quinta-feira, 25 de junho de 2015

Fogo de artifício às 2 e 30 da manhã dona vereadora Ana Carvalho?..

Eu sei que às vezes o excesso de ruído nos pode tornar patetas...
Todavia, confesso que ainda estou siderado com o que li hoje no jornal AS Beiras: fogo de artifíco do S. João da Figueira, em 2015, foi lançado cerca das O2H30!.. 
Confesso que não dei por nada.
Mas, ao tomar hoje conhecimento fiquei espantado!
Espantado é pouco: estou mesmo perplexo...
E surpreendeu-me - e muito -  o silêncio táctico dos que militaram sempre na causa do ruído na Figueira.

Em tempo
A Dona vereadora Ana Carvalho, até prova em contrário, é uma pessoa de bem. Mas, a Dona Vereadora não é uma cidadã qualquer. É uma vereadora em potência. Portanto, deveria saber que em Política, aquilo que parece, acaba por ser.
O facto, incontornável, é que a um mero mortal o que parece é

Negócio...

“Recentemente, foi atribuída a nova concessão da piscina mar, apenas por quatro meses. As experiências de concessão recentes oscilaram entre a megalomania e a charlatanice. Desde 2010, a piscina deu cerca de 130 mil euros de prejuízo à câmara. Tal como outras instituições figueirenses, a piscina mar abandonou a filosofia para a qual foi pensada e projectada pelo seu arquitecto e foi lançada à voracidade de investimentos efémeros que assombraram a Figueira nos anos 90, com gestões erráticas, irresponsáveis e duvidosas. Dá a sensação que algumas das gestões destes espaços até se esforçaram para os levar à falência. É o capitalismo dos tempos modernos, que continua bem presente na Figueira.” 

Rui Curado da Silva, hoje no jornal AS BEIRAS

Em tempo.
Somos cada vez menos a tentar lutar pela sobrevivência moral na Figueira.
Todos os dias, acordamos rodeados de notícias que falam, de forma explícita, ou nas entrelinhas, de negócios.
Negócios, bons negócios, dinheiro, muito dinheiro a circular por aí...
E não digam que a culpa foi toda do Santana Lopes… 
Antes de 1998, já era o que sabíamos. Depois de 2004, é o que sabemos.

O centro político que domina o poder, desde o 25 de Novembro, os negócios cinzentos (ou escuros...), os fretes, a atribuição de lugares e prebendas, além daquilo que a minha imaginação não alcança...

Os tempos da JSD e o primeiro emprego.
Os casos e polémicas de Valongo.
As relações suspeitas com empresas.
Os processos em tribunal.
Os amigos fiéis e a rede de influências.
Dinheiro e património: do início à actualidade.
Ex-governante, vice-presidente do PSD, Marco António Costa está sob investigação do Ministério Público na sequência de denúncias públicas de Paulo Vieira da Silva, militante e ex-dirigente distrital do PSD.
Durante um mês, a VISÃO investigou o percurso pessoal, profissional e político do poderoso "número dois" do PSD, desde as origens, em Gondomar, até à fase em que se tornou mais poderoso e mediático.
Num dossier de 13 páginas, com recurso a testemunhos e documentos inéditos, está hoje nas bancas a história desconhecida do homem a quem muitos militantes do PSD chamam, com admiração, "Big MAC".
Em exclusivo, a VISÃO revela também o relatório preliminar da inspecção do Tribunal de Contas à Câmara de Gaia onde Marco recebe, por 19 vezes, "um forte juízo de censura".

Distracções (talvez uma explicação para as sondagens...)

Ribeiro e Castro demorou décadas a perceber que Paulo Portas é um embusteiro.
Eurico Figueiredo chegou à conclusão que Marinho e Pinto é um ditador em potência.
Se gente tão qualificada, cultural, social e politicamente, é tão distraída, quem pode criticar o povo...

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Ai costa, costa,a vida costa...

Em Portugal, dizem-nos, vivemos numa democracia parlamentar representativa desde 25 de Novembro de 1975.
Mas, Portugal é Portugal e em Portugal há o Banco de Portugal, "que considera que não tem de responder perante a Assembleia da República".

Tudo vai acabar por correr conforme manda o “sistema”...

Portanto, conclusão e moral da "estória"... 
Se esta "estória" tem moral!..
O Relvas, pelos vistos, continua doutor da "mula russa".
Porreiro, pá!

"Não sei o que o amanhã trará". *

Só se ouve o mar - a solidão e o silêncio pesado junto ao mar... 

* tradução para português da última frase escrita por Fernando Pessoa: "I know not what tomorrow will bring… "

Um Juiz é um presidente como os outros, não é um insensível… (II) *

Acredito pouco que o presidente da câmara tenha tido alguma vontade de afirmar ter desrespeitado a lei. Por todas as razões: políticas, pessoais e profissionais. Tê-lo-á feito em resultado da pressão decorrente da discussão política em ambiente tenso, a propósito da auditoria realizada pela Inspecção de Finanças e na falta de melhor argumentação. 
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto. 
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.

Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Os figueirenses podem continuar a rir: por cá a vida continua bela, por cá a vida continua boa…


Livro de Relvas revela que "troika" queria municípios falidos!.. 
Que burro que eu sou? 
Só agora é que entendi porque é que o PSD tentou levar à falência a Figueira antes da chegada da troika!..

Isto mete medo

foto sacada daqui
Da investigação do DIAP nada se sabe. E do próprio sabe-se que anunciou reagir com uma queixa crime. Que é figura central do programa eleitoral da coligação, que vai de vento em popa ao comando da máquina de propaganda, e que se pavoneia pelas televisões com a maior das caras de pau... 
Já o que se sabe de Paulo Vieira da Silva é assustador. É de aterrorizar... e não dá para passar ao lado e fingir que não se vê. Como diz a canção: "vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar". O Ministério Público não pode ignorar...
Há que urgentemente apurar a verdade. Assustadora, seja ela qual for...
Não é menos assustador se for tudo mentira!

Isto da internet faz um gajo saber muito mais do que antes…


Vinhos com aroma de escravo: Vale do Mogo e Pinho Leão.

"A Casa Agrícola ASL precisa de vindimadores. Ou melhor, de gente que queira “experienciar o trabalho em vindima e apanha da Azeitona (sic)”

Desde que tenham ”Gosto pela Agricultura (sic); Facilidade de deslocação;  Organização no trabalho e Vontade de trabalhar e aprender” eles oferecem “Bom ambiente de trabalho,  Estágio não renumerado
e Ajuda a deslocação e subs. de Refeição”.

Ficamos assim a saber que os vinhos de marca Vale do Mogo e Pinho Leão serão, pelo menos este ano, feitos com trabalho escravo, ou seja, colhes os cachos, pagamos-te o almoço e vais com sorte, não te esqueças de agradecer. Duas marcas que não voltarei a beber."

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Olhar - gostava de ter dinheiro suficiente para comprar uns óculos em forma de oito deitado que permitissem olhar para o infinito...

“Chegou o Verão. A época balnear já abriu, ainda que algumas praias não tenham nadadores salvadores, as festas da cidade já começaram e aproxima-se o período do ano em que a Figueira acolhe mais gente. Chegou o momento em que os figueirenses mergulham num mar de calmaria até Setembro, altura em que voltamos à realidade e percecionamos que, afinal, os reais problemas do concelho continuam por resolver, até aqueles que deveriam contribuir para uma maior afirmação do município como um destino turístico. A curto e médio prazo, talvez a questão mais relevante seja alguns, que teimam em fugir ao problema, perceberem que a extensão do areal da Praia da Claridade é manifestamente incompatível com a atractividade que é exigida a uma praia familiar. Fugir a este facto é um erro estratégico. O Grupo de Trabalho do Litoral, que o Governo nomeou o ano passado, apresentou soluções que podem contribuir para a resolução do problema. Aguardam-se agora as soluções técnicas que um grupo de especialistas está a preparar e que devem ser apresentadas ao Ministro do Ambiente no próximo mês. Porém, a Câmara Municipal não pode viver alheada desta discussão e tem de ser parte integrante da solução que se venha a encontrar. Falando de praia, também não me pareceu muito inteligente alegar questões de segurança como argumento para mudar o local do banho santo. Passou-se uma ideia de insegurança da “Praia do Relógio” que é mais uma machadada na sua atractividade.” 

Em tempo
Quem acompanha a vida pública não pode ignorar, nem esquecer, que Miguel Almeida, na Figueira, é a memória mais presente, viva e actuante na política espectáculo. 
Todavia, não há futuro sem passado. Esta crónica publicada hoje no jornal AS BEIRAS, que a meu ver, merece ser lida com atenção, é fruto do conhecimento da realidade no nosso concelho. 
Não podemos esquecer o passado. Contudo, o tempo é traiçoeiro e faz esquecer. O tempo é malicioso. O tempo mata a memória. 
Lutar contra o esquecimento, pode ser uma das vantagens da presença de Miguel Almeida na vida política figueirense. 
Neste momento, apetece-me recordar um dos mais brilhantes, conhecedores e irónicos parlamentares locais que passaram pela Assembleia Municipal Figueirense e que, quanto a mim, tanta falta faz no activo da política local: o Nelson Fernandes da CDU. 
Para mim, a melhor ideia para celebrar a liberdade é, simplesmente, praticá-la. As eleições, tal qual o nosso sistema político constitucional as consagra, são um momento de exercício da liberdade. 
Muitas gerações de portugueses lutaram, sofreram, morreram ou, simplesmente, ansiaram pela chegada do dia em que pudessem votar em liberdade. 
Um dos apelos mais banais e, ao mesmo tempo, mais transcendentes, em democracia, é o apelo ao voto. O voto é uma obrigação dos que prezam a liberdade e a democracia. 
O actual executivo camarário, no poder quase há seis anos, que tantas expectativas gerou no início do primeiro mandato, está esgotado. A Figueira vai ter que mudar se não quiser definhar completamente. 
Isso vai passar por todos – futuros eleitores e futuros candidatos a eleitos. 
A melhor estratégia para interessar e mobilizar os cidadãos a ir às urnas passa por esta coisa elementar: a capacidade dos partidos em criarem ideias novas que possam ser postas em prática no sentido da melhoria da qualidade da vida de cada um, e de todos, e da própria democracia. 
Mas, isso é cada vez o mais difícil, por culpa de quem controla os partidos na nossa cidade. 
Deixo, para reflexão, esta pergunta simples: a elaboração dos programas eleitorais, ao longo dos anos, tem sido suficientemente participada, ao menos, pelos militantes e simpatizantes dos respectivos partidos?

Reunião Extraordinária


Grandes primeiras páginas

A primeira página do Diário de Notícias de hoje.
Como os chineses vêem os portugueses: 
"Chineses dizem que Portugal é o melhor país da Europa para comprar empresas".

Em tempo.
Para ver melhor a capa do Diário de Notícias, clicar em cima da imagem.

Remar contra maré dá cá um gozo…

Na próxima quarta-feira é dia 24 de junho, um dia como outro qualquer, salvo ter sido escolhido faz tempo, não vem ao caso a razão, para Dia da Cidade
Nesse dia, pelas 11h30, no grande auditório do Centro de Artes e Espectáculos, realiza-se a sessão solene comemorativa a assinalar a data e a cerimónia de entrega de distinções honoríficas.
Ser do contra é algo que me tentam colar à pele, para tentar denegrir a minha imagem.
Nada que me incomode, aliás.  
Normalmente, sou do contra.
Umas vezes com acerto, outras vezes sem razão.
Para muitos, ser honesto e confessar isto, não abona a minha imagem.
Para esses, apenas tenho a esclarecer que esse problema não existe: esse problema só se levantaria se desse importância à minha imagem.
Estão a compreender?
Em abono da verdade, porém, não sou, ao contrário do que consta, sempre do contra. Por exemplo, na listagem acima das personalidades/entidades que recebem neste 24 de junho distinções honoríficas, concordo com algumas, discordo de outras e sobre as restantes não tenho opinião.
Contudo, gosto de ser do contra, em especial quando tal me diverte.
Para além do gozo pessoal, isso pode ter efeitos a longo prazo.
Pouco me interessa, aliás, que a amizade seja critério para receber uma condecoração na Figueira.
As condecorações na Figueira valem o que valem, no fundamental por isto: a sua atribuição depende de quem manda no momento na cidade.
Como está provado, confrontar quem nos rodeia com argumentos contrários, pelo prazer de o fazer, pode, se for bem feito, despertar “coisas”.
Quando menos se espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se.
E a máscara acaba por cair... 

domingo, 21 de junho de 2015

Não deixa de ser caricato!..

Este, foi criticado por ter sido enganado pelo Passos… 
Não é para dar ideias, mas há quem, por menos, se tenha 
atirado para a linha do comboio onde foi passado a ferro...
António Costa acusa Passos Coelho de criar a ilusão de que o país está melhor.
Trata-se de uma ilusão tão grande que até António Costa foi iludido. 
Afinal não foi ele que há quatro meses foi dizer à comunidade chinesa que Portugal está melhor hoje do que há quatro anos?

Via Delito de Opinião

Haja coelhos...

Um lince no centro de
 reprodução de Silves
Portugal tem onze linces a viver em liberdade. 
Há mais 53 animais para libertar em Portugal e Espanha ainda este ano e no princípio de 2016...

O problema da percepção da corrupção deve ser mesmo o "P"... Ou então a "cedilha"

No tempo que passa, é raro, muito raro mesmo, o dia em que os jornais não falem de corrupção.
As coisas vêm a lume, há espectáculo, vende-se papel.
Contudo, de concreto, quase nada acontece. O piso é escorregadio. Poucos se arriscam num piso assim.

Onde haja pessoas, a conversa facilmente resvala para o tema corrupção: na tasca, no café, na praia, nos transportes públicos, no mercado...
Tantas coisas de que há indícios, tanta gente que sabe e,  no entanto, tirando o caso de Sócrates, é como se não existissem.
Umas, já prescreveram; outras, quem é que quer dar a cara e meter-se em trabalhos?

Na maior parte das vezes não existem provas.
O dinheiro  é pago por fora, sem deixar rasto.
Como se vai depois atrás dele? 
Quem denuncia – eu sei do que falo – no mínimo, acaba metido em incómodos, sarilhos e pode até perder o posto de trabalho …
Aconselha a prudência - eu sei do que falo... -  que, quem sabe alguma coisa, pense mais que duas, três ou mil vezes antes de se manifestar.

Se uma empresa, por exemplo, pagar luvas a alguém, nos registos da firma nada aparecerá relacionado com o alvo a corromper: podem existir despesas confidenciais, ofertas a clientes, despesas comerciais, despesas de marketing, deslocações… Na fuga ao fisco (alguém a receber por fora), há hipótese da apresentação de despesas que são contabilizadas como despesas variadas da empresa e nada as relacionar fiscalmente com quem as apresenta e com quem recebe o respectivo pagamento.

Mas quantas empresas e organismos oficias, juntas de freguesia, por exemplo - não terão ainda  o célebre “saco azul” -  dinheiro em notas num cofre, dinheiro que entra e sai sem registo contabilístico e fiscal?
Muita gente sabe e em conversa de café fala. Contudo, dificilmente alguém conseguirá provar o que quer que seja - a menos que alguém, logo na altura em que as coisas acontecem, faça gravações, obtenha fotocópias de algum recibo manual, coisa que geralmente também não existe - obtenha prova de depósitos bancários em numerário sem explicação natural...
Tudo coisas improváveis, especialmente, cinco, dez, quinze ou vinte anos depois.

Temos é de ser optimistas e confiar em quem de direito.
Ainda não há muito tempo, a procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida afirmou  que "Portugal não é um país corrupto" e que existe uma "percepção" exagerada da dimensão deste crime, sublinhando que é dos poucos Estados europeus onde se investigam "grandes negócios do Estado".
"Acontece que as pessoas, de uma maneira geral, sem saberem exactamente o que estão a dizer, falam de corrupção num conceito sociológico, ético-político eventualmente, mas falam de coisas que não são corrupção, falam de coisas afins"... 
"A corrupção tem a ver com cidadãos ou funcionários que se vendem ou querem vender-se".