, ocupado pelos chamados “activistas”, que mostravam a cara. Na época, o sectarismo político dominava. À esquerda, ao centro e à direita.
Contudo, uma coisa é quem anda por aqui como no tempo do PREC - a dar a cara. Outra coisa, são os perfis falsos e os anónimos.
Não partilho, porém, a visão diabolizante das redes sociais e dos fenómenos daí emergentes. Isso, seria ir na linha da tentação censória do discurso dominante, das elites instaladas, que continuam a controlar os conteúdos dos media tradicionais: jornais, rádios e televisões.
"Fake News" sempre existiram e sempre existirão. As fronteiras da propaganda com o exagero ou a mentira, sempre foram ténues e difusas – a propaganda é uma arma de guerra, que sempre foi utilizada na disputa política.
Cada um de nós, sem filtros externos, pode ser um agente criador ou disseminador de aldrabices ou, pior ainda, de meias-verdades. Mas, isso, quer se goste quer não, corresponde a liberdade.
À liberdade de, por exemplo, dando a cara e de forma responsável, através dum blogue como OUTRA MARGEM confrontar os poderes instituídos (onde se inclui o jornalismo) com interpretações alternativas aos factos em discussão.
Estou nas redes sociais, em 2021, como estive activo no PREC: mostrando a cara e abominando o boato, o anonimato e os perfis falsos.
Contudo, a última coisa que devemos recear é a liberdade.
Só com a liberdade, o equilíbrio encontrará o seu caminho para separar o trigo do joio.