O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Hoje, ninguém se atreve a aplaudir o unanimismo. A vida é feita exactamente de diversidade que se deve manifestar em todos os domínios. Como na vida, também na política, a troca de ideias e a discussão civilizada não nos devem perturbar, antes devem ser a regra a seguir como a atitude insubstituível. Por isso, é no mímino estranho que os debates anunciados pela Associação Juvenil da Figueira da Foz (o do dia 22 de setembro para a Câmara, assim como o debate para Junta de Buarcos e São Julião que seria no dia 27 de setembro) tivessem sido cancelados... Sobre o assunto, publicamos as posições públicas dos candidatos que, até ao momento, se pronunciaram sobre o assunto.
Posição de Miguel Mattos Chaves, Candidato a Presidente da Câmara da Figueira da Foz pela Coligação FAZER DIFERENTE "Recebi hoje com alguma perplexidade um e-mail da Associação Juvenil da Figueira da Foz que tinha agendado um DEBATE entre os Candidatos à Câmara Municipal do Concelho. ... Nele me anunciaram que o Debate estava cancelado. ... Por "portas e travessas", que não por informação dos próprios, vim a saber que o actual Senhor Presidente da Câmara e re/Candidato do PS tinha feito saber à referida Associação que não participaria no referido debate e que via com "maus olhos" a realização do mesmo, no que, ao que parece foi secundado pelo candidato do PSD. ... Para conhecimento público reproduzo a minha resposta ao e-mail da referida Associação. ... ... ... ... Caros amigos da Associação Juvenil da Figueira da Foz, ... Lamento saber que “as pressões” exercidas sobre vós surtiram, de alguma forma, efeito e vos levaram ao cancelamento do Debate previsto. ... Para mim, a Juventude caracteriza-se pelo “espírito de desafio e de inconformismo”. ... A meu ver, o Debate era um Serviço à Comunidade dos Cidadãos, em geral, e à Juventude do Concelho, em particular, que vocês estavam a prestar. ... Por mim, como sempre o afirmei, estarei á Vossa inteira disposição, mesmo que o Debate seja apenas entre 2 ou 3 dos Candidatos, ou mesmo que me queiram ouvir e questionar “a solo”. ... Penso que seria importante para os Jovens da Figueira conhecer em detalhe as propostas dos vários candidatos, pois só com cidadãos informados poderá haver uma verdadeira democracia. ... Esta Vossa Louvável iniciativa era uma oportunidade para isso mesmo. ... Assim foi com muita pena que recebi esta vossa “notícia”, mas ainda tenho esperança que a reconsiderem. ... Por mim, repito, estou à vossa disposição. ... Com estima e consideração". Posição de António Durão, candidato - Por ti, Figueira #autarquicas2017, sobre o cancelamento do debate organizado pela Associação Juvenil da Figueira da Foz. Em boa verdade, quando me apresentaram o dia, há cerca de 1 mês, informei de imediato que nesse dia em particular teria um outro evento já calendarizado, fora da Figueira da Foz, mas que iria fazer tudo para estar presente. Assim o fiz. Estou disponível para dia 22 ou para qualquer outro dia, em qualquer local. Fui apanhado de surpresa até porque já estava a preparar o mesmo, tendo em conta a experiência (boa) do primeiro, organizado pela Associação Figueira Viva. Urge fazer debates públicos entre os candidatos, de preferência em locais com grande afluência de público (CAE, Assembleia Figueirense, etc..), transmitidos via rádio (RCFM) e/ou via internet (Figueira.Tv, por exemplo) a fim de se conseguir elucidar o máximo de cidadãos possíveis. Para nós, que somos um partido pequeno, mas com um visão muito bem vincada e definida do que deve ser o Concelho da Figueira da Foz em 2025 (2 mandatos) é demais importante que este tipo de debates aconteça. E já não temos muito tempo... A população deve saber, tem que saber exactamente com o que contará de cada equipa durante os próximos 4 anos. Que problemas estruturais irá resolver? Que soluções existem para os principais problemas com concelho? - Falta de regeneração humana; - O grave problema da falta de inertes na margem sul; - Crescimento Económico; - Gizar uma estratégia consistente que consiga incrementar os diversos tipos de turismo, durante 12 meses e com isso dar mais confiança a todos que desenvolvem os seus pequenos negócios no concelho - Olhar mais para as freguesias e para a ruralidade do concelho; - A questão do preço da água tem que ser devidamente acompanhada e nunca esquecida; - O reequacionar de todo o sistema de mobilidade do concelho; - A criação de uma grande feira internacional capaz de ajudar a reorganizar todo um sector, e criar condições para que novos pólos produtivos consigam vingar no Concelho, no que ao mar diz respeito; - Na área do ambiente, que mais valia cada candidatura trará ao debate; - Na área da saúde, como resolver aquelas questões menos bem resolvidas que ainda despontam aqui e ali; Se há problema, há solução e tanto está para ser feito. São estas e muitas outras questões que devem ser abertamente debatidas. Considerações que resolvem EFECTIVOS e REAIS problemas de pessoas, de agregados familiares, de gente. Da nossa gente! E a nós, é isso que nos interessa. Apenas e somente. Por isso estou disponível para me juntar aos outros candidatos, sempre com a mesma elevação com que decorreu o último debate e fazer o que os candidatos tem que fazer, a 15 dias das eleições: DIZER o que vão fazer nas várias áreas, sem demagogias.
"A Escola ensina a vivermos juntos, a conhecer, a fazer e a ser – agora que as aulas recomeçaram, saibamos valorizar este bem precioso." - Teotónio Cavaco
Via página do facebook do José Vidal, tive oportunidade de ouvir o discurso do candidato António Salgueiro à Assembleia de Freguesia de São Pedro - Figueira da Foz, pelo Partido Socialista, no Clube Mocidade Covense... Depois de escutar o candidato, que esteve ao seu nível (para oradores do seu gabarito deixo-lhe, à borla, este conselho. Discurso deve ser igual a vestido de mulher: quanto mais curto melhor...), desta vez a concorrer pelo PS, dei comigo a pensar. Há pessoas, como eu, que têm necessidade de saber o que os políticos nos reservam para o futuro da sua Aldeia. Que anseiam por saber o que, provavelmente, não acontecerá... Tenho este raio de feitio. Prefiro continuar a estar. saber ver o que não vai acontecendo e fazer o que lhe resta: idealizar o futuro. Por exemplo, gostaria de ouvir algo de concreto sobre o principal e mais importante problema da Aldeia: a erosão costeira... Detesto o vácuo e o vazio... Uma Aldeia onde impera o vazio, é sempre uma nota de tristeza. Uma Aldeia existe, para acolher o diálogo... No fundo, sou um incréu. Portanto, até 1 de outubro ainda tenho muito tempo para pensar. Uma coisa, para já, tenho a certeza: para mim o melhor candidato a governar a minha Aldeia nos próximos 4 anos, é aquele que apresentar na sua lista o menor número de inutilidades... Entretanto, a vida na Aldeia prossegue alheia a tudo e todos. Exactamente como deve ser. As sombras estão atrás de nós porque nos dirigimos para o ponto de luz. O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias. Nota de rodapé.
Segundo o jornal AS BEIRAS, "até 24 de agosto, as valências do HDFF mais afectadas eram a cardiologia, dermo-venereologia e pneumologia, com, respetivamente, 65, 49 e 30 por cento de falhas dos prazos determinados pela tutela da Saúde. Aquelas especialidades médicas encontram-se, portanto, a vermelho, às quais se juntam, ainda, embora em menor escala, ortopedia (11 por cento) e gastrenterologia (sete por cento)."
Dois homens batem à porta. «Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria».
Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo da Liberdade. Imaginar um empresa de instalação de medo pode ser bizarro. Técnicos que nos batem à porta e instalam o medo em nossas casas como se fosse a instalação de um telefone ou serviço de internet. Irónico e, acima de tudo hilariante, faria rir muito mais se não nos deparássemos a cada instante com a realidade em que vivemos. Será ficção? Mas não é pura coincidência. Repleto de expressões que nos são impostas todos os dias, na rua, no trabalho e até em nossas casas através da comunicação social, o medo aí está, a criar uma crise paralela à que já existe, pois adensa-a e entranha-a em todos nós. Muitas vezes não damos por isso, pela forma como ficamos com medo da incerteza do que nos espera, de tal forma já vivemos assustados com todas as inúmeras possibilidades (todas terríveis) do futuro. Uma brincadeira demasiado real. Um livro que só lido. E deve ser lido. É que o medo já está mais que instalado. A Instalação do Medo. Um livro de Rui Zink.
Meu caro amigo: quando é que vamos tomar o tal copo enquanto temos a tal conversa com alma, que está por realizar há anos? Ainda por cima, sei que tens umas quantas desta "casta", nesta versão e na versão CM... Como sabes a escolha dos vinhos é determinante. Há sempre uma ponderação entre o preço, a eficiência e a qualidade. Nos restaurantes, o preço dispara e é preciso ver aquele que se desvia menos do preço certo ou, pelo menos, equilibrado. Entretanto, olho para o que salta à vista... Enquanto aguardo a vinda do prato forte, a tal conversa com alma, sempre dá para ir entretendo...
A vida é filha da puta. Mais vezes do que se julga... Atenção: isto não é um eufemismo. Ainda não se falou da estreita relação, quase que à revelia do poder autárquico, entre os filhos da Figueira e os filhos da ilha da Morraceira! A população da Morraceira é das mais genuínas, antropologicamente falando, se assim se pode dizer. Gostava de aprofundar este tema, mas infelizmente não possuo conhecimento, a nível histórico, suficiente... Quem possuir esse conhecimento que o partilhe com todos. Aqui, na blogosfera! Já agora: os políticos que não se esqueçam da Morraceira!..
Ontem, ia sendo mal interpretado. Durante a tarde, por afazeres mais interessantes, o que se passava ao meu redor passou-me completamente ao lado. Tive um sábado normal, com as coisas boas e as aborrecidas do costume. Mas, há muito que aprendi a lidar com isso. Foi um sábado: portanto, como habitualmente não liguei ao futebol. Contudo, quando chegou ao princípio da noite fui tomar café ao sítio do costume. Dei conta que estava a jogar o Sporting contra uma equipa que equipava de amarelo. Olhei para o televisor e verifiquei que o "meu" Sporting estava a vencer. Do mal o menos: ao final da tarde de um sábado e sem o fim de semana estragado!.. Como não sabia, perguntei: "e o Benfica já jogou?" Que raio de pergunta que eu fiz!.. "És sempre o mesmo"... foi a resposta. "Porquê", ripostei eu com aquela carinha de anjinho que uso para certas ocasiões... "Então tu não sabes que o Benfica perdeu com o Boavista?", foi a resposta que obtive... Por acaso não sabia mesmo... Depois veio a parte racional: "o quê o Benfica perdeu? Deve ser sido só porque o Jonas não meteu a bola dentro da baliza, nada de especial, é um jogo, não faz sentido levar tão a peito". Pior a emenda... Por acaso, soube depois, não foi o Jonas que não marcou, foi o Varela que deu um frango!... A partir de hoje não pergunto mais o resultado do Benfica: dispenso tantos nervos das almas sensíveis...
Algumas dezenas de milhares de portugueses poderá, de acordo com a actual lei eleitoral, gozar um período de dispensa ao trabalho antes das autárquicas, por serem candidatos às eleições.
Eu tenho sorte. Tenho um hobby, o que não deixa de ter os seus perigos, pois existe apenas uma linha muito ténue entre "hobby" e "doença mental"!.. Depois, também tenho a sorte de não ter uma formação em engenharia química, pois corria o risco de passar a vida a transformar cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas em urina... Como não tenho formação superior, faço, lúcido, aquilo que a maioria só consegue fazer bêbada... Mas, não desistam: todo o bêbado tem sempre uma segunda chance... No próximo bar! Bom sábado.