quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Parabéns Fernando...

Ou como diria o Gabriel Alves que, por alguma razão insondável, fala sempre no plural: "fazemos 53 anos"
Contudo, foste tu que fizeste 53 anos. Cinquenta e três. 
Quem me dera, apesar de  "o  país em que habitamos não ter grande futuro..."
Como escreves...
"Isto é um facto da vida. A dura realidade. A verdade."
A caricatura, como a entendes, não ambiciona fazer rir. 
Embora, por vias travessas, talvez até o faça... 
A verdade é que, como Camilo a respeito do romance, “estou mais que muito desconfiado de que não morigera nem desmoraliza”
Apenas procura, modestamente, aquela inquietação que só proporciona o verdadeiro entendimento dos factos da vida...
Parabéns meu Amigo.
Um abraço.

Protestos...

1 - "Pescadores da Nazaré foram ao Ministério da Agricultura e Pescas entregar as últimas sardinhas que pescaram este fim de semana - uma forma de protesto, para pedir que o governo não reduza ainda mais a quota em 2016." 

2 - "Apesar de uma gestão de quota que ainda lhes permite continuar a laborar, os pescadores do cerco da Figueira da Foz não escondem as preocupações e revolta que lhes vai na “alma” e a mágoa que sentem em relação à titular da pasta do sector da pesca."

Em tempo:

Debates...

Passos, é mais vivaço do que muitos julgam: no Verão de 2013 deu o chamado "abraço de urso" em Portas, que o deixou atado de pés e mãos até ao presente. 
Passos, vivaço e esperto como é, tirou proveito dessa circunstância, para, numa jogada inteligente, reduzir agora os debates a um que possa ser levado minimamente a sério: o dele com Costa
Portas, ficou a falar sozinho e  a esbracejar pelos seus solitários minutos de fama que, decerto, alguma televisão "da corda" não deixará de lhe conceder. 
Costa, entretanto, depois da carta absurda e analfabeta que os chefes do PaF endereçaram aos portugueses, tem andado entretido para, diz ele, "cativar os indecisos".
E assim estamos chegados aqui, a pouco mais de um mês de saber o quanto vamos ficar mais pobres, com a bênção e ajuda da comunidade internacional. Mais pobres, a maioria de nós, no imediato e  ainda mais miseráveis, alguns de nós, num futuro bem próximo.

Nos últimos quatro anos houve um aumento brutal na dívida publica a juros que um país,  como o nosso, jamais poderá pagar. Nem sequer os juros, quanto mais o capital. 
Batemos  no fundo. Tal, ficou a dever-se, no essencial,  aos inúteis, oportunistas e incompetentes que transformaram este país, eternamente atrasado e rural, num oásis para as construtoras civis, banca e um punhado de amigos - os chamados mamões do regime - a quem foram vendidas a preço de saldo empresas estratégicas como a Galp, Edp, Portugal Telecom, CTT, TAP, (neste momento, está em curso a privatização acelarada  da CP Carga e EMEF),  em nome da livre concorrência e do benefício que a privatização traria aos consumidores. 
Estamos a ver...

E o que é ouvimos na rua: não vou votar mais. Não merece a pena!..
É musica para os ouvidos da direita. Esta malta que se abstém - que já é a maioria - vai legitimar,  uma vez mais, os mesmos manhosos de sempre no poder.
Como era fácil de prever e por aqui alertámos em devido tempo, Sócrates haveria de deixar, como deixou, o país mais pobre, mais endividado, mais desiludido, mais desmoralizado e mais atrasado do que já estava. 
Como os credores fizeram o cerco e exigiram o seu dinheiro, estes que vieram a seguir, andam há quatro anos a tomar medidas draconianas que tornaram as nossas vidas num inferno. 
Como as sondagens apontam vamos ter mais do mesmo. Depois de 4 de outubro, como é fácil de antecipar, virá mais descontentamento.
Quantos mais expressarem, pelo voto ou pela abstenção, o seu apoio aos candidatos do centrão, menos autoridade moral terão para protestar quando lhe começarem a alargar o esfíncter.
Preparem a vaselina, pois a partir de 4 de outubro, vai ser  a sangue frio.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Chineses já estão a vender casas acabadas de adquirir em Portugal...

É só "desgraças"!..
Quem irá agora comprar os vistos gold?.. 
E sem ninguém para comprar os vistos gold, como é que a malta do costume poderá meter algum ao bolso?.. 
É tudo contra o país... 
Em tempo.
O investimento dos chineses foi feito através dos vistos gold.

Sobretaxa...

A sobretaxa é uma manifestação de incompetência.
Num quadro recessivo em que qualquer estímulo à actividade económica ou uma redução das medidas restritivas era desejável, o governo decidiu manter a austeridade com a promessa de que se esta tivesse sido excessiva o governo saído de futuras eleições procederia à devolução da sobretaxa já depois da receita desta ter sido gasta em 2015 muito provavelmente em medidas eleitoralistas. 
Esperemos que Paulo Portas, Paulo Núncio e Maria Luís Albuquerque andem pelo país em Maio de 2016, pois terão de vir explicar aos portugueses a fraude que montaram numa jogada manhosa para ganhar votos. 
Nunca na história do ministério das Finanças foi montada uma mentira de tão grande dimensão

Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga... (III)

O orçamento participativo é um processo que “consiste na reserva de um montante cujas finalidades são submetidas a um processo de escolha pública, sendo integradas no orçamento municipal…”. Na Figueira, o processo constituiu uma verdadeira novela que terá tido o seu início quando, em outubro de 2008, a oposição de então propôs ao executivo a inclusão no seu orçamento de uma verba para um “orçamento participativo”
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver. 
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar. 
Disse Churchill: “Não há mal nenhum em mudar de opinião, contanto que seja para melhor”. Tratando-se, porém, de questões ideológicas… Por sua vez, afirmou Rousseau: “O castigo da ocasião malograda é o não tornar a encontrar-se mais”.

Em tempo.
Esta cónica do eng. Daniel Santos foi hoje publicada no jornal AS BEIRAS... 
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga...

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Recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade", a tradição e a consciência cívica...

Mais uma vez, cumpriu-se a tradição. 
A tradicional homenagem a Manuel Fernandes Thomaz realizou-se no passado dia 24 de Agosto, uma oportunidade para os figueirenses reflectirem sobre os valores do político nascido na Figueira da Foz em 1771, a quem chamam o “Patriarca da Liberdade”
À deposição de uma coroa de flores no seu túmulo, situado junto ao monumento que lhe é dedicado, na praça 8 de Maio, seguiram-se as intervenções: António Ambrósio (presidente da Associação 24 de Agosto), Fernando Cardoso (presidente da Associação Manuel Fernandes Thomaz), Manuel Fernandes Tomás (descendente do homenageado) e João Ataíde (presidente da autarquia figueirense). 
O Grande Oriente Lusitano-Maçonaria Portuguesa enviou uma comunicação, que foi lida na cerimónia. 

Em tempo. 
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia. 
244 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..

Irrevogável mente...

Portas diz estar “encantado” por debater com Heloísa Apolónia. 
CDS e PEV terão duelo televisivo em representação das respectivas coligações, CDU e PaF.

Por sua culpa, sua tão grande culpa.

O governo PSD/CDS não é, naturalmente, o único responsável pelo estado em que hoje se encontra Portugal. Mas é responsável por estarmos muito mais endividados do que estávamos há 4 anos. É também responsável por termos mais desigualdades sociais do que tínhamos há 4 anos. É o único responsável por termos mais carga fiscal sobre os trabalhadores e menos sobre as empresas e accionistas do que tínhamos há 4 anos. É o grande responsável pelo ataque vil e reiterado de que foram vítimas os funcionários públicos nos últimos 4 anos. E é certamente responsável pela degradação do sistema público de ensino e pelo défice inédito no sistema de pensões nos últimos 4 anos.

Contudo, das muitas coisas de que podemos acusar o governo PSD/CDS, há uma que é verdadeiramente gravosa: nestes quatro anos mataram como nunca a confiança do país e, com isso, afundaram a esperança no futuro entregando-nos a um miserabilismo cinzento e conformista.

A propaganda foi clara: somos medíocres, fomos despesistas, comportamo-nos como piegas e, por isso, merecemos viver condenados à pobreza em que estamos.

projecto ideológico é simples: 
(1) não podemos aspirar a ser mais do que um entreposto de mão de obra barata; 
(2) devemos viver condenados a saldar a dívida com que pagámos os desfalques nas instituições bancárias a quem querem agora confiar as nossas pensões; 
(3) devemos reduzir o Estado ao mínimo possível para entregar o máximo possível à Igreja e às outras multinacionais que se vão apropriando do património de todos; 
(4) o desemprego é um mal necessário, a emigração é a saída merecida e o emprego é uma beneficência que os patrões concedem aos mandriões dos portugueses.

A narrativa é eficaz porque se alicerça no medo. E o medo entorpece a ponto de se querer a protecção daqueles que humilham e chicoteiam quotidianamente. Mesmo quando há alguns sinais de optimismo ninguém ousa querer construir um país com um progresso suficientemente forte para capitalizar os recursos humanos altamente diferenciados de que dispõe.

É por isso que é fundamental um novo rumo para Portugal. É urgente restaurar a confiança do país mas sobretudo a confiança no país. Construir uma alternativa política tem que significar o retorno do país ao caminho do progresso e do desenvolvimento social e económico. De outro modo continuaremos entregues ao castigo de Sísifo a que PSD e CDS nos condenaram.

Pedro Morgado

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Grande Jerónimo!...

Passos Coelho queria Portas a debater com Jerónimo de Sousa. 
Jerónimo fez o que teria de ser feito... Era uma oportunidade que não podia ser desperdiçada...
Há quem falhe golos com a baliza aberta: Jerónimo de Sousa, não!
"CDU atira Heloísa Apolónia para debate com Paulo Portas ..." - Público

Na Figueira, carnaval é quando a Câmara quiser...


Passado o carnaval de verão, sem grande repercussão, a Figueira retomou a normalidade do carnaval quotidiano.
Os actores políticos locais, são muito parecidos com os demais lideres nacionais: olham o horizonte do próprio umbigo sem saberem bem para onde nos levar...
Registe-se de passagem o que está verdadeiramente em causa:
1. A leveza (para não dizer outra coisa) com que se disponibilizam dinheiros públicos para queimar em carnavais e outras batucadas.

2. A forma como tais decisões são justificadas: interesse turístico, económico e cultural!

Cofres cheios, cofres vazios!..

Os cofres das finanças públicas nacionais estão a ficar cada vez mais vazios e divida pública está a crescer 43 milhões por dia.
Com que então cofres cheios?.. 
Do sucesso ao fracasso, afinal, Passos, vai um passo!.. 
O Estado perdeu em junho deste ano cerca de seis mil e 500 milhões de depósitos mas não só. Nos últimos seis meses as receitas caíram cerca de dois mil e 400 milhões de euros.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que as contas para este ano possam ser atenuadas se o governo conseguir vender o Novo Banco e encaixar 3,9 mil milhões de euros.
Uma medida que poderá impedir uma contínua recorrência aos mercados.

A não perder na edição de hoje do Diário de Coimbra