Foto via Preciosa Eysoldt |
terça-feira, 23 de junho de 2020
Carlos Monteiro apela à população para que se abstenha de participar em ajuntamentos no S. João e no Dia da Cidade
Via Diário as Beiras
«O lançamento do fogo de artifício, esta noite, pelas 00H00, nas praias da Leirosa, Costa de Lavos, S. Pedro, Relógio, Buarcos e Quiaios, não é consensual entre os figueirenses, por poder estimular ajuntamentos com mais de 20 pessoas. Mas as forças de segurança vão estar atentas.
Em declarações aos jornalistas, ontem, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, defendeu que, este ano, o fogo é “lançado mais alto par poder ser visto em mais sítios, e as pessoas podem vê-lo dentro do carro, ao longo da marginal, na praia…”. O autarca acrescentou que foram “criadas condições para que as pessoas não tenham de estar juntas”.
“Há coisas que não são fáceis de resolver. O confinamento criou grandes dificuldades à restauração, à hotelaria e à indústria, e hoje é o tempo de fazermos turismo cá dentro. O fogo de artifício é lançado nessa perspetiva”...»
«O lançamento do fogo de artifício, esta noite, pelas 00H00, nas praias da Leirosa, Costa de Lavos, S. Pedro, Relógio, Buarcos e Quiaios, não é consensual entre os figueirenses, por poder estimular ajuntamentos com mais de 20 pessoas. Mas as forças de segurança vão estar atentas.
Em declarações aos jornalistas, ontem, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, defendeu que, este ano, o fogo é “lançado mais alto par poder ser visto em mais sítios, e as pessoas podem vê-lo dentro do carro, ao longo da marginal, na praia…”. O autarca acrescentou que foram “criadas condições para que as pessoas não tenham de estar juntas”.
“Há coisas que não são fáceis de resolver. O confinamento criou grandes dificuldades à restauração, à hotelaria e à indústria, e hoje é o tempo de fazermos turismo cá dentro. O fogo de artifício é lançado nessa perspetiva”...»
segunda-feira, 22 de junho de 2020
"Câmara de Matosinhos fecha praias no S. João"...
A Câmara de Matosinhos vai interditar as praias do concelho entre as 19 horas de terça-feira e as 9 horas de quarta-feira, para evitar ajuntamentos no S. João.
"Numa altura em que assistimos a persistentes aglomerados em várias cidades do país, queremos evitar que o mesmo suceda em Matosinhos numa noite que, por tradição, as pessoas se concentram na via pública. Apesar do desconfinamento, sabemos que os riscos de contágio se mantêm e que continua a ser de extrema importância que todos cumpram as regras emanadas da DGS (Direção-Geral da Saúde)", adverte Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos.
No nosso concelho, a partir da meia-noite, na Leirosa, Costa de Lavos, Cova-Gala, Claridade, Buarcos e Quiaios, os céus vão iluminar-se durante cinco minutos e vai haver uma "explosão" de cor e alegria.
Boa noite, Figueira da Foz!
"Numa altura em que assistimos a persistentes aglomerados em várias cidades do país, queremos evitar que o mesmo suceda em Matosinhos numa noite que, por tradição, as pessoas se concentram na via pública. Apesar do desconfinamento, sabemos que os riscos de contágio se mantêm e que continua a ser de extrema importância que todos cumpram as regras emanadas da DGS (Direção-Geral da Saúde)", adverte Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos.
No nosso concelho, a partir da meia-noite, na Leirosa, Costa de Lavos, Cova-Gala, Claridade, Buarcos e Quiaios, os céus vão iluminar-se durante cinco minutos e vai haver uma "explosão" de cor e alegria.
Boa noite, Figueira da Foz!
Terminal Rodoviário
"O antigo Terminal Rodoviário, junto à Igreja de Santo António, precisa de um projeto moderno e inovador. A cidade necessita de espaços abertos, onde surja algo de novo mas ligado à envolvente. Este é um espaço central e precisa de ser vivenciado. Poderá ser um espaço onde as pessoas “regressem à terra”, por exemplo, “jardins sensoriais” capazes de recriar o “campo na cidade”, sendo este espaço uma peça num puzzle de sensibilização e mitigação para as alterações climáticas e a procura de equilíbrio natural.
A cidade deverá estimular os sentidos, procurando formas de entrar em contato com o ambiente que nos rodeia e que podemos moldar, plantando flores e arbustos, sem entrar em soluções mortas e desgarradas do tempo em que vivemos.
Convocar artistas e gente criativa para transformar aquele espaço do terminal é a minha sugestão. Transformar também a envolvente, melhorando aquela zona da cidade que está bastante desprezada, os passeios são maus, os poucos espaços verdes são mal cuidados e acima de tudo faltam intervenções globais de qualidade.
Precisamos também de mais “simplicidade”, fugindo a investimentos de milhões de euros que muitas vezes são inúteis, porque os espaços continuam a não ser utilizados pelas pessoas. E aqui reside o segredo, o “novo”, a ocupação do território precisa de pessoas, e a sua vivência é sempre uma medida do sucesso da intervenção urbanística. Isso é visível na via pedonal/ciclovia construída na praia da Figueira, tanto peões como ciclistas apropriaram-se de um espaço abandonado.
Aquela paisagem, apesar de pouco cuidada (poder-se-ia fazer muito mais e melhor, mas na Figueira da Foz descuramos sistematicamente a manutenção urbana e os detalhes…) já faz parte do quotidiano de centenas de pessoas. Portanto, foi uma intervenção bem conseguida. Precisamos que o antigo Terminal passe para o seculo XXI, ago virado para 2050 e não para 1980, um espaço sustentável, criativo e acima de tudo vivenciado diariamente."
Via Diário as Beiras
A cidade deverá estimular os sentidos, procurando formas de entrar em contato com o ambiente que nos rodeia e que podemos moldar, plantando flores e arbustos, sem entrar em soluções mortas e desgarradas do tempo em que vivemos.
Convocar artistas e gente criativa para transformar aquele espaço do terminal é a minha sugestão. Transformar também a envolvente, melhorando aquela zona da cidade que está bastante desprezada, os passeios são maus, os poucos espaços verdes são mal cuidados e acima de tudo faltam intervenções globais de qualidade.
Precisamos também de mais “simplicidade”, fugindo a investimentos de milhões de euros que muitas vezes são inúteis, porque os espaços continuam a não ser utilizados pelas pessoas. E aqui reside o segredo, o “novo”, a ocupação do território precisa de pessoas, e a sua vivência é sempre uma medida do sucesso da intervenção urbanística. Isso é visível na via pedonal/ciclovia construída na praia da Figueira, tanto peões como ciclistas apropriaram-se de um espaço abandonado.
Aquela paisagem, apesar de pouco cuidada (poder-se-ia fazer muito mais e melhor, mas na Figueira da Foz descuramos sistematicamente a manutenção urbana e os detalhes…) já faz parte do quotidiano de centenas de pessoas. Portanto, foi uma intervenção bem conseguida. Precisamos que o antigo Terminal passe para o seculo XXI, ago virado para 2050 e não para 1980, um espaço sustentável, criativo e acima de tudo vivenciado diariamente."
Via Diário as Beiras
O espírito desta gente que abancou no pote (como diria Passos Coelho): só manda quem pode. A obediência é para quem deve...
“Não é o dinheiro que nos move”.
«Os cerca de 20 médicos a recibos verdes ao serviço do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) que há uma semana recusam fazer Urgências à noite voltaram a rejeitar um aumento de cinco euros por hora, proposto pela administração, mantendo como reivindicação a reativação do acordo que garante dois elementos por turno, em vez de um.
Entretanto, afirmam os médicos em protesto, o número de doentes aumentou, para uma média de 20, mas apenas um clínico continua na escala de serviço.»
“O que está em causa é os médicos quererem dois [elementos por turno da noite]".
«A administração do HDFF garante que a média de pacientes atendidos no turno da noite não ultrapassa os seis.»
«Os cerca de 20 médicos a recibos verdes ao serviço do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) que há uma semana recusam fazer Urgências à noite voltaram a rejeitar um aumento de cinco euros por hora, proposto pela administração, mantendo como reivindicação a reativação do acordo que garante dois elementos por turno, em vez de um.
Entretanto, afirmam os médicos em protesto, o número de doentes aumentou, para uma média de 20, mas apenas um clínico continua na escala de serviço.»
“O que está em causa é os médicos quererem dois [elementos por turno da noite]".
«A administração do HDFF garante que a média de pacientes atendidos no turno da noite não ultrapassa os seis.»
Via Diário as Beiras
A vida é como ela é ...
...e "as coisas como elas são"
«O grande mérito de Passos Coelho, há que reconhece-lo, à boleia da troika, durante os anos da troika, foi desconfinar os fascistas, disfarçados de liberais, neo-liberais, Estado a mais, menos Estado, aliviar o peso do Estado na economia, as gorduras do Estado, fazer mais com menos, o mesmo receituário do Tea Party nos States e que havia de desaguar em Trump e no triunfo da imbecilidade. Ensaiado André Ventura como candidato autárquico num subúrbio urbano da capital, seguiu o seu caminho ascendente e o CDS, reduzido à sua insignificância, perdeu para o Chega os fascistas que albergava, envergonhados, malgrado o 25 de Novembro de 1975. É melhor assim, estão todos às claras, sabemos ao que vão, sabemos ao que vamos.»Acerca dos políticos e dos eleitores figueirenses pouco há a escrever: têm estado bem uns para os outros
Ontem, li o pensamento abaixo do José Augusto Marques que me fez reflectir sobre algo que tem a ver com o estado a que a Figueira chegou: a qualidade dos políticos locais.
Daqui a um ano a pequena Figueira política estará em polvorosa. Teremos eleições para escolher quem governará a câmara municipal nos 4 anos seguintes.
A escolha para preencher os 9 lugares do executivo, caso não haja nenhuma surpresa, far-se-á entre listas de nomes que serão apontados pelos directórios locais dos dois habituais partidos do chamado arco do poder.
Há muito que se discute a qualidade dos políticos figueirenses. Já se tornou um lugar comum, dizer que a Figueira tem tido, ultimamente, um azar tremendo com os políticos.
A excelência política, porém,desde que me lembro, nunca foi regra na Figueira.
Vivemos tempos de tristeza, aflição e egoísmo. O político que ocupa o cargo de presidente da câmara acredita que a maioria do eleitorado acredita que este é o momento de cada um por si e que pessoas que pensam como José Augusto Marques (nas quais eu me incluo) são a minoria.
Uma escolha em política, não é só avaliar a prestação passada, mas também o que se consegue ver do que perspectiva o desempenho futuro. Numa altura de medo generalizado, devido à incerteza económica, social e laboral, muitos eleitores, apesar do registo desolador do estado do concelho, vão apostar no partido que lhes pareça poder oferecer maior protecção no curto prazo.
O PS, é o partido nacional com mais simpatizantes na Figueira. Tal como os outros, ficou com o que sobrou: uma classe política isolada e mal seleccionada composta na generalidade por políticos “mediocrizados”, que apresentam como currículo profissional lugares ganhos por influências de vária ordem, nomeadamente políticas.
Isto, acaba por ser nocivo, pois é factor de isolamento e de selecção negativa.
De isolamento, pois a classe política vive entregue a si mesma, nas suas conversas e encontros, na segurança e conforto da sua "redoma", perdendo pouco a pouco a noção da realidade vivida pelo cidadão figueirense comum, que utiliza os transportes colectivos, anda pela rua, frequenta regularmente um local de trabalho ou um mercado.
Selecção negativa, pois os melhores incompatibilizaram-se com a política - a política na Figueira sempre foi um misto de golpes baixos, confusões e intrigas...
Ficaram os piores. As consequências reflectem-se na falta de diálogo que existe entre os políticos que ocupam lugares de destaque no partido, resultantes de invejas, questões e rivalidades meramente pessoais.
A mediocracia política (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) existente na Figueira, é hoje pior que nunca: é uma casta social profissinalizada, não ao serviço da polis e do povo, mas das máquinas partidárias e dos interesses de grupo e próprios.
Daqui a um ano a pequena Figueira política estará em polvorosa. Teremos eleições para escolher quem governará a câmara municipal nos 4 anos seguintes.
A escolha para preencher os 9 lugares do executivo, caso não haja nenhuma surpresa, far-se-á entre listas de nomes que serão apontados pelos directórios locais dos dois habituais partidos do chamado arco do poder.
Há muito que se discute a qualidade dos políticos figueirenses. Já se tornou um lugar comum, dizer que a Figueira tem tido, ultimamente, um azar tremendo com os políticos.
A excelência política, porém,desde que me lembro, nunca foi regra na Figueira.
Vivemos tempos de tristeza, aflição e egoísmo. O político que ocupa o cargo de presidente da câmara acredita que a maioria do eleitorado acredita que este é o momento de cada um por si e que pessoas que pensam como José Augusto Marques (nas quais eu me incluo) são a minoria.
Uma escolha em política, não é só avaliar a prestação passada, mas também o que se consegue ver do que perspectiva o desempenho futuro. Numa altura de medo generalizado, devido à incerteza económica, social e laboral, muitos eleitores, apesar do registo desolador do estado do concelho, vão apostar no partido que lhes pareça poder oferecer maior protecção no curto prazo.
O PS, é o partido nacional com mais simpatizantes na Figueira. Tal como os outros, ficou com o que sobrou: uma classe política isolada e mal seleccionada composta na generalidade por políticos “mediocrizados”, que apresentam como currículo profissional lugares ganhos por influências de vária ordem, nomeadamente políticas.
Isto, acaba por ser nocivo, pois é factor de isolamento e de selecção negativa.
De isolamento, pois a classe política vive entregue a si mesma, nas suas conversas e encontros, na segurança e conforto da sua "redoma", perdendo pouco a pouco a noção da realidade vivida pelo cidadão figueirense comum, que utiliza os transportes colectivos, anda pela rua, frequenta regularmente um local de trabalho ou um mercado.
Selecção negativa, pois os melhores incompatibilizaram-se com a política - a política na Figueira sempre foi um misto de golpes baixos, confusões e intrigas...
Ficaram os piores. As consequências reflectem-se na falta de diálogo que existe entre os políticos que ocupam lugares de destaque no partido, resultantes de invejas, questões e rivalidades meramente pessoais.
A mediocracia política (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) existente na Figueira, é hoje pior que nunca: é uma casta social profissinalizada, não ao serviço da polis e do povo, mas das máquinas partidárias e dos interesses de grupo e próprios.
“Declaradamente, é daquelas situações em que a emoção se sobrepôs à razão”, Carlos Monteiro actual presidente da Câmara Municipal...
Via Notícias de Coimbra
"Uma homenagem ao ex-presidente da autarquia da Figueira da Foz João Ataíde, que morreu em fevereiro, realizada hoje junto à praia do Cabedelo, reuniu 80 pessoas entre familiares e políticos, em violação das regras de distanciamento social."
"Uma homenagem ao ex-presidente da autarquia da Figueira da Foz João Ataíde, que morreu em fevereiro, realizada hoje junto à praia do Cabedelo, reuniu 80 pessoas entre familiares e políticos, em violação das regras de distanciamento social."
domingo, 21 de junho de 2020
Muros da Figueira; afinal há outros.... (2)
imagem via DIÁRIO DE COIMBRA |
Mas, quem é que não tinha não reparado na beleza do muro da foto, lá para os lados de Buarcos, que tem merecido ampla divulgação nos jornais e televisão, a propósito de tudo e de nada...
«Não é fácil, andar a pintar de “cócoras”»...
ESTALEIROS NAVAIS DO MONDEGO, SARL....
Isto, aqui pela Figueira, não vos faz lembrar aquele período morto antes do final?..
imagem via DIÁRIO DE COIMBRA |
A sociedade do plástico descartável é isto. E existe na vida real, não só nas tvs...
Nuno Santos, director de programas da TVI, em homenagem a Pedro Lima:
"O Pedro Lima partiu. Uma partida inesperada e brutal. É um dia chocante que abre uma tormenta de emoções e deixa um pesar enorme entre todos. Todos, sem exceção [...] O Pedro era um dos mais versáteis actores da sua geração".
Paulo Dentinho, jornalista e primo de Pedro Lima:
"A tua empresa estava desejosa de te descartar. Agora falam em pesar"...
" O Lourenço Lucena, que é um desses tantos teus amigos que ficaram destroçados, diz aquilo que muitos sabemos, que a tua empresa estava desejosa de te descartar. Devias tê-los mandado a todos para o sítio mais ordinário que existe no planeta. É nesta altura que entras em cena - conheço-te tão bem! - e é para os defenderes, para dizeres que não é bem assim, que até os compreendes, e para me alertares para os meus estados de alma, porque “já te lixaram por causa disso, e tu sabes bem!” Mas não, hoje não é sobre mim, é sobre ti, Pedro! E pergunto-te então quantas vezes lhes telefonaste nestes últimos dias sem que ninguém atendesse? Sabes, depois escrevem coisas maravilhosas sobre seres um dos actores mais versáteis da tua geração. E falam em pesar e mais uma série de palavras de plástico. Como num reclame. É o país, e país mudou pouco desde o Eça, Pedro, continua pacóvio, provinciano e cheio de gente infame. Sim, sim, já sei, queres que me cale. Queres que não diga que usam as pessoas como copos de plástico não reciclado. Mas descansa, não é só na tua empresa. Está bem, eu calo-me. Porque também tenho contas a acertar comigo, porque também eu não consegui agarrar-te. E tu, tu também não deixaste que te agarrassem! Não ouviste os teus amigos e a tua família a dizer que tudo se resolve? Mas estavas demasiado fechado em exigir de ti, em te responsabilizares e a sentires em crescendo que estavas a falhar. Deixaste-te envolver em pensamentos sombrios e fomos todos derrotados".
"O Pedro Lima partiu. Uma partida inesperada e brutal. É um dia chocante que abre uma tormenta de emoções e deixa um pesar enorme entre todos. Todos, sem exceção [...] O Pedro era um dos mais versáteis actores da sua geração".
Paulo Dentinho, jornalista e primo de Pedro Lima:
"A tua empresa estava desejosa de te descartar. Agora falam em pesar"...
" O Lourenço Lucena, que é um desses tantos teus amigos que ficaram destroçados, diz aquilo que muitos sabemos, que a tua empresa estava desejosa de te descartar. Devias tê-los mandado a todos para o sítio mais ordinário que existe no planeta. É nesta altura que entras em cena - conheço-te tão bem! - e é para os defenderes, para dizeres que não é bem assim, que até os compreendes, e para me alertares para os meus estados de alma, porque “já te lixaram por causa disso, e tu sabes bem!” Mas não, hoje não é sobre mim, é sobre ti, Pedro! E pergunto-te então quantas vezes lhes telefonaste nestes últimos dias sem que ninguém atendesse? Sabes, depois escrevem coisas maravilhosas sobre seres um dos actores mais versáteis da tua geração. E falam em pesar e mais uma série de palavras de plástico. Como num reclame. É o país, e país mudou pouco desde o Eça, Pedro, continua pacóvio, provinciano e cheio de gente infame. Sim, sim, já sei, queres que me cale. Queres que não diga que usam as pessoas como copos de plástico não reciclado. Mas descansa, não é só na tua empresa. Está bem, eu calo-me. Porque também tenho contas a acertar comigo, porque também eu não consegui agarrar-te. E tu, tu também não deixaste que te agarrassem! Não ouviste os teus amigos e a tua família a dizer que tudo se resolve? Mas estavas demasiado fechado em exigir de ti, em te responsabilizares e a sentires em crescendo que estavas a falhar. Deixaste-te envolver em pensamentos sombrios e fomos todos derrotados".
Pedro Lima, pai de cinco filhos...
Pedro Lima era actor: tinha 49 anos e uma carreira recheada de sucessos no deporto, na moda, no teatro, no cinema e na televisão. Isso valeu-lhe um contracto de exclusividade com a TVI. Ao que li nos jornais, "ganhava 6 mil euros por mês, mas o contracto estava em risco: o vínculo aproximava-se do fim e suspeitava que não seria renovado."
Era pai de cinco filhos.
Com diz o Povo: "da vida no convento, só sabe dela quem lá vive dentro".
O que existe no interior, por detrás de um rosto sorridente, só o dono desse rosto sorridente sabe a verdade. Só cada um de nós sabe o que é, realmente. Só cada um de nós mede o que permite tornar visível para os outros.
Pedro Lima foi encontrado morto na manhã de ontem na praia do Abano, em Cascais.
Além de actor, foi surfista, modelo e nadador olímpico, em representação de Angola.
E pai de cinco filhos.
Era pai de cinco filhos.
Com diz o Povo: "da vida no convento, só sabe dela quem lá vive dentro".
O que existe no interior, por detrás de um rosto sorridente, só o dono desse rosto sorridente sabe a verdade. Só cada um de nós sabe o que é, realmente. Só cada um de nós mede o que permite tornar visível para os outros.
Pedro Lima foi encontrado morto na manhã de ontem na praia do Abano, em Cascais.
Além de actor, foi surfista, modelo e nadador olímpico, em representação de Angola.
E pai de cinco filhos.
Abertura da época balnear na Figueira, foi feita "com poucos banhistas mas em segurança"...
Uma reportagem publicada pela Revista Sábado, dá conta do optimismo do presidente da câmara e do realismo dos concessionários de praia...
Fica um resumo do trabalho, em 5 capítulos.
1. O presidente Carlos Monteiro continua a achar que o vírus é uma mais valia para o turismo da Figueira da Foz: "tudo está na normalidade. "As pessoas estão a cumprir as regras de distanciamento. Felizmente a Figueira da Foz tem este espaço todo [o areal que se estende no molhe norte do rio Mondego até Buarcos, o maior urbano da Europa, com mais de dois quilómetros de comprimento e algumas centenas de metros de largura, possui uma capacidade estimada de cerca de 25 mil pessoas], mas o apelo que faço é que frequentem praias com Bandeira Azul [há nove no concelho] ou galardão dourado porque têm excelente qualidade de água e praias vigiadas".
"Estas situações de pandemia não terminam, repetem-se, será uma situação para continuar e que nos permite reforçar a capacidade e identidade turística da Figueira da Foz", afirmou ainda o presidente.
2. Depois, o presidente destaca o investimento público feito nas praias vigiadas, "com 70 nadadores-salvadores ao longo de 30 quilómetros de costa".
3. Só que a seguir, continuando a ler a reportagem, o privado vem dizer que é ele que os paga...
«O optimismo de Carlos Monteiro face ao verão e às condições dos areais da Figueira da Foz, não parece, no entanto, encontrar eco junto dos concessionários de praia, para quem o panorama, quer face à pandemia de covid-19, quer ao tamanho do areal, afigura-se mais complicado de gerir.
Pedro Vieira, proprietário do bar Spasso, localizado no passeio da avenida marginal, um negócio direccionado a uma clientela média-alta, assume igualmente a concessão da Tamargueira mas os custos têm, em alguns dias, ficado aquém das receitas.
"Já é um desastre não termos o dinheiro dos turistas estrangeiros, vamos lá ver se teremos o dinheiro hipotético dos portugueses, os que vêm de fora, os emigrantes e os que cá estão. Se eu quiser fazer um balanço destes primeiros 20 dias de junho, a facturação que tenho tido é verdadeiramente desastrosa", revelou, situando-a em 50% face a anos anteriores.
"É desastroso porque temos responsabilidades que outros sectores da economia não têm, desde logo o pagamento de nadadores-salvadores, no meu caso são 10 mil euros a época. Eu para pagar 10 mil euros tenho de faturar 25 mil, isto é uma corrida de dois meses e eu não vendo armas nem droga, vendo é café", ironizou.»
4. Quanto ao movimento Carlos Vieira afirma que, "nesta altura, estamos a fazer um turismo de marmita. As pessoas continuam cá, mas outra coisa é se têm capacidade financeira para gastar e, aqueles que a têm, se querem gastar. Um cliente que gastava 20 euros em dois gins, hoje bebe dois cafés ou dois finos".
5. Na praia do Relógio, «o concessionário, Bruno Ribeiro, olha para o seu apoio de praia - o bar Bote - localizado "a 400 metros da avenida e a 500 da linha de água" e constata a diminuição de banhistas, ano após ano, face ao aumento do areal, que continua a crescer em largura, devido à acumulação de areias junto ao molhe norte do rio.
"Gradualmente as pessoas vão-se afastando, há ainda alguns resistentes, famílias que insistem em vir. Mas na realidade, as pessoas que conseguem vir têm de ter capacidade e vontade para fazer quase dois quilómetros [ida e volta] só para irem molhar os pés", lamentou.»
Fica um resumo do trabalho, em 5 capítulos.
Foto: Paulo Novais/LUSA |
1. O presidente Carlos Monteiro continua a achar que o vírus é uma mais valia para o turismo da Figueira da Foz: "tudo está na normalidade. "As pessoas estão a cumprir as regras de distanciamento. Felizmente a Figueira da Foz tem este espaço todo [o areal que se estende no molhe norte do rio Mondego até Buarcos, o maior urbano da Europa, com mais de dois quilómetros de comprimento e algumas centenas de metros de largura, possui uma capacidade estimada de cerca de 25 mil pessoas], mas o apelo que faço é que frequentem praias com Bandeira Azul [há nove no concelho] ou galardão dourado porque têm excelente qualidade de água e praias vigiadas".
"Estas situações de pandemia não terminam, repetem-se, será uma situação para continuar e que nos permite reforçar a capacidade e identidade turística da Figueira da Foz", afirmou ainda o presidente.
2. Depois, o presidente destaca o investimento público feito nas praias vigiadas, "com 70 nadadores-salvadores ao longo de 30 quilómetros de costa".
3. Só que a seguir, continuando a ler a reportagem, o privado vem dizer que é ele que os paga...
«O optimismo de Carlos Monteiro face ao verão e às condições dos areais da Figueira da Foz, não parece, no entanto, encontrar eco junto dos concessionários de praia, para quem o panorama, quer face à pandemia de covid-19, quer ao tamanho do areal, afigura-se mais complicado de gerir.
Pedro Vieira, proprietário do bar Spasso, localizado no passeio da avenida marginal, um negócio direccionado a uma clientela média-alta, assume igualmente a concessão da Tamargueira mas os custos têm, em alguns dias, ficado aquém das receitas.
"Já é um desastre não termos o dinheiro dos turistas estrangeiros, vamos lá ver se teremos o dinheiro hipotético dos portugueses, os que vêm de fora, os emigrantes e os que cá estão. Se eu quiser fazer um balanço destes primeiros 20 dias de junho, a facturação que tenho tido é verdadeiramente desastrosa", revelou, situando-a em 50% face a anos anteriores.
"É desastroso porque temos responsabilidades que outros sectores da economia não têm, desde logo o pagamento de nadadores-salvadores, no meu caso são 10 mil euros a época. Eu para pagar 10 mil euros tenho de faturar 25 mil, isto é uma corrida de dois meses e eu não vendo armas nem droga, vendo é café", ironizou.»
4. Quanto ao movimento Carlos Vieira afirma que, "nesta altura, estamos a fazer um turismo de marmita. As pessoas continuam cá, mas outra coisa é se têm capacidade financeira para gastar e, aqueles que a têm, se querem gastar. Um cliente que gastava 20 euros em dois gins, hoje bebe dois cafés ou dois finos".
5. Na praia do Relógio, «o concessionário, Bruno Ribeiro, olha para o seu apoio de praia - o bar Bote - localizado "a 400 metros da avenida e a 500 da linha de água" e constata a diminuição de banhistas, ano após ano, face ao aumento do areal, que continua a crescer em largura, devido à acumulação de areias junto ao molhe norte do rio.
"Gradualmente as pessoas vão-se afastando, há ainda alguns resistentes, famílias que insistem em vir. Mas na realidade, as pessoas que conseguem vir têm de ter capacidade e vontade para fazer quase dois quilómetros [ida e volta] só para irem molhar os pés", lamentou.»
sábado, 20 de junho de 2020
A mentira nunca dá bom resultado
1528 mortos oficiais em Portugal. Há quem afirme que existem "mais de 4 mil encapotados".
"E ainda por saber o que está debaixo do tapete do Covid. No dia em que o país começou a arder, mais uma tentativa de desviar as atenções com os sem-abrigo. E para justificar um falhanço presidencial. Só falta Tancos..."
Em Espanha, Sanchez escondeu 1.177 mortes nos últimos 12 dias.
"O Ministério da Saúde de Espanha actualizou, esta sexta-feira, o número de mortes associadas ao coronavírus com um acréscimo de 1.177 óbitos. O valor total de vítimas mortais de covid-19 no país, que permanecia inalterado há 12 dias, é agora de 28.313, registados desde o início da pandemia.
Recorde-se que o número oficial de mortos mantinha-se inalterado há quase duas semanas, depois de os métodos de contagem de casos e de mortes terem sido alterados no final de maio.
A mudança de critério que levou à aparente estagnação do número de mortes em Espanha, foi vista pela oposição do Governo de Pedro Sanchez como uma tentativa de ocultar o impacto real da epidemia no país."
O verão está a chegar...é normal.
Vivemos na cidade com o maior areal urbano da Europa, desesperadamente à espera turistas...
Em Espanha, andaram a dizer que o vírus tinha uma quebra milagrosa...
Afinal não houve milagre...
Quem quiser acreditar em milagres, que continue a acreditar...
"E ainda por saber o que está debaixo do tapete do Covid. No dia em que o país começou a arder, mais uma tentativa de desviar as atenções com os sem-abrigo. E para justificar um falhanço presidencial. Só falta Tancos..."
Em Espanha, Sanchez escondeu 1.177 mortes nos últimos 12 dias.
"O Ministério da Saúde de Espanha actualizou, esta sexta-feira, o número de mortes associadas ao coronavírus com um acréscimo de 1.177 óbitos. O valor total de vítimas mortais de covid-19 no país, que permanecia inalterado há 12 dias, é agora de 28.313, registados desde o início da pandemia.
Recorde-se que o número oficial de mortos mantinha-se inalterado há quase duas semanas, depois de os métodos de contagem de casos e de mortes terem sido alterados no final de maio.
A mudança de critério que levou à aparente estagnação do número de mortes em Espanha, foi vista pela oposição do Governo de Pedro Sanchez como uma tentativa de ocultar o impacto real da epidemia no país."
O verão está a chegar...é normal.
Vivemos na cidade com o maior areal urbano da Europa, desesperadamente à espera turistas...
Em Espanha, andaram a dizer que o vírus tinha uma quebra milagrosa...
Afinal não houve milagre...
Quem quiser acreditar em milagres, que continue a acreditar...
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