"E se de repente surgisse a ideia de vender a alma? É a pergunta que surge nos meus pensamentos quando me deparo com notícias como as que surgiram sobre o possível estado de venda de dois edifícios com história e identidade do nosso concelho.
Existe falta de dinheiro, o património está muito degradado ou precisa de uma grande manutenção, por isso uma solução “obvia”, vender! Mas perante esta estratégia muito mal desenhada, podemos aumentar o espólio para venda e dou alguns exemplos de grandes candidatos a tal feito.
Ora vejamos: se olharmos para a figueira de norte a sul, são vários os sítios, espaços, equipamentos e edifícios que se encontram degradados, abandonados e pouco cuidados. Estradas em péssimo estado (já agora, as obras na nacional 109/IC1 começam quando?), passeios por cuidar, espaços verdes descuidados, praias por limpar, passadiços de madeira destruídos ou praias com falta de condições de acesso, lagoas desprezadas. Não conseguem cuidar, vendam!
E uma ideia à medida da estratégia de quem manda, porque não colocar à venda o Edifício dos Paços do Concelho, o Edifício do Urbanismo, o Paço de Tavarede, os Núcleos Museológicos, o Museu/Biblioteca e o CAE?
As despesas de manutenção e utilização devem ser elevadíssimas. Vendam e proponham aos privados que adquirirem este património pagarem uma renda. É tudo uma questão de preço, não é essa a vossa lógica?
E porque não a venda do Relógio de Sol? Finalmente reparado e mais bonito, fica bastante “apetecível” a compradores, ou a Estátua do Pescador? que tem sido uma “pedra no sapato” na grande reabilitação de Buarcos. Mas não se esqueçam de falar com os autores das obras em questão.
Já para não falar que podiam desfazer-se da piscina do mar, que “só mete água” e dinheiro nada e além do mais a piscina oceânica pode deixar de ser um sonho. São só umas ideias, ainda por cima têm sempre o apoio de alguns Presidentes de Junta.
Em relação ao tema, em forma de pergunta, desta semana só tenho uma resposta: não concordo com a venda de património, ainda por cima com legado histórico. Vender a história é vender parte daquilo que nos define!"
Existe falta de dinheiro, o património está muito degradado ou precisa de uma grande manutenção, por isso uma solução “obvia”, vender! Mas perante esta estratégia muito mal desenhada, podemos aumentar o espólio para venda e dou alguns exemplos de grandes candidatos a tal feito.
Ora vejamos: se olharmos para a figueira de norte a sul, são vários os sítios, espaços, equipamentos e edifícios que se encontram degradados, abandonados e pouco cuidados. Estradas em péssimo estado (já agora, as obras na nacional 109/IC1 começam quando?), passeios por cuidar, espaços verdes descuidados, praias por limpar, passadiços de madeira destruídos ou praias com falta de condições de acesso, lagoas desprezadas. Não conseguem cuidar, vendam!
E uma ideia à medida da estratégia de quem manda, porque não colocar à venda o Edifício dos Paços do Concelho, o Edifício do Urbanismo, o Paço de Tavarede, os Núcleos Museológicos, o Museu/Biblioteca e o CAE?
As despesas de manutenção e utilização devem ser elevadíssimas. Vendam e proponham aos privados que adquirirem este património pagarem uma renda. É tudo uma questão de preço, não é essa a vossa lógica?
E porque não a venda do Relógio de Sol? Finalmente reparado e mais bonito, fica bastante “apetecível” a compradores, ou a Estátua do Pescador? que tem sido uma “pedra no sapato” na grande reabilitação de Buarcos. Mas não se esqueçam de falar com os autores das obras em questão.
Já para não falar que podiam desfazer-se da piscina do mar, que “só mete água” e dinheiro nada e além do mais a piscina oceânica pode deixar de ser um sonho. São só umas ideias, ainda por cima têm sempre o apoio de alguns Presidentes de Junta.
Em relação ao tema, em forma de pergunta, desta semana só tenho uma resposta: não concordo com a venda de património, ainda por cima com legado histórico. Vender a história é vender parte daquilo que nos define!"
Via Diário as Beiras