segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Dois anos não é mais do que tempo para o PSD ter arrumado a casa?

Imagem via Diário as Beiras


Recordo que, há dois anos (20 de Fevereiro de 2019), Paulo Leitão, então candidato à distrital do PSD, manifestou “total confiança” na Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz. 
Paulo Leitão, não deixou espaço para qualquer réstia de dúvida: estava solidário com a Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.

Decorrido um ano, de harmonia com o que li na edição de 20 de Fevereiro de 2020, do Diário as Beiras, Carlos Tenreiro aceitou cumprir um pacto de não-agressão política em relação a Ricardo Silva, vereador e presidente da Concelhia, nas reuniões de câmara e no espaço público. 
Por sua vez, os dirigentes do PSD, sobre a referida reunião, fizeram um pacto de silêncio e não prestaram declarações.
Não obstante o silêncio, fonte social-democrata disse ao Diário as Beiras, que “aquilo que foi pedido a Carlos Tenreiro foi que cumpra os estatutos do partido”. Outra fonte do mesmo partido, porém, acrescentou que “a reunião destinou-se a promover uma convivência pacífica”
Segundo o mesmo jornal, nas duas últimas reuniões de câmara, realizadas após aquela “conferência” da paz possível, Tenreiro não fez intervenções visando Ricardo Silva ou o PSD. “Carlos Tenreiro deixou de atacar o partido e Ricardo Silva, mas incumbiu Miguel Babo dessa tarefa”, afiançou um dirigente do PSD local. 
“Nunca ataquei o partido; quanto muito, posso ter estratégias divergentes do partido, a nível local”, reagiu Carlos Tenreiro.
O jornalista que assina a peça refere, que "Miguel Babo, de facto, tem estado mais activo nas críticas ao dirigente local e à estrutura que lidera"
“Pura coincidência”, garantiu, porém, o vereador independente, acrescentando que “também há uma nova era de comunicação, por parte da Concelhia do PSD, que muitas vezes contradiz as posições do vereador Ricardo Silva nas reuniões de câmara”.

Na minha opinião, que vale o que vale, tem sido desolador para os figueirenses assistir ao espectáculo dado nas reuniões de câmara pela oposição. Isso, não enfraqueceu só o PSD local. O PS tem feito um passeio neste mandato. A maioria absoluta e a divisão no partido da oposição levaram a isso. 
Nada do que se passa actualmente no PSD Figueira, surpreende quem tenha estado minimamente atento à política nos últimos 30 anos no nosso concelho.
Nos chamados partidos do arco da governação  (recorde-se o que se passou no PS, entre 1998 e 2009...), quando ocupam o poder, as várias tendências, ainda que procurem exercer influência, submetem-se às lideranças, para conseguir o que lhes interessa: um cargo. 
Em 2017, perante a hecatombe eleitoral que o PSD sofreu a nível autárquico na Figueira, esperava-se que fosse feito algo nos anos seguintes para tentar recuperar alguma coisa.
A meu ver, com este péssimo desempenho, vão continuar na Figueira sem jobs para os boys and girls, deixando no desemprego muitos  militantes.
Durante os anos de Santana e Duarte Silva à frente da câmara da Figueira, os socialistas fizeram a travessia do deserto que agora os laranjas estão a fazer.
A não ser que o PSD Figueira prefira continuar em constantes intrigas palacianas, terá que arrumar a casa e discutir um programa antes de discutir pessoas...
Repito o que já escrevi.
Perdeu a Figueira, pois uma oposição forte, interventiva e unida, ajudaria o próprio poder a estudar os problemas e a tornar melhor e mais competente a sua prática política.
Os chamados partidos do "arco do poder", na oposição são um saco de gatos.
 
E as eleições autárquicas são já em Outubro de 2021...

Cerca de mil votaram ontem...

O autor  do OUTRA MARGEM foi um deles... 

 
Imagem via Diário as Beiras

domingo, 17 de janeiro de 2021

Restauração figueirense preocupada com o futuro...

Via Diário de Coimbra

Hoje de manhã recuei 46 anos...


Fui dos portugueses que exerceram o direito ao voto para as presdenciais de 2021, de forma antecipada.
Hoje de manhã, estive quase duas horas numa fila para votar. Fi-lo com gosto.
Recuei até ao dia 25 de 1975, aos meus 21 anos de idade,  quando votei pela primeira vez, um ano depois de o vermelho dos cravos se ter tornado símbolo de Liberdade.
Nesse dia, já lá vão 46 anos, os portugueses rumaram às urnas massivamente para, pela primeira vez, exercer um direito cuja força não conheciam na sua plenitude: o direito ao voto.
Nesse   já longínquo  25 de abril de 1975, a participação foi esmagadora: 91,7% dos 6,2 milhões de eleitores recenseados elegeram os deputados que prepararam e aprovaram a nova Constituição. 
Fica para a história como o valor mais elevado de participação em eleições democráticas em Portugal.
Hoje, tudo é diferente. Temos pessoas amorfas, conformadas e controladas. E temos a pandemia. 
Todavia, muitas centenas de figueirenses estiveram estoicamente esta manhã (e muitos mais devem continuar com o decorrer do dia...) ao sol, com máscara e afastamento social, ordeiramente e sem problemas de quaisquer espécie, serenamente à espera de cumprir uma obrigação cívica.
Uma palavra para os membros das mesas de voto, que de forma difícil e sofrida, dadas as condições impostas por este horrível momento que estamos a viver em Portugal e no mundo, estão a enfrentar uma jornada de muitas horas de trabalho: obrigado.
Há 47 anos, antes de Abril de 1974, Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados.
Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal, onde era rara a família que não tinha alguém a combater em África.
O serviço militar durava quatro anos. Quem ousasse exprimir opinião contra o regime e contra a guerra era severamente reprimido pelos aparelhos censório e policial. Os partidos e movimentos políticos eram completamente proíbidos. As prisões políticas estavam cheias, os líderes oposicionistas exilados, os sindicatos controlados, a greve interdita, o despedimento facilitado, a vida cultural apertadamente vigiada.
A 25 de Abril de 1974 viveu-se uma euforia que não dá para explicar.
Quem a viveu, viveu. Quem não a viveu, vivesse.
Peço desculpa, mas não dá para explicar.
É por isso, sobretudo por isso, que não gosto de André Ventura.

Há domingos assim: importantes

Vou votar hoje.
A Liberdade pode também querer dizer algum esforço e  sofrimento.
Porém, ser um homem livre, é o maior objectivo que alguém pode ambicionar.
E uma das razões porque vou votar é porque não gosto de André Ventura.
Além de, em geral, não gostar de pessoas que envergonhariam Portugal, caso fossem eleitos Presidente da República, não suporto fanfarrões e pessoas que não olham a meios para atingir os fins. 
Gosto de patriotas. Gosto dos políticos que gostam de Portugal. 
Gostar de Portugal é respeitar o Povo. 
Não gosto de políticos que utilizam o Povo.
Gosto de Poetas.
Quanto a Poetas, gosto especialmente de António Gedeão (Rómulo de Carvalho), Poeta de Portugal.
DEZ REIS DE ESPERANÇA

Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos á boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva das penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Um Parque Verde cada vez menos sustentável ao lado duma Avenida dos Supermercados em crescimento... (5)


Via Diário as Beiras

A serena resposta de João Ferreira aos insultos de André Ventura...

Em tempo, via Alfredo Cunha

"Jerónimo é vermelho !
Compreendo a indignação aos insultos feitos pelo coiso... o que não compreendo, é que ninguém se indigne com os insultos a um homem bom.
Como é possível que a comissão eleitoral, permita que se chame avô bebado a um rival politico? Vale tudo !
Um grande abraço para o Jerónimo de Sousa
( Quanto a pinturas, ficamos por aqui... nada de brincadeiras na foto )".

Para quando o livro “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro - (parte II, a partir de 2009”?..

Cito, via Isabel Maria Coimbraporque na minha opinião continua actual na Figueira, em 2021,  o livro de António Tavares e João Vaz, "Figueira da Foz: erros do passado; soluções para o futuro (uma perspectiva da gestão autárquica)": "a inépcia e o desleixo deixaram decisões no limbo do incumprimento".

Recorde-se: o livro foi publicado em 12 de Setembro de 2009 e referia-se "ao executivo PSD que antecedeu os dois onde participou o citado ex-vereador do PS", que chegou a ser vice-presidente da Câmara.

Afinal, "tudo se repetiu com o ainda actual (e terceiro consecutivo) executivo PS" - este último sem a participação de António Tavares.
Cite-se de novo o livro, porque não perdeu actualidade: "a este executivo falta planeamento, coordenação, conhecimento da realidade,(...) dinamismo, criatividade". Prosseguindo: "faltou-lhes igualmente visão".
Tal como já considerava em 2015, na minha modesta opinião - que vale o que vale - estava na altura da continuação do livro sobre a “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro, parte II, a partir de 2009”, naturalmente elaborado pelos especialistas na matéria António Tavares e João Vaz.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Martin Luther King

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.
Nasceu a 15 de Janeiro de 1929. Faria hoje 92 anos.

Pedro Machado saúda medidas para o turismo no confinamento


Hoje, na Rádio Regional do Centro 
"Pedro Machado, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, saúda as medidas para o sector do turismo neste novo confinamento mas alerta para o que já foi prometido e que ainda não chegou às empresas. 
Destaca o exemplo do Município da Batalha e de tantos outros que criam programas reais de apoio e incentivo para estimular o relançamento da economia nos seus concelhos."

COVA GALA...entre o rio e o mar, um blogue que vale a pena visitar

"Para a história da Cova Gala - As povoações piscatórias do litoral Português nos séculos XVIII e XIX".

Tal como OUTRA MARGEM previu, Quiaios só tinha uma solução: o funcionamento da Democracia...

Via OUTRA MARGEM,  recuemos a Outubro de 2020.

Há um notório e crescente mal-estar no nosso concelho. Muita gente começa a aperceber-se da mediocridade política em que vivemos. 
Quiaios continua ao rubro. Para o PS, percebeu-se desde que os Tribunais demitiram a anterior presidente, o importante é Ricardo Santos ser o senhor que se segue como presidente da Junta... 
O responsável pelo OUTRA MARGEM não é militante de qualquer partido. Contudo, tem respeito por quem é militante dos partidos. Militar num partido, porém, é, apenas, uma das formas de participar na democracia. 
A Figueira não tem classe política. Tem dirigentes repartidos pelos partidos. Partindo do princípio que existia na Figueira “classe dirigente", não poderia estar a acontecer esta crise da Democracia em Quiaios.
A Figueira - e o concelho -  está entregue a um grupo fechado e restrito. Isto é: quem tem a maioria absoluta, não passa de uma parcela da classe politica dirigente - que foi mal selecionada e está a mostrar-se mal preparada sob o ponto de vista democrático. 
Este naco da classe política figueirense vive entregue a si mesma, às suas conversas e jogadas de bastidores. A política, na Figueira, tornou-se num medíocre misto de jogadas e intrigas. Sobreviveram os piores. A falta de diálogo que hoje existe entre as cúpulas partidárias locais, resulta de tricas, questões e rivalidades puramente pessoais. 
A mediocracia (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) é hoje pior que nunca. 
Os partidos foram assaltados. A democracia é pouco participada, não só, mas também, porque muitos foram afastados. Há todo um conjunto de "salazaretes" de segunda, que dominam o sistema.
As consequências estão à vista: estamos a ficar afastados do desenvolvimento e do exercício da fruição da vida vivida em democracia. 
Os "salazaretes" sabem que, para sobreviver politicamente, têm de estar ao serviço de que manda no partido do poder...

Quiaios, como aqui defendemos desde o início deste lamentável caso de polícia, só tinha uma solução: fazer a democracia a funcionar.
O PS Figueira, há muito que deveria ter sido capaz de entender o óbvio: o exercício de um cargo político em democracia, é um serviço público em prol da comunidade, em geral, e não dos interesses particulares ou de grupo.
Aquilo que PS Figueira não percebeu por si só, neste caso, com a ajuda da lei e da legalidade democrática parece, finalmente, estar a entender que percorrer o caminho da democracia é a única solução. 
À justiça o que é da justiça. À política o que é da política.

Insuportável, tal a quantidade de ódio, nojo, raiva, insulto, incompreensão que emana deste discurso...

Porém, o chaga não insultou toda a gente. 
Não insultou o Maia liberal, pois ele tem um programa económico igualzinho ao seu. 
Não insultou o PSD, pois pensa vir a precisar dele para ser Governo. 
Não insultou o CDS, porque na moral judaico-cristã nos mortos não se bate.
Alguém que diga ao chaga que o complexo de inferioridade e o ego recalcado sempre à beira da explosão, o faz mimetizar tudo o que Trump faz, desde o gesticular e o movimento de mãos até aos insultos gratuitos a adversários políticos, que para ele são inimigos. 
Os humoristas andam por aí e os tweets que escreveu ainda não foram apagados. Como o próprio chaga um dia escreveu, "o insulto e a difamação pública sempre foram e sempre serão as armas dos que não têm razão".

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

"Há pessoas cujo poder transcende o entendimento dos comuns mortais."

 Via  Luís Osório

Um Parque Verde cada vez menos sustentável ao lado duma Avenida dos Supermercados em crescimento... (4)

 Via Diário as Beiras

Turismo do Centro quer apoios ao sector para pelo menos dois meses

«O presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, Pedro Machado, disse à agência Lusa que, tendo em conta a actual tendência da pandemia da covid-19, “pode-se estar a falar não de 30 dias de confinamento, mas de 60 dias”

Quiaios à espera da marcação de eleições intercalares: "Ministério Público corrobora parecer da CCDRC sobre Quiaios"

Citação via Diário as Beiras:
"O Ministério Público corroborou na íntegra o parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCRC) sobre a substituição da presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, que perdeu o mandato em setembro do ano passado, tendo sido substituída por Ricardo Santos. 
A queixa deu entrada no final de 2019, após a aprovação, na Assembleia de Freguesia, de uma proposta do PSD, com o apoio da CDU. O PS, partido com maioria relativa, votou contra. Assim, o Ministério Público validou todos os procedimentos que conduziram à substituição da ex-autarca e os atos praticados pelo atual presidente da junta. “Recebi a notícia sem surpresa, mas triste, porque, à conta deste tipo de situações, a freguesia está em gestão”, reagiu o socialista Ricardo Santos, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
“Não comento, porque não há respostas às dúvidas que colocámos”, declarou, por sua vez, António Marinheiro, do PSD. 
“O mais grave, para mim, é a suspensão da democracia em Quiaios, como parece estar a acontecer, por parte do PS e do Governo, porque, ao esticarem-se os prazos, poderá pôr em causa a realização de eleições intercalares”, acrescentou o social-democrata." 
Fim de citação.
Imagem sacada daqui

Recorde-se que a crise de Quiaios era um problema que apenas teve a ver com a Justiça. Transformou-se num problema político, dada a insistência do PS em tentar formar novo executivo. 
Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisão, suspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa. Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período. Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais. Fernanda Lorigo recorreu para o Tribunal da Relação de Coimbra que confirmou a decisão da primeira instância e obrigou a presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, a perder o mandato, com efeitos a partir do passado 25 de Setembro, dia em que foi notificada sobre a decisão do acórdão.
O Tribunal julgou e aplicou a pena. O PS foi atingido, pois tem responsabilidades. Os partidos políticos individual e colectivamente têm responsabilidade naquilo que de ilegal fazem alguns dos seus altos dirigentes, em particular nos crimes que envolvem o exercício do poder.aconteceu quando o tribunal sentenciou a perda de mandato da presidente e do secretário (Carlos Patrão) da junta. 
Neste momento, na sequência da demissão, em bloco, dos eleitos da oposição na Assembleia de Freguesia, Quiaios aguarda pela nomeação de uma comissão administrativa para a junta e a marcação de Eleições Autárquicas intercalares, pelo Governo. 
A decisão terá de ser anunciada na segunda quinzena deste mês, que é quando termina o prazo legal de 30 dias para o efeito. 

Por favor vacinem o Presidente Marcelo...

 ... ou preferem que esgote o stock de testes em Portugal?..