sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Top figueirense: feijoada de búzios e piscinas...

"O presidente da Junta de Buarcos e São Julião, José Esteves, exortou ontem o presidente da câmara, Carlos Monteiro, a avançar com a piscina de marés, projecto que o autarca buarcosense persegue há vários anos e que quer que seja concretizado em Buarcos. A resposta chegou em registo humorístico. “A piscina de marés já está mais perto do que esteva”, porque, continuou, ocupava o terceiro lugar na lista de prioridades da autarquia e, agora, já só há um projecto à frente.
Mudando de registo, Carlos Monteiro esclareceu que a primeira prioridade era a recuperação da piscina-mar, desiderato que está a ser atingido através da concessão a um privado. A boa-nova é que a tutela da cultura acaba de aprovar o projecto e a obra pode, enfim, avançar. 
A segunda prioridade é a piscina coberta, cujo projecto deverá ser elaborado até ao final do mandato, mas trata-se de uma obra a realizar no médio prazo.
Por último, a piscina de marés. Acerca deste projecto, Carlos Monteiro adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “há um conjunto de operadores [turísticos] que anseiam por uma piscina numa zona de praia”
E defendeu: “Temos de encontrar um sítio que não interfira com o ambiente”. A concretizar-se, ressalvou, será construída “onde houver espaço”, reiterando que a prioridade são as outras duas piscinas. 
Os autarcas falavam na apresentação de um evento gastronómico - ver texto
acima."
Via Diário as Beiras

"Novo Banco perdoa €25 milhões à Malo Clinic"

Bom dia

A Acusação do caso Tancos provocou uma onda de choque tal que:
1) António Costa só continua em funções porque o presidente da República está fragilizado e até refém da evolução do processo;
2) A intervenção de Rui Rio foi um momento de clarificação, retirando as devidas consequências políticas do maior escândalo político-institucional dos últimos quatro anos.
3) A reacção precipitada de António Costa diz tudo sobre o nervosismo que tomou conta do Governo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Houve um tempo em que António Costa defendia Azeredo...

O primeiro-ministro, atestava em 8 de Julho passado: «Não tenho a menor das dúvidas que o professor Azeredo Lopes não cometeu qualquer ilegalidade ou qualquer tipo de crime» (1m16s da peça da SIC Notícias).

Azeredo

QUEM TEM EXPERIÊNCIA DE VIDA E CONHECE A REALIDADE CONCELHIA SABE DO QUE FALA...

E os presidentes de junta Senhor!!!

"No início da década de 80 do século passado, ainda os ideais democráticos andavam pela terra concelhia, havia presidentes de junta, que sendo parcos em recursos, materiais e académicos, eram abastados em dimensão humana, abnegação e ambição, pelas suas terras. A câmara só tinha um carro para deslocações do presidente e vereadores e reduzido equipamento para os trabalhos nas freguesias, mas eles juntavam-se periodicamente num fórum chamado inter-juntas, para ali esgrimirem argumentos com o presidente de câmara e decidirem o melhor que sabiam e podiam para suas freguesias. Conhecendo alguns como conheci, ai do presidente que se aventurasse a anunciar obras faraónicas sem atender a tanta dificuldade primária.

Depois, pouco a pouco, houve os que se deixaram cativar por empregos para os amigos e familiares, e até conseguiram manobrar os restantes, ao ponto de numa noite nevoeiro de 1989, em véspera da entrega das listas eleitorais no tribunal, alterar o nome proposto para candidato à câmara, chantageando o partido e pondo em causa o compromisso selado pelo secretário-geral, que cá se havia deslocado para resolver o imbróglio, uns dias antes. Nesta, como noutras situações, quem mandava, bem ou mal, eram os presidentes de junta. E não havia telemóveis nem redes sociais! Se houvesse…
Uns tempos depois do festeiro-mor aterrar na Figueira, também pensou que o concelho era só a cidade e mandou fazer o seu orçamento. Porém, não sabendo que ainda havia por aqui alguns presidentes à antiga, na sequência de uma acalorada reunião na quinta das Olaias, não teve outro remédio se não alterar tudo à última hora, poupando-se assim ao escândalo de ver sair alguns pela porta fora na hora da votação.
Podia continuar a descrever muitas tomadas de força que se seguiram ao longo dos anos, gizadas por presidentes de junta. O resultado de algumas é evidente nos documentos anexos às atas das sessões da Assembleia Municipal dos mandatos seguintes. Como não gosto de ser juiz em causa própria, deixo esse trabalho para outros.
Por agora, limito-me a perguntar: Se a nova obra do jardim for discutida na sessão da Assembleia Municipal, o que farão os presidentes de junta na hora da votação? Tomarão posição? Irão beber um café? Ou preferem ignorar as carências das suas freguesias e ficar mal na objectiva dos seus eleitores?"
J.A.A.M.

A passagem de Luís Tovim pelo Dez & 10 não esclareceu nada sobre a polémica do século na política figueirinhas...

Mais uma vez, não houve sangue, nem striptease... Continuou a música...

Dez anos é muito tempo.
Novidades: ficámos a saber que exerceu a profissão de enfermeiro durante dois meses no HDFF!..
Portanto, quem garante que trabalhou alguns anos no Hospital Pediátrico de Coimbra e vários anos no Hospital da Figueira, só pode estar equivocado..
Quanto ao futebol: depois da Naval e do Sporting, a passagem pelo Cova-Gala, resumiu-se a uma brincadeira, "já fora do circuito do futebol"
Na Figueira, até parece, 10 depois, que anda meio mundo à procura de quem tramou Luís Tovim no seu desejo de ter sido presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz!..
Mas, isso, para o comum do cidadão, alguma vez interessou para alguma coisa?
O importante, para a Figueira, teria sido os partidos alterarem as circunstâncias políticas que obrigaram Luís Tovim a provar o sabor amargo dos ingredientes básicos desta política e destes políticos que têm desgovernado a Figueira nos últimos 30, ou mais, anos.
O resto, tem a ver com o golpismo “chico- esperto” e a conversa da treta do costume, das figurinhas politicas, da esquerda à direita, quem têm protagonizado a vida partidária local, com os lamentáveis resultados para o dia a dia dos figueirenses, que todos sentimos na pele…

O futebol, tal como a política, é "um mundo difícil e um mundo de sorte"
Novidade, novidade, dez anos depois, foi mesmo o cenário novo do programa...

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Tudo isto é triste...

"Um dos arguidos do gamanço em Tancos disse que o "papagaio-mor do reino" sabia de tudo. O Ministério Público acredita que se referia a Marcelo, Presidente da República. E Marcelo, Presidente da República, desde Nova Iorque, mais rápido que a própria sombra, "é bom que fique claro que o Presidente não é criminoso".

Portanto, fala-se em "papagaio-mor do reino" e toda a gente automaticamente associa a Marcelo. É triste. Até o próprio Marcelo, que se vê na obrigação de vir a público clamar inocência. É triste. E, como cantava a "voz-mor do reino", tudo isto é triste, tudo isto é fado."

"... é um assunto que se arrasta há 10 anos"...

Via Diário as Beiras de 24 de setembro de 2019
Uma estrada onde continuam a ocorrer acidentes nos cruzamentos da Costa de Lavos e Marinha das Ondas sendo um atentado à segurança rodoviária, é vergonhoso ter-se deixado chegar ao ponto em que se encontra!
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgação nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos e, até agora, nada...

Luís Tovim, o verdadeiro "breve" (politicamente falando) vai ao Dez & 10...

Atenção CMTV: será hoje que vai haver "sangue"?..
Nota:
Imagem: Diário as Beiras de 2 de Agosto de 2009

Silly season é quando Rui Rio quer?..

No Portugal, país das maravilhas, onde não há candidato a primeiro-ministro, Rui Rio, o líder do maior partido da oposição quer um debate entre anunciados candidatos a ministro das Finanças!..
Compreendem agora porque acontecem certas figuras tristes, como aconteceu em 2015, quando lhes explicaram o funcionamento da democracia parlamentar, e eles levaram uma eternidade a entender que apesar de terem sido o partido mais votado não iam governar...

MAIORIA ABSOLUTA? NÃO, OBRIGADO!

"Todos sabemos que, caso o PS tenha maioria absoluta, o disco mudará e o PS fará o que sempre fez..

...no fundo, e apesar das "falinhas mansas" que António Costa tem adoptado nos últimos tempos (dizendo que independentemente dos resultados vai dialogar muito e que as políticas seguidas nos últimos anos são para prosseguir), todos sabemos que, caso o PS tenha maioria absoluta, o disco mudará e o PS fará o que sempre fez (à excepção desta legislatura e mesmo aí com "recaídas"...), ou seja, governar à Direita. Por isso é sem admiração que vemos, por exemplo, o patrão dos patrões a afirmar que prefere um Governo de maioria absoluta do PS ou que vemos Rui Rio, desesperado, a tentar inverter a tendência de voto "útil" de eleitores do PSD no PS - porque estes, sabendo que o seu partido não ganha, preferem uma maioria absoluta do PS do que o deixar condicionado à Esquerda...... E, se a Direita vota útil no PS, aos eleitores de Esquerda só lhes resta votarem útil nas forças à sua esquerda..."

... "quem se mete com o PS, leva…"

O esforço de um desalinhado e descontrolado, complica a vida a Monteiro...
Imagem via Diário as Beiras
Já passaram muitos anos. Mas, a música de fundo do combate pela liberdade, continua actual.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Figueira Sea e ISOC 2019 ...

"...decorrem na Figueira de 25 a 28 de Setembro. A Dra. Ana Carvalho, Vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, falou ao Rádio Regional do Centro da importância desta iniciativa em parceria com a ACIFF."

Valha-me a boa disposição...

Os prestamistas de antigamente desapareceram e deram lugar à Banca selvagem destruidora dos dias de hoje

Há 50 anos, sobretudo nas grandes urbes como Lisboa, em cada rua existia uma casa de penhores através das quais o Zé povinho conseguia obter dinheiro para fazer face a certas dificuldades inesperadas. 
Em muitas dessas casas os seus proprietários e colaboradores, mantinham um relacionamento com determinadas pessoas que, tendo-as como honestas lhes facilitavam, a vida em momentos de grande dificuldade. E assim iam sobrevivendo uns e outros. 
A partir dos anos 70 a Banca começou a surgir em força e as conhecidas casas de penhores, foram desaparecendo tendo esta actividade deixado de existir. 
Obviamente que os moldes de obtenção de dinheiro não são comparáveis, porquanto os prestamistas entregavam dinheiro com base em bens que ficavam depositados nas suas casas sendo que o seu valor era sempre calculado muito abaixo do real. 
As pessoas quando tinham possibilidade de ir resgatar o bem, devolviam o dinheiro emprestado pagando os juros pelo período então acordado. 
A Banca, através da publicidade enganosa, alicia pessoas de mente fraca, a endividar-se de tal forma que acabam por vezes por não conseguir respeitar os seus compromissos, face ao elevado montante de juros que o crédito pessoal oferecido lhes rouba. 
O mundo mudou. E Portugal também... 
Nos dias de hoje, a lata dos banqueiros é igual à lata dos políticos: não tem fim. 

Da vaca que voa à vaca que foge do prato

"Há anos que vivemos em emergência climática, com poucas decisões estruturais, decisões estruturadas e Estados que cumpram os objectivos. Aliás, estados e cidadãos, porque, por exemplo, nas metas de reciclagem e de adesão à economia circular estamos muito aquém dos objectivos e basta percorrer o território urbano e suburbano para perceber que os comportamentos individuais ditam a lei do mais poluidor. Portanto, alegram-se as consciências que as cantinas da Universidade de Coimbra deixem de ter carne de vaca nos seus menus – que alívio para a tesouraria da academia – mas conformam-se que quem puder possa ir a uma cadeia de fast-food emborcar um hambúrguer e de seguida aliviar os sobrantes na berma de uma estrada qualquer do tecido urbano. São as mesmas consciências que se conformaram com o abandono do Interior que conduziu ao despovoamento desses territórios, à redução das actividades agroalimentares e silvícolas e a um foco geral em apenas uma parte do país. E voltam a atacar com uma popularidade proibitiva que fustiga o mundo rural. Longe vão os tempos em que a academia era um fervilhar de liberdade, agora envereda pelo proibicionismo, em linha com as tendências.
Com tantas habilidades e transformismos políticos, não espantará que a vaca que voa do próximo ciclo político se apresente sem género definido, como convém a quem faz da coerência uma coisa do século passado, descontinuada e sem possibilidade de reciclagem.
À cautela, o melhor mesmo é não deixar que outros decidam por si, a 6 de outubro, vote!"