"Nenhum sítio parece mais indicado para merecer uma autêntica requalificação, que preserve a história e deixe às gerações futuras um apreciável espólio e uma herança soberba, quanto o nosso Cabo Mondego. Esclareço que quando me refiro ao Cabo incluo toda a sua envolvente. Vivemos dias escuros e admito que embora já tardia, uma intervenção de fundo no local pode não ser a prioridade, numa lógica de estratégia política e económica que terá de ser cirurgicamente observada no futuro próximo. Com este reparo não digo que se deixe para as calendas o que já devia ter sido feito no Cabo, orgulho do concelho e um dos seus mais estimados ex-libris. Começando: depois da massiva exploração industrial de inertes nas encostas da Serra da Boa Viagem, deverá ser tentada a reposição do coberto vegetal, obrigação devidamente suportada pela lei enquadradora. Não será tarefa fácil, mas tal não pode assumir-se como desculpa para nada se fazer em prol da recuperação do aspecto mais próximo possível da paisagem original. Entretanto: este é o sítio por excelência para um grande polo museológico e centro interpretativo da sua história, começando há muitos milhões de anos quando o Jurássico Superior aqui deixou marcas indeléveis da evolução do planeta que nos foi dado habitar. Muitos dos contramoldes das pegadas dos grandes sauros foram retirados e levados para o Museu de História Natural, havendo algumas ainda visíveis. Mas nada impede que regressem onde sempre pertenceram. Antes referi a implantação do Museu do Mar também aqui e como seria bem-vindo. Falta falar de outro importante aspecto do Cabo: a actividade mineira aqui mantida desde o século XVIII até 1967, quando cessou a actividade. A extracção do carvão está inscrita na história da população, nomeadamente dos Vais, estórias de luta árdua por difícil sobrevivência, sacrifícios terríveis, muitos lutos a assombrar famílias. Isto não pode continuar “encoberto”. Exigem-no o respeito pelo local e a manifestação de apreço por todos os que ali laboraram. Guarde-se, pois, a memória única deste sítio único."
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Não sabe o que é a Quinta do Sal?
Para já, não passa de mais uma candidatura, segundo a vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, avançada pela Autarquia. O Diário as Beiras, na sua edição de hoje, explica o resto.
Resumindo.
"Trata-se é um projecto pedagógico inovador, com componente científica, do Centro Ciência Viva aplicado ao processo de produção do sal e ao empreendedorismo.
O projecto, além da autarquia figueirense e do Centro Ciência Viva, envolve a Universidade de Coimbra, o laboratório Marefoz, a Incubadora de Empresas da Figueira da Foz e associação de produtores de sal local.
Os países associados da União Europeia Noruega, Islândia e Liechtenstein contribuem até 75 por cento do investimento elegível (750 mil euros), caso a candidatura seja aprovada."
Resumindo.
"Trata-se é um projecto pedagógico inovador, com componente científica, do Centro Ciência Viva aplicado ao processo de produção do sal e ao empreendedorismo.
O projecto, além da autarquia figueirense e do Centro Ciência Viva, envolve a Universidade de Coimbra, o laboratório Marefoz, a Incubadora de Empresas da Figueira da Foz e associação de produtores de sal local.
Os países associados da União Europeia Noruega, Islândia e Liechtenstein contribuem até 75 por cento do investimento elegível (750 mil euros), caso a candidatura seja aprovada."
Perguntar sobre os efeitos que a pandemia COVD-19 pode vir a ter na situação económica do concelho ofende?
Como sabemos "a partir de hoje a Navigator reduz produção de papel em 15%."
Na reunião de Câmara realizada na passada segunda-feira, de harmonia com o que li na edição de hoje do Diário de Coimbra, Ricardo "Silva questionou se o orçamento municipal, «pode vir a ter uma quebra de receira». A resposta ("à pergunta não muito bem recebida pelo Presidente"), pode ser lida abaixo, via Diário de Coimbra, edição de hoje.
Na reunião de Câmara realizada na passada segunda-feira, de harmonia com o que li na edição de hoje do Diário de Coimbra, Ricardo "Silva questionou se o orçamento municipal, «pode vir a ter uma quebra de receira». A resposta ("à pergunta não muito bem recebida pelo Presidente"), pode ser lida abaixo, via Diário de Coimbra, edição de hoje.
Para ler melhor, clicar na imagem |
Covid-19: Águas do Centro Litoral entrega a famílias hotspots de acesso à internet
Via jornal Terras de Sicó
«A Águas do Centro Litoral (AdCL) vai disponibilizar hotspots, com acesso ilimitado à internet, a 132 famílias de seis municípios da área de intervenção da empresa, visando apoiar os alunos no ensino à distância implementado no terceiro período lectivo, devido à pandemia de covid-19.
Também nesse sentido, “a Águas do Centro Litoral e as câmaras municipais estão a mobilizar esforços para criar oportunidades para todos e fornecer às famílias mais carenciadas as condições necessárias para que as crianças consigam assistir às aulas online ou aceder a recursos educativos de apoio”.»
Covid-19: Penacova apoia famílias e instituições com verbas de eventos suspensos
Via Diário as Beiras
"A Câmara de Penacova vai criar um fundo de emergência para apoiar famílias, empresas, bombeiros e IPSS, com as verbas alocadas a eventos que, por causa da covid-19, foram suspensas."
"A Câmara de Penacova vai criar um fundo de emergência para apoiar famílias, empresas, bombeiros e IPSS, com as verbas alocadas a eventos que, por causa da covid-19, foram suspensas."
Soure avança com campanha de recolha de equipamento informático
Via jornal Terras de Sicó
"O Conselho Municipal de Juventude do Concelho de Soure, com o apoio do Município, está a levar a cabo uma campanha de recolha de equipamento informático que já não esteja a ser usado. A iniciativa destina-se a angariar material que possa ser reaproveitado para utilização no âmbito do ensino à distância por alunos que não possuam meios digitais."
"O Conselho Municipal de Juventude do Concelho de Soure, com o apoio do Município, está a levar a cabo uma campanha de recolha de equipamento informático que já não esteja a ser usado. A iniciativa destina-se a angariar material que possa ser reaproveitado para utilização no âmbito do ensino à distância por alunos que não possuam meios digitais."
Navigator reduz produção de papel em 15% a partir de hoje
Via Jornal Económico
"A Navigator vai reduzir a produção de papel para impressão e escrita (UWF) em 15%, a partir desta quarta-feira, devido à “queda significativa de encomendas” após ser decretado o estado de emergência em Portugal devido à pandemia de covid-19.
“Esta suspensão terá lugar a partir do dia 22 de abril por um período por agora estimado de 30 dias. No imediato, será afetada 15% da capacidade de produção de papel de impressão e escrita (UWF)”, lê-se no comunicado emitido pelo grupo empresarial, que concluiu 2019 com um volume de negócios de 1,68 mil milhões de euros.
A Navigator confirmou ainda que a redução da produção, inédita “na sua história”, vai ser concretizada com a suspensão gradual de algumas das máquinas de papel, de forma a equilibrar a oferta de papel à procura existente dos 120 mercados onde “regularmente opera”.
Apesar da “redução da actividade económica”, visível “com o fecho de comércio, escolas, universidades e escritórios”, a empresa prometeu manter os rendimentos dos seus trabalhadores, que são mais de 3.000, segundo a informação que consta no seu sítio oficial na internet."
"A Navigator vai reduzir a produção de papel para impressão e escrita (UWF) em 15%, a partir desta quarta-feira, devido à “queda significativa de encomendas” após ser decretado o estado de emergência em Portugal devido à pandemia de covid-19.
“Esta suspensão terá lugar a partir do dia 22 de abril por um período por agora estimado de 30 dias. No imediato, será afetada 15% da capacidade de produção de papel de impressão e escrita (UWF)”, lê-se no comunicado emitido pelo grupo empresarial, que concluiu 2019 com um volume de negócios de 1,68 mil milhões de euros.
A Navigator confirmou ainda que a redução da produção, inédita “na sua história”, vai ser concretizada com a suspensão gradual de algumas das máquinas de papel, de forma a equilibrar a oferta de papel à procura existente dos 120 mercados onde “regularmente opera”.
Apesar da “redução da actividade económica”, visível “com o fecho de comércio, escolas, universidades e escritórios”, a empresa prometeu manter os rendimentos dos seus trabalhadores, que são mais de 3.000, segundo a informação que consta no seu sítio oficial na internet."
“Podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras
Via jornal Público
"Podas inadequadas ditam o abate de 130 árvores em Braga...
É uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Abate de espécies como tílias, carvalhos, choupos e plátanos decorre até ao final do ano, em sete espaços urbanos da cidade. Diagnóstico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro relata podridões e fissuras nos exemplares que vão ser removidos. Em resposta, a Câmara de Braga espera plantar 400 árvores.
Para encontrar os exemplares que requerem abate, a equipa da UTAD estudou as árvores individualmente, medindo as suas dimensões e avaliando os riscos para a segurança, esclarece o coordenador do relatório, Luís Martins.
O professor do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista reconheceu que as árvores identificadas exibem “cancros, cavidades e podridões” como resultado de “podas muito intensas”, denominadas rolagens. Apesar de uma árvore “sem situações de risco” poder viver em contexto urbano por mais de 100 anos, as tílias destinadas ao abate têm entre 50 e 70 e os plátanos do Campo das Carvalheiras entre 30 e 40, revela ainda.
O abate, reitera o vereador da maioria PSD/CDS-PP que governa o município bracarense, é uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Essa avaliação, finalizada no início deste ano, mostra as árvores que constituem um risco para “a integridade física e para os bens dos cidadãos”, após terem sido alvo de “podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras que exigem. Altino Bessa alega que o município já abandonou há cinco anos as podas que visavam apenas “minimizar o trabalho com cada árvore”, negligenciando as “feridas” que causavam – houve, porém, uma excepção a essa política, num salgueiro podado sem pomada cicatrizante junto ao rio Este, em Janeiro de 2020. “Teoricamente, uma árvore deve crescer sem podas. Se se podar uma árvore como uma vinha, ela ganha feridas que têm tendência a apodrecer. Os ramos que daí rebentam não têm consistência. Por isso, a árvore começa a constituir um risco”.
Lembro um texto da bióloga da Universidade de Aveiro Rosa Pinho que deixa o alerta contra “as podas radicais a que as árvores são sujeitas, que lhes tiram a beleza e reduzem drasticamente as suas funções ecológicas”. Um cenário frequente que a responsável pelo herbário da academia de Aveiro quer ver alterado: "as nossas árvores continuam à mercê das vontades e não do conhecimento”.
Para João Vaz "o mesmo vai acontecer na Figueira."Podas inadequadas ditam o abate de 130 árvores em Braga...
É uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Abate de espécies como tílias, carvalhos, choupos e plátanos decorre até ao final do ano, em sete espaços urbanos da cidade. Diagnóstico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro relata podridões e fissuras nos exemplares que vão ser removidos. Em resposta, a Câmara de Braga espera plantar 400 árvores.
Para encontrar os exemplares que requerem abate, a equipa da UTAD estudou as árvores individualmente, medindo as suas dimensões e avaliando os riscos para a segurança, esclarece o coordenador do relatório, Luís Martins.
O professor do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista reconheceu que as árvores identificadas exibem “cancros, cavidades e podridões” como resultado de “podas muito intensas”, denominadas rolagens. Apesar de uma árvore “sem situações de risco” poder viver em contexto urbano por mais de 100 anos, as tílias destinadas ao abate têm entre 50 e 70 e os plátanos do Campo das Carvalheiras entre 30 e 40, revela ainda.
O abate, reitera o vereador da maioria PSD/CDS-PP que governa o município bracarense, é uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Essa avaliação, finalizada no início deste ano, mostra as árvores que constituem um risco para “a integridade física e para os bens dos cidadãos”, após terem sido alvo de “podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras que exigem. Altino Bessa alega que o município já abandonou há cinco anos as podas que visavam apenas “minimizar o trabalho com cada árvore”, negligenciando as “feridas” que causavam – houve, porém, uma excepção a essa política, num salgueiro podado sem pomada cicatrizante junto ao rio Este, em Janeiro de 2020. “Teoricamente, uma árvore deve crescer sem podas. Se se podar uma árvore como uma vinha, ela ganha feridas que têm tendência a apodrecer. Os ramos que daí rebentam não têm consistência. Por isso, a árvore começa a constituir um risco”.
foto António Agostinho |
Lembro um texto da bióloga da Universidade de Aveiro Rosa Pinho que deixa o alerta contra “as podas radicais a que as árvores são sujeitas, que lhes tiram a beleza e reduzem drasticamente as suas funções ecológicas”. Um cenário frequente que a responsável pelo herbário da academia de Aveiro quer ver alterado: "as nossas árvores continuam à mercê das vontades e não do conhecimento”.
Centenas de árvores na malha urbana estão em péssimo estado e vão ter que ser abatidas. As podas mal executadas são a causa.
Há ainda a recusa da Câmara Municipal em fazer uma avaliação do estado das árvores. Porque teme sair descredibilizada e não quer destapar o véu da má gestão do património arboreo."
terça-feira, 21 de abril de 2020
"Que solução propõe para a requalificação do Cabo Mondego?" (2)
"Não me parece possível apresentar o que defendo para o cabo Mondego sem considerar três notas de contexto, de forma muito breve mas quanto a mim decisivas: 1. tem de ser reconhecido o inexcedível valor geológico, pedagógico e didático da área e a sua notável qualidade paisagística (é Monumento Natural desde 2007); 2. a exploração económica dos seus múltiplos recursos naturais, desde a época pombalina (carvão, fabrico de cerâmica, de vidro, de cal, e por fim, a partir da década de 1950, do cimento), agrilhoou toda a envolvente, palco de múltiplos e sucessivos atropelos de jurisdição e de posse, que ainda hoje se mantêm e que objetivamente diminuem as opções de futuro; 3. qualquer escolha a fazer deve estar ancorada num desígnio para a cidade/concelho, e não resultado de vontade de intervenção avulsa e/ou conjuntural.
É também necessário distinguir se queremos uma Requalificação urbana (alteração funcional de edifícios ou espaços, dando-lhes um uso diferente daquele para que haviam sido concebidos), ou de Renovação urbana (demolição total ou parcial de edifícios e estruturas numa determinada área que é reocupada com novas funções e por uma classe social mais favorecida).
Defendo que a intervenção numa área como o cabo Mondego (à semelhança do que estamos, infeliz e tristemente, a assistir em relação ao Cabedelo) não pode ser entendida como Obra de um qualquer agente/grupo político-partidário, e portanto deixada unicamente à sua vontade e opções, ainda que globalmente sufragada democraticamente porque constante no respetivo Programa eleitoral, que muito poucos leem…
Assim, o que defendo para o cabo Mondego passa pela convocação da comunidade científica, técnica, empresarial e política do concelho, as quais definam as ações a empreender obedecendo aos seguintes requisitos: preservação e valorização do património natural; optimização da ligação Figueira/Buarcos-Serra/Quiaios; exploração económica sustentável; articulação com o (ainda inexistente, de facto) Plano Estratégico do concelho – mas com um cronograma responsabilizador, porque de anúncios estamos fartos!"
Via Diário as Beiras
É também necessário distinguir se queremos uma Requalificação urbana (alteração funcional de edifícios ou espaços, dando-lhes um uso diferente daquele para que haviam sido concebidos), ou de Renovação urbana (demolição total ou parcial de edifícios e estruturas numa determinada área que é reocupada com novas funções e por uma classe social mais favorecida).
Defendo que a intervenção numa área como o cabo Mondego (à semelhança do que estamos, infeliz e tristemente, a assistir em relação ao Cabedelo) não pode ser entendida como Obra de um qualquer agente/grupo político-partidário, e portanto deixada unicamente à sua vontade e opções, ainda que globalmente sufragada democraticamente porque constante no respetivo Programa eleitoral, que muito poucos leem…
Assim, o que defendo para o cabo Mondego passa pela convocação da comunidade científica, técnica, empresarial e política do concelho, as quais definam as ações a empreender obedecendo aos seguintes requisitos: preservação e valorização do património natural; optimização da ligação Figueira/Buarcos-Serra/Quiaios; exploração económica sustentável; articulação com o (ainda inexistente, de facto) Plano Estratégico do concelho – mas com um cronograma responsabilizador, porque de anúncios estamos fartos!"
Via Diário as Beiras
"Abril, Liberdade e Democracia"
Via |
Não se deve contrariar a orientação do partido pois isso é pecado capital…
SE OUSARES CRITICAR, NÃO TERÁS O TEU LUGAR ALI OU ACOLÁ, PORTANTO, SER BEM COMPORTADO É, NESTA LÓGICA, UM IMPERATIVO DE SOBREVIVÊNCIA.
Muito mal vai a nossa democracia e sobretudo, há uma enorme falta de educação psicológica para aceitar a opinião divergente.
Por vezes, sobretudo nos meios mais pequenos, instala-se um clima de medo que faz lembrar a longa noite do Estado Novo. Que ninguém ouse questionar ou beliscar a decisão do chefe."
Luís Pena
Mais um casting para o PS Figueirinha...
Fica mais um casting de oposição positiva.
A polémica do 25 de Abril: e o vencedor foi Ferro Rodrigues...
Ao contrário do que anda por aí, a Sessão Solene comemorativa do 25 de Abril, nem sempre se realizou no Palácio de S. Bento. Recorde-se as vezes em que não se realizou naquele local. Foram quatro: em 1983, 1992, 1993 e 2011.
Em 1983, não houve sessão parlamentar por haver eleições legislativas no próprio dia 25 de abril.
Também em 2011 não houve sessão solene no Parlamento devido ao calendário eleitoral: a Assembleia da República tinha sido dissolvida na sequência de demissão do segundo Governo Sócrates; o país estava mergulhado numa crise que tinha levado ao pedido de intervenção da troika. O então Presidente da República decidiu assinalar o aniversário da Revolução no Palácio de Belém e convidou os seus antecessores. Cavaco, Sampaio, Soares e Eanes juntaram-se e discursaram em Belém, numa cerimónia que substituiu a sessão solene no Parlamento.
Já em 1992 e 1993 não houve sessão parlamentar por vontade de Mário Soares, então Presidente da República. Em 1992, as comemorações oficiais do 25 de Abril foram transferidas para a zona de Belém, coincidindo a data com o início da Regata Colombo, uma decisão que causou polémica e que levou a que Soares fosse acusado de desrespeito ao Parlamento.
Entretanto, este ano já se sabe: "o professor Cavaco Silva não estará presente na sessão solene comemorativa do 25 de Abril", na Assembleia da República, informou fonte do seu gabinete, não especificando a razão.
Ferro Rodrigues, além de ter conseguido dar a conhecer à generalidade dos portugueses - mesmo aos mais desatentosos... - aquilo que a maioria já tinha esquecido (que quase todos os anos tem existido uma sessão solene no parlamento no 25 de Abril), também contribuiu para a ausência de Cavaco da "casa da democracia".
Pode não ter acontecido da forma mais correcta, mas que Ferro Rodrigues conseguiu levar a água ao seu moinho, disso não tenho a menor dúvida...
Em 1983, não houve sessão parlamentar por haver eleições legislativas no próprio dia 25 de abril.
Também em 2011 não houve sessão solene no Parlamento devido ao calendário eleitoral: a Assembleia da República tinha sido dissolvida na sequência de demissão do segundo Governo Sócrates; o país estava mergulhado numa crise que tinha levado ao pedido de intervenção da troika. O então Presidente da República decidiu assinalar o aniversário da Revolução no Palácio de Belém e convidou os seus antecessores. Cavaco, Sampaio, Soares e Eanes juntaram-se e discursaram em Belém, numa cerimónia que substituiu a sessão solene no Parlamento.
Já em 1992 e 1993 não houve sessão parlamentar por vontade de Mário Soares, então Presidente da República. Em 1992, as comemorações oficiais do 25 de Abril foram transferidas para a zona de Belém, coincidindo a data com o início da Regata Colombo, uma decisão que causou polémica e que levou a que Soares fosse acusado de desrespeito ao Parlamento.
Entretanto, este ano já se sabe: "o professor Cavaco Silva não estará presente na sessão solene comemorativa do 25 de Abril", na Assembleia da República, informou fonte do seu gabinete, não especificando a razão.
Ferro Rodrigues, além de ter conseguido dar a conhecer à generalidade dos portugueses - mesmo aos mais desatentosos... - aquilo que a maioria já tinha esquecido (que quase todos os anos tem existido uma sessão solene no parlamento no 25 de Abril), também contribuiu para a ausência de Cavaco da "casa da democracia".
Pode não ter acontecido da forma mais correcta, mas que Ferro Rodrigues conseguiu levar a água ao seu moinho, disso não tenho a menor dúvida...
Acesso à educação, computadores, tablets, hotspots e reforço de cobertura de rede 4G......
Hoje no Diário as Beiras:
"O presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, enviou ontem um ofício à ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações a solicitar a verificação da qualidade do serviço de internet no concelho. Segundo a autarquia, Vila Nova, Lamas, Semide e as aldeias mais afastadas da freguesia sede do concelho foram os locais indicados na missiva. De acordo com o autarca, “as deficiências de cobertura da internet têm vindo a agravar-se”, colocando mesmo em risco o acesso à escola por meios digitais ou teletrabalho.
“Na grande maioria destas aldeias, não é sequer possível ter mais do que um computador ligado à internet em simultâneo”, refere Miguel Baptista."
"A Câmara Municipal de Mira vai investir mais de 25 mil euros na compra de 160 equipamentos informáticos e 75 acessos à internet para alunos carenciados, abrangidos pelo novo regime de ensino a distância, foi ontem anunciado em comunicado. São mais de 200 os alunos que vão beneficiar destes novos tablets, computadores e meios de acesso à Internet, a que se junta material disponível no Agrupamento de Escolas de Mira, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida. "
"Os alunos do concelho de Condeixa-aNova mais desfavorecidos economicamente vão ter acesso à Internet disponibilizado pela autarquia para ensino à distância e, até ao momento, já foram solicitados 60 acessos, afirmou ontem a vereadora da Educação Liliana Pimentel em comunicado. Este apoio é paralelo à cedência de 80 tablets que a autarquia está a realizar junto destes estudantes carenciados, para que possam acompanhar as metodologias de ensino à distância que estão a ser implementadas pelos professores. O empréstimo dirige-se aos alunos em situação de exclusão digital que de outra forma teriam dificuldade em seguir as actividades. "
Na Figueira. Via Diário de Coimbra:
"O vereador do PSD apresentou ontem em reunião de câmara (efectuada por vídeo-conferência), uma proposta para que o município, de acordo com levantamento feito pelos agrupamentos de escolas «e de critérios rigorosos dos alunos que necessitam de apoio», adquira «computadores, tablets e hotspots», para apoiar «os alunos e as famílias mais vulneráveis», assegurando, frisou Ricardo Silva, «igualdade de oportunidades no acesso à educação». Além disso, a “operadora móvel” que fornece o concelho deverá «colaborar, com reforço da cobertura de Rede 4G»."
"O presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, enviou ontem um ofício à ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações a solicitar a verificação da qualidade do serviço de internet no concelho. Segundo a autarquia, Vila Nova, Lamas, Semide e as aldeias mais afastadas da freguesia sede do concelho foram os locais indicados na missiva. De acordo com o autarca, “as deficiências de cobertura da internet têm vindo a agravar-se”, colocando mesmo em risco o acesso à escola por meios digitais ou teletrabalho.
“Na grande maioria destas aldeias, não é sequer possível ter mais do que um computador ligado à internet em simultâneo”, refere Miguel Baptista."
"A Câmara Municipal de Mira vai investir mais de 25 mil euros na compra de 160 equipamentos informáticos e 75 acessos à internet para alunos carenciados, abrangidos pelo novo regime de ensino a distância, foi ontem anunciado em comunicado. São mais de 200 os alunos que vão beneficiar destes novos tablets, computadores e meios de acesso à Internet, a que se junta material disponível no Agrupamento de Escolas de Mira, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida. "
"Os alunos do concelho de Condeixa-aNova mais desfavorecidos economicamente vão ter acesso à Internet disponibilizado pela autarquia para ensino à distância e, até ao momento, já foram solicitados 60 acessos, afirmou ontem a vereadora da Educação Liliana Pimentel em comunicado. Este apoio é paralelo à cedência de 80 tablets que a autarquia está a realizar junto destes estudantes carenciados, para que possam acompanhar as metodologias de ensino à distância que estão a ser implementadas pelos professores. O empréstimo dirige-se aos alunos em situação de exclusão digital que de outra forma teriam dificuldade em seguir as actividades. "
Na Figueira. Via Diário de Coimbra:
"O vereador do PSD apresentou ontem em reunião de câmara (efectuada por vídeo-conferência), uma proposta para que o município, de acordo com levantamento feito pelos agrupamentos de escolas «e de critérios rigorosos dos alunos que necessitam de apoio», adquira «computadores, tablets e hotspots», para apoiar «os alunos e as famílias mais vulneráveis», assegurando, frisou Ricardo Silva, «igualdade de oportunidades no acesso à educação». Além disso, a “operadora móvel” que fornece o concelho deverá «colaborar, com reforço da cobertura de Rede 4G»."
A Figueira à espera do milagre: "o município vai promover o areal urbano como destino turístico em tempos de pandemia."
A Figueira, tal como Portugal (não é preciso ser bruxo: mesmo qualquer gajo que não tenha feito nada na vida consegue prever isso...), está no dealbar de uma catástrofe económica com a queda do turismo fruto da pandemia. As vítimas mais visíveis e mais directas, serão a restauração e similares, os hotéis e as agências de viagens.
Quando começarem a aparecer os primeiros números das previsões, como já está a contecer em Espanha, veremos que o que já foi anunciado pelo FMI, são estimativas mais optimistas que a realidade.
A média apontada em Espanha para a queda do sector, em 2020, é de 81,4% do PIB. Neste momento o sector já aponta para perdas superiores a 124 mil milhões de euros em 2020.
Sublinhe-se: o turismo e similares representa cerca de 12,5% do PIB espanhol e 15% do PIB português.
Isto quer dizer o quê? Que estes valores representam uma queda do PIB em Espanha (e em Portugal, veremos quando houver previsão de números ...) superior à prevista pelo FMI no final da semana passada.
Praias cheias, discotecas, restaurantes e esplanadas à pinha, infelizmente não deverá passar de uma miragem no verão de 2020. Na passada sexta-feira, a Ministra do Trabalho espanhol disse que não acredita que as restrições actuais existentes, no que toca ao turismo, possam ser levantadas antes do final do ano.
Para piorar o cenário, a Associação Internacional de Transportes Aéreos reviu em baixa as suas previsões anteriores apontando que o tráfico aéreo talvez venha a atingir um valor de 50% do normal no último trimestre do ano e o tráfico aéreo interno talvez chegue aos 50% no terceiro trimestre. Por isso mesmo, uma parte dos empresários do turismo nas Baleares assim como em Benidorm já assumiu que nem sequer vão abrir este ano, independentemente de serem ou não levantadas as restrições colocadas pelo governo espanhol.
O caso português não deverá ser muito diferente e, infelizmente, não será mais positivo.
Podem esperar, se nada de concreto e real for feito antes, com, no mínimo, mais de 2 milhões de pessoas atiradas para o desemprego só neste sector e nos sectores com ele conexos. Milhares de micro, pequenas e médias empresas falidas. Mesmo acreditando nos que prevêm que em 2021 teremos uma recuperação do sector em 50% e que em 2022 já estará em valores normais, será preciso que as empresas e os postos de trabalho consigam chegar lá com vida.
Os custos para o Estado, para o país no seu todo, serão maiores que os custos das ajudas directas que o sector vai precisar para chegar vivo a 2021. Se o Governo e os partidos não perceberem onde estamos metidos, vai ser trágico para a economia nacional, no seu todo e por vários anos.
Em Espanha já acordaram para os números desta anunciada catástrofe e para a necessidade de um plano de resgate urgente. Em Portugal alguém avise quem de direito…
Na Figueira é o que sabemos, enterrou-se a cabeça na areia à espera do milagre: o presidente da câmara espera que "o Governo permita a prática e provas de surf a partir de maio".
Só assim, a Figueira da Foz, sobretudo, o Cabedelo, um dos mais concorridos destinos da Região Centro frequentados por surfistas, poderá ter alguma esperança. E como a esperança é a última a morrer, precisa-se do milgare: "só vamos adiar a realização (do "Sunset") no limite da impossibilidade de ser realizado"...
Quando começarem a aparecer os primeiros números das previsões, como já está a contecer em Espanha, veremos que o que já foi anunciado pelo FMI, são estimativas mais optimistas que a realidade.
A média apontada em Espanha para a queda do sector, em 2020, é de 81,4% do PIB. Neste momento o sector já aponta para perdas superiores a 124 mil milhões de euros em 2020.
Sublinhe-se: o turismo e similares representa cerca de 12,5% do PIB espanhol e 15% do PIB português.
Isto quer dizer o quê? Que estes valores representam uma queda do PIB em Espanha (e em Portugal, veremos quando houver previsão de números ...) superior à prevista pelo FMI no final da semana passada.
Praias cheias, discotecas, restaurantes e esplanadas à pinha, infelizmente não deverá passar de uma miragem no verão de 2020. Na passada sexta-feira, a Ministra do Trabalho espanhol disse que não acredita que as restrições actuais existentes, no que toca ao turismo, possam ser levantadas antes do final do ano.
Para piorar o cenário, a Associação Internacional de Transportes Aéreos reviu em baixa as suas previsões anteriores apontando que o tráfico aéreo talvez venha a atingir um valor de 50% do normal no último trimestre do ano e o tráfico aéreo interno talvez chegue aos 50% no terceiro trimestre. Por isso mesmo, uma parte dos empresários do turismo nas Baleares assim como em Benidorm já assumiu que nem sequer vão abrir este ano, independentemente de serem ou não levantadas as restrições colocadas pelo governo espanhol.
O caso português não deverá ser muito diferente e, infelizmente, não será mais positivo.
Podem esperar, se nada de concreto e real for feito antes, com, no mínimo, mais de 2 milhões de pessoas atiradas para o desemprego só neste sector e nos sectores com ele conexos. Milhares de micro, pequenas e médias empresas falidas. Mesmo acreditando nos que prevêm que em 2021 teremos uma recuperação do sector em 50% e que em 2022 já estará em valores normais, será preciso que as empresas e os postos de trabalho consigam chegar lá com vida.
Os custos para o Estado, para o país no seu todo, serão maiores que os custos das ajudas directas que o sector vai precisar para chegar vivo a 2021. Se o Governo e os partidos não perceberem onde estamos metidos, vai ser trágico para a economia nacional, no seu todo e por vários anos.
Em Espanha já acordaram para os números desta anunciada catástrofe e para a necessidade de um plano de resgate urgente. Em Portugal alguém avise quem de direito…
Na Figueira é o que sabemos, enterrou-se a cabeça na areia à espera do milagre: o presidente da câmara espera que "o Governo permita a prática e provas de surf a partir de maio".
Só assim, a Figueira da Foz, sobretudo, o Cabedelo, um dos mais concorridos destinos da Região Centro frequentados por surfistas, poderá ter alguma esperança. E como a esperança é a última a morrer, precisa-se do milgare: "só vamos adiar a realização (do "Sunset") no limite da impossibilidade de ser realizado"...
"Vejam bem"!..
Via Samuel Quedas: “VEJAM BEM” - FESTIVAL DA RTP
"Esta deliciosa história contada pelo Rui Pato, revela-nos a tentativa do José Afonso de concorrer ao Festival RTP da Canção em 1969, o ano em que ganhou a “Desfolhda”, do Ary e do Nuno Nazareth Fernandes, defendida com unhas e dentes pela fantástica Simone.
Conta-nos o Rui que a canção ("Vejam bem") foi rejeitada liminarmente pelo júri… por falta de qualidade.
Dando de barato a mar de “palha”, alguma já bem misturada com estrume, que como sempre acontece deve ter concorrido sem chegar à final… mesmo ficando pelas 10 canções dessa final e admitindo que gosto de algumas, de outras gosto pouco e de outras não gosto nada… adoraria saber porque é que o júri achou, sobretudo destas últimas, que tinham mais “qualidade” do que a grande canção “Vejam bem” do Zeca, que habita insistentemente na nossa memória desde que apareceu, ao contrário de praticamente todas as dez canções desse Festival de 1969.
Idiossincrasias da censura e do fascismo… digo eu."
segunda-feira, 20 de abril de 2020
A Praia da Sardinha
... ainda bem que existem Pacheco Pereiras no concelho...
"GINÁSIO MEMÓRIA
A Praia da Sardinha, que há anos alguns figueirenses "importados" e ignorantes resolveram que se tinha chamado "Cais da Sardinha" (!), onde o Ginásio também teve uma Escola de Natação improvisada pelo saudoso Joaquim Mota ainda antes da célebre Piscina do Araújo.
Na foto (do início dos anos 50) vê-se ao fundo a plataforma que servia para os alunos aprenderem a nadar, com um cinto pendurado por uma corda."
Via Ginásio Clube Figueirense
"GINÁSIO MEMÓRIA
A Praia da Sardinha, que há anos alguns figueirenses "importados" e ignorantes resolveram que se tinha chamado "Cais da Sardinha" (!), onde o Ginásio também teve uma Escola de Natação improvisada pelo saudoso Joaquim Mota ainda antes da célebre Piscina do Araújo.
Na foto (do início dos anos 50) vê-se ao fundo a plataforma que servia para os alunos aprenderem a nadar, com um cinto pendurado por uma corda."
Via Ginásio Clube Figueirense
Obras na Baixa, incluindo a Rua dos Combatentes...
Os avisos PSD que vêm de longe:
maio de 2018; junho de 2019; agosto de 2019; janeiro de 2020.
Nota:
Já em Maio de 2018, na opinião do PSD da Figueira da Foz, esta obra era exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Infelizmente, para mal dos pecados de todos nós, o futuro deu razão ao PSD...
Perante isto, os prejuízos causados a muitos figueirenses, há gente que deveria ter responsabilidades, "que está à vontade, pois não viu até agora nada que a Cmff tenha feito de mal".
maio de 2018; junho de 2019; agosto de 2019; janeiro de 2020.
Nota:
Já em Maio de 2018, na opinião do PSD da Figueira da Foz, esta obra era exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Infelizmente, para mal dos pecados de todos nós, o futuro deu razão ao PSD...
Perante isto, os prejuízos causados a muitos figueirenses, há gente que deveria ter responsabilidades, "que está à vontade, pois não viu até agora nada que a Cmff tenha feito de mal".
O problema da Figueira são os Pacheco Pereiras!..
"Que solução propõe para a requalificação do Cabo Mondego?"
"Há ideias consensuais para a valorização do Cabo Mondego, desde a manutenção dos edifícios até à defesa do património natural, seja geológico, histórico, cultural ou biológico. Outras ideias estão por explorar, a abertura das minas de carvão e seu aproveitamento “turístico”, criando um “museu vivo”; criar ali uma zona de reserva natural exclusiva, como se fez em Sesimbra, permitindo que a zona costeira seja um viveiro de peixe e biodiversidade. Mas os investimentos e desafios são tão vastos e complexos que a requalificação do Cabo Mondego, a ser bem executada, levará décadas e deverá ser alvo de um detalhado estudo preliminar.
Qualquer intervenção deverá ser precedida de um estudo sobre o que nos trazem as alterações climáticas, a violência das tempestades marítimas aumenta, o nível médio das águas do mar também, os ventos são mais fortes,…etc. Que consequências terão esses fenómenos na exploração turística e lúdica, e até na própria existência do Cabo Mondego como o conhecemos hoje? Não sabemos porque ainda ninguém estudou o que ali se passa e passará nas próximas décadas.
Vivemos tempos diferentes, onde há uma maior incerteza quanto ao futuro da nossa relação com o que nos rodeia. O modelo linear de “requalificação”, ou exploração, do património natural e construído tem de ser reformulado.
A colonização do espaço natural, desbravar caminhos, construir estradas, iluminar artificialmente, invadir o habitat de animais e plantas, é um conceito ultrapassado. Devemos abandonar o antropocentrismo (e uma certa ganância e pressa que caracteriza a atual matriz societal), colocando o “espaço natural” no centro da requalificação, relegando para segundo plano as nossas aspirações desenvolvimentistas típicas do sec. XX."
Qualquer intervenção deverá ser precedida de um estudo sobre o que nos trazem as alterações climáticas, a violência das tempestades marítimas aumenta, o nível médio das águas do mar também, os ventos são mais fortes,…etc. Que consequências terão esses fenómenos na exploração turística e lúdica, e até na própria existência do Cabo Mondego como o conhecemos hoje? Não sabemos porque ainda ninguém estudou o que ali se passa e passará nas próximas décadas.
Vivemos tempos diferentes, onde há uma maior incerteza quanto ao futuro da nossa relação com o que nos rodeia. O modelo linear de “requalificação”, ou exploração, do património natural e construído tem de ser reformulado.
A colonização do espaço natural, desbravar caminhos, construir estradas, iluminar artificialmente, invadir o habitat de animais e plantas, é um conceito ultrapassado. Devemos abandonar o antropocentrismo (e uma certa ganância e pressa que caracteriza a atual matriz societal), colocando o “espaço natural” no centro da requalificação, relegando para segundo plano as nossas aspirações desenvolvimentistas típicas do sec. XX."
Via Diário as Beiras
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