segunda-feira, 2 de maio de 2016
Para os crentes, recordo antecedentes do processo que conduziram à tentativa de encerramento do posto de saúde na Cova e Gala, actualmente em curso...
João Ataíde, presidente da Câmara da nossa cidade. António Tavares,, vereador do pelouro da saúde |
Recuo a 30 de setembro de 2010 e à "CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP E A CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ – EXTENSÃO DE SAÚDE DE LAVOS", citando a Acta nº 7 da Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de 30-09-2010.
Nessa data, foi presente à Assembleia Municipal - foi aprovado por unanimidade - o processo acima mencionado, o qual havia sido aprovado em reunião de Câmara, de 21 de Setembro de 2010.
Registe-se, que o edifício onde está a funcionar o Centro de Saúde de Lavos, foi construído num terreno doado pela Junta de Freguesia de Lavos e é propriedade do Município figueirense.
A utilização, foi cedida pelo período de 2 anos, renováveis, à ARS Centro.
O PRESIDENTE DA CÂMARA, DR. JOÃO ATAÍDE, na altura, disse o seguinte: “só um acrescento de um documento que pode faltar e que é pertinente. Tenho aqui entre mãos a doação à câmara municipal da Figueira da Foz, do artigo em causa por parte da junta de freguesia de Lavos, era uma formalidade que ainda estava por cumprir, já temos a documentação que passa este prédio para nosso nome e, é ai que nós vamos levar a cabo esta obra, trata-se da extensão de saúde da Junta de Freguesia de Lavos. No fim de contas, foi uma adequação dos procedimentos para que fossem satisfeitas todas as regras necessárias. Este prédio por alteração do protocolo, constituirá activo da câmara municipal da Figueira da Foz. Como não podia deixar de ser, sob pena de estarmos a fazer uma obra, em terreno alheio e a favor de outrem o que é expressamente proibido, e foi isso que tentámos rectificar e é isso que está agora aqui em causa.”
JOÃO TOMÉ, deputado municipal do BE, na altura, disse o seguinte: “apenas para referir um pequeno pormenor, segundo um trabalho que entreguei em 2009, sobre reestruturação do serviço nacional de saúde no concelho, gostaria de chamar a atenção para o seguinte, tinha-se proposto e defendo que cada freguesia deve ter uma extensão de saúde. No entanto o serviço nacional de saúde deve-se concentrar em cinco ou seis, isso exige estudos, unidades de saúde familiar devidamente distribuídas pelo concelho, de forma a que a população tenha um serviço de qualidade, porque se vão arranjar uma extensão de saúde onde vamos querer ter médico e enfermeiro e mais não sei quantos em dezoito sítios, não vamos ter serviços de saúde de qualidade para ninguém. É preciso acautelar isto".
ANTÓNIO PEDROSA, deputado municipal da bancada 100%, na altura, disse o seguinte: “fico bastante sensibilizado e bastante satisfeito com a celebração deste protocolo, no entanto tenho que secundar a intervenção do meu caro amigo João Tomé do BE, apesar de não ser algo muito próprio de alguém do BE dizer aquilo que você disse. Mas secundo e já falámos sobre isso, você tem toda a razão e segundo aquilo que você disse, temos aqui é um problema, a Freguesia de Lavos e, está ali o Presidente da Junta que o pode confirmar, tem tido muito sucesso neste ano de mandato do Sr. Presidente da Câmara. Porque há turismo governativo, há protocolos para instalação de uma extensão do centro de saúde, existe dinâmica. Se todas as freguesias tiverem este tipo de atenção, acho que é bom para o concelho. Mas queria recordar que há uma situação na freguesia ao lado, na Marinha das Ondas, que também é do conhecimento do Sr. Presidente da Câmara, que tem a ver com a extensão do centro de saúde da Marinha das Ondas, e o Sr. Presidente da Junta está ali, pode confirmar, algo que ainda não está resolvido na Praia da Leirosa. Era só chamar a atenção para esta questão agradecia que se tiverem alguma informação que nos possam disponibilizar, porque em Abril deste ano ainda não estava."
JOSÉ ELÍSIO, na altura, interveio dizendo: “não queria intervir neste ponto, mas o Sr. deputado Pedrosa obriga-me a isso. Porque da intervenção pode trespassar pela cabeça das pessoas que há, por parte da câmara e do Sr. Presidente da Câmara, algum tratamento de favor em relação à freguesia de Lavos, o que aliás é falso. Tenho para com o Sr. Presidente da Câmara e para com a sua equipe de vereação o maior respeito, maior admiração, tenho colaborado dentro daquilo que me é possível colaborar e a câmara tem feito aquilo que é possível fazer por Lavos, como tem feito por outras freguesias. Houve de facto a visita do Sr. secretário de estado do turismo, porque foi ao museu do sal, e a iniciativa, tanto quanto julgo saber, até nem foi da câmara, foi da região de turismo do centro, não sei se estou a errar, mas admito que sim. Agora algumas iniciativas que a freguesia de Lavos tem tido e tem em curso, essas, com o devido respeito, têm sido da iniciativa do Presidente da Junta.”
Postado isto, tiro o meu boné (não uso chapéu) ao presidente da junta de freguesia de Lavos. E só tenho de concordar com ele, quando na última sexta-feira afirmou, perante o público presente, perante toda a Assembleia Municipal e perante os membros do executivo camarário, que enquanto os outros presidentes de junta do concelho andaram a dormir, ele, José Elísio, político avisado, traquejado e informado fez aquilo que tinha que fazer pelos lavoenses.
Chapeau, caro José Elísio...
José Elísio, presidente da junta de Lavos, a entidade que doou o terreno para a construção do Centro de Saúde lavoense. |
Recordo que a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, deliberou por unanimidade, aprovar o contrato-programa entre a Administração Regional de Saúde do Centro, IP e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, tendo como objecto a cooperação técnica e financeira para a construção da Extensão de Saúde de Lavos.
Estávamos a 30 de setembro de 2010.
RECORDO A DECLARAÇÃO DE VOTO JOSÉ ELÍSIO, feita na altura: “votei a favor deste projecto com toda a convicção e até devo confessar com alguma emoção. Acho que este é o primeiro passo de uma caminhada que se afigura longa e difícil, e que espero que termine de uma forma feliz, para bem da comunidade lavoense, pois este equipamento, que é absolutamente necessário, irá contribuir de uma forma muito significativa para a melhoria da sua qualidade de vida. Por ser de justiça, não quero deixar de registar o meu agradecimento ao empenhamento que tem havido por parte do Sr. Presidente da Câmara e por parte dos senhores vereadores que super entendem nesta área, para que este processo se concretize. Têm sido revelador de uma grande vontade politica que, estou certo, que os lavoenses registarão. Quero também deixar claro que a freguesia de Lavos não deixa de contribuir de uma forma muito significativa para realização e concretização deste projecto, pois não sei se outros casos assim será, mas neste a junta de freguesia contribui com algo que ronda os 20 a 23% do total do investimento, e que mais não é do que ter alienado e ter doado com todo o gosto à câmara municipal o terreno de sua propriedade, que aliás era o único que possuía para que este equipamento ali pudesse ser construído.”
A PARTIR DE HOJE AS CONSULTAS DE SAÚDE INFANTIL, SAÚDE MATERNA E PLANEAMENTO FAMILIAR, REALIZAM-SE NOS PERÍODOS HABITUAIS (2ª, 3ª E 5ª NO PERÍODO DA TARDE) NA EXTENSÃO DE LAVOS.
Quem disse que havia desacordo no acordo de 25 de Abril e havia acordo no eliminação do desacordo inicial?
Isto é, citando o Diário de Coimbra de segunda-feira, dia 26 de abril de 2016:
"A intenção de deslocar os médicos de família da Extensão de Saúde de S. Pedro (Cova-Gala) para o Centro de Saúde de Lavos, ficando apenas com médico um dia por semana, sofreu ontem uma “reviravolta”, numa reunião entre o director executivo do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Baixo Mondego, os presidentes das juntas de S. Pedro e da Marinha das Ondas e o presidente da Câmara Municipal.
Reunião entre autarcas e responsáveisdo ACES do Baixo Mondego "ditou", por enquanto, a reversão da decisão.
Em Maio, há novo encontro, tudo indica que será para formalizar a decisão, sendo certo que, algumas consultas de especialidade, serão dadas em Lavos, onde existem melhores meios de diagnóstico..."
Isto é, citando o Diário de Coimbra de segunda-feira, dia 26 de abril de 2016:
"A intenção de deslocar os médicos de família da Extensão de Saúde de S. Pedro (Cova-Gala) para o Centro de Saúde de Lavos, ficando apenas com médico um dia por semana, sofreu ontem uma “reviravolta”, numa reunião entre o director executivo do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Baixo Mondego, os presidentes das juntas de S. Pedro e da Marinha das Ondas e o presidente da Câmara Municipal.
Reunião entre autarcas e responsáveisdo ACES do Baixo Mondego "ditou", por enquanto, a reversão da decisão.
Em Maio, há novo encontro, tudo indica que será para formalizar a decisão, sendo certo que, algumas consultas de especialidade, serão dadas em Lavos, onde existem melhores meios de diagnóstico..."
domingo, 1 de maio de 2016
Manuel Cintrão, um cidadão marinhense e do país, completamente revoltado com o que se passa ao nível da política concelhia em relação à saúde.
Este caso do encerramento das extensões de saúde de São Pedro e da Marinha das Ondas, está a provar que existem alguns cidadãos interessados na política e no futuro da sua Terra, que não se revêem nos partidos, tal como existem e, sobretudo, funcionam actualmente.
Ao contrário do que muitos receiam, esta genuína entrega em torno de uma causa que afecta o dia a dia de pessoas que podem ficar isoladas e com dificuldades em aceder aos cuidados de saúde primários, não é contra os partidos, muito menos contra a política e os políticos.
Antes pelo contrário, poderia é contribuir para uma revitalização da política.
Na verdade, esta mobilização justifica que os partidos reflictam no caminho que estão a trilhar e na multidão que andam a deixar para trás...
Outra nota significativa do que se está a passar, desde 18 do corrente, na Marinha das Ondas e em São Pedro: algumas pessoas estão dar corpo e voz ao valor da intervenção cívica e isso, evidentemente, não é do agrado dos políticos.
A cidadania faz-se pela participação. Uma sociedade civil forte é feita destes pequenos nadas. Uma sociedade civil forte é a expressão maior da política.
Sem mais delongas, fica uma CARTA ABERTA DIRIGIDA AO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ, DR. JOÃO ATAÌDE, subscrita pelo velho “soldado”, cidadão inteiramente livre, sem papas na língua, escritor, e meu companheiro no Barca Nova, no final dos anos 70 do século passado, Manuel Cintrão, "cidadão marinhense e deste país, completamente revoltado com o que se passa ao nível da política concelhia em relação à saúde."
Cliquem aqui e leiam com a atenção que merece este testemunho do velho lutador contra a ditadura e contra a guerra colonial, sempre com os valores inabaláveis da liberdade de consciência e pela transparência moral e cívica presentes.
Grande abraço Manuel Cintrão.
Tu és um daqueles que nunca será velho. A velhice começa, para nós, pelo menos, pelo menos, 15 anos depois da idade em que estivermos.
Passo a citar:
"...o objectivo desta carta é centrar-se na política de saúde para o concelho de Figueira da Foz que o Dr. João Ataíde preconizou, tem defendido e dado a cara por ela. Por isso, a meu ver, é o principal responsável por ela, repito, é o grande responsável.
Com toda a frontalidade, lamento dizê-lo, sou totalmente contra essa política de saúde para o concelho. É uma visão errada, completamente deslocada da realidade e das verdadeiras necessidades e anseios dos seus munícipes – utentes dos serviços de saúde.
Confesso, estou contra essa política, errónea, que só contribui para o mau estar das populações. Uma política que não colhe qualquer unanimidade das pessoas que se servem dos serviços de saúde.
Se referendasse os munícipes nas áreas onde estão instalados os Postos Médicos, sem qualquer dúvida, obteria um rotundo NÃO à sua política de saúde para o concelho.
Os Postos Médicos que existem no concelho, a meu ver, estão mais ou menos bem distribuídos de acordo com as necessidades das populações. Distribuídos como estão actualmente, acautelam minimamente os problemas de transportes, de mobilidade das pessoas idosas, pessoas diminuídas fisicamente, pessoas com dificuldades de locomoção e carenciadas.
Acredito que alguns postos médicos não tenham as condições desejáveis para os utentes, pessoal de saúde e auxiliar. Nestes casos há que promover melhoramentos, fazendo-se as obras necessárias. Neste particular, a própria Câmara Municipal não fará favor nenhum mandar executar as obras necessárias, já que usufrui de boa receita de tributação, paga pelos contribuintes, e das mais onerosas do país - o IMI.
A política séria, repito, a política séria não é estática e nem é uma panaceia, molda-se de acordo com os mais elementares direitos dos cidadãos.
Não quero acreditar que seja insensível, porque o considero como pessoa atenta e clarividente, não quero acreditar que seja mais um neoliberal a defender em primeiro ludar os números e só depois as pessoas. Quero acreditar, face ao descontentamento das populações, que a sua espada de “Dâmocles” faça justiça a favor dos utentes dos serviços de saúde.
Nesse sentido, como cidadão sempre activo na participação em acção cívica e política, sugiro-lhe que mantenha todos os Postos Médicos, do concelho, em paz e promova a reconversão do Centro de Saúde de Lavos, uma vez sobredimensionado, para Centro de Cuidados Continuados Integrados. Igualmente, aquando da construção do Centro para o norte do concelho, creio Alhadas, tenha já em linha de conta a utilização para Cuidados Continuados Integrados.
Assim, sim, seria uma política de saúde de grande visão, não seria uma política de pacotilha, dotando o concelho com uma rede de Cuidados Continuados Integrados, que se integraria na Rede Nacional de Cuidados Integrados (RNCCI), novo modelo organizacional criado pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde, formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social.
Como se sabe são objetivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.
Como é óbvio, com essa conversão, melhorava-se os serviços de saúde, deixava-se os actuais Postos Médicos em paz e os utentes que deles se servem.
Por outro lado aliviava o Hospital Distrital da Figueira da Foz de algumas valências e vagava a ocupação de camas. Como se sabe, por vezes, os doentes do hospital têm alta antes do tempo desejável para dar lugar a outros.
Espero que o Dr. João Ataíde reveja a sua política, errada, de saúde para o concelho."
Ao contrário do que muitos receiam, esta genuína entrega em torno de uma causa que afecta o dia a dia de pessoas que podem ficar isoladas e com dificuldades em aceder aos cuidados de saúde primários, não é contra os partidos, muito menos contra a política e os políticos.
Antes pelo contrário, poderia é contribuir para uma revitalização da política.
Na verdade, esta mobilização justifica que os partidos reflictam no caminho que estão a trilhar e na multidão que andam a deixar para trás...
Outra nota significativa do que se está a passar, desde 18 do corrente, na Marinha das Ondas e em São Pedro: algumas pessoas estão dar corpo e voz ao valor da intervenção cívica e isso, evidentemente, não é do agrado dos políticos.
A cidadania faz-se pela participação. Uma sociedade civil forte é feita destes pequenos nadas. Uma sociedade civil forte é a expressão maior da política.
Sem mais delongas, fica uma CARTA ABERTA DIRIGIDA AO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ, DR. JOÃO ATAÌDE, subscrita pelo velho “soldado”, cidadão inteiramente livre, sem papas na língua, escritor, e meu companheiro no Barca Nova, no final dos anos 70 do século passado, Manuel Cintrão, "cidadão marinhense e deste país, completamente revoltado com o que se passa ao nível da política concelhia em relação à saúde."
Cliquem aqui e leiam com a atenção que merece este testemunho do velho lutador contra a ditadura e contra a guerra colonial, sempre com os valores inabaláveis da liberdade de consciência e pela transparência moral e cívica presentes.
Grande abraço Manuel Cintrão.
Tu és um daqueles que nunca será velho. A velhice começa, para nós, pelo menos, pelo menos, 15 anos depois da idade em que estivermos.
Passo a citar:
"...o objectivo desta carta é centrar-se na política de saúde para o concelho de Figueira da Foz que o Dr. João Ataíde preconizou, tem defendido e dado a cara por ela. Por isso, a meu ver, é o principal responsável por ela, repito, é o grande responsável.
Com toda a frontalidade, lamento dizê-lo, sou totalmente contra essa política de saúde para o concelho. É uma visão errada, completamente deslocada da realidade e das verdadeiras necessidades e anseios dos seus munícipes – utentes dos serviços de saúde.
Confesso, estou contra essa política, errónea, que só contribui para o mau estar das populações. Uma política que não colhe qualquer unanimidade das pessoas que se servem dos serviços de saúde.
Se referendasse os munícipes nas áreas onde estão instalados os Postos Médicos, sem qualquer dúvida, obteria um rotundo NÃO à sua política de saúde para o concelho.
Os Postos Médicos que existem no concelho, a meu ver, estão mais ou menos bem distribuídos de acordo com as necessidades das populações. Distribuídos como estão actualmente, acautelam minimamente os problemas de transportes, de mobilidade das pessoas idosas, pessoas diminuídas fisicamente, pessoas com dificuldades de locomoção e carenciadas.
Acredito que alguns postos médicos não tenham as condições desejáveis para os utentes, pessoal de saúde e auxiliar. Nestes casos há que promover melhoramentos, fazendo-se as obras necessárias. Neste particular, a própria Câmara Municipal não fará favor nenhum mandar executar as obras necessárias, já que usufrui de boa receita de tributação, paga pelos contribuintes, e das mais onerosas do país - o IMI.
A política séria, repito, a política séria não é estática e nem é uma panaceia, molda-se de acordo com os mais elementares direitos dos cidadãos.
Não quero acreditar que seja insensível, porque o considero como pessoa atenta e clarividente, não quero acreditar que seja mais um neoliberal a defender em primeiro ludar os números e só depois as pessoas. Quero acreditar, face ao descontentamento das populações, que a sua espada de “Dâmocles” faça justiça a favor dos utentes dos serviços de saúde.
Nesse sentido, como cidadão sempre activo na participação em acção cívica e política, sugiro-lhe que mantenha todos os Postos Médicos, do concelho, em paz e promova a reconversão do Centro de Saúde de Lavos, uma vez sobredimensionado, para Centro de Cuidados Continuados Integrados. Igualmente, aquando da construção do Centro para o norte do concelho, creio Alhadas, tenha já em linha de conta a utilização para Cuidados Continuados Integrados.
Assim, sim, seria uma política de saúde de grande visão, não seria uma política de pacotilha, dotando o concelho com uma rede de Cuidados Continuados Integrados, que se integraria na Rede Nacional de Cuidados Integrados (RNCCI), novo modelo organizacional criado pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde, formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social.
Como se sabe são objetivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.
Como é óbvio, com essa conversão, melhorava-se os serviços de saúde, deixava-se os actuais Postos Médicos em paz e os utentes que deles se servem.
Por outro lado aliviava o Hospital Distrital da Figueira da Foz de algumas valências e vagava a ocupação de camas. Como se sabe, por vezes, os doentes do hospital têm alta antes do tempo desejável para dar lugar a outros.
Espero que o Dr. João Ataíde reveja a sua política, errada, de saúde para o concelho."
1º de Maio, Dia do trabalhador
Cada
vez há mais razões para comemorar o 1º de Maio.
Não
se pense que por termos uma gerigonça de esquerda no governo, em
Portugal, ou por vivermos na zona do mundo onde melhor se vive, que o
problema do trabalho se encontra resolvido.
A
tendência é, cada vez mais, para desvalorizar o factor trabalho no
processo produtivo, em favor de outros interesses...
sábado, 30 de abril de 2016
O posto médico da Cova e Gala, é para manter aberto... Nascemos completos e assim devemos também viver.
Jornal AS BEIRAS, edição de sábado, dia 30 de Abril de 2016
"A transferência de serviços médicos dos postos de saúde da Marinha das Ondas e São Pedro foi motivo de um intenso debate, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada ontem, por iniciativa de um munícipe, com a intervenção de vários deputados municipais.
Os presidentes das juntas das freguesias vizinhas de Lavos (José Elísio) e São Pedro (António Salgueiro) protagonizaram um troca de "mimos".
Por sua vez, o PSD apresentou uma moção, exigindo esclarecimentos sobre a reorganização em curso dos serviços de saúde no concelho e garantias de acesso às populações afectadas.
O presidente da câmara (que por dificuldades de agenda, só chegou após o munícipe ter feito a sua intervenção. Registe-se, também, que o vereador do pelouro da saúde e vice-presidente, dr. António Tavares, esteve igualmente ausente sem que tivesse sido dada, até ao momento em que me ausentei, qualquer justificação) garantiu que está «ao lados das populações».
Na oportunidade, João Ataíde disse ainda que assegurará transporte aos utentes que dele necessitem quando tiverem de ser atendidos fora da sua área de residência, no âmbito da reorganização dos serviços de saúde no concelho".
"A transferência de serviços médicos dos postos de saúde da Marinha das Ondas e São Pedro foi motivo de um intenso debate, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada ontem, por iniciativa de um munícipe, com a intervenção de vários deputados municipais.
Os presidentes das juntas das freguesias vizinhas de Lavos (José Elísio) e São Pedro (António Salgueiro) protagonizaram um troca de "mimos".
Por sua vez, o PSD apresentou uma moção, exigindo esclarecimentos sobre a reorganização em curso dos serviços de saúde no concelho e garantias de acesso às populações afectadas.
O presidente da câmara (que por dificuldades de agenda, só chegou após o munícipe ter feito a sua intervenção. Registe-se, também, que o vereador do pelouro da saúde e vice-presidente, dr. António Tavares, esteve igualmente ausente sem que tivesse sido dada, até ao momento em que me ausentei, qualquer justificação) garantiu que está «ao lados das populações».
Na oportunidade, João Ataíde disse ainda que assegurará transporte aos utentes que dele necessitem quando tiverem de ser atendidos fora da sua área de residência, no âmbito da reorganização dos serviços de saúde no concelho".
O que disse, ontem, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz
Foto sacada daqui |
A
Câmara Municipal da Figueira da Foz, preparou e apresentou a candidatura, em
parceria com a junta de freguesia de Lavos, do Centro de Saúde de
Lavos, para uma estrutura sobre dimensionada para as necessidades dos
lavoenses.
Em
13 de Abril de 2014, largas dezenas de pessoas assistiram, em
Santa Luzia, à cerimónia de lançamento da 1.ª pedra do Centro de
Saúde de Lavos.
O equipamento, tive disso conhecimento na altura, ficaria dotado de sete gabinetes médicos (parece que tem 9...), dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.
A apresentação do centro de saúde foi feita por António Albuquerque, chefe da Divisão de Obras da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Não está dimensionado para a população que vai servir [5 200 habitantes]. Está projectado para cerca de 10 500 pessoas”, disse na altura António Albuquerque.
O equipamento, tive disso conhecimento na altura, ficaria dotado de sete gabinetes médicos (parece que tem 9...), dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.
A apresentação do centro de saúde foi feita por António Albuquerque, chefe da Divisão de Obras da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Não está dimensionado para a população que vai servir [5 200 habitantes]. Está projectado para cerca de 10 500 pessoas”, disse na altura António Albuquerque.
Claro
que fiquei de pé atrás e preocupado...
A 19 de outubro de 2014, como todos sabemos, em resultado de eleições intercalares, António Salgueiro, numa lista PS, é eleito para presidente de junta em S. Pedro, onde já era autarca há muitos anos.
Uma
das várias promessas, apresentada no decorrer da campanha
eleitoral que o levou à vitória de 19 de Outubro de 2014, foi a
garantia de que o Posto Médico de S. Pedro não iria fechar.
No passado dia 15, realizou-se uma sessão ordinária da assembleia de Freguesia de S. Pedro.
Nessa
sexta-feira, à noite, abordado no decorrer da sessão sobre o
assunto o senhor presidente António Salgueiro garantiu
que o Posto Médico se iria manter aberto.
Passado
o fim de semana, dias 16, sábado, e 17, domingo, logo no dia
seguinte, segunda-feira, 18, tive conhecimento que o "Posto de
Saúde da Cova Gala iria encerrar em breve... Tudo apontava, para o
final deste mês".
Nesse
mesmo dia, segunda-feira, porque tenho um espaço na internet que é
lido por meia dúzia de pessoas, ou menos, divulguei publicamente o
assunto, dada a gravidade do que estava a acontecer.
A
população agitou-se, as partilhas no facebok foram mais que muitas, e a
inquietação e alarme social instalou-se.
No
dia seguinte, 19, terça-feira, desgraçadamente a notícia já era
oficial e confirmava-se infelizmente o pior: pela afixação de um
simples comunicado, na porta principal do Posto Médico, a população
era informada que o "Posto de Saúde da Cova e Gala encerrava no
fim do mês – a partir do dia 2 de maio os médicos em serviço num
Posto médico que estava a servir a população desde 1959, não nas
actuais funcionais e modelares instalações, é verdade, iriam para
Lavos levando os seus respectivos doentes.
Assim,
sem uma palavra, sem uma atenção, sem uma justificação, sem uma
palavra: assim friamente...
O
presidente da junta sentindo-se atraiçoado pelo PS, Figueira,
enviou uma mensagem, a vários autarcas e outros do seu do seu
actual partido, certamente alguns aqui presentes receberam a SMS, a
manifestar desgosto e desencanto, e ameaçando com a sua demissão e
demissão da sua equipa.
No
dia seguinte, 20, quarta-feira, o Diário de Coimbra, confirmava
aquilo que eu tinha escrito em 18 no blogue Outra Margem, dois dias
antes: "o presidente da junta de freguesia, que ainda no passado
dia 15 garantiu na Assembleia de Freguesia, realizada nessa data, que
o Posto Médico se iria manter aberto, não descarta a hipótese de
se demitir..."
Segue-se
a convocação de uma sessão extraordinária da AF de S. Pedro - sessão essa que se realizou no dia 21,
pelas 21 horas.
A
Assembleia de Freguesia realizou-se... O DCMG lotou. Também lá
estive, na esperança de ver aparecer alguém da Câmara Municipal
para dar uma palavra de esclarecimento, de conforto, de
solidariedade.
Da Câmara ninguém apareceu...
Da Câmara ninguém apareceu...
Entretanto, a pressão popular levou à marcação de uma reunião para o dia 25 de
Abril na Figueira entre a Câmara, a junta de S. Pedro, depois foi
alargada à junta da Marinha das Ondas, e ACES, na pessoa do director executivo António Morais.
Dessa
reunião, como todos sabemos, nada de conclusivo resultou, ao
contrário do que foi vendido aos jornais.
Na
quarta-feira passada, no CMC houve uma sessão de esclarecimento dos autarcas de S. Pedro, que
serviu para o presidente da junta ler as partes que lhe interessavam
das notícias publicadas no DC, Beiras e Voz da Figueira, feitas a partir das
declarações prestadas aos jornalistas, no final da reunião do dia
25 de Abril, um dia simbólico, por sinal, e que deveria ser
respeitado por quem anda na vida pública e na política.
Dessa
reunião, todos sabemos, não saíram conclusões definitivas –
apenas, serviu, a meu ver, para passar uma mensagem para acalmar a
população, à espera de melhor oportunidade, e logo que a malta baixe
a guarda levamos o golpe.
O
dia de ontem foi elucidativo - em S. Pedro e na Marinha das
Ondas.
Ontem,
dia 28, quinta-feira, na Marinha das Ondas o povo saiu à rua em
defesa do seu Centro de Saúde...
Na
Cova e Gala foi afixado um novo comunicado na porta principal do
Posto médico da Cova e Gala, assinado pelo Director Executivo da
ACES, António Morais, que diz o seguinte:
Gostaria de colocar, olhos nos olhos, a questão directamente ao senhor
Presidente da Câmara, ou ao senhor vereador do pelouro da saúde, mas como nenhum deles se encontra presente, neste momento, solicito ao senhor vereador Carlos Monteiro ou à senhora vereadora Ana Carvalho que façam chegar a mensagem: estou
aqui porque V. Exas. são o epicentro de todo o problema – que
é, como sabemos, o sobre dimensionado, para as necessidades dos
lavoenses, Centro de Saúde, - lembro, e vou citar o Director do ACES, António Morais, que está dimensionado para 12 a 13 mil utentes e com menos de 8 a 9 mil não será rentabilizado - que a Câmara Municipal da Figueira da
Foz inaugurou em Lavos, e que, a meu ver, visa servir uma estratégia politica de saúde definida por V. Exas. para o concelho...
O presidente
da junta de S. Pedro, disse - e eu quero acreditar - que foi surpreendido.
Vou
recordar, no entanto, aquilo que no decorrer de uma visita ao andamento das obras
do Centro de Saúde disse o Director Executivo do ACES.
Na
altura, 2 de Março de 2015, há pouco mais de um ano, disse este
senhor... "ACES não encerra Centros de Saúde em virtude da abertura de Lavos"!..
Sendo
assim, e muito mais haveria a dizer, mas não tenho mais tempo, fica o
meu pedido de esclarecimento: olhos nos olhos, com verdade, sem
demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João
Ataíde, esclarecesse o que vai acontecer, realmente, ao Posto Médico da Cova e
Gala.
Finalmente, gostaria que dissesse como rentabilizar uma super estrutura, como é o Centro de saúde de Lavos, que para ser rentabilizado necessita de 8 a 9 mil utentes?...
Neste momento, nem metade tem: onde vai inventá-los?..
Nota de rodapé.
Como nota negativa desta minha passagem pela Assembleia Municipal, utilizando um direito do País de Abril, registo o facto - certamente, uma mera coincidência infeliz - de tanto o presidente da câmara, dr. João Ataíde, como o vereador do pelouro da saúde na CMFF, dr. António Tavares, não terem estado presentes no momento (e tinha, regimentalmente, apenas 5 minutos...) em que usei da palavra.Vou esperar que a onda de boa vontade e compreensão, expressa pelo senhor presidente da câmara, sobre o assunto que levei à Assembleia, quando, algum tempo depois de ter terminado a minha intervenção, lhe foi possível chegar ao salão dos paços do município, não se dilua no areal da praia da nossa cidade.
foto sacada daqui |
A cor partidária, nem sempre retira o colorido a quem encara a vida e a politica com sentido de responsabilidade democrática e cultura humanística.
É assim que se promove uma maior aproximação entre eleitos e eleitores e entre estes e as instituições, porque o órgão autárquico a que preside, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, terá de ser sempre a casa da Democracia do Concelho da Figueira da Foz.
Senhor Presidente: como covagalente que continua preocupado - como continuamos todos... - com um problema fundamental para o nosso futuro, que passará sempre pela qualidade e acessibilidade aos cuidados de saúde primários, fica o meu agradecimento por ter percebido e compreendido a importância do assunto que ontem levei ao órgão autárquico que preside.
Posso ser muita coisa, mas acéfalo - não.
Obrigado senhor Presidente José Duarte Pereira.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Ontem, na Marinha das Ondas
"Os sinos tocaram a rebate, a população juntou-se junto ao posto de saúde e as palavras de ordem eram “queremos o nosso posto de saúde”. Os receios dos marinhenses têm a ver com o pedido de mudança de um médico para Lavos e a possível transição dos utentes, apesar do director executivo do ACES Baixo Mondego, António Morais, ter garantido, segunda-feira de que o médico iria ser «substituído no mesmo dia», por uma outra profissional. Todavia, a população diz que foi «coagida» pela funcionária do posto, a assinar um documento, a dizer que queriam permanecer no posto de saúde da Marinha das Ondas. E que «quem não se manifestasse, seria automaticamente transferido», explicou Manuel Caiano, da Junta de Freguesia, adiantando que «há muita gente que só vem de vez em quando ao médico e quando derem conta, já estão em Lavos»."
Via Diário de Coimbra
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Os sinos tocaram a rebate e a população da Marinha das Ondas veio para a rua manifestar-se em defesa do seu posto médico
Eram 17,30 horas, de hoje, quando os sinos tocaram a rebate, exortando a população da freguesia para a luta na defesa intransigente do seu Centro de Saúde! Executivo da Junta de Freguesia tomou a iniciativa e está, incondicionalmente, ao lado da população.
Desde que os sinos tocaram a rebate, a população tem-se concentrado junto do Centro de Saúde.
Finalmente, a população acordou! Está em “pé-de-guerra” na defesa do Centro de Saúde. Começou o início da luta e continuará, por todas as formas ao seu alcance, até à garantia absoluta que O Centro de Saúde não irá encerrar.
"PORQUE DE CRIME SE TRATA!...
Há que criminalizar, sem apelo nem agravo, fazerem os utentes de saúde assinar um documento em branco, com fins inconfessáveis, e com contornos altamente criminosos!
Exortamos a população, utentes de saúde, a recusar assinar qualquer documento porque estão a ser enganados!
Da mesma forma apelo ao Executivo da Junta de Freguesia que proceda criminalmente, sem apelo nem agravo, contra os responsáveis de saúde que deram ordens para métodos fraudulentos e criminosos para enganar cidadãos, utentes de saúde!
PARA CASOS GRAVES E CRIMINOSOS, COMO ESTE, NÃO PODERÁ HAVER QUALQUER CONTEMPLAÇÃO!" - Manuel Cintrão
Da mesma forma apelo ao Executivo da Junta de Freguesia que proceda criminalmente, sem apelo nem agravo, contra os responsáveis de saúde que deram ordens para métodos fraudulentos e criminosos para enganar cidadãos, utentes de saúde!
PARA CASOS GRAVES E CRIMINOSOS, COMO ESTE, NÃO PODERÁ HAVER QUALQUER CONTEMPLAÇÃO!" - Manuel Cintrão
Posto Médico da Cova e Gala: de vitória em vitória, até ao encerramento final.
Deus prometeu às mulheres que os maridos bons e ideais seriam encontrados em todos os cantos do mundo.
E, depois, fez a terra redonda…
Só vale a pena viver a vida com verdade!
Não estou a afirmar que sempre disse a verdade, mas a idade tem-me trazido essa serenidade da certeza que não há outra forma de a viver.
E não pensem que estou para aqui a querer ser exemplo para alguém.
Longe disso...
Apenas gosto de me dar bem comigo.
Há dois sentimentos que nos fazem sentir vivos, como João Villaret tão bem dizia, ao declamar o "Amar ou odiar", de Fausto Guedes Teixeira:
E, depois, fez a terra redonda…
Só vale a pena viver a vida com verdade!
Não estou a afirmar que sempre disse a verdade, mas a idade tem-me trazido essa serenidade da certeza que não há outra forma de a viver.
E não pensem que estou para aqui a querer ser exemplo para alguém.
Longe disso...
Apenas gosto de me dar bem comigo.
Há dois sentimentos que nos fazem sentir vivos, como João Villaret tão bem dizia, ao declamar o "Amar ou odiar", de Fausto Guedes Teixeira:
Amemos muito, como odiamos já:
A verdade está sempre nos extremos,
Porque é no sentimento que ela está.
O que fiquei a saber depois da reunião de ontem à noite da Assembleia de Freguesia de S. Pedro, realizada no Clube Mocidade Covense
Antes da reunião, já sabia que o pato nada...
E o peixe também nada...
Depois da reunião, fiquei a saber que algo de novo e concreto sobre o futuro do Posto Médico da Cova e Gala, além do que já tinha lido nos jornais... nada!
Nota de rodapé.
E o peixe também nada...
Depois da reunião, fiquei a saber que algo de novo e concreto sobre o futuro do Posto Médico da Cova e Gala, além do que já tinha lido nos jornais... nada!
Nota de rodapé.
Amanhã, sexta, há Assembleia Municipal...
No próximo dia 29, sexta-feira, com início pelas 15 horas, realiza-se uma Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, no edifício dos Paços do Município.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Gosto da consonância das emoções...
Comovo-me com alguma facilidade.
Não sou daqueles que andam sempre com a lágrima ao canto do olho, mas não consigo ficar parado perante a demagogia, o infortúnio, a dor, o desespero, os criminosos, os atrasados, os sabujos, os estúpidos, os vândalos, os calinos, os terroristas, os biltres, os taralhoucos, as nódoas, os pulhas, os vesgos, os malandros, os vigaristas, os crápulas, os hediondos, os predadores, os hipócritas, os fariseus, os mercenários, os patifes, os podres!
O meu aplauso vai para aqueles que, apesar de não poderem fazer muito, se oferecem inteiros.
A tragédia que se vai abater sobre a população da minha Aldeia, em especial os mais desprotegidos a todos os níveis - os idosos - perturba-me e não posso deixar de tomar partido.
Logo que possa prometo evadir-me para o habitual sossego.
Não sou daqueles que andam sempre com a lágrima ao canto do olho, mas não consigo ficar parado perante a demagogia, o infortúnio, a dor, o desespero, os criminosos, os atrasados, os sabujos, os estúpidos, os vândalos, os calinos, os terroristas, os biltres, os taralhoucos, as nódoas, os pulhas, os vesgos, os malandros, os vigaristas, os crápulas, os hediondos, os predadores, os hipócritas, os fariseus, os mercenários, os patifes, os podres!
O meu aplauso vai para aqueles que, apesar de não poderem fazer muito, se oferecem inteiros.
A tragédia que se vai abater sobre a população da minha Aldeia, em especial os mais desprotegidos a todos os níveis - os idosos - perturba-me e não posso deixar de tomar partido.
Logo que possa prometo evadir-me para o habitual sossego.
Algo que me anda a preocupar desde 13 de Abril de 2014, dia do lançamento da primeira pedra do sobre dimensionado Centro de Saúde de Lavos...
... deus me perdoe e nos ajude...
"Largas dezenas de pessoas assistiram, em Santa Luzia, à cerimónia de lançamento da 1.ª pedra do Centro de Saúde de Lavos.
O equipamento ficará dotado de sete gabinetes médicos, dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.
A apresentação do centro de saúde foi feita por António Albuquerque, chefe da Divisão de Obras da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Não está dimensionado para a população que vai servir [5200 habitantes]. Está projectado para cerca de 10500 pessoas”, disse António Albuquerque."
Foto sacada daqui |
O equipamento ficará dotado de sete gabinetes médicos, dois gabinetes de enfermagem, duas salas de espera, uma unidade técnica de grande capacidade e várias estruturas de apoio.
A apresentação do centro de saúde foi feita por António Albuquerque, chefe da Divisão de Obras da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Não está dimensionado para a população que vai servir [5200 habitantes]. Está projectado para cerca de 10500 pessoas”, disse António Albuquerque."
Senhores políticos figueirenses:
Senhores políticos figueirenses:
A mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Vocês sabem o que estão fazer.
O processo do encerramento do Posto Médico da Cova e Gala não caiu do céu nem veio à baila por acaso: já está programado e em andamento há muito tempo.
Tudo está definido e decidido.
É uma questão de tempo.
O futuro, não a muito longo prazo, infelizmente, vai falar claro para todos...
Senhores políticos figueirenses:
A mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Peço-vos, apenas, uma coisa: não gozem, nem falem mal do meu Povo...
Fodam-lhes o acesso à saúde e as vidas, já de si fodidas, para que um dia acordem.
Mas, não gozem, nem falem mal do meu Povo...
Senhores políticos figueirenses:
Repito, para que não esqueçam: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Vocês sabem que o meu Povo nunca investiu na Aldeia, no sentido da identidade, nem no sentido do conhecimento.
Somos um Povo que se construiu, historicamente, pelo lado da partida, da viagem, pela diáspora, e menos pelo lado da Aldeia e da procura do conhecimento.
Continuamos pouco presentes dentro de nós.
Valorizamos sempre o fora de nós, como se estivéssemos a fugir de nós mesmos.
Mas era precisamente em nós que estava a solução.
Senhores políticos figueirenses:
Repito, para que não sobrem duvidas: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...
Não gozem, nem falem mal do meu Povo...
Fodam-lhes o acesso à saúde e as vidas, já de si fodidas, para que um dia acordem.
Mas, não gozem, nem falem mal do meu Povo...
Senhores políticos figueirenses:
Simbolicamente, a reunião do engano, aconteceu num dia histórico: no dia 25 de Abril de 2016, uma data que para V. Exas. já deve ter o estatuto de efeméride.
Quarenta e dois anos depois do 25 de Abril, vivemos em liberdade...
Mas, com medo aqui na Aldeia.
Nomeadamente, de não ter acesso à saúde, num futuro mais ou menos breve...
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