sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Mário Esteves, presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, em declarações ao Diário as Beiras:

“Seria mais razoável fechar temporariamente os restaurantes...”

Medidas propostas para o Orçamento camário de 20121 pela "oposição positiva"...

O teleférico a ligar as duas margens do estuário do Mondego, no que depender dos vereadores Miguel e Babo e Carlos Tenreiro, não vai ficar fora do próximo orçamento camarário. 
O sonho comanda a vida. 
Eu também ainda não desisti: vou continuar os estudos que me hão-de levar ao doutoramento no curso que ando a tirar há dezenas de anos: sonhador especializado.
O único muro intransponível é o que construímos em redor de nós próprios.

Lido na edição de hoje do Diário as Beiras
«Os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo, eleitos pelo PSD (o partido retirou-lhes a confiança política), apresentaram nove propostas para o Orçamento Municipal (OM) de 2021. O documento será votado na reunião de câmara de 2 de DEZEMBRO, antes de ser submetido a votos na Assembleia Municipal. 
As propostas vão desde o reforço das medidas de apoio à mitigação dos efeitos da pandemia, que incluem a reabertura dos postos médicos de Ferreira-a-Nova, Brenha e Borda do Campo, e apoio fianceiro à hotelaria, restauração e similares, até a acções de proteção do ambiente. Incluem, ainda, uma sala municipal de espetáculos no Bairro Novo, uma companhia profissional de bailado contemporâneo e gabinetes de estudo para a remodelação do Bairro Padre Américo, a constituição de um corpo de polícia municipal, a instalação de um teleférico entre as duas margens da foz e a cobertura do Coliseu Figueirense. Abordam, também, um serviço municipalizado de transportes

Quem sabe ler, interprete a mensagem da imagem...

 Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

"O belo não existe sem o homem. O belo existe para o homem" - Gonçalo Ribeiro Telles


A Vossa Terra: um filme de João Mário Grilo, com textos de Gonçalo Ribeiro Telles. 
Para ver na RTP/PLAY, clicar aqui.

PJ faz 70 buscas que terminam com 51 arguidos. Suspeitas de fraude de 2,5 milhões de euros com fundos europeus...

Segundo o Diário de Notícias, "as buscas, domiciliárias e não domiciliárias, decorreram nas localidades de Chaves, Vila Real, Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão, Maia, Fafe, Porto e Figueira da Foz."


Em causa estão suspeitas de uma fraude de 2,5 milhões de euros com fundos europeus. A operação "Chave Mestra" envolveu 200 elementos da PJ e foram feitas 70 buscas na região Norte do país a empresas e residências. Foram constituídos arguidos 31 indivíduos e 20 pessoas coletivas.
Suspeitas de uma fraude de 2,5 milhões de euros na obtenção de fundos europeus levaram à realização de 70 buscas na região Norte, esta quinta-feira, e à constituição de 51 arguidos, indicou a Diretoria da Polícia Judiciária (PJ) no Porto.
Os arguidos são 31 indivíduos e 20 pessoas coletivas.
"Em causa estão os crimes de fraude na obtenção de subsídio e fraude fiscal, em matéria de fundos europeus, envolvendo 21 projetos de incentivo, no âmbito do Quadro Comunitário, do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e do MODCOM (Modernização do Comércio), em montante superior a 2.500.000 euro", informa a PJ, em comunicado.
Além da PJ, a operação, com o nome de código "Chave Mestra", envolve a Autoridade Tributária e surge no âmbito de um inquérito criminal titulado pelo Ministério Público -- Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.
Operação envolve 200 elementos da PJ
As buscas, domiciliárias e não domiciliárias, decorreram nas localidades de Chaves, Vila Real, Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão, Maia, Fafe, Porto e Figueira da Foz.
As 70 buscas repartiram-se por residências, empresas, incluindo gabinetes de contabilidade, e um escritório de advogado, "permitindo proceder à apreensão de relevantes elementos de prova".
Participaram na operação 200 elementos da PJ, incluindo elementos da perícia informática e financeira, bem como magistrados judiciais e do Ministério Público e inspetores tributário.
A PJ dará esclarecimentos adicionais sobre a operação às 16:00 nas suas instalações do Porto."

Bom 2021 para todos...

Como vai ser bom viver no Alqueidão a partir do próximo ano. Aliás:no concelho da Figueira, isto vai acabar tudo bem...

E o Pai Natal depositou ontem 200 metros cúbicos de areia na Costa de Lavos...

Foto via mural de António Silva no facebook.

Lido na edição de hoje do Diário as Beiras.

"Foram ontem transportados 200 metros cúbicos de areia do molhe norte, na cidade, para a Praia de Lavos. Esta operação destinou-se às obras de requalificação daquela zona de praia, lançada pela autarquia, para a instalação de passadiço. A obra, que não foi possível concluir antes da época balnear, deverá permitir, já no próximo ano, a recuperação da Bandeira Azul. Aquela distinção de qualidade das praias não tem sido atribuída à Costa de Lavos devido à construção, pela câmara municipal, há mais de 10 anos, de um muro que a Agência Portuguesa do Ambiente considerou ilegal. Entretanto, o diferendo foi superado, obrigando a autarquia a realizar as obras que agora estão em curso."

Bom Natal para todos (continuação 8)...

E assim vai a gestão da Câmara Municipal da Figueira da Foz, no final do ano de 2020...
Ciclovia do Mondego), obra que o executivo do PS, em 2017, lançou a concurso (era ano eleições) "sem que houvesse uma verificação e discussão do projecto!", foi adjucicada "em Janeiro de 2018 por 600 mil euros, com o prazo de execução 300 dias, o que levaria a sua conclusão para janeiro de 2019). No decorrer da obra, verificaram-se paragens por erros e omissões do projecto.
No decorrer da obra, verificaram-se paragens por erros e omissões do projecto.
Entretanto, a empreitada deste troço da ciclovia, inaugurado  a 22 de setembro de 2020, custou mais de 900 mil euros, tendo-se registado uma derrapagem orçamental e no prazo de execução que atingiu cerca de um terço do custo total e largos meses de atraso: a derrapagem atingiu mais de 50% do custo inicial (mais de 365 mil euros ao contrato inicial).
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS (edição de hoje), sobre a obra o presidente da câmara, Carlos Monteiro, afirmou:
“Até chegar à fase de obra, o processo não foi acompanhado por mim”.
A obra fora lançada pelo seu antecessor João Ataíde, entretanto falecido.
Carlos Monteiro, está na Câmara desde Outubro de 2009. Até Abril de 2018, ocupou, quase sempre, o cargo de vice do falecido João Ataíde. Foi vereador de diversos pelouros, entre eles o das das Obras Municipais.
Mas, por estranho que pareça, acredito que o actual presidente da câmara não tenha acompanhado "até ter chegado à fase de obra, o processo da ciclovia do Mondego".
Na edição de 19 de Abril de 2019 do Diário as Beiras (tenho o jornal guardado, pois entendi que valia a pena ler e guardar a entrevista para memória futura), Carlos Monteiro, presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz, em substituição de João Ataíde, que foi obrigado a renunciar ao ir para Secretário de Estado do Ambiente, disse a dado passo, quando o jornalista lhe colocou a questão,  "já definiu as prioridades?".
 "As prioridades já estavam definidas. Foram definidas quando fizemos o programa eleitoral e quando apresentámos o orçamento."
Esta, é a chamada conversa da treta e para "encher chouriços".
Um presidente de câmara já com tantos anos de exercício político, apesar de ascendido ao cargo por sucessão, tem o dever de conhecer os assuntos, ter ideias, propostas e assumi-las com frontalidade e coerência política.
Assim, a leitura política possível é – uma vez mais – a de que o Carlos Monteiro continua a  cultivar o seguidismo na administração do concelho de que é presidente há quase 2 anos.
Vai continuara a encarar as críticas como sempre o fez: como delito de opinião. Vai continuar a preferir a fidelidade acrítica à competência. 
E vai continuar a não tolerar e a lida mal com a irreverência.
Nada de novo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Bom Natal para todos (continuação 7)...

«"16h – Após ter contactado Álvaro Cunhal e a Intersindical Nacional, o Presidente da República obtém do PCP a confirmação de que não mobilizaria os seus militantes para qualquer acção de rua."

"O oficial spinolista António Ramos, insuspeito de esquerdismo, confirmou que, no 25 de Novembro, terá havido diversas “cascas de banana” lançadas à extrema-esquerda, que nelas caiu. [...] Afirmou que o PCP não participou na “intentona”, que, por isso mesmo, fracassou, pois faltara a “máquina de informações” comunista."

No dia em que "o comunismo foi dominado e o 25 de Abril finalmente cumprido", segundo a narrativa da direita radical, por tropas que previamente juraram fidelidade à cadeia de comando e ao Presidente da República, general Costa Gomes, suspeito de simpatias pelo PCP. E no dia em que a direita radical conseguir explicar isto sem rococós e realidades alternativas vai ser um grande dia. 

Depois de uma aliança com o Chaga para a governação nos Açores, o cartaz da juventude do Chaga da JSD para assinalar o 25 de Novembro. 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto.»

Morreu Maradona

A notícia está a ser avançada pelo jornal argentino 'Clarín', que afirma que o antigo internacional argentino, de 60 anos, sofreu uma paragem cardiorrespiratória na localidade de Tigre, onde se encontrava a recuperar após uma operação. 
Os primeiros relatos dão conta que o antigo internacional argentino, de 60 anos, considerado por muitos como o melhor jogador de todos os tempos, teve uma descompensação. Três ambulâncias deslocaram-se de imediato a casa do jogador para o tentar acudir, mas sem sucesso.

Continuam a chutar para canto a herança da reforma administrativa feita para troika ver...

Imagem via DANIEL SANTOS
Por continuar actual, recordo uma postagem OUTRA MARGEM de 23 de Junho de 2012: 18, 10 ou apenas 1 freguesias para a Figueira?... A verdadeira questão, quanto a mim, não é essa…

Antes do mais, a meu ver, convém  esclarecer que aquilo que o actual governo quer impor às freguesias, não é uma reforma político-administrativa, mas um conjunto de alterações avulsas, coerciva e apressadamente gizadas, feita à medida do chamado plano de reajustamento, ou Memorando de Entendimento (ME), celebrado pelo estado português sob a batuta do governo socialista de Sócrates com a Troika (FMI, CE e BCE), e com o acordo do PSD e CDS-PP.
Desde já, um ponto prévio.
Não sou  defensor  de que tudo, nomeadamente no que concerne às organizações humanas, é eterno.
Daí, encarar como perfeitamente natural  reformas dos sistemas político-administrativos. Contudo, essas reformas têm de assentar em estudos fundamentados e tendo em conta a realidade.
Reformas político-administrativas coerentes e sérias,  só se justificam quando ocorrem três condições fundamentais: necessidade comprovada de reforma (através do resultado de trabalhos científicos, do debate e acção política e de comparações/imposições internacionais), existência de tempo e de recursos para promover a reforma mais adequada às circunstâncias e, finalmente, vontade de promover a reforma por uma via democrática no referencial constitucional em vigor.
No actual momento, creio que não será estultícia apontar que não se verificou nenhuma das três condições formuladas (salvo a imposição da Troika, que não é coisa pouca).
Verifica-se, isso sim,  que o governo quer impor um conjunto de alterações no referencial autárquico desajustado ao caso concreto português,  no geral, e à Figueira, em particular.
O ministro Relvas, que quase sempre se descontrola quando aborda este tema, disse, há tempos, entre outras coisas, que esta reforma é incontornável porque, pasme-se, a última tinha sido feita há 150 anos!
Esqueceu-se foi de clarificar qual seria  o ciclo mínimo para fazer este tipo de reformas: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 80, 90 ou 100 anos?
Além do mais, não é verdade que, no que às freguesias diz respeito, a tal reforma  tenha sido feita há 150 anos. O ministro confunde a reforma administrativa municipalista liberal com a realidade, diferente, das freguesias, porque essas só foram estabilizadas mais tarde, já no advento da república. E, em todo o caso, seria bom recordar ao ministro que, Portugal, lá por existir há cerca de um milénio, não tem que ser extinto!
Uma reforma séria, profunda e coerente de todo o universo autárquico português, implica muito mais do que a questão simples, mas muito polémica, do desenho administrativo territorial de municípios e freguesias.
 Recorde-se que em Fevereiro de 2006, foi  anunciado a Lei-Quadro de Criação de Autarquias Locais, que passaria a chamar-se "Lei-Quadro de Criação, Fusão e Extinção de Autarquias Locais". Aquela Lei visava pôr em marcha a fusão de freguesias com dimensões mínimas. A operação, segundo o secretário de estado que então tinha a tutela do assunto (Eduardo Cabrita), começaria nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, nos municípios com mais de 50 mil habitantes. É por esta razão que António Costa veio, mais tarde, a iniciar um processo nesse sentido em Lisboa.
A ANAFRE reagiu, então, de forma enérgica, e os jornais passaram a dizer que o governo apenas queria agrupar algumas freguesias das zonas urbanas. Depois, o assunto caiu no esquecimento.
O ministro Relvas, a própria Troika e  António Costa, que já  reduziu o número das freguesias de Lisboa, não estão a tentar materializar nada caído do céu recentemente.
A questão, não obstante as suas características artificiais, tem, pelo menos, seis anos.
Aqui chegados, impõe-se perguntar se, numa situação de profunda crise económica, financeira e social, se deverá dar prioridade a reformas deste tipo? Parece, a meu ver,  que a resposta sensata, é negativa, até porque é muito incerto que a redução do número de freguesias conduza, por si só, a uma redução sensível das despesas públicas. Por esse mesmo motivo, e em coerência, também não parece ser a altura mais adequada para avançar com a regionalização, não obstante os seus méritos potenciais.
É quase surreal que, numa conjuntura como é a actual, se queira forçar esta reforma, que seria sempre difícil e complexa em si mesma, quanto mais quando conduzida sob a batuta coerciva e antidemocrática dos princípios defendidos pelo ministro Relvas em nome da Troika.
Será que a maioria parlamentar, e o próprio primeiro-ministro, ainda não perceberam que os conflitos "necessários e reais" que a sua política socioeconómica impõem, já são mais do que suficientes para lhes tornarem a vida difícil?
No caso concrecto da Figueira colocar a questão em 18, 10 ou apenas uma freguesia, quanto a mim é um falso problema.
Quanto a mim,  a verdadeira questão é: para que servem as freguesias?.. E como servem!..

Dívida dos municípios desceu 8,4% para 3.676,1 ME em 2019

O passivo exigível, que engloba a dívida a pagar pelos municípios, teve o valor global de 3.676,1 milhões de euros, mostrando um decréscimo de -8,4%.


Para aonde vai a areia que estão a retirar da Praia da Figueira?

Sul do Quinto Molhe, Costa de Lavos, Leirosa, ou Cabedelo?

"Honestidade e competência"


«...vejamos: não foi com o falecido Engenheiro Duarte Silva, figueirense e desde muito cedo ligado às questões do mar, que “perdemos” a independência portuária, passando a estrutura a depender directamente do Porto de Aveiro? 
Com todo o respeito à memória do senhor em causa, mas a história não pode ser escamoteada. 
Quero acreditar que quanto mais perto estiverem as matérias do coração, mais “carinhosamente” serão tratadas. 
Com maior empenho e atenção, portanto. 
Mas tão ou mais importante do que a proximidade física, estão as questões de competência e honestidade
O mesmo carinho, o mesmo empenho, a mesma atenção, acontecerão sempre que à frente de estruturas ou organismos estejam as pessoas certas. Isentas, competentes, profissionais sem mancha
O que seria a cereja no cimo do bolo, a solução ultra perfeita? Dirigentes altamente qualificados, completamente informados sobre a história deste porto e sua antiga ligação à cidade, sobre as naturais ambições do concelho em relação a esta relevante infraestrutura, parte do seu passado, alicerce do seu futuro. 
Mas repito: a honestidade e a competência acima de tudo. O resto pode ser apenas “paisagem”

Citação da crónica hoje publicada no Diário as Beiras, por Silvina Queiroz.

Vasco Paiva lança novo livro


 Imagem via Diário as Beiras

"História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", um livro de Raquel Varela...

"História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", é um livro que recorda um tempo, breve, em que o Povo perdeu o medo e participou na vida política e na construção do futuro. 
Esse percurso foi curto: terminou com o 25 de Novembro de 1975. 
45 anos depois, o Povo está amedrontado - tem mais medo, hoje, mesmo que queiram demonstrar o contrário. 

A história da Revolução Portuguesa, como a história de qualquer revolução, é a história do Estado e da construção de um poder paralelo a esse Estado, dos que já não conseguem governar como governavam e dos que já não aceitam ser governados da mesma forma. 
Este livro trata de uma parte da construção desse poder paralelo, dos que já não «querem ser governados» como eram. Neste livro, "História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", Raquel Varela «uma das mais brilhantes críticas sociais de Portugal dos nossos dias» e «uma investigadora sagaz e dedicada da história global do trabalho», mostra um retrato fundamentado e estruturado da participação popular na revolução do 25 de Abril. O povo pobre, analfabeto e pouco politizado que desperta para a revolução e, sobretudo, para a luta pelos seus direitos. No fundo, na procura do caminho para uma sociedade sem mais exploração do homem pelo homem. Os artistas expressam a sua liberdade nos murais, no teatro, na escrita e nas canções. Recorde-se: na ditadura, os que tinham uma maior consciência política, partiram para o exílio e regressam para integrar a vida partidária. 
A mulher ganhou relevância na sociedade. Cresceu a consciência política da autodeterminação dos povos coloniais. 

Este era o povo de Abril, o povo que estava a perder o medo. 
O PREC era isto. Terminou com o 25 de Novembro de 1975. O controlo operário do processo produtivo, eliminando a exploração capitalista e criando lideranças e consciência de classe para abolir o sistema de relações capitalistas. 
Raquel Varela, nesta obra, faz sentir de novo, a quem o viveu, um tempo onde se sentia o pulsar das gentes que nas ruas, nas fábricas, nas organizações políticas, nas comissões de trabalhadores, nas greves, na reforma agrária e nas artes ousaram sonhar e fazer uma revolução. 
Mário Soares e o PS representaram um papel importante na acção preparatória do 25 de Novembro. Os partidos da direita, que agora arrotam postas de pescada, em 1975, não tinham condições para isso. Juntaram-se, atrelaram-se e foram à boleia da acção do PS, como por exemplo na Manifestação da Fonte Luminosa.

Como era diferente ter 20 anos em 1975.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Michel Giacometti, um corso importante para a cultura portuguesa

«Faz hoje 30 anos que morreu Michel Giacometti. Nasceu na Córsega, mas foi um dos que mais contribuiu no século XX para a história da nossa cultura. A nossa identidade, sobretudo a riqueza musical do nosso país, não seria a mesma se ele não tivesse vindo para Portugal para curar uma tuberculose. Não é necessário nascermos num lugar para mudarmos um outro lugar. Na vida nada é garantido de bom ou de mau, somos vento.»

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Bom Natal para todos (continuação 7)...

O Diário de Coimbra, com a jornalista Bela Coutinho, foi o único jornal que esteve no local.