segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Eu já passei por três idades: a juventude, a maturidade e... (mas continuo óptimo...) II
A imagem, diz respeito a uma postagem que publiquei no OUTRA MARGEM.
Como pode ser lido no cartaz: "esta candidatura espelha precisamente, a ideia de um dever que permanecerá... sempre! O futuro é dos jovens e, por isso mesmo, os jovens têm de ser protegidos, têm de lhes assegurar condições para ficar na nossa cidade!"
Promessas, passadas as eleições, também neste caso, levou-as o vento.
Apetece fazer uma pergunta a esta gente, que está no poder há 10 anos: o que fizeram pelos jovens do concelho da Figueira da Foz?
Muitos, assim de repente, dirão: "nada".
Mais valia: pensando no concelho, já seria um grande elogio. Perante o que fizeram - e continuam a fazer - já seria uma benção.
Gastaram - e estão a gastar - o dinheiro que puderam arranjar vindo de fundos europeus em projectos que nada acrescentaram à cidade e ao concelho. Isso, é um ónus para o futuro da Figueira, que vai acabar por recair sobretudo sobre o futuro, que o mesmo é dizer, sobre a juventude.
Não gastaram em desenvolvimento económico e social sustentado. Não ajudaram a criar emprego remunerado decentemente. Enfim, não fizeram o essencial: criar condições para fixar os jovens.
Gastaram nas suas clientelas. Com os seus amigos promotores e empresários oportunistas e lambe-botas, com festarolas, eventos de desportos de praia e outros, e manifestações de qualidade duvidosa.
Nas próximas eleições, espera-se que os jovens e os restantes votantes figueirenses, tomem em mãos os seus destinos, não se deixando enredar em campanhas publicitárias, mais promessas falsas, ajudando o concelho a livrar-se de políticos incompetentes e outras pragas que acabam por nos atingir a todos.
Como pode ser lido no cartaz: "esta candidatura espelha precisamente, a ideia de um dever que permanecerá... sempre! O futuro é dos jovens e, por isso mesmo, os jovens têm de ser protegidos, têm de lhes assegurar condições para ficar na nossa cidade!"
Promessas, passadas as eleições, também neste caso, levou-as o vento.
Apetece fazer uma pergunta a esta gente, que está no poder há 10 anos: o que fizeram pelos jovens do concelho da Figueira da Foz?
Muitos, assim de repente, dirão: "nada".
Mais valia: pensando no concelho, já seria um grande elogio. Perante o que fizeram - e continuam a fazer - já seria uma benção.
Gastaram - e estão a gastar - o dinheiro que puderam arranjar vindo de fundos europeus em projectos que nada acrescentaram à cidade e ao concelho. Isso, é um ónus para o futuro da Figueira, que vai acabar por recair sobretudo sobre o futuro, que o mesmo é dizer, sobre a juventude.
Não gastaram em desenvolvimento económico e social sustentado. Não ajudaram a criar emprego remunerado decentemente. Enfim, não fizeram o essencial: criar condições para fixar os jovens.
Gastaram nas suas clientelas. Com os seus amigos promotores e empresários oportunistas e lambe-botas, com festarolas, eventos de desportos de praia e outros, e manifestações de qualidade duvidosa.
Nas próximas eleições, espera-se que os jovens e os restantes votantes figueirenses, tomem em mãos os seus destinos, não se deixando enredar em campanhas publicitárias, mais promessas falsas, ajudando o concelho a livrar-se de políticos incompetentes e outras pragas que acabam por nos atingir a todos.
domingo, 11 de agosto de 2019
A habilidade de ser credível na farsa deveria ser tão valorizada quanto a de ser genuinamente credível...
Na véspera de uma greve, com excepção dos comunistas, existem silêncios que não se admitem, mesmo que não se concorde com esta linha sindical.
Registe-se, por ser impossível ignorar, a ausência de sindicalistas nas listas do PS às próximas legislativas, assinalando a ruptura com a tradição socialista.
Na realidade, como assinala Ana Sá Lopes, em editorial no jornal Público, o PS sempre foi mais tributário da tradição “racha-sindicalistas” de um Afonso Costa, condenando a República ao isolamento social, do que a qualquer tradição operária da restante social-democracia europeia (em larga medida desaparecida, entretanto).
Na sua história, e com muito honrosas excepções (por todos, Kalidás Barreto), a actividade sindical do PS pode resumir-se ao esforço de divisão do movimento operário português, tendo pesadas responsabilidades na perigosa pulverização que agora, ironicamente, muitos aí lamentam.
Já repararam como no PS ninguém fala na importância de ter eleitos oriundos das classes trabalhadoras e ligados aos seus problemas?
Registe-se, por ser impossível ignorar, a ausência de sindicalistas nas listas do PS às próximas legislativas, assinalando a ruptura com a tradição socialista.
Na realidade, como assinala Ana Sá Lopes, em editorial no jornal Público, o PS sempre foi mais tributário da tradição “racha-sindicalistas” de um Afonso Costa, condenando a República ao isolamento social, do que a qualquer tradição operária da restante social-democracia europeia (em larga medida desaparecida, entretanto).
Na sua história, e com muito honrosas excepções (por todos, Kalidás Barreto), a actividade sindical do PS pode resumir-se ao esforço de divisão do movimento operário português, tendo pesadas responsabilidades na perigosa pulverização que agora, ironicamente, muitos aí lamentam.
Já repararam como no PS ninguém fala na importância de ter eleitos oriundos das classes trabalhadoras e ligados aos seus problemas?
As novas funções das autarquias: os eventos/espectáculos de diversão...
O papel do jornalismo que se publica na Figueira, sobre o concelho da Figueira, um dia, será alvo de escrutínio e de estudo. Espero que esse trabalho mostre e prove como jornalismo local abdicou de ser um contrapoder e, por isso, abdicou de ser democrático. E se tornou dependente do poder local, a "voz" do poder local.
É absolutamente ridícula a quantidade de notícias que são publicadas, todos os dias, sobre os políticos locais. Qualquer pretexto, serve. Até uma Feira promovida por uma junta de freguesia transformada em promotora de eventos.
É absolutamente ridícula a quantidade de notícias que são publicadas, todos os dias, sobre os políticos locais. Qualquer pretexto, serve. Até uma Feira promovida por uma junta de freguesia transformada em promotora de eventos.
Via Diário as Beiras
Há uma nova realidade na maioria das autarquias figueirenses, que começa na câmara e se prolonga pelas juntas de freguesia: a promoção de eventos de diversão e de entretenimento, substituindo os promotores profissionais e asfixiando o tradicional associativismo (remetido à subsidiodependência).
O abandono a que algumas autarquias votaram as necessidades básicas das populações - mobilidade (rede viária; transportes públicos; rede integrada e segura de ciclovias), higiene pública (recolha indiferenciada e separada de resíduos; limpeza do espaço público (saneamento básico (em todas as povoações) e espaços verdes (criação; requalificação; manutenção) -, tem sido compensada na aposta em diversão, para além do que é razoável, normalmente contratada por ajuste directo, ou nas avenças anuais continuadas, a meu ver, muito discutíveis.
Gastam-se largos milhares de euros nisto, que depois faltam para o essencial.
Todas estas festas e carnavais também servem para que os munícipes ao votar se esqueçam do que ficou por fazer. É o conhecido «pão e circo» do tempo dos Romanos, hoje apenas «circo» pela escassez de recursos.
No final, sobra a ausência de pensamento estratégico sobre o futuro do concelho e a definição de grandes objectivos para o médio e o longo prazos.
Na Figueira é cada vez mais visível a falta de massa crítica que, além das vitórias eleitorais, pense na qualidade de vida das pessoas.
O que não se estranha: a falta de massa crítica apresenta-se como natural, pois cada vez mais os candidatos autárquicos são qualificados apenas pelo cartão partidário.
A propósito deste regabofe (muito generalizado no país), era bom que os candidatos autárquicos se pronunciassem e os munícipes não se ficassem pela abstenção em valores obscenos: mais de 50%.
Na minha família seria difícil compreender que, primeiro, não se comprasse pão, roupa e medicamentos e se gastasse os parcos recursos em bilhetes de futebol, passeios ou perfumes.
Por isso, como querem que compreenda que nas autarquias o regabofe seja coisa normal?
E como querem que compreenda que a comunicação social não questione isto?
Para a história dos aterros sanitários na Figueira: um problema que vem de longe... (II)
Na sequência da postagem ontem publicada neste espaço, fica um resumo da opinião de um profundo conhecedor desta matéria, o eng. Casimiro Terêncio. Por ser do interesse público e dos leitores deste espaço segue-se a sua publicação, com o devido agradecimento e reconhecimento ao seu autor:
"Em 80 a única lixeira oficial era ao pé da Carreira de tiro, na EN 109 a seguir à Orbitur, do lado direito.
A lixeira, uns anos mais tarde, estava a rebentar pelas costuras e era preciso encontrar uma solução
Essa solução surgiu porque no Cabo Mondego acabou a extracção de inertes para fabrico do cimento
Através do eng. Moreira dos Santos juntou-se o útil ao agradável: a Câmara precisava dum sítio para descarregar os entulhos e a Cimpor precisava de colocar o terreno igual ao que encontrou
Atenção: no Cabo Mondego não era um Aterro Sanitário era uma lixeira a seu aberto.
Mais tarde, fez-se o primeiro Aterro Sanitário com a Ersuc. O Aterro seria para Câmara e Soporcel, já com lexiviantes, chaminés para os gases e compactacao por estratos. Só que a previsão para a longevidade do Aterro foi atingida muito rapidamente.
Por último, se calhar por isso não se consegue a posse daqueles terrenos para a Câmara.
A Câmara tem que retirar todo o lixo que lá pôs à balda e selar as paredes laterais e isso custa milhões largos de euros!"
Foto via O AMBIENTE NA FIGUEIRA DA FOZ. |
"Em 80 a única lixeira oficial era ao pé da Carreira de tiro, na EN 109 a seguir à Orbitur, do lado direito.
A lixeira, uns anos mais tarde, estava a rebentar pelas costuras e era preciso encontrar uma solução
Essa solução surgiu porque no Cabo Mondego acabou a extracção de inertes para fabrico do cimento
Através do eng. Moreira dos Santos juntou-se o útil ao agradável: a Câmara precisava dum sítio para descarregar os entulhos e a Cimpor precisava de colocar o terreno igual ao que encontrou
Atenção: no Cabo Mondego não era um Aterro Sanitário era uma lixeira a seu aberto.
Mais tarde, fez-se o primeiro Aterro Sanitário com a Ersuc. O Aterro seria para Câmara e Soporcel, já com lexiviantes, chaminés para os gases e compactacao por estratos. Só que a previsão para a longevidade do Aterro foi atingida muito rapidamente.
Por último, se calhar por isso não se consegue a posse daqueles terrenos para a Câmara.
A Câmara tem que retirar todo o lixo que lá pôs à balda e selar as paredes laterais e isso custa milhões largos de euros!"
sábado, 10 de agosto de 2019
Esperemos então por melhores dias... Por enquanto, "não há ainda razões para alarme"...
"A Figueira da Foz é uma praia histórica, apesar de não ser das mais quentes do país. Mas nem os frequentadores habituais se convencem com este verão incerto e tímido. Os comerciantes registam uma significativa quebra nos negócios."
Para ver o vídeo clicar aqui.
Para a história dos aterros sanitários na Figueira: um problema que vem de longe...
Figueira da Foz, situação dos aterros sanitários da câmara municipal em antigas pedreiras da CIMPOR. Para ver o vídeo, clicar aqui.
Vasco Trigo, jornalista entrevista Manuel Aguiar Carvalho, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e Amadeu Soares, Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências de Coimbra, em directo dos estúdios do Porto, sobre os aterros sanitários instalados em antigas pedreiras da CIMPOR pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, nomeadamente o perigo de contaminação das águas de escorrência e consequente impacto ambiental. Para ver o vídeo clicar aqui.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
BLOGS FIGUEIRENSES
Inicialmente publicado aqui.
Na Figueira ainda resistem alguns blogs que, com mais ou menos regularidade, vão publicando: "O Limonete", "O Sítio dos Desenhos", "O Palhetas", "Marcha do Vapor", "Voando nas Asas do Vento...", "O AMBIENTE NA FIGUEIRA DA FOZ", "Chá de Limonete", "Pedro Agostinho Cruz", "Cova d'oiro", "COVA GALA...entre o rio e o mar", "SOS Cabedelo / Cidade Surf", "Buarcos Blog" e o "LINDA FIGUEIRA!".
Contudo, já existiram muitos outros que, pouco a pouco, por diversas razões, foram ficando pelo caminho. Recordo "Lugar para Todos", do Dr. Luís de Melo Biscaia, o "quintopoder", do Eng. Saraiva Santos, "Política de Choque", de António Jorge Pedrosa, "CONFRARIA DAS BIFANAS", do Paulo Dâmaso, "AMICUS FICARIA" (o primeiro Blog Figueirense criado para debater o concelho da Figueira da Foz, o Distrito, a Região e Portugal), "À Beira Mar", "O CU DO MUNDO", "diário de um quiosque", do Pedro Silva, "DASS - ABREVIATURA DE «HÁ DIAS ASSIM»", "ALDEIA OLÍMPICA", "FIGUEIRAOLHAR", "Os Meninos da Naval", "O que eu penso...", e mais alguns que, de momento, não me lembro.
Há poucos dias, surgiu o "pedro xavier silva | segunda temporada", um espaço inovador na blogoesfera figueirense, de que não perco uma postagem.
E há o meu blog, o OUTRA MARGEM.
Criado a 25 de Abril de 2006, vai resistindo. Quando resolvi criar o OUTRA MARGEM, sinceramente o afirmo, nunca esperei assistir ao sucesso que tem e à mobilização que desencadeou, tornando-se numa referência intransponível da vida política e social na Figueira. A minha motivação de blogger continua a ser a de sempre: denunciar os abusos, a prepotência, a repressão activa, a incompetência, o oportunismo e outras coisas do género, que quase se transformaram em normalidade, ao ponto de terem levado o concelho da Figueira da Foz "ao estado a que isto chegou."
Mas, se não se previa o sucesso que o OUTRA MARGEM tem tido no plano social e político, também não era suposto que as pessoas esperassem tanto de mim: chegam-me pedidos de apoio, denúncias de abusos de poder, de assédio sexual, de assédio moral, de violências várias e incompetências múltiplas, muitos desabafos, algumas (poucas) incompreensões e alguns (escassos) ódios de estimação.
Como autor do blog, nunca recorri a pedidos de informação, mas a verdade é que o OUTRA MARGEM é actualmente muito visto e lido, e é, talvez, uma fonte das mais bem informadas sobre o que se vai passando na vida pública e política figueirense. Através do blog, temos conhecido uma Figueira menos bonita e menos airosa, do que aquela que alguns nos tentam impingir nas páginas de propaganda oficial.
Esta relação de confiança com os leitores do blog OUTRA MARGEM foi conquistada, ao longo de mais de 13 anos. O autor do OUTRA MARGEM nunca tratou no seu espaço de problemas pessoais, nem nas diversas intervenções, que ao longo dos anos tem feito nas sessões da Câmara Municipal ou Assembleia Municipal, tratou de algum assunto pessoal ou familiar. As questões colocadas tiveram sempre a ver com a polis.
Fica uma palavra de reconhecimento e de gratidão pela confiança que têm depositado no OUTRA MARGEM, e um muito obrigado à nova página “Na Ponta Da Língua” que me deu a oportunidade de escrever sobre o meu blog .
Tenhamos esperança no futuro da Figueira da Foz, ainda que haja fortes sinais de destruição na cidade e no concelho.
Se o poder político não muda de atitude, ouvindo os cidadãos, tudo acabará por se extinguir.
Há poucos dias, surgiu o "pedro xavier silva | segunda temporada", um espaço inovador na blogoesfera figueirense, de que não perco uma postagem.
E há o meu blog, o OUTRA MARGEM.
Criado a 25 de Abril de 2006, vai resistindo. Quando resolvi criar o OUTRA MARGEM, sinceramente o afirmo, nunca esperei assistir ao sucesso que tem e à mobilização que desencadeou, tornando-se numa referência intransponível da vida política e social na Figueira. A minha motivação de blogger continua a ser a de sempre: denunciar os abusos, a prepotência, a repressão activa, a incompetência, o oportunismo e outras coisas do género, que quase se transformaram em normalidade, ao ponto de terem levado o concelho da Figueira da Foz "ao estado a que isto chegou."
Mas, se não se previa o sucesso que o OUTRA MARGEM tem tido no plano social e político, também não era suposto que as pessoas esperassem tanto de mim: chegam-me pedidos de apoio, denúncias de abusos de poder, de assédio sexual, de assédio moral, de violências várias e incompetências múltiplas, muitos desabafos, algumas (poucas) incompreensões e alguns (escassos) ódios de estimação.
Como autor do blog, nunca recorri a pedidos de informação, mas a verdade é que o OUTRA MARGEM é actualmente muito visto e lido, e é, talvez, uma fonte das mais bem informadas sobre o que se vai passando na vida pública e política figueirense. Através do blog, temos conhecido uma Figueira menos bonita e menos airosa, do que aquela que alguns nos tentam impingir nas páginas de propaganda oficial.
Esta relação de confiança com os leitores do blog OUTRA MARGEM foi conquistada, ao longo de mais de 13 anos. O autor do OUTRA MARGEM nunca tratou no seu espaço de problemas pessoais, nem nas diversas intervenções, que ao longo dos anos tem feito nas sessões da Câmara Municipal ou Assembleia Municipal, tratou de algum assunto pessoal ou familiar. As questões colocadas tiveram sempre a ver com a polis.
Fica uma palavra de reconhecimento e de gratidão pela confiança que têm depositado no OUTRA MARGEM, e um muito obrigado à nova página “Na Ponta Da Língua” que me deu a oportunidade de escrever sobre o meu blog .
Tenhamos esperança no futuro da Figueira da Foz, ainda que haja fortes sinais de destruição na cidade e no concelho.
Se o poder político não muda de atitude, ouvindo os cidadãos, tudo acabará por se extinguir.
António Agostinho
É o jornalismo que escrutina e incomoda todos os poderes que precisamos de ter...
O jornalismo precisa de incomodar
Felisbela Lopes
"O jornalismo convencional é uma das maiores ameaças para uma democracia madura, atenta ao bem público... Por muito que custe aos poderes dominantes e às fontes oficiais, os jornalistas devem ser incómodos. Nem sempre assim é. E isso não nos traz boas notícias."
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