segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

No País como na Figueira...

A barra da Figueira...

Via Diário de Coimbra
"Um casal francês, a bordo de um veleiro, tentou ontem de manhã entrar na barra, quan­do esta se encontrava fechada a embarcações menores de 35 metros, sendo “apanhado” em zona de rebentação. Aflitos, acabaram por se lançar ao mar e tiveram de ser resgatados, na praia do Cabedelo. O homem encontrava-se, à hora do fecho desta edição, «estável, em observação», segundo fonte do Hospital da Figueira, enquanto a senhora, que aparenta ter cerca de 60 anos, foi transferida para Coimbra."

Nota.
"É urgente demonstrar às pessoas que existe um problema muito grave mas que tem solução. Basta de tanta mentira."

"Qualquer que seja a solução para consolidar as areias a norte, será uma certidão de óbito para a Figueira da Foz, porque a praia vai continuar a crescer".
- Manuel Traveira.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Iate encalhou na Praia da Cabedelo esta manhã


Via Pedro Agostinho Cruz
Via TVI
"Casal francês atirou-se à água. Mulher foi retirada do mar em paragem cardiorrespiratória.
Duas pessoas foram transportadas para o hospital, depois de retiradas de um veleiro em dificuldades, na praia do Cabedelo, na Figueira da Foz. A informação foi confirmada à TVI pela Polícia Marítima.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra disse à agência Lusa que os dois tripulantes se atiraram ao mar. Os dois tripulantes, um casal francês, lançaram-se à água, tendo primeiro sido resgatado o homem com apenas ferimentos ligeiros, e mais tarde, às 11:23, a mulher, que se encontrava em paragem cardiorrespiratória.

A embarcação, com 12 metros, encalhou na praia do Cabedelo, a sul da cidade da Figueira da Foz, cerca das 10:35, acrescentou a mesma fonte.
No local estão elementos do Porto da Figueira da Foz, com duas embarcações, o INEM e os Bombeiros Voluntários e Municipais da cidade."

ACTUALIZAÇÃO.
Recorde-se: a obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… 
Vários naufrágios aconteceram. Hoje foi mais um. Entretanto, o iate já deu à praia. 

Para reflectir...

Da série a democracia permite que cada um tenha o que merece... Até a Figueira!

 Imagem via jornal O Figueirense
A Figueira já foi uma cidade e um concelho onde dava gosto viver.
Ainda hoje tem recantos encantadores, para quem aprecia a natureza, a harmonia, o sossego, o sol e o mar.
E se é agradável usufruir da qualidade de vida desses locais, melhor seria se o concelho tivesse tido sorte com os políticos que o povo elegeu, ou com as elites económicas, sociais e políticas.
A Figueira, a sorte que teve com a localização e o eco sistema, não foi correspondida com os que a dirigiram e determinaram o seu destino nos últimos cerca de 40 anos.
Dos primeiros anos da década de 80 do século passado para cá tem tido um azar do caraças. Quem esteve minimamente atento, deu conta da decadência, que não foi travada pelo crescimento do turismo, a nível nacional, ou por alguns negócios de ocasião, como estamos a ver agora com o incremento brutal, selvático e desregulado da "mercearia".

Ao longo dos últimos anos, o Casino da Figueira perdeu importância. O turismo definhou. As pescas estão a atravessar uma crise prolongada. A construção naval desapareceu. A indústria não consegue ser a locomotiva que o concelho precisa. As empresas que temos com algum significado a nível nacional são altamente poluidoras, o que é um contra senso num concelho que deveria ter turismo de qualidade.
Se as elites politicais, sociais, intelectuais,empresariais, industriais e comerciais não estiveram à altura das possibilidades oferecidas por um concelho como a Figueira da Foz, também não deixa de ser lamentável que os figueirenses não tenham sido exigentes para com os políticos, conclaves e interesses de grupo locais.
Os figueirenses, nas suas sucessivas escolhas de lideranças autárquicas, optaram por políticos sem grande visão e sem mundo.
"O poder local, não só se demitiu da sua função de pressionar o Governo, como tentou descredibilizar a cidadania activa."
Continua com a cabeça enterrada no "maior areal urbano da Europa, na verdade, um autêntico desastre ambiental, sem ver o que é óbvio".
Os resultados estão à vista: o concelho está quase todo destruído.
O que resta aos figueirenses?
Talvez, apenas, tentar evitar que seja destruído o pouco o que resta...
Vamos ver se este executivo "consegue desenterrar a cabeça da areia"...

Da série a democracia permite que cada um tenha o que merece...

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Duas fotos que evitam palavras...

Ainda bem que na Figueira existem notícias importantes!.. "As obras no jardim municipal só começam depois das festas"...

 E ainda bem que há uma diferença fundamental entre as notícias importantes e a importância que damos às notícias...
"O comboio de Natal  é grátis e realiza passeios turísticos pela cidade e pela vila de Buarcos, até 1 de Janeiro."
Não esquecer a rota da "mercearia"... O figbus já teve melhores dias. E a carrinha do Continente-Modelo deixou de funcionar...

Aproveite o dia de chuva e não deixe para amanhã o que pode fazer hoje...

Imagem sacada daqui

OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE JÁ VEM DE LONGE... (série em exibição)

Mundo cãouma postagem de 28 de Novembo de 2006...
Que representamos nós, afinal, neste mundo cão?..
Talvez, um simples grão de areia, nada mais!..
Contudo, há quem disso facilmente perca a noção...
Há quem viva com medos, tantas vezes sem saber sequer de quê!..
Acabamos, aos olhos dos outros, por ser apenas o que se vê...
O tal grão de areia... Nada mais!..
O que é redutor...
Pois é...
Mas esse grão de areia, que é afinal o que representamos, pode conter sonhos, verdade e amor...
O que, quase sempre, provoca dor ...
Viver com amor, sonhos e verdade, só é possível se se enfrentar muita adversidade!..

"O que não se conhece, de facto, é o equivalente ao recibo de vencimento dos trabalhadores, mas para as entidades patronais. Um documento onde pudesse vir discriminado não só o rendimento mensal e outros honorários, mas também os lucros e reservas distribuídos ou outros pagamentos em espécie (cartões para pagamento de despesas, automóveis, combustível, seguros, etc., etc., etc.)."

«A ver quem se vai abotoar com os 25 tostões de riqueza que tu vais produzir amanhã nas tuas oito horas. A ver quem vai ser capaz de te convencer de que a culpa é tua e só tua se o teu salário perde valor todos os dias; vão te convencer de que a culpa é só tua se o teu poder de compra é como o rio de S. Pedro de Moel que se some nas areias em plena praia, ali a 10 metros do mar em maré cheia, e nunca consegue desaguar, de maneira que se possa dizer: "porra! Finalmente o rio desaguou!"» (José Mário BrancoFMI)
"O Iniciativa Liberal (IL) «quer que os custos do empregador com o trabalhador surjam no recibo de vencimento». Para tal, apresentou um projecto de lei que pretende que «passem a estar plasmados no recibo de vencimento dos trabalhadores por conta de outrem os custos suportados pela entidade patronal no âmbito das contribuições para a Segurança Social» (ou seja, os 23,75%, para além dos 11,00% descontados pelos trabalhadores).

Nem é preciso sermos tão exigentes com as entidades patronais e administrações das empresas como a Iniciativa Liberal pretende que sejamos, neste âmbito, com os seus «colaboradores». Já seria de facto um enorme avanço - em termos de transparência e equidade no tratamento - podermos dispor de dados, para todo o tecido empresarial português (e não só para as cotadas no PSI-20), do grau de diferenciação das remunerações no seio das empresas, desde o topo até à base. Só isso já ajudaria bastante a perceber melhor de onde nascem as desigualdades e por que é que somos, e continuamos a ser, um dos países mais desiguais da Europa."

Via Ladrões de Bicicletas