sexta-feira, 27 de outubro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Secreto "ma non troppo"...
E o tabu político, neste momento, na Figueira é: depois da saída de Tiago Castelo Branco, quem vai ser o novo Chefe do Gabinete de Apoio à Presidência?..
Nota de rodapé.
Com tanta malta competente para exercer a função disponível na Figueira, querem ver que ainda vão trazer um fulano qualquer de Coimbra?
Nota de rodapé.
Com tanta malta competente para exercer a função disponível na Figueira, querem ver que ainda vão trazer um fulano qualquer de Coimbra?
O mandato que ontem começou é aquele que pode marcar a diferença?..
Para já, nota-se, que esta oposição está a fazer o seu caminho…
1- Proposta apresentada pelo Presidente da Câmara
Municipal para que das duas reuniões mensais ordinárias, uma seja realizada à
porta fechada, a qual foi aprovada com os votos favoráveis do PS e votos
contrários do PSD;- A lei impõe que pelo menos
uma reunião da Câmara Municipal seja pública, deixando antever que as demais
serão também públicas caso nada seja proposto em contrário.
- No concelho da Figueira da Foz desde o 25 de Abril, há cerca de 40 anos, que vinha vigorando a tradição democrática das reuniões camarárias serem, todas elas, abertas ao público.
- A proposta agora aprovada de reunião à porta fechada parte da iniciativa do PS (e vai contra uma longa tradição de natureza democrática instituída no concelho), um partido politico conhecido por ter sempre lutado pelos princípios da liberdade e da transparência.
- No concelho da Figueira da Foz desde o 25 de Abril, há cerca de 40 anos, que vinha vigorando a tradição democrática das reuniões camarárias serem, todas elas, abertas ao público.
- A proposta agora aprovada de reunião à porta fechada parte da iniciativa do PS (e vai contra uma longa tradição de natureza democrática instituída no concelho), um partido politico conhecido por ter sempre lutado pelos princípios da liberdade e da transparência.
- Aliás, em face da proposta
apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal, foi curioso observar o
comportamento dos Srs Vereadores do PS, todos eles, remetidos a um profundo
silêncio, limitando-se a votar favoravelmente, sem conseguirem, contudo,
esconder o embaraço e desconforto que tal medida causa em termos políticos.
- Entendem os Vereadores do PSD que a presente medida não só não possui qualquer efeito útil(no ultimo mandato não se conheceu nenhuma matéria que fosse debatida que merecesse tal postura de secretismo), como se mostra, inclusivamente, de extrema desconsideração para a comunicação social que fica impedida de assistir e relatar os trabalhos naquelas reuniões e, desse modo, veicular a noticia junto da comunidade.
- O que pretende o Presidente da Câmara Municipal esconder do olhar do público?
- Por todo o exposto, os Vereadores do PSD votaram contra tal proposta, manifestando o seu veemente repúdio ao carácter secreto que se pretende dar aquelas reuniões e que vai contra aos mais basilares princípios de gestão de proximidade que se pretende assegurar entre as autarquias e a comunidade.
2- Distribuição de pelouros com quatro Vereadores a tempo inteiro e um a meio tempo, proposta aprovada com os votos favoráveis do PS, dois votos contrários e uma abstenção do PSD;
- O Presidente da Câmara Municipal a partir de ontem, passou a contar com quatro Vereadores a tempo inteiro (mais um do que no mandato anterior) e um a meio tempo.
- Questionado pelos Vereadores do PSD acerca do impacto financeiro nas contas do Município em resultado do acréscimo de encargos, respondeu o Presidente da Câmara Municipal que tal facto não pesa muito nas contas.
- Restará perceber se o aumento da presente despesa não se revelará impedimento para num futuro próximo a Câmara Municipal vir fundamentar a rejeição de iniciativas essenciais para o concelho por falta de meios financeiros.
- Regista-se ainda o facto do Presidente da Câmara Municipal ter justificado também a necessidade daquele alargamento porque ele próprio não dispor de muito tempo visto estar cada vez mais ocupado com as suas funções na C.I.M.(!?)
- Ficará ainda por esclarecer se os pelouros do Turismo e da Cultura(áreas de importância vital para o concelho) deviam permanecer confiados ao Presidente da Câmara Municipal, considerando o facto de reconhecer que o seu tempo, cada vez mais, vai sendo absorvido pela C.I.M….
Figueira da Foz, 26 de Outubro de 2017
- Entendem os Vereadores do PSD que a presente medida não só não possui qualquer efeito útil(no ultimo mandato não se conheceu nenhuma matéria que fosse debatida que merecesse tal postura de secretismo), como se mostra, inclusivamente, de extrema desconsideração para a comunicação social que fica impedida de assistir e relatar os trabalhos naquelas reuniões e, desse modo, veicular a noticia junto da comunidade.
- O que pretende o Presidente da Câmara Municipal esconder do olhar do público?
- Por todo o exposto, os Vereadores do PSD votaram contra tal proposta, manifestando o seu veemente repúdio ao carácter secreto que se pretende dar aquelas reuniões e que vai contra aos mais basilares princípios de gestão de proximidade que se pretende assegurar entre as autarquias e a comunidade.
2- Distribuição de pelouros com quatro Vereadores a tempo inteiro e um a meio tempo, proposta aprovada com os votos favoráveis do PS, dois votos contrários e uma abstenção do PSD;
- O Presidente da Câmara Municipal a partir de ontem, passou a contar com quatro Vereadores a tempo inteiro (mais um do que no mandato anterior) e um a meio tempo.
- Questionado pelos Vereadores do PSD acerca do impacto financeiro nas contas do Município em resultado do acréscimo de encargos, respondeu o Presidente da Câmara Municipal que tal facto não pesa muito nas contas.
- Restará perceber se o aumento da presente despesa não se revelará impedimento para num futuro próximo a Câmara Municipal vir fundamentar a rejeição de iniciativas essenciais para o concelho por falta de meios financeiros.
- Regista-se ainda o facto do Presidente da Câmara Municipal ter justificado também a necessidade daquele alargamento porque ele próprio não dispor de muito tempo visto estar cada vez mais ocupado com as suas funções na C.I.M.(!?)
- Ficará ainda por esclarecer se os pelouros do Turismo e da Cultura(áreas de importância vital para o concelho) deviam permanecer confiados ao Presidente da Câmara Municipal, considerando o facto de reconhecer que o seu tempo, cada vez mais, vai sendo absorvido pela C.I.M….
Figueira da Foz, 26 de Outubro de 2017
O poder de renovação da natureza
Foto António Agostinho. Mais fotos aqui. |
A paisagem, de tão desoladora, faz doer os olhos, o coração e alma.
Porém, os dias que aí vêm hão-de ser outros.
Todavia, os dias negros poderão voltar...
Hoje, as temperaturas vão atingir valores acima dos 30 graus Celsius “em grande parte do território” o que, aliado à intensificação do vento a partir de sexta-feira, agravará “significativamente” o risco de incêndios florestais.
O alerta foi dado ontem pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) num comunicado, onde adianta que, além do aumento das temperaturas e da intensificação do vento, vão registar-se também valores baixos de humidade no ar.
Estamos a viver um fim de Outubro quente e muito seco.
Os valores de temperatura estão muito acima dos valores normais para a época.
Estas condições meteorológicas, a par de uma situação de seca extrema ou severa e valores extremos de secura dos combustíveis florestais irão agravar significativamente o risco de propagação de incêndios florestais, prevendo-se um número elevado de concelhos nas classes de risco de incêndio elevado a máximo.
Esta situação meteorológica explica-se pela persistência de um anticiclone sobre o centro e sul do continente europeu e não deverá ter alterações significativas, pelo menos, por mais uma semana, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Entretanto, lá para Abril, a floresta queimada revelará a vida que agora esconde.
Que se regenerará, sempre com o risco de poder voltar a ser um barril de pólvora.
Esta, é a grande vantagem da natureza em relação a nós...
A natureza renova-se....
Nós, não!
Opinião sábia e informada...
"... a insistência em realizar esta sessão no Salão Nobre dos Paços do Concelho não pode merecer o mesmo aplauso. Não é mais possível querer fazer uma cerimónia que celebra a democracia local num espaço onde só cabe uma pequena fracção dos interessados. Mesmo o expediente da colocação de écrans no átrio é discutível. Se é para ver e ouvir a cerimónia com mediação electrónica bastaria uma transmissão pela internet. O ambiente do Salão, por muito nobre que seja, torna-se quase irrespirável, apinhado de pessoas, os funcionários autárquicos com compreensíveis dificuldades em gerir a mole humana e dezenas de convidados e munícipes cá fora sem o lugar que a solenidade do momento exigiria. A rever."
Via AS BEIRAS
Via AS BEIRAS
Este executivo municipal, a oposição e as fitas que estão para vir...
Via AS BEIRAS |
Uma das curiosidades era a distribuição de pelouros e o número de vereadores que iriam ficar a tempo inteiro e a meio tempo.
João Ataíde, a partir de ontem, passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta).
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo.
Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município.
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”.
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”.
Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião (então, o trabalho de casa não é para ser feito?..), para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção.
Pouco tempo depois, no entanto, o PSD votaria em bloco contra a continuação da primeira reunião de câmara do mês à porta fechada – a pública realiza-se na terceira segunda-feira do mês.
Foi Carlos Tenreiro quem mais argumentou contra a decisão que João Ataíde tomou no segundo mandato, quando obteve a primeira maioria absoluta.
O vereador do PSD lembrou que o edil do PS quebrou uma tradição que perdurava desde o 25 de Abril, manifestando um “repúdio veemente” contra a medida. João Ataíde lembrou que a lei apenas obriga a uma reunião pública.
A Figueira continua uma cidade virada para as fitas.
Alguém disse, um dia, que não há almoços grátis. Neste mundo a tudo é exigida contrapartida, não se dá ponto sem nó.
Há uns anos andaram pelas salas de cinema filmes com o nome de "Mundo Cão".
Eram situações surreais, caricatas e nojentas que mereceram a atenção do realizador e do público. Hoje seriam trivialidades...
Também por isso, na Figueira, o festival de cinema tem - e certamente vai assim acontecer - de ser bem apoiado neste mandato...
Vamos estar atentos às "fitas" que, também, esta oposição nos pode reservar...
Executivo camarário vai ter a tempo inteiro, além do presidente, 4 vereadores... E, ainda, um vereador a meio tempo!
"Por nomeação directa de João Ataíde, presidente da Câmara Municipal (PS), os vereadores Carlos Monteiro (também nomeado como vice-presidente) e Ana Carvalho assumem funções a tempo inteiro.
Na reunião de Câmara de ontem, a primeira deste executivo, o edil propôs ainda, igualmente para a qualidade de vereador a tempo inteiro, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves. Miguel Pereira ficará a meio tempo.
João Ataíde justificou a proposta por encontrar-se “assoberbado com outras tarefas”, vendo-se “obrigado a abrir pelouros extremamente absorventes, caso das Finanças e coadjuvação nos Recursos Humanos e direcção Jurídica”.
Questionado pelo vereador Carlos Tenreiro (PSD) sobre o impacto financeiro da proposta, João Ataíde garantiu que “expandir a actividade pro-activa da Câmara” encontra “razões financeiras sustentáveis e que terão um maior ganho (…). A distribuição de pelouros justifica esta extensão”.
Colocada à votação, a proposta foi aprovada por maioria (PS), com uma abstenção e dois votos contra.
“Acho a medida um exagero, o encargo financeiro é grande e será pago pelos munícipes. Além de remuneração, haverá encargos acrescidos e estamos a falar de alguns milhares de euros”, considerou a vereadora Ana Oliveira (PSD)."
Via Figueira na Hora
Na reunião de Câmara de ontem, a primeira deste mandato, ficou assim decidida a distribuição de pelouros:
João Ataíde - Presidente da Câmara
• Relações Institucionais e Comunicação
• Turismo e Desenvolvimento Económico
• Protecção Civil e Bombeiros
• Cultura
• Administração Geral e Recursos Humanos
• Assuntos Jurídicos e Contencioso
Carlos Monteiro - Vereador e vice-presidente
• Projectos e Obras Municipais
• Ambiente e Espaços Verdes
• Trânsito
• Mercados e Feiras
• Cemitérios
Ana Carvalho – vereadora
• Urbanismo
• Planeamento e Ordenamento do Território
• Coadjuvação nas questões de Desenvolvimento Económico
• Modernização Administrativa
• Serviço das Tecnologias de Informação e Comunicação
• Serviço de Património
Mafalda Azenha – vereadora
• Desporto
• Juventude
• Comissão de Toponímia
• Coadjuvação na área da Administração Geral e Recursos Humanos
• Coadjuvação nos Assuntos Jurídicos e Contencioso
Nuno Gonçalves – vereador
• Finanças
• Sector Empresarial Local
• Acção Social e Saúde
• Educação e Formação Profissional
Miguel Pereira – vereador (a meio tempo)
• Colectividades
• Serviço de Veterinário Municipal
• Gabinete Técnico Florestal
Na reunião de Câmara de ontem, a primeira deste executivo, o edil propôs ainda, igualmente para a qualidade de vereador a tempo inteiro, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves. Miguel Pereira ficará a meio tempo.
João Ataíde justificou a proposta por encontrar-se “assoberbado com outras tarefas”, vendo-se “obrigado a abrir pelouros extremamente absorventes, caso das Finanças e coadjuvação nos Recursos Humanos e direcção Jurídica”.
Questionado pelo vereador Carlos Tenreiro (PSD) sobre o impacto financeiro da proposta, João Ataíde garantiu que “expandir a actividade pro-activa da Câmara” encontra “razões financeiras sustentáveis e que terão um maior ganho (…). A distribuição de pelouros justifica esta extensão”.
Colocada à votação, a proposta foi aprovada por maioria (PS), com uma abstenção e dois votos contra.
“Acho a medida um exagero, o encargo financeiro é grande e será pago pelos munícipes. Além de remuneração, haverá encargos acrescidos e estamos a falar de alguns milhares de euros”, considerou a vereadora Ana Oliveira (PSD)."
Via Figueira na Hora
Na reunião de Câmara de ontem, a primeira deste mandato, ficou assim decidida a distribuição de pelouros:
João Ataíde - Presidente da Câmara
• Relações Institucionais e Comunicação
• Turismo e Desenvolvimento Económico
• Protecção Civil e Bombeiros
• Cultura
• Administração Geral e Recursos Humanos
• Assuntos Jurídicos e Contencioso
Carlos Monteiro - Vereador e vice-presidente
• Projectos e Obras Municipais
• Ambiente e Espaços Verdes
• Trânsito
• Mercados e Feiras
• Cemitérios
Ana Carvalho – vereadora
• Urbanismo
• Planeamento e Ordenamento do Território
• Coadjuvação nas questões de Desenvolvimento Económico
• Modernização Administrativa
• Serviço das Tecnologias de Informação e Comunicação
• Serviço de Património
Mafalda Azenha – vereadora
• Desporto
• Juventude
• Comissão de Toponímia
• Coadjuvação na área da Administração Geral e Recursos Humanos
• Coadjuvação nos Assuntos Jurídicos e Contencioso
Nuno Gonçalves – vereador
• Finanças
• Sector Empresarial Local
• Acção Social e Saúde
• Educação e Formação Profissional
Miguel Pereira – vereador (a meio tempo)
• Colectividades
• Serviço de Veterinário Municipal
• Gabinete Técnico Florestal
Álvaro, Oleiros
A aldeia de Álvaro estende-se lânguida e serpenteante ao longo do viso de uma encosta sobranceira ao Rio Zêzere, acomodada na albufeira do Cabril. Avistada do alto da magistral paisagem que a circunda, parecia uma alva muralha que guarda a passagem do rio. É uma das “aldeias brancas” da Rede das Aldeias do Xisto. Isto não significa que o material de construção predominante não seja o xisto. Apenas que a esmagadora maioria das fachadas dos edifícios está rebocada e pintada de branco, apresentando, aqui e ali, vãos de cores garridas.
Rica em património religioso, a aldeia foi outrora uma importante povoação para as ordens religiosas, nomeadamente a Ordem de Malta, que deixou inúmeros testemunhos da sua presença. A Igreja da Misericórdia exige uma visita, mas para conhecer bem esta Aldeia há que fazer o circuito das Capelas. Nelas encontrará manifestações importantíssimas de arte sacra, desde pinturas a artefactos singulares, como por exemplo uma imagem do Senhor dos Passos, um Sacrário Renascentista ou ainda um Cristo morto com as Santas Mulheres e S. João Evangelista.
Aos pés da aldeia, estende-se a refrescante albufeira da Barragem do Cabril e as suas infraestruturas fluviais, um lugar para ir a banhos ou simplesmente para se apreciar a paisagem ondulante de montes e serras que se alonga até à Estrela.
Ontem, estive lá e vi Álvaro, transformada numa "aldeia fantasma".
Contudo, apesar da destruição causada pelo fogo, dos momentos de terror e de pânico que viveram, dão "graças a Deus porque não morreu ninguém".
Mais fotos e videos: aqui, aqui, aqui
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Aí está a renovação autárquica, para a Figueira continuar a definhar...
Carlos Monteiro, na foto, volta a ser vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Há políticos que sabem sobreviver...
Viver, porém, é outra coisa: é o risco permanente.
Um dia todos percebem, que também na política, o medo da morte os impediu de viver, não de morrer!
Segundo o jornal AS BEIRAS, edição de hoje, "o número dois da lista de João Ataíde, Carlos Monteiro, deverá ser apresentado hoje como vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz."
Citando a mesma fonte, "foi isso que ficou acordado entre o PS e o presidente."
No mandato anterior, Carlos Monteiro perdeu aquela posição na hierarquia do executivo camarário para António Tavares.
Carlos Monteiro, aliás, é o único vereador que acompanha o presidente desde as eleições autárquicas de 2009.
Os vereadores reúnem-se hoje, pelas 17H00, na primeira sessão de câmara do mandato.
Segundo AS BEIRAS, "a estreante Mafalda Azenha deverá ter a seu cargo os pelouros do desporto e da juventude e a coadjuvação dos assuntos jurídicos. Por sua vez, Miguel Pereira, que partilhou o anterior mandato com aquela vereadora na assembleia municipal e que, portanto, também se estreia no executivo, poderá ficar com as colectividades e florestas."
Nuno Gonçalves (a terceira novidade) deverá ter a seu cargo "os assuntos financeiros, a educação e a acção social."
Na equipa liderada por João Ataíde, Mafalda Azenha, Nuno Gonçalves e Miguel Pereira (vereador a meio tempo) juntam-se a Carlos Monteiro e a Ana Carvalho, que cumpre o segundo mandato.
Como sabemos, saíram João Portugal (eleito deputado municipal) e António Tavares (abandonou a actividade autárquica).
A diferença entre entradas e saídas justifica-se com a conquista de mais um vereador pelo PS.
Por sua vez, o PSD viu reduzida a sua participação na vereação, de quatro para três elementos. A saber, Carlos Tenreiro, Miguel Babo e Ana Oliveira, todos eles estreantes.
Nenhum dos quatro autarcas que cumpriram o mandato 2013/2017 (Miguel Almeida, João Armando Gonçalves, Ana Catarina Oliveira e Anabela Tabaçó) integrou a lista dos socialdemocratas, que, no dia 1 deste mês, no concelho da Figueira da Foz, tiveram a maior derrota desde 1982.
Há políticos que sabem sobreviver...
Viver, porém, é outra coisa: é o risco permanente.
Um dia todos percebem, que também na política, o medo da morte os impediu de viver, não de morrer!
Segundo o jornal AS BEIRAS, edição de hoje, "o número dois da lista de João Ataíde, Carlos Monteiro, deverá ser apresentado hoje como vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz."
Citando a mesma fonte, "foi isso que ficou acordado entre o PS e o presidente."
No mandato anterior, Carlos Monteiro perdeu aquela posição na hierarquia do executivo camarário para António Tavares.
Carlos Monteiro, aliás, é o único vereador que acompanha o presidente desde as eleições autárquicas de 2009.
Os vereadores reúnem-se hoje, pelas 17H00, na primeira sessão de câmara do mandato.
Segundo AS BEIRAS, "a estreante Mafalda Azenha deverá ter a seu cargo os pelouros do desporto e da juventude e a coadjuvação dos assuntos jurídicos. Por sua vez, Miguel Pereira, que partilhou o anterior mandato com aquela vereadora na assembleia municipal e que, portanto, também se estreia no executivo, poderá ficar com as colectividades e florestas."
Nuno Gonçalves (a terceira novidade) deverá ter a seu cargo "os assuntos financeiros, a educação e a acção social."
Na equipa liderada por João Ataíde, Mafalda Azenha, Nuno Gonçalves e Miguel Pereira (vereador a meio tempo) juntam-se a Carlos Monteiro e a Ana Carvalho, que cumpre o segundo mandato.
Como sabemos, saíram João Portugal (eleito deputado municipal) e António Tavares (abandonou a actividade autárquica).
A diferença entre entradas e saídas justifica-se com a conquista de mais um vereador pelo PS.
Por sua vez, o PSD viu reduzida a sua participação na vereação, de quatro para três elementos. A saber, Carlos Tenreiro, Miguel Babo e Ana Oliveira, todos eles estreantes.
Nenhum dos quatro autarcas que cumpriram o mandato 2013/2017 (Miguel Almeida, João Armando Gonçalves, Ana Catarina Oliveira e Anabela Tabaçó) integrou a lista dos socialdemocratas, que, no dia 1 deste mês, no concelho da Figueira da Foz, tiveram a maior derrota desde 1982.
Estado do Concelho
O pior cenário destas eleições confirmou-se: Ataíde reforçou-se... Fica um "tenrinho" à frente da oposição...
Para ver e ouvir, clicar aqui.
Para ver e ouvir, clicar aqui.
Pedro Santana Lopes e a arte de ser aplaudido por uma plateia de indivíduos que acaba de fazer de parvos
Foto: Luis Barra@Expresso |
Disse então Santana, sedento por mostrar que vale mais que Rio, que “Quando o partido precisa de mim, regra geral, estou presente. Não estou presente só quando eu preciso do partido”, o que é curioso se considerarmos que ainda recentemente o partido precisou dele para as Autárquicas, em resultado das quais o PSD de Passos se desmoronou, e Santana, que era a primeira escolha para Lisboa, não disse presente. E a desculpa de estar comprometido com o projecto na Santa Casa da Misericórdia, como é óbvio, já não cola. Se tal justificação fosse mais do que uma desculpa esfarrapada de ocasião, Santana não teria agora abandonado as funções de provedor para se lançar na luta pela liderança do seu partido. Portanto foi mais ao contrário: Santana só deu o ar da sua graça agora que precisa do partido para atingir os seus objectivos pessoais, não na hora de maior sufoco, quando o partido precisou de uma candidatura sólida para câmara da capital.
O acima descrito é tão óbvio que só o mais alheado ou paranóico militante não percebe."
Via Aventar
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Maiorca: o legado de Filipe Dias...
Cito Fernando Campos...
"O favorito para encabeçar as listas do PS por Maiorca era Filipe Dias, o presidente da junta cessante, eleito duas vezes consecutivas plo PSD. Segundo o mujimbo que corre pla terra, o bravo Filipe teria mesmo sido pressionado plas altas esferas da cãmbra muncipal e como recusou (Filipe terá achado que parecia mal seilá mudar de casaca - não perguntem porquê pois por vezes, como referiu o grande Chico Buarque, até as putas têm seus caprichos) terá sido veladamente ameaçado com a possível periclitância do empreguinho da esposa na Câmara Municipal e constrangido a contentar-se com um lugarzito não elegível nas listas do PSD, encabeçada agora por aquele que foi durante oito anos, o seu vice, Sérgio Gil. São episódios destes, assim edificantes, que nos fazem devanear na plítica como uma actividade eminentemente nobre...
O seu mandato de oito anos foi desastroso. Além de esbardalhar completamente o legado do seu antecessor, Filipe Dias não fez nada que jeito tenha. Começou logo por dois atentados ambientais: a demolição de um bosque de eucaliptos centenários no Parque do Lago e a poda/serração dos plátanos da Feira Velha (que lhe valeram a caricatura e o post que então lhe dediquei neste blogue) e acabou a permitir outro, este perpetrado pela Câmara Municipal: o arraso do carvalhal (o carvalho, meus senhores, é uma árvore protegida) do campo de Futebol. Entretanto ainda teve tempo de crivar a junta de dívidas em indemnizações e multas por não ter pago as contribuições devidas a dois funcionários e por vender património edificado abaixo do seu valor. A única, a verdadeira prioridade da gestão de Filipe Dias foi a Findagrim.
A Findagrim, a pretexto de ser uma feira de actividades económicas da freguesia, não passa, na verdade, de um festival anual de música pimba que faz de Maiorca, uma vez por ano e por meia dúzia de dias, uma meca para todos os labregos da região e seus contornos. Um mau negócio que além de despesa e muito trabalho não-remunerado de fregueses tão voluntariosos como ingénuos, não traz nenhuma vantagem à junta, nem proveito ao comércio local, nem prestígio a Maiorca - mas que deve ser, só pode, um negócio-da-china para a obscura comissão que a organiza e da qual, estranhamente ou talvez não, o novo executivo parece também querer fazer parte.
O deslindar deste mistério (e também o da súbita paz dos anjos entre o anterior e o actual executivo) depende exclusivamente do desempenho de José Maia Azedo, o eleito da CDU. Com os eleitos do PSD metidos num bolso, é a ele que cabe fazer perguntas, exigir respostas; enfim, ser oposição.
Não fora eu, a caminho da Junta de Freguesia, ter caído e ter ficado estendido ao comprido ao pé do muro do Paço, tendo passado toda a sessão cheio de dores com uma entorse e ter-me-ia divertido com este preâmbulo dos próximos quatro anos. Mas cheira-me que ainda nos vamos divertir quanto baste. Eu e o Maia Azedo. E no que me diz respeito é sempre agradável, duplamente divertido, ter, grátis, tanta matéria-prima para caricatura."
Nota de rodapé.
Esta deliciosa posta do Fernando Campos (Crónica de um mujimbo, dois mistérios e uma entorse) merece ser lida na totalidade. Para o efeito basta clicar aqui.
Mais entorse, menos entorse, vais-te divertir à brava. Tens 4 anos, pelos vistos...
No mais, olha Fernando, azar, mas azar mesmo, é um gajo ser atropelado por um carro funerário!
Resumindo, em duas palavras, o que tenho aprendido sobre a vida: ela continua.
E o divertimento também. Por aí. E por aqui.
Tudo exige esforço...
Até o prazer!
Porém, entre o que fazemos, com esforço, e o que fazemos, por puro prazer, há tudo o resto.
A vida é, geralmente, preenchida de tudo o resto, pelo que há que aproveitar aqueles breves momentos que fazem com que a nossa vida valha a pena.
"O favorito para encabeçar as listas do PS por Maiorca era Filipe Dias, o presidente da junta cessante, eleito duas vezes consecutivas plo PSD. Segundo o mujimbo que corre pla terra, o bravo Filipe teria mesmo sido pressionado plas altas esferas da cãmbra muncipal e como recusou (Filipe terá achado que parecia mal seilá mudar de casaca - não perguntem porquê pois por vezes, como referiu o grande Chico Buarque, até as putas têm seus caprichos) terá sido veladamente ameaçado com a possível periclitância do empreguinho da esposa na Câmara Municipal e constrangido a contentar-se com um lugarzito não elegível nas listas do PSD, encabeçada agora por aquele que foi durante oito anos, o seu vice, Sérgio Gil. São episódios destes, assim edificantes, que nos fazem devanear na plítica como uma actividade eminentemente nobre...
O seu mandato de oito anos foi desastroso. Além de esbardalhar completamente o legado do seu antecessor, Filipe Dias não fez nada que jeito tenha. Começou logo por dois atentados ambientais: a demolição de um bosque de eucaliptos centenários no Parque do Lago e a poda/serração dos plátanos da Feira Velha (que lhe valeram a caricatura e o post que então lhe dediquei neste blogue) e acabou a permitir outro, este perpetrado pela Câmara Municipal: o arraso do carvalhal (o carvalho, meus senhores, é uma árvore protegida) do campo de Futebol. Entretanto ainda teve tempo de crivar a junta de dívidas em indemnizações e multas por não ter pago as contribuições devidas a dois funcionários e por vender património edificado abaixo do seu valor. A única, a verdadeira prioridade da gestão de Filipe Dias foi a Findagrim.
A Findagrim, a pretexto de ser uma feira de actividades económicas da freguesia, não passa, na verdade, de um festival anual de música pimba que faz de Maiorca, uma vez por ano e por meia dúzia de dias, uma meca para todos os labregos da região e seus contornos. Um mau negócio que além de despesa e muito trabalho não-remunerado de fregueses tão voluntariosos como ingénuos, não traz nenhuma vantagem à junta, nem proveito ao comércio local, nem prestígio a Maiorca - mas que deve ser, só pode, um negócio-da-china para a obscura comissão que a organiza e da qual, estranhamente ou talvez não, o novo executivo parece também querer fazer parte.
O deslindar deste mistério (e também o da súbita paz dos anjos entre o anterior e o actual executivo) depende exclusivamente do desempenho de José Maia Azedo, o eleito da CDU. Com os eleitos do PSD metidos num bolso, é a ele que cabe fazer perguntas, exigir respostas; enfim, ser oposição.
Não fora eu, a caminho da Junta de Freguesia, ter caído e ter ficado estendido ao comprido ao pé do muro do Paço, tendo passado toda a sessão cheio de dores com uma entorse e ter-me-ia divertido com este preâmbulo dos próximos quatro anos. Mas cheira-me que ainda nos vamos divertir quanto baste. Eu e o Maia Azedo. E no que me diz respeito é sempre agradável, duplamente divertido, ter, grátis, tanta matéria-prima para caricatura."
Nota de rodapé.
Esta deliciosa posta do Fernando Campos (Crónica de um mujimbo, dois mistérios e uma entorse) merece ser lida na totalidade. Para o efeito basta clicar aqui.
Mais entorse, menos entorse, vais-te divertir à brava. Tens 4 anos, pelos vistos...
No mais, olha Fernando, azar, mas azar mesmo, é um gajo ser atropelado por um carro funerário!
Resumindo, em duas palavras, o que tenho aprendido sobre a vida: ela continua.
E o divertimento também. Por aí. E por aqui.
Tudo exige esforço...
Até o prazer!
Porém, entre o que fazemos, com esforço, e o que fazemos, por puro prazer, há tudo o resto.
A vida é, geralmente, preenchida de tudo o resto, pelo que há que aproveitar aqueles breves momentos que fazem com que a nossa vida valha a pena.
Isto, sim, é política a sério...
Com toda honestidade, a política seria muito bonita se houvesse honestidade e transparência. Isto, sim, é política...
Via AS BEIRAS.
"A presidente reeleita da Junta de Quiaios está em conversações com a CDU para formar um executivo maioritário.
As duas reuniões realizadas para a constituição da equipa de Fernanda Lorigo tiveram de ser suspensas por falta de acordo.
O PSD, adiantou António Marinheiro, que foi cabeça de lista, defende que a junta “deve reflectir os resultados eleitorais”, nos quais socialistas e socialdemocratas empataram 4-4, cabendo, pois, o desempate à coligação liderada pelo PCP, que concorreu com Agostinho Cruz.
“Estamos a negociar com CDU a constituição do executivo. A CDU propôs algumas condições, que estão a ser analisadas”, adiantou Fernanda Lorigo.
A presidente, que já tomou posse, governou o mandato anterior com um executivo minoritário e os respectivos constrangimentos.
Desta vez, porém, pretende alcançar a estabilidade e governabilidade plena daquela freguesia do norte da Figueira da Foz. Não obstante, deixa claro que é ela quem escolhe com quem quer coligar-se. “Ganhei as eleições e a lei dá-me o direito de propor os vogais que quero que trabalhem comigo, e é isso que tenho estado a fazer”, indicou Fernanda Lorigo.
Por seu lado, Agostinho Cruz adiantou que “as negociações continuam”. A reunião agendada para a próxima sexta-feira deverá ser decisiva.
Em 2006, recorde-se, houve eleições intercalares em Quiaios, devido a uma situação idêntica, era Augusto Marques presidente.
Agora, contudo, ao que parece, ninguém quer imaginar-se num cenário daqueles."
Via AS BEIRAS.
"A presidente reeleita da Junta de Quiaios está em conversações com a CDU para formar um executivo maioritário.
As duas reuniões realizadas para a constituição da equipa de Fernanda Lorigo tiveram de ser suspensas por falta de acordo.
O PSD, adiantou António Marinheiro, que foi cabeça de lista, defende que a junta “deve reflectir os resultados eleitorais”, nos quais socialistas e socialdemocratas empataram 4-4, cabendo, pois, o desempate à coligação liderada pelo PCP, que concorreu com Agostinho Cruz.
“Estamos a negociar com CDU a constituição do executivo. A CDU propôs algumas condições, que estão a ser analisadas”, adiantou Fernanda Lorigo.
A presidente, que já tomou posse, governou o mandato anterior com um executivo minoritário e os respectivos constrangimentos.
Desta vez, porém, pretende alcançar a estabilidade e governabilidade plena daquela freguesia do norte da Figueira da Foz. Não obstante, deixa claro que é ela quem escolhe com quem quer coligar-se. “Ganhei as eleições e a lei dá-me o direito de propor os vogais que quero que trabalhem comigo, e é isso que tenho estado a fazer”, indicou Fernanda Lorigo.
Por seu lado, Agostinho Cruz adiantou que “as negociações continuam”. A reunião agendada para a próxima sexta-feira deverá ser decisiva.
Em 2006, recorde-se, houve eleições intercalares em Quiaios, devido a uma situação idêntica, era Augusto Marques presidente.
Agora, contudo, ao que parece, ninguém quer imaginar-se num cenário daqueles."
A importância da pesca da sardinha para a Figueira, tem muita importância, tem mesmo demasiada importância...
Foto Pedro Agostinho Cruz |
Um relatório do International Council for the Exploration of the Sea (ICES), organismo das Nações Unidas, que apresenta propostas sobre a exploração do mar, não é animador para a pesca da sardinha na Península Ibérica.
Um dos cinco cenários contemplados no quadro de opções para a gestão dos stocks propõe a interdição da captura da espécie em 2018. E é esta hipótese que tem sido realçada pelos órgãos de comunicação social dos dois países vizinhos.
Por sua a vez, a Comissão Europeia não proíbe a pesca da sardinha, mas recomenda às autoridades portuguesas que encarem com seriedade as quebras nos "stocks" da espécie devidas à sobrepesca e ao aumento da poluição.
“O facto é que as práticas de sobrepesca e o aumento da poluição levam a um empobrecimento nas unidades populacionais” («stocks»)”.
Segundo fonte da Comissão Europeia, Bruxelas está consciente da importância socioeconómica e cultural das sardinha em Portugal, razão pela qual “está muito preocupada com o estado potencialmente precário da pesca de sardinha ibérica”, salientando que “as autoridades têm que levar isto muito a sério”.
“Bruxelas não proíbe a pesca de sardinha, aconselha os Estados-membros com base em pareceres científicos independentes do conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES)”.
Portugal e Espanha, irão tomar decisões sobre as capturas de sardinha nos próximos meses, e o comissário europeu para as Pescas, Karmenu Vella, irá analisar o perecer do ICES e trabalhar com Lisboa e Madrid para se encontrar uma resposta, “nomeadamente através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas e os 506 milhões de euros do Programa Operacional para Portugal 2014-2020″.
A pesca da sardinha deverá ser proibida em 2018 em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do "stock" na última década, refere o parecer divulgado na sexta-feira.
“Deve haver zero capturas em 2018″, recomenda o ICES, entidade científica consultada pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca, com base nos seus estudos dos "stocks".
Esta recomendação já foi contestada pelo Governo e pelo sector das pescas.
António Miguel Lé, o maior armador figueirense e presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, em declarações tornadas públicas na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, faz um balanço positivo da safra.
Acerca da proposta do ICES, mostra-se tranquilo.
“Não me preocupa absolutamente nada, porque o que está em causa é a falta de informação”, afirmou. “Estou optimista, porque as pessoas, se estiverem esclarecidas, compreendem. Às vezes, penso que tem havido intoxicação da opinião pública”.
Entretanto, António Miguel Lé rejeita decisões extremas. “No limite, numa opção radical, era proibir a pesca da sardinha em 2018. Se formos para radicalismos, o sector, Portugal e Espanha também podem ser radicais…”, sustentou o armador e dirigente.
Segundo o que também se pode ler na edição do jornal AS BEIRAS, “a União Europeia não diz que a pesca vai ser zero em 2018”.
António Miguel Lé acredita que vai acabar por prevalecer uma solução que tenha em conta a gestão de stocks e a economia que gira à volta da sardinha, da qual dependem milhares de postos de trabalho.
“Acho que vai prevalecer o interesse nacional, e não são os ambientalistas que vêm dizer-nos que o sector deve parar”.
António Miguel Lé, está optimista e acredita que negociações entre Lisboa e Bruxelas vão chegar a bom porto.
Amanhã, começa a paragem biológica da captura da espécie, também na Figueira da Foz, um dos mais importantes portos de pesca de sardinha do país (esta modalidade de pesca emprega, no nosso concelho, cerca de 400 pescadores).
Como será, então, o futuro para a para a pesca da sardinha?
Para 2018, António Miguel Lé deposita confiança nos negociadores portugueses.
“Não tenho dúvidas que o Governo vai negociar o melhor para o sector, de maneira racional e muito responsável, para dignificar o país e honrar os trabalhadores”.
António Miguel Lé defende que deve manter-se a modalidade que vigorou em 2017, ou seja, que Bruxelas permita capturar até 18 mil toneladas de sardinha, pois do seu ponto de vista, com aquele limite, a gestão dos stocks está garantida.
“Queremos continuar esta caminhada, por mais um ou dois anos”.
O regresso à pesca da sardinha poderá acontecer daqui a quatro meses. “Será retomada mediante o calendário a acertar pela tutela e a União Europeia”, lembrou o armador.
Para já, permanece a incerteza.
Da resiliência
Não sou fruto das circunstâncias.
Também não nasci assim.
Estou cada vez menos fatalista.
À medida que o tempo vai passando, quanto mais tempo vivo, mais aberrante e despropositada me parece a resignação.
Não conheço o meu destino, mas conheço o meu desejo.
Não acredito no determinismo, no fatalismo e nem em quem põe as cartas!
Acredito em mim, apesar de saber que todos somos seres condicionados, sei que muito do que farei e serei depende de mim.
Resta-me fazer o que sempre fiz: continuar a percorrer o meu caminho com a determinação possível.
Também não nasci assim.
Estou cada vez menos fatalista.
À medida que o tempo vai passando, quanto mais tempo vivo, mais aberrante e despropositada me parece a resignação.
Não conheço o meu destino, mas conheço o meu desejo.
Não acredito no determinismo, no fatalismo e nem em quem põe as cartas!
Acredito em mim, apesar de saber que todos somos seres condicionados, sei que muito do que farei e serei depende de mim.
Resta-me fazer o que sempre fiz: continuar a percorrer o meu caminho com a determinação possível.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
CDS: moção de censura provoca contestação interna a Cristas
Para Pedro Borges de Lemos, que encabeça uma corrente informal de opinião dentro do partido, o CDS deveria ter optado antes por uma atitude mais “construtiva”, dialogando com os outros partidos no Parlamento para reflexão sobre o tema dos incêndios.
“Moções de censura não são solução para nada”...
Numa entrevista ao Observador, o dirigente centrista afirma que “sem pactos de regime e sem consensos, da esquerda à direita, será impossível conseguir este desiderato”, sublinhando que a única coisa que o CDS sinaliza com esta moção é que “não oferece condições de diálogo”.
“Moções de censura não são solução para nada”...
Numa entrevista ao Observador, o dirigente centrista afirma que “sem pactos de regime e sem consensos, da esquerda à direita, será impossível conseguir este desiderato”, sublinhando que a única coisa que o CDS sinaliza com esta moção é que “não oferece condições de diálogo”.
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