Passos, é mais vivaço do que muitos julgam: no Verão de 2013 deu o chamado "abraço de urso" em Portas, que o deixou atado de pés e mãos até ao presente.
Passos, vivaço e esperto como é, tirou proveito dessa circunstância, para, numa jogada inteligente, reduzir agora os debates a um que possa ser levado minimamente a sério: o dele com Costa.
Portas, ficou a falar sozinho e a esbracejar pelos seus solitários minutos de fama que, decerto, alguma televisão "da corda" não deixará de lhe conceder.
Costa, entretanto, depois da carta absurda e analfabeta que os chefes do PaF endereçaram aos portugueses, tem andado entretido para, diz ele, "cativar os indecisos".
E assim estamos chegados aqui, a pouco mais de um mês de saber o quanto vamos ficar mais pobres, com a bênção e ajuda da comunidade internacional. Mais pobres, a maioria de nós, no imediato e ainda mais miseráveis, alguns de nós, num futuro bem próximo.
Nos últimos quatro anos houve um aumento brutal na dívida publica a juros que um país, como o nosso, jamais poderá pagar. Nem sequer os juros, quanto mais o capital.
Batemos no fundo. Tal, ficou a dever-se, no essencial, aos inúteis, oportunistas e incompetentes que transformaram este país, eternamente atrasado e rural, num oásis para as construtoras civis, banca e um punhado de amigos - os chamados mamões do regime - a quem foram vendidas a preço de saldo empresas estratégicas como a Galp, Edp, Portugal Telecom, CTT, TAP, (neste momento, está em curso a privatização acelarada da CP Carga e EMEF), em nome da livre concorrência e do benefício que a privatização traria aos consumidores.
Estamos a ver...
E o que é ouvimos na rua: não vou votar mais. Não merece a pena!..
É musica para os ouvidos da direita. Esta malta que se abstém - que já é a maioria - vai legitimar, uma vez mais, os mesmos manhosos de sempre no poder.
Como era fácil de prever e por aqui alertámos em devido tempo, Sócrates haveria de deixar, como deixou, o país mais pobre, mais endividado, mais desiludido, mais desmoralizado e mais atrasado do que já estava.
Como os credores fizeram o cerco e exigiram o seu dinheiro, estes que vieram a seguir, andam há quatro anos a tomar medidas draconianas que tornaram as nossas vidas num inferno.
Como as sondagens apontam vamos ter mais do mesmo. Depois de 4 de outubro, como é fácil de antecipar, virá mais descontentamento.
Quantos mais expressarem, pelo voto ou pela abstenção, o seu apoio aos candidatos do centrão, menos autoridade moral terão para protestar quando lhe começarem a alargar o esfíncter.
Preparem a vaselina, pois a partir de 4 de outubro, vai ser a sangue frio.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Chineses já estão a vender casas acabadas de adquirir em Portugal...
É só "desgraças"!..
Quem irá agora comprar os vistos gold?..
E sem ninguém para comprar os vistos gold, como é que a malta do costume poderá meter algum ao bolso?..
É tudo contra o país...
Em tempo.
O investimento dos chineses foi feito através dos vistos gold.
Quem irá agora comprar os vistos gold?..
E sem ninguém para comprar os vistos gold, como é que a malta do costume poderá meter algum ao bolso?..
É tudo contra o país...
Em tempo.
O investimento dos chineses foi feito através dos vistos gold.
Sobretaxa...
A sobretaxa é uma manifestação de incompetência.
Num quadro recessivo em que qualquer estímulo à actividade económica ou uma redução das medidas restritivas era desejável, o governo decidiu manter a austeridade com a promessa de que se esta tivesse sido excessiva o governo saído de futuras eleições procederia à devolução da sobretaxa já depois da receita desta ter sido gasta em 2015 muito provavelmente em medidas eleitoralistas.
Esperemos que Paulo Portas, Paulo Núncio e Maria Luís Albuquerque andem pelo país em Maio de 2016, pois terão de vir explicar aos portugueses a fraude que montaram numa jogada manhosa para ganhar votos.
Nunca na história do ministério das Finanças foi montada uma mentira de tão grande dimensão.
Num quadro recessivo em que qualquer estímulo à actividade económica ou uma redução das medidas restritivas era desejável, o governo decidiu manter a austeridade com a promessa de que se esta tivesse sido excessiva o governo saído de futuras eleições procederia à devolução da sobretaxa já depois da receita desta ter sido gasta em 2015 muito provavelmente em medidas eleitoralistas.
Esperemos que Paulo Portas, Paulo Núncio e Maria Luís Albuquerque andem pelo país em Maio de 2016, pois terão de vir explicar aos portugueses a fraude que montaram numa jogada manhosa para ganhar votos.
Nunca na história do ministério das Finanças foi montada uma mentira de tão grande dimensão.
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga... (III)
O orçamento participativo
é um processo
que “consiste na reserva
de um montante cujas
finalidades são submetidas
a um processo de escolha
pública, sendo integradas
no orçamento municipal…”.
Na Figueira, o processo
constituiu uma verdadeira
novela que terá tido o seu
início quando, em outubro
de 2008, a oposição de
então propôs ao executivo a
inclusão no seu orçamento
de uma verba para um “orçamento participativo”.
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver.
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar.
Disse Churchill: “Não há mal nenhum em mudar de opinião, contanto que seja para melhor”. Tratando-se, porém, de questões ideológicas… Por sua vez, afirmou Rousseau: “O castigo da ocasião malograda é o não tornar a encontrar-se mais”.
Em tempo.
Esta cónica do eng. Daniel Santos foi hoje publicada no jornal AS BEIRAS...
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga...
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver.
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar.
Disse Churchill: “Não há mal nenhum em mudar de opinião, contanto que seja para melhor”. Tratando-se, porém, de questões ideológicas… Por sua vez, afirmou Rousseau: “O castigo da ocasião malograda é o não tornar a encontrar-se mais”.
Em tempo.
Esta cónica do eng. Daniel Santos foi hoje publicada no jornal AS BEIRAS...
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga...
Recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade", a tradição e a consciência cívica...
Mais uma vez, cumpriu-se a tradição.
A tradicional homenagem a Manuel Fernandes Thomaz realizou-se no passado dia 24 de Agosto, uma oportunidade para os figueirenses reflectirem sobre os valores do político nascido na Figueira da Foz em 1771, a quem chamam o “Patriarca da Liberdade”.
À deposição de uma coroa de flores no seu túmulo, situado junto ao monumento que lhe é dedicado, na praça 8 de Maio, seguiram-se as intervenções: António Ambrósio (presidente da Associação 24 de Agosto), Fernando Cardoso (presidente da Associação Manuel Fernandes Thomaz), Manuel Fernandes Tomás (descendente do homenageado) e João Ataíde (presidente da autarquia figueirense).
O Grande Oriente Lusitano-Maçonaria Portuguesa enviou uma comunicação, que foi lida na cerimónia.
Em tempo.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
244 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
A tradicional homenagem a Manuel Fernandes Thomaz realizou-se no passado dia 24 de Agosto, uma oportunidade para os figueirenses reflectirem sobre os valores do político nascido na Figueira da Foz em 1771, a quem chamam o “Patriarca da Liberdade”.
À deposição de uma coroa de flores no seu túmulo, situado junto ao monumento que lhe é dedicado, na praça 8 de Maio, seguiram-se as intervenções: António Ambrósio (presidente da Associação 24 de Agosto), Fernando Cardoso (presidente da Associação Manuel Fernandes Thomaz), Manuel Fernandes Tomás (descendente do homenageado) e João Ataíde (presidente da autarquia figueirense).
O Grande Oriente Lusitano-Maçonaria Portuguesa enviou uma comunicação, que foi lida na cerimónia.
Em tempo.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
244 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
Irrevogável mente...
Portas diz estar “encantado” por debater com Heloísa Apolónia.
CDS e PEV terão duelo televisivo em representação das respectivas coligações, CDU e PaF.
Por sua culpa, sua tão grande culpa.
O governo PSD/CDS não é, naturalmente, o único responsável pelo estado em que hoje se encontra Portugal. Mas é responsável por estarmos muito mais endividados do que estávamos há 4 anos. É também responsável por termos mais desigualdades sociais do que tínhamos há 4 anos. É o único responsável por termos mais carga fiscal sobre os trabalhadores e menos sobre as empresas e accionistas do que tínhamos há 4 anos. É o grande responsável pelo ataque vil e reiterado de que foram vítimas os funcionários públicos nos últimos 4 anos. E é certamente responsável pela degradação do sistema público de ensino e pelo défice inédito no sistema de pensões nos últimos 4 anos.
Contudo, das muitas coisas de que podemos acusar o governo PSD/CDS, há uma que é verdadeiramente gravosa: nestes quatro anos mataram como nunca a confiança do país e, com isso, afundaram a esperança no futuro entregando-nos a um miserabilismo cinzento e conformista.
A propaganda foi clara: somos medíocres, fomos despesistas, comportamo-nos como piegas e, por isso, merecemos viver condenados à pobreza em que estamos.
O projecto ideológico é simples:
(1) não podemos aspirar a ser mais do que um entreposto de mão de obra barata;
(2) devemos viver condenados a saldar a dívida com que pagámos os desfalques nas instituições bancárias a quem querem agora confiar as nossas pensões;
(3) devemos reduzir o Estado ao mínimo possível para entregar o máximo possível à Igreja e às outras multinacionais que se vão apropriando do património de todos;
(4) o desemprego é um mal necessário, a emigração é a saída merecida e o emprego é uma beneficência que os patrões concedem aos mandriões dos portugueses.
A narrativa é eficaz porque se alicerça no medo. E o medo entorpece a ponto de se querer a protecção daqueles que humilham e chicoteiam quotidianamente. Mesmo quando há alguns sinais de optimismo ninguém ousa querer construir um país com um progresso suficientemente forte para capitalizar os recursos humanos altamente diferenciados de que dispõe.
É por isso que é fundamental um novo rumo para Portugal. É urgente restaurar a confiança do país mas sobretudo a confiança no país. Construir uma alternativa política tem que significar o retorno do país ao caminho do progresso e do desenvolvimento social e económico. De outro modo continuaremos entregues ao castigo de Sísifo a que PSD e CDS nos condenaram.
Pedro Morgado
Contudo, das muitas coisas de que podemos acusar o governo PSD/CDS, há uma que é verdadeiramente gravosa: nestes quatro anos mataram como nunca a confiança do país e, com isso, afundaram a esperança no futuro entregando-nos a um miserabilismo cinzento e conformista.
A propaganda foi clara: somos medíocres, fomos despesistas, comportamo-nos como piegas e, por isso, merecemos viver condenados à pobreza em que estamos.
O projecto ideológico é simples:
(1) não podemos aspirar a ser mais do que um entreposto de mão de obra barata;
(2) devemos viver condenados a saldar a dívida com que pagámos os desfalques nas instituições bancárias a quem querem agora confiar as nossas pensões;
(3) devemos reduzir o Estado ao mínimo possível para entregar o máximo possível à Igreja e às outras multinacionais que se vão apropriando do património de todos;
(4) o desemprego é um mal necessário, a emigração é a saída merecida e o emprego é uma beneficência que os patrões concedem aos mandriões dos portugueses.
A narrativa é eficaz porque se alicerça no medo. E o medo entorpece a ponto de se querer a protecção daqueles que humilham e chicoteiam quotidianamente. Mesmo quando há alguns sinais de optimismo ninguém ousa querer construir um país com um progresso suficientemente forte para capitalizar os recursos humanos altamente diferenciados de que dispõe.
É por isso que é fundamental um novo rumo para Portugal. É urgente restaurar a confiança do país mas sobretudo a confiança no país. Construir uma alternativa política tem que significar o retorno do país ao caminho do progresso e do desenvolvimento social e económico. De outro modo continuaremos entregues ao castigo de Sísifo a que PSD e CDS nos condenaram.
Pedro Morgado
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Grande Jerónimo!...
Passos Coelho queria Portas a debater com Jerónimo de Sousa.
Jerónimo fez o que teria de ser feito... Era uma oportunidade que não podia ser desperdiçada...
Há quem falhe golos com a baliza aberta: Jerónimo de Sousa, não!
"CDU atira Heloísa Apolónia para debate com Paulo Portas ..." - Público
Jerónimo fez o que teria de ser feito... Era uma oportunidade que não podia ser desperdiçada...
Há quem falhe golos com a baliza aberta: Jerónimo de Sousa, não!
"CDU atira Heloísa Apolónia para debate com Paulo Portas ..." - Público
Na Figueira, carnaval é quando a Câmara quiser...
Passado o carnaval de verão, sem grande repercussão, a Figueira retomou a normalidade do carnaval quotidiano.
Os actores políticos locais, são muito parecidos com os demais lideres nacionais: olham o horizonte do próprio umbigo sem saberem bem para onde nos levar...
Registe-se de passagem o que está verdadeiramente em causa:
1. A leveza (para não dizer outra coisa) com que se disponibilizam dinheiros públicos para queimar em carnavais e outras batucadas.
2. A forma como tais decisões são justificadas: interesse turístico, económico e cultural!
Cofres cheios, cofres vazios!..
Os cofres das finanças públicas nacionais estão a ficar cada vez mais vazios e divida pública está a crescer 43 milhões por dia.
Com que então cofres cheios?..
Do sucesso ao fracasso, afinal, Passos, vai um passo!..
O Estado perdeu em junho deste ano cerca de seis mil e 500 milhões de depósitos mas não só. Nos últimos seis meses as receitas caíram cerca de dois mil e 400 milhões de euros.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que as contas para este ano possam ser atenuadas se o governo conseguir vender o Novo Banco e encaixar 3,9 mil milhões de euros.
Uma medida que poderá impedir uma contínua recorrência aos mercados.
Com que então cofres cheios?..
Do sucesso ao fracasso, afinal, Passos, vai um passo!..
O Estado perdeu em junho deste ano cerca de seis mil e 500 milhões de depósitos mas não só. Nos últimos seis meses as receitas caíram cerca de dois mil e 400 milhões de euros.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que as contas para este ano possam ser atenuadas se o governo conseguir vender o Novo Banco e encaixar 3,9 mil milhões de euros.
Uma medida que poderá impedir uma contínua recorrência aos mercados.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Será que os finlandeses vão provar o remédio dos "preguiçosos do sul"?..
Em 2011, os portugueses tiveram oportunidade de assistir a um vídeo da Finlândia - em resposta a outro que Portugal já tinha feito -, em que os finlandeses diziam que iam abster-se de gozar com a situação da economia nacional, embora pudessem fazê-lo.
Em boa hora não o fizeram. Quatro anos depois, a economia nórdica mergulhou numa crise estrutural sem fim à vista e não está em posição de gozar com ninguém. Na Finlândia a dívida pública também deve este ano romper o limite de Bruxelas, mas mantém-se próxima dos 60% do PIB.
Noutra economia, poderia significar o recurso a estímulos. Na Finlândia, fiel defensora da teoria da austeridade alemã, isso é mais difícil. "É preciso cumprir o que se apregoa para os outros", frisa Pasi Sorjonen, economista-chefe do Nordea, o maior banco da região nórdica, reconhecendo que o futuro próximo não parece risonho, porque o actual governo está a tentar cortar na despesa - depois do falhanço das subidas de impostos dos últimos anos -, mas os finlandeses estão a rejeitar o medicamento que, nos últimos anos, defenderam para o Sul da Europa.
Em boa hora não o fizeram. Quatro anos depois, a economia nórdica mergulhou numa crise estrutural sem fim à vista e não está em posição de gozar com ninguém. Na Finlândia a dívida pública também deve este ano romper o limite de Bruxelas, mas mantém-se próxima dos 60% do PIB.
Noutra economia, poderia significar o recurso a estímulos. Na Finlândia, fiel defensora da teoria da austeridade alemã, isso é mais difícil. "É preciso cumprir o que se apregoa para os outros", frisa Pasi Sorjonen, economista-chefe do Nordea, o maior banco da região nórdica, reconhecendo que o futuro próximo não parece risonho, porque o actual governo está a tentar cortar na despesa - depois do falhanço das subidas de impostos dos últimos anos -, mas os finlandeses estão a rejeitar o medicamento que, nos últimos anos, defenderam para o Sul da Europa.
Foi em Portimão, mas podia ter acontecido na Figueira...
GNR captura pescador reformado de 79 anos...
"O arguido vinha da doca pesca na sua bicicleta com um balde de sardinhas para o almoço, quando foi interceptado por uma viatura da GNR … tudo indica que as sardinhas não estavam legalizadas … ficou sem as sardinhas, teve de almoçar conserva de atum.
Sinto-me mais seguro com estas intervenções da GNR."
Dado que a GNR estava na “zona portuária PTM” e pelo DL 81/2005, supõe-se que o reformado de 79 anos em causa vinha da lota sem guia de transporte para os seus 5 Kg de sardinha. Perdão, 5.1 Kg. O que iria este pescador reformado fazer com os cabazes, perdão, com um balde de sardinhas?
Talvez fosse fazer uma grelhada para os filhos e netos. É plausível, caso haja venda ao público na lota e caso a reforma de pescador chegue para tanto. Talvez, com maior probabilidade, ele fosse fazer um pequeno lucro vendendo o peixe a um restaurante, como forma de complementar a parca reforma que portugueses como ele têm ao fim de uma vida dura. Um dinheiro a mais para os medicamentos ou para os filhos sem trabalho, tábua de salvação de tantas famílias que têm nas reformas dos progenitores a única fonte de receita.
Sendo claro que a legislação pretende manter a venda de pescado dentro da malha fiscal, teria também o legislador a intenção de perseguir ninharias? Eventualmente sim, pois o padrão da governação tem sido mão pesada, sob forma de excessivas multas face ao delito. Aliás, face ao pequeno delito, já que aquele que causa milhões de prejuízo ao erário público tem passado incólume por entre as malhas das prescrições e da débil investigação criminal.
Mas um balde de sardinhas sem guia de transporte, senhores e senhoras, tão gritantemente sem o papel, não poderia passar em branco.
Bem vistas as coisas, se se fechassem os olhos às coisitas, acabaríamos onde?
A permitir que altos quadros da política e da banca levassem o país a ruína, não?
Via Aventar
"O arguido vinha da doca pesca na sua bicicleta com um balde de sardinhas para o almoço, quando foi interceptado por uma viatura da GNR … tudo indica que as sardinhas não estavam legalizadas … ficou sem as sardinhas, teve de almoçar conserva de atum.
Sinto-me mais seguro com estas intervenções da GNR."
Dado que a GNR estava na “zona portuária PTM” e pelo DL 81/2005, supõe-se que o reformado de 79 anos em causa vinha da lota sem guia de transporte para os seus 5 Kg de sardinha. Perdão, 5.1 Kg. O que iria este pescador reformado fazer com os cabazes, perdão, com um balde de sardinhas?
Talvez fosse fazer uma grelhada para os filhos e netos. É plausível, caso haja venda ao público na lota e caso a reforma de pescador chegue para tanto. Talvez, com maior probabilidade, ele fosse fazer um pequeno lucro vendendo o peixe a um restaurante, como forma de complementar a parca reforma que portugueses como ele têm ao fim de uma vida dura. Um dinheiro a mais para os medicamentos ou para os filhos sem trabalho, tábua de salvação de tantas famílias que têm nas reformas dos progenitores a única fonte de receita.
Sendo claro que a legislação pretende manter a venda de pescado dentro da malha fiscal, teria também o legislador a intenção de perseguir ninharias? Eventualmente sim, pois o padrão da governação tem sido mão pesada, sob forma de excessivas multas face ao delito. Aliás, face ao pequeno delito, já que aquele que causa milhões de prejuízo ao erário público tem passado incólume por entre as malhas das prescrições e da débil investigação criminal.
Mas um balde de sardinhas sem guia de transporte, senhores e senhoras, tão gritantemente sem o papel, não poderia passar em branco.
Bem vistas as coisas, se se fechassem os olhos às coisitas, acabaríamos onde?
A permitir que altos quadros da política e da banca levassem o país a ruína, não?
Via Aventar
Recordar a Aldeia
imagem sacada daqui |
"No primeiro domingo de Janeiro faz-se na Cova a romaria anual a São Pedro, padroeiro dos pescadores. No extremo da povoação, num ermo desabrigado, ergue-se a pequena e humilde capela do santo. Em redor alongam-se as dunas cobertas de juncos, enquadradas pelo pinhal e pelo mar. S. Pedro, se viesse dos areais da Judéia, com as suas rústicas sandálias de caminheiro pobre, as suas barbas austeras, a face tostada pelo ar salgado, sentir-se-ia à vontade entre a gente da Cova e no seu agreste cenário de deserto ribeirinho".
Em tempo.
Recordar a Aldeia, como aconteceu sábado passado no Clube Mocidade Covense, pode ser gratificante.
Recordar a aldeia, como aconteceu sábado passado no Mocidade Covense, é também saudável, tranquilo, didáctico e enche a minha vida com outras cores.
Da minha Aldeia continuo a ver o rio e o mar.
Recordar a Aldeia faz bem à saúde do corpo e faz bem à saúde da alma.
Às vezes, faz falta saber quem fomos, principalmente os valores e os princípios, para continuar a gostar da minha Aldeia.
Mais uma vez, ouso recomendar a leitura de "A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade".
O apetite pelo poder
Como os resultados demonstram e é do conhecimento mais ou menos generalizado, até aqueles que eram honestos e tinham atitudes socialmente aceitáveis no momento da sua chegada a uma posição de liderança, mudaram com demasiada facilidade as suas perspectivas morais uma vez tomado o gosto do poder.
domingo, 23 de agosto de 2015
A Arte Xávega no Concelho da Figueira da Foz ficou mais pobre...
"Zé do Olho,
Não tinha medo do mar!
Era amigo e um amigo!
Adorava ser fotografado!
Era a pessoa que me movia para ir fotografar a Arte Xávega naquela localidade, Costa de Lavos.
Carismático, trabalhador e divertido é assim que me vou recordar do Zé do Olho."
Pedro Agostinho Cruz
Em tempo.
Zé do Olho é um Homem, como tantos outros, que vem dos tempos de nada. Nas aldeias, vivia-se do nada. Nem o mais essencial estava acessível à generalidade do povo...
Uma vida certamente recheada de estórias empolgantes, vividas na solidão branca das ondas do mar.
Uma vida, como tantas outras, vivida em condições de extrema dificuldade, que passou pelos longos anos da guerra, anos de fomes, tempos de duros racionamentos.
Zé do Olho, um Homem do Povo e um Amigo do Pedro, que o Pedro não esqueceu.
Os meus pêsames à família enlutada.
Não tinha medo do mar!
Era amigo e um amigo!
Adorava ser fotografado!
Era a pessoa que me movia para ir fotografar a Arte Xávega naquela localidade, Costa de Lavos.
Carismático, trabalhador e divertido é assim que me vou recordar do Zé do Olho."
Pedro Agostinho Cruz
Em tempo.
Zé do Olho é um Homem, como tantos outros, que vem dos tempos de nada. Nas aldeias, vivia-se do nada. Nem o mais essencial estava acessível à generalidade do povo...
Uma vida certamente recheada de estórias empolgantes, vividas na solidão branca das ondas do mar.
Uma vida, como tantas outras, vivida em condições de extrema dificuldade, que passou pelos longos anos da guerra, anos de fomes, tempos de duros racionamentos.
Zé do Olho, um Homem do Povo e um Amigo do Pedro, que o Pedro não esqueceu.
Os meus pêsames à família enlutada.
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