terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Tal como as mulheres, os políticos sonham sempre com um rebanho, acéfalo, fiel e obediente. Só que não devem sonhar sempre: por vezes, os sonhos não se transformam na realidade sonhada...

daqui. para ver melhor clicar na imagem

Investimento nos "americanos", vale um centro de saúde, dos vários que hão-de encerrar, no concelho profundo!..

Há 18 anos que a população das Alhadas aguarda... 
Ao fim de 8 anos de esquecimento de investimento nas freguesias não urbanas, a obra nasce em 2017, ano de eleições autárquicas.... 
Depois, pelo valor do investimento nos quiosques "Americano", hão-de encerrar-se alguns postos de saúde pelo concelho profundo...

Uma pequena diferença de perspectiva, pode transformar o monótono olhar de todos os dias, numa novidade: António Tavares volta ao Casino Figueira...

Pelos vistos, a Figueira da Foz deve ser a cidade mais holandesa do planeta!..

Na imagem, sacada daqui, lá vai, sem capacete, um funcionário camarário, numa das duas bicicletas eléctricas que a autarquia figueirense adquiriu para tornar o ambiente mais sustentável.. Que bom que não deve ser trabalhar e, ao mesmo tempo, poder sentir o ar a bater na cara e fazer exercício (sobretudo, o das descidas...) - que faz sempre muito bem!..
A Figueira está a viver em plena época, em que o que  verdadeiramente se sente, é  o espírito, a energia e a alegria do Carnaval!
Contudo, lamentavelmente, isso só pode ser um equívoco, que ainda há-de ser explicado por um especialista.
Um especialista, para que conste, é aquele que explica algo fácil de maneira confusa, de tal modo que nos faz  pensar que a confusão é culpa nossa!
Já sabem quem, na Figueira,  pelo fruir das ideias e pela fluência do discurso, é o verdadeiro especialista...

Mas, vamos ao que interessa: conhecem alguma cidade mais holandesa do que a Figueira?
Esqueçam, não existe!..
Que se lixe a língua, e o jantar às seis da tarde... 
Não há nada mais holandês do que andar de bicicleta... 
Uma das coisas que poderia ser promovida, era ir de bicicleta, ao fim do dia, ao centro de rendimento de desportos de praia do areal urbano, o tal "projecto de BEACH SPORTS!"
Como figueirense, amante da bicicleta, espero a qualquer momento que me cheguem os papéis da dupla nacionalidade, pelo correio, apesar de achar que, o mínimo, seria vir cá o próprio Rei da Holanda para mos entregar!..

O limite, na Figueira, não é o céu.
Pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.
Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário - na minha modesta opinião, o pior executivo camarário que geriu os destinos da Figueira da Foz, desde que tenho memória - se sinta  na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável.
A ele, ao carnaval...

Benditas eleições - Figueira Parques - E.M., SA a fazer obra em terrenos da Agência Portuguesa do Ambiente?..

Algo se passa, pois ou é da minha vista, ou a obra está parada...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O ar aparentemente adormecido do presidente...

Foto Figueira na Hora
Nunca se está só na contemplação do belo. 
Ele entranha-se, fazendo de nós uns seres bem diferentes. 
Como se pode ver, observando a fotografia, o ar do presidente não engana.
Tudo se inicia com a contemplação, passando pela admiração e pela interiorização.
Complementa-se com a compreensão. 
Hoje em dia,  há uma tendência para nos fecharmos e não mostrarmos aos outros o que nos vai na alma. 
Há uma desconfiança generalizada. 
Queremos passar por comuns e despercebidos. 
A atenção, a ternura e o carinho para quem nos rodeia, não se coaduna com a competitividade pura e dura que  é exigida a um político que tem de garantir a sobrevivência nesta selva em que querem transformar o nosso viver.
Fica  o meu respeito e admiração pelo ar enlevado e ligeiramente dormente do presidente e, sobretudo, pelas convicções carnavalescas de um vulto político, que já ultrapassou as fronteiras do nosso concelho.

Exposição Olìvia Ribau: "o naufrágio não é o pior"... (4)

Diário de Coimbra, de 19.02.2017

To reset... Mesmo.

"Quando não há condições criam-se!
Quando não há ideias, tocam-se os sinos a rebate e chama-se quem está no terreno, os cidadãos. 
Quando não se sabe para onde se quer ir, pára-se e repensa-se tudo.
Não somos donos de verdades absolutas e pedir “ajuda” não é um sinal de fraqueza, mas de inteligência.

Sinto que a cidade vive num universo paralelo que não corresponde ao que leio, ouço ou constato.

...se não fizemos um RESET rápido, o futuro vai ser igual ao passado.
O destino poderá ser a irrelevância estratégica com tudo de negativo que daí advém.
Vamos crer que não.."
António Durão, no site FIGUEIRA NA HORA

Nota de rodapé.
... portanto,  na Figueira está mais do que na hora de substituir uns - aqueles que têm estado lá nos últimos sete anos, 7,  que não interessam -  por outros, que interessem mais!

... portanto, qual a opção? 
Para mim, de momento, a escolha é a rejeição destes que lá têm estado nestes últimos 7 anos, sete.
Todo o resto do processo não irá ser simples.

... portanto, estamos numa encruzilhada. 
Um dos caminhos - o que aparentemente parece o mais provável - levará ao agravamento da catástrofe e ao mais terrível desespero. 

... portanto, quem souber rezar e acredite, que reze para que os figueirenses façam a escolha certa...
Há-de chegar o tempo em que teremos de optar.

"Vivam as mulheres de Tavarede"

Foram dias de muito trabalho e de muita luta, mas o sonho e objectivo foi cumprido. 
As MULHERES DE TAVAREDE inauguraram o seu espaço.
Não foi um copo de água tradicional. 
Foi um banquete em que todos comeram e beberam o que lhes apeteceu.
Tudo feito pelo trabalho voluntário das gentes de Tavarede.
Almoços mensais, fins de semana de petiscos, espectáculos culturais poderão passar por aquele espaço.
E, assim, se vão evidenciando as MULHERES DE TAVAREDE...

Via Marcha do Vapor

AVISO

2017, é ano de eleições autárquicas.
Para os políticos, as mentiras, são como as crianças: apesar de inconvenientes, o futuro depende delas...
Habituem-se...

Lá para 2018, João Ataíde também vai organizar o turismo figueirense...

O que estará reservado para a Figueira, sobre tudo que está para além da curva das autárquicas de outubro próximo, duma esquina da cidade ou, simplesmente, do dia de amanhã?
É fácil de adivinhar: pura e simplesmente não sabemos... 
E ainda bem que não sabemos! 
Contudo, em 2017, ano de eleições autárquicas, anda para aí gente muito importante a pretender adivinhar o futuro.
Eu, garanto que não!

Segundo o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, "João Ataíde adiantou que vai apresentar em breve o plano de promoção turística da Figueira da Foz, em fase de conclusão." 
Por outro lado, informou ainda "que a cidade vai integrar uma rede europeia de eventos, apresentando-se com O RFM SOMNII - Maior Sunset de Sempre como referência internacional."
O presidente Ataíde prestou estas informações na última reunião de câmara, em resposta a uma questão colocada pelo vereador da oposição João Armando Gonçalves sobre a participação na Feira Internacional de Turismo de Madrid, onde a Figueira da Foz esteve representada pelo Turismo Centro de Portugal.

Se esse "tal plano de promoção que vai ser apresentado" em 2017, ano de eleições autárquicas, se concretizasse, este seria  o tipo de turismo que abomino. 
Gostaria pouco de me sentir no meio de resmas de turistas, numa cidade onde tudo seria organizado pelo presidente Ataíde e pela sua magnífica equipa de colaboradores.
Eu sou assim em tudo: gosto de delinear o trajecto e alterá-lo ao sabor dos caprichos do momento. Mesmo em férias, sempre valorizei o sentimento de liberdade de fazer o que me dá na real gana.

Todavia, compreendo perfeitamente que, em 2017, ano de eleições autárquicas, um presidente que tem sido um político ineficaz e desastrado na gestão do concelho da Figueira, pretenda apresentar, neste momento, a imagem aos eleitores figueirenses de que possui uma visão do futuro esperançosa, embora, na verdade, tenhamos muito poucos motivos para isso. 

Mas, compreendo. 
O presidente Ataíde também é humano. 
E faz parte da natureza humana esperar por melhores dias. 
Eu também tenho os meus defeitos: por exemplo, não há nenhuma razão estatisticamente consistente para jogar no euromilhões. 
No entanto,  continuo a jogar todas as semanas. 
2017 é um bom ano para os figueirenses jogarem num futuro melhor... 
Só sai a quem joga, isto é, a quem vota...

domingo, 19 de fevereiro de 2017

A Figueira é uma cidade de faz-de-conta. Endividada...

Foto Figueira na Hora
Hoje à tarde o rei trampas  e a rainha liberdade  chegaram à Estação da CP, abrindo as hostilidades do Carnaval de Buarcos / Figueira da Foz.
A dupla real foi recebida junto à estação pela Escola de Samba Unidos do Mato Grosso e em frente à Câmara Municipal pela Escola de Samba Novo Império. 
Chegados à câmara foram recebidos pelo presidente.
“Está aberta a reinação!”,  disse sua alteza a rainha...
O rei trampas e a rainha liberdade, apareceram na varanda nos paços do concelho acompanhados pelo presidente joão da horta!...

No ridículo somos os maiores!
Há coisas que, pura e simplesmente, para mim não acontecem.
Por isso, não me vale muito a pena esperar que aconteçam. 
Não há fé que me salve. 
Na realidade, só acontece o que simplesmente pode acontecer... 
Nada mais. O resto é do domínio da especulação.

O rei trampas, apareceu hoje aos súbditos do concelho governado pelo presidente joão da horta!...

Foto Pedro Agostinho Cruz
Sua Excelência o Rei Trampas (Carlos Queiroz) e a Rainha Liberdade (Romana), foram hoje recebidos pelo presidente de Câmara João Ataíde e pelas escolas de Samba figueirenses.
A saber: Unidos Do Mato Grosso, Novo Império e Gres A Rainha. 
O Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz vai continuar  nos dias 26, 27 ( desfile nocturno) e 28 de Fevereiro.
E não é brincadeira de carnaval...

Snobismo

“Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro", é um livro dos antigos Vereadores do PS António Tavares e João Vaz.
Nas 177 páginas, os leitores deparam-se com muita informação e dados indicadores pertinentes, relativamente ao estado do concelho.
Assim, António Tavares e João Vaz, abordam temas como as Finanças Municipais, alertam para o agravamento da situação financeira, Desenvolvimento Económico, Ordenamento do Território e Urbanismo, Funções Sociais, Obras e Acessibilidades, Ambiente e Qualidade de Vida, Sector Empresarial Municipal, sem esquecer a Ética, Transparência e Democraticidade.
Para quem se interessa pela politica autárquica , encontrou neste livro abundante informação, que lhe permitiu pensar e reflectir sobre o estado do concelho da Figueira da Foz.

A liberdade política trazida pela Revolução de Abril, não bastou para diluir a estratificação social. 
Em cidades como a Figueira, em certo sentido, até a acentuou. 
A sociedade figueirense tornou-se ainda mais mais compartimentada e mesquinha como se se tivesse instalado um sistema de novas castas. 
Ainda sou do tempo, em que na nossa cidade a exibição do snobismo era envergonhada.
Hoje em dia, porém, a exibição do snobismo alcançou  estatatuto: é a cretinice endeusada que se pode ver por aí...
Alguns foram mudando de ramo.
Quando passaram da oposição para a situação continuaram a ser o que sempre foram: snobes.
Snobismo é exigir, quando não se tem poder para tal, café sempre a ferver e, depois, quando se tem poder, deixar esfriar o tal café a ferver ...

Sublinhe-se e registe-se a coerência do senhor vereador da cultura dr. António Tavares...

A foto de cima, foi obtida na passada sexta-feira, no decorrer da inauguração da exposição mais recente do fotojornalista covagalense Pedro Agostinho Cruz.
A foto mais abaixo, foi obtida na inauguração de uma mostra  que decorreu no Núcleo Museológico do Mar de 8 de Junho a 23 de Agosto de 2013, que englobou cerca de 70 peças das áreas do artesanato, pintura, fotografia e desenho, e resultou da tese de mestrado de Filipe Couto, apresentada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. 

"Recantos da Aldeia", "Gentes do Mar", "Alerta Costeiro 14/15", "Mário de Belém, visto por Pedro Cruz",  e "Olívia Ribau - o naufrágio não é o pior", são  5 exposições de fotografia de um jovem fotógrafo figueirense que viram a luz do dia na cidade da Figueira da Foz, entre os anos de 2010 a 2017. 

Nesta segunda Exposição do Pedro Cruz no Núcleo Museológico do Mar, sito na Rua Governador Soares Nogueira, n.º 32 - Buarcos, Figueira da Foz, que vai estar patente ao público até 31 de Maio próximo, como muito bem escreve a jornalista Bela Coutinho no Diário de Coimbra de hoje, "o ambiente era diferente de qualquer um outro na inauguração de uma exposição. No ar, e no rosto das pessoas, sentia-se tristeza e a própria sala, semi-iluminada propositadamente, também parecia de “luto”, tal como as 19 fotografias que Pedro Agostinho Cruz tem expostas. Dor, desespero, sentimento de impotência, mágoa, e muitos outros sentimentos apanhados pela objectiva do fotojornalista no dia da tragédia do naufrágio do “Olivia Ribau”. A exposição termina (como uma lufada de esperança), com o rosto do agente Carlos Santos, que, num acto de heroísmo (que lhe valeu uma medalha), conseguiu salvar duas pessoas."

Gostava de viver numa cidade onde os jovens que se preocupam com a Cultura fossem estimulados, incentivados e apoiados por quem tem o dever de o fazer.

Mas, assim não acontece. A Figueira transformou-se num clube de amigos... 
Não só por isso, mas também por isso, a Figueira está às portas da morte. Pouco a pouco,  os burocratas do regime foram afastando os valores que a Figueira tinha. 
O maior pecado que poderia ter acontecido para com estes jovens, foi cometido: os responsáveis pela condução da política figueirense trataram-nos com indiferença. E a indiferença,  como muito bem sabe um vereador da cultura do gabarito intelectual do senhor doutor António Tavares, é a essência da desumanidade

João Traveira, um dia destes, a propósito disto, deu uma entrevista transparente e esclarecedora.

Por muito maçadora que seja a vida, hoje, numa cidade como a Figueira, ela teria que ter algum conteúdo, ideias e valores. 
E isso é algo que a Figueira deixou de ter: vivemos no vazio de ideias e competências.
A Figueira, hoje, é uma cidade  irrelevante.

A meu ver, seria uma  uma atitude que só enobreceria quem está à frente desses cargos políticos, independentemente de benefícios pessoais, dar uma palavra de incentivo e estímulo aos jovens talentos que, felizmente, ainda existem na Figueira da Foz!
Há uns dias, fui assistir ao lançamento de um livro de um jovem e talentoso escritor figueirense, de seu nome Pedro Rodrigues
Sala cheia, mas ninguém do departamento cultural da Câmara da Figueira da Foz estava presente.
O Pedro Cruz nas 5 exposições de fotografia que já levou a público na Figueira da Foz, em nenhuma delas mereceu ter a presença do senhor vereador da cultura, prémio Leya e tudo, dr. António Tavares.

Há pessoas que ufanamente gostam de apregoar a sua coerência por sempre terem pensado e agido do mesmo modo. 

A esses, eu contraponho que, coerentemente, já mudei de opinião várias vezes e que não me arrependo nada de o ter feito, nem me envergonho de o confessar publicamente. 
É tudo uma questão de se ser coerente.

À especial atenção dos que, depois dos inúmeros eventos culturais que por cá se realizam, achem que já estamos todos muito cultos, e decidam festejar isto....

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Exposição Olìvia Ribau: "o naufrágio não é o pior"... (3)


Via Figueira na Hora
Ontem, na inauguração, na presença de muitos familiares e amigos das vítimas, o autor da mostra deixou um desejo: “espero ter apresentado hoje as últimas fotografias de um naufrágio na barra da Figueira da Foz”.
“Esta exposição não é um acto invasivo na vida das pessoas mas sim uma reflexão sobre um assunto sério”, considerou Pedro Cruz que tinha a seu lado Carlos Santos, o agente da Polícia Marítima que resgatou dois tripulantes com recurso a uma mota de água.
José Esteves, presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, também ele um homem do mar, considerou que “o maior inimigo da Figueira é o homem”, numa alusão às condições de navegabilidade na barra.
Margarida Perrolas, chefe de Divisão de Cultura da Câmara Municipal, explicou que esta mostra resulta dos desafios lançados aos jovens criadores da Figueira da Foz para mostrarem os seus trabalhos no âmbito do Criativa – Encontro de Criadores da Figueira da Foz.
“No caso do Pedro, optámos por um espaço diferenciado e distinto, um outro local e tempo para ser vivido de outra forma”, atendendo à temática das imagens.
«Olívia Ribau: "o naufrágio não é o pior"» pode ser apreciada até 31 de maio, de segunda a sexta feira das 9 às 13 e das 14 às 17h00.

É a baralhar é que a gente se entende?

Para ver melhor, clicar na imagem.