“Ministro da Defesa anuncia 6.088 promoções nas Forças
Armadas”
segunda-feira, 25 de maio de 2015
O meu problema com os políticos é sempre o mesmo: é aquela parte de acertar na maneira de como eu e eles olhamos para a realidade...
"O
Porto da Figueira
da Foz volta a bater
recordes e é inegável a
sua importância para o desenvolvimento da economia local
e regional. O papel que o porto
desempenha na movimentação
de carga, facilitando o escoamento de bens produzidos no
concelho e contribuindo para
o valor das exportações concelhias deve ser cada vez mais
realçado.
A movimentação de mercadorias no primeiro trimestre
deste ano aumentou 17,5% em
relação ao período homologo,
constituindo assim o melhor
trimestre de sempre. Estes
bons resultados são fruto de
uma comunidade portuária
cada vez mais empenhada no
crescimento desta infraestrutura portuária e na afirmação,
cada vez mais consolidada, do
Porto da Figueira no panorama
nacional. O porto figueirense é
um dos poucos portos nacionais
que tem uma balança comercial
positiva, ou seja, em que o valor
das exportações supera o das
importações. Com efeito, cerca
de 60% da carga transacionada
no porto tem como destino
o estrangeiro, valor muito
significativo e animador. Estes
números são o reflexo de um
crescimento do principal cliente
do porto, a fileira da pasta e do
papel, mas também de um
aumento das exportações de
outras empresas da região, que
utilizam o porto da foz do Mondego como porta de saída para
o mundo. É por isso vital para
o concelho saber utilizar esta
enorme vantagem competitiva,
para captar mais investimento.
Apesar desta superação de
objectivos o porto continua a
lutar com dificuldades no que
respeita às dragagens, que
durante o ano passado constituiu uma enorme dificuldade
para actividade portuária e um
gigantesco risco para a frota
pesqueira. Esperemos que a
nova administração do porto,
consiga ultrapassar essas dificuldades."
Em tempo.
"Porto seguro", é o título desta crónica de Miguel Almeida.
Entretanto, pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números dos recordes das toneladas.
Enfim, estamos a viver um momento em que quase apetece arrumar as botas, que a razão já tem pouco a ver com o que se passa e vai continuar a passar nesta bela cidade da Figueira da Foz, em particular, e no país, em geral.
Mas, tenhamos um restinho de esperança: um dia ainda hão-de ser de forma genuína as pessoas a contar.
Em tempo.
"Porto seguro", é o título desta crónica de Miguel Almeida.
Entretanto, pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números dos recordes das toneladas.
Enfim, estamos a viver um momento em que quase apetece arrumar as botas, que a razão já tem pouco a ver com o que se passa e vai continuar a passar nesta bela cidade da Figueira da Foz, em particular, e no país, em geral.
Mas, tenhamos um restinho de esperança: um dia ainda hão-de ser de forma genuína as pessoas a contar.
Honestidade!..
Maria Luís Albuquerque: "é honesto dizer aos
portugueses que vai ser preciso fazer alguma coisa sobre as pensões para
garantir a sustentabilidade da Segurança Social. E essa alguma coisa pode passar, se for essa a opção,
por alguma redução mesmo nos actuais pensionistas. Se isso for uma distribuição
mais equilibrada e razoável do esforço que tem de ser distribuído entre todos,
actuais pensionistas, futuros pensionistas, jovens a chegar ao mercado de
trabalho, se essa for a solução que garante um melhor equilíbrio na
distribuição desse esforço, é aí que nos devemos focar".
Em tempo.
E é honesto avisar os que dentro de cerca de 4 meses vão votar para escolher um governo e um primeiro-ministro para os próximos 4 anos, que quem optar pelo partido da senhora ministra, vai lixar, mais uma vez, os gajos e as gajas que trabalham, trabalharam ou venham a trabalhar em Portugal, e que não chegarem a ministros.
Será a esses, aos que trabalham, trabalharam ou venham a trabalhar em Portugal, e que não chegarem a ministros, que se cortarão ainda mais os salários, que se cortarão ainda mais as pensões, que se aumentarão ainda mais os
impostos.
Por fim, por falta de dinheiro - a opção terá de ser feita, ainda mais, entre comer e os remédios para as maleitas... - tira-se-lhes o acesso aos medicamentos, na esperança de que morram rapidamente e
assim aliviem os encargos sociais.
Não se esqueçam que a crise pode estar dentro das nossas cabeças...
Não se esqueçam que a crise pode estar dentro das nossas cabeças...
Algo de novo: PDR coloca "Portugal à gargalhada"!..
Os ânimos exaltaram-se, Marinho Pinto mandou suspender as
votações e falou de um "assalto" ao partido por uma "multidão de
uma confissão religiosa".
“Vieram de autocarro, gente que não estava inscrita,
roubaram fichas que estavam aqui espalhadas pelos balcões e puseram-se na fila
para votar. Tínhamos molhadas de papéis em cima da mesa que desapareceram de
repente”, explica, a olhar para todos os lados, e sem querer que o seu nome
fosse citado.
“Foi a seguir ao almoço. Eram hordas da Igreja Maná”,
continua, assertivo. Mas de repente cala-se. Um grupo de três pessoas que
estava ali perto, chega-se ao balcão e pergunta: “Está tudo bem? Estão a olhar
torto para nós? Pagamos impostos, temos os nossos direitos”, fala a rapariga
loira, para logo desaparecer de vista.
“Está a ver? São estes. Todos brasileiros”, murmura o homem.
E depois justifica a aparente falta de organização: “Somos um partido novo,
estavam aqui as coisas todas à vista, as caixas, e olhe, agora está tudo
cancelado”. Ri-se, meio nervoso, enquanto atende uma outra senhora que se
dirige ao balcão: “Não é aqui que existe uma exposição de quadros?”
Não. Aqui, no Fórum Lisboa, decorre a primeira Assembleia de
Filiados do Partido Democrático Republicano, que de manhã havia eleito, sem
margem para dúvidas, Marinho Pinto como presidente. 494 votos a favor, 7 votos
em branco, 3 nulos e zero votos contra.
Alexandre Almeida, antigo militante do MPT (Partido da
Terra), que elegeu Marinho Pinto como deputado ao parlamento europeu, decidiu
apresentar uma lista concorrente ao conselho nacional do partido. Pouco tempo
antes de as votações se iniciarem, começaram a aparecer várias pessoas que se
inscreveram e receberam uma credencial. Dirigiram-se então para as mesas de
voto.
E esta é a segunda versão do que aconteceu, pela voz de
Alexandre Almeida e Luciana Almeida, mulher do candidato. “Eu sou aqui o
palhaço de serviço”, disse logo assim de rajada o antigo companheiro de partido
de Marinho Pinto. “Apresentei uma lista ao conselho nacional, íamos ter uma
excelente votação. Quando perceberam que a coisa não estava a correr bem…”
Luciana interrompe. “Ele falou de uma cambada de brasileiros de uma determinada
religião. Mas eu tenho de dizer qual é a minha religião para votar? Sou filiada
desde 20 de Janeiro.” Luciana é brasileira e trouxe familiares e amigos que se
inscreveram para votar.
Mas autocarros, não. “Eu vim de autocarro, mas de autocarro
da Carris, que sou aqui de Lisboa”, diz Alexandre Almeida.
Marinho Pinto é, a partir de ontem, o presidente do Partido
Democrático Republicano.
Um partido com um presidente, sem conselho nacional e
com uma confusão de filiados.
domingo, 24 de maio de 2015
E que tal perguntar aos interessados?..
Um dia destes a Associação Comercial e Industrial da Figueirada Foz comemorou 180 anos de existência.
João Damasceno, o presidente da ACIFF, na oportunidade,
perante António Tavares, vice-presidente
da câmara, e o ministro Poiares Maduro, defendeu
a necessidade que a Figueira Foz tem de se se preparar para responder aos
desafios que a região, o país e a Europa lhe colocam. Um desses reptos tem a ver
com os refugiados, advogando que a cidade se posicione para recebê-los, tal
como fez durante a II Guerra Mundial.
Falta saber: quando
os refugiados souberem o que é Portugal e a Figueira, será que quererão vir para
cá?..Fatalismo?..
Ser inteligente é ser um desgraçado. O imbecil é feliz.
Mas o animal também.
Vergílio Ferreira
Em tempo:
Mas o animal também.
Vergílio Ferreira
Em tempo:
Quem é (mesmo) Passos Coelho?
O país político - sobretudo certa comunicação social - passados quase 4 anos, parece continuar
deslumbrado com Pedro Passos Coelho.
As televisões, certos blogues, as rádios e os jornais continuam a tentar dar
a parecer que o homem é um aluno bem comportado, muito asseado e com a lição desmesuradamente
estudada.
Ele tenta colaborar: continua a falar sem mexer um músculo
que seja. Porventura, continua a achar que a maioria dos portugueses esperam
dele grandes feitos e obras!
Sem ter feito os
ditos feitos e obras de que tanto se gaba - tanta eficiência, tanta eficácia, tanto deslumbre!.. - espero estar cá para ver o que acham os portugueses, em Outubro próximo, de Pedro Passos Coelho: um
homem que não dá conselhos e a quem já não contam uma boa piada há mais de 20
anos!..
Por mim falo: não tenho expectativas deste governo, desta
maioria e do maior partido da oposição.
O neoliberalismo vai continuar a avançar por cima dos cadáveres consumidos pelo
passar do tempo, pela mágoa da injustiça e com a indiferença do fútil social em que vivemos.
E tudo vai acontecer a uma velocidade tal, que os fracos de
espírito, ou os camaleões, não vão
conseguir suportar. Vão acabar por desesperar e por morrer politicamente, desconexos do meio, abandonados na valeta do esquecimento.
Em Outubro iremos constatar o óbvio.Pela boca morrem alguns peixes
A foto acima foi obtida pelo bloguista a partir da zona do farol do molhe sul, num dia de vento e ondas.
Neste local, onde até os pensamentos têm cor, podemos encontrar a verdadeira e própria liberdade.
São os solitários, os poetas, os que precisam do mar, das ondas e do seu som, para que os seus pensamentos vão com elas e caminhem pela liberdade dos grandes e amplos espaços.
Quem, como eu, gosta de coisas simples e de borla, fazer uma caminhada pelo paredão do molhe sul do estuário do Mondego, é ir ao encontro de um mar limpo e fresco. Caminhando obrigatoriamente para poente, chega-se junto ao farol que sinaliza a ponta do molhe - aí, o mar já se esqueceu do rio e encontrou a sua vocação atlântica.
Entretanto, mesmo por muito distraído que se seja, percorrendo aqueles cerca de 900 metros, contados a partir do Parque de Campismo do Cabedelo, damos conta que existem dezenas de pescadores desportivos. Dá também para observar facilmente que alguns - poucos - peixes morrem pela boca, no anzol das canas dos pescadores.
Um dia destes, naquela muralha artificial, de cimento e pedras, que entra pelo mar dentro e que serve também para separar o rio do mar, e a que chamam molhe sul, um peixe em agonia, atirado para cima da superfície rugosa e imperfeita do piso do molhe por um pescador, quase que parecia que me queria atacar os pés.
Ultrapassado o percalço, prossigo, determinado e firme, a caminhada pelo molhe em direcção a poente, rumo ao farol, no local onde as ondas embatem nas pedras com violência, como se dissessem ao paredão que, dado o barulho, as palavras aí são desnecessárias, por incompreensíveis. Contudo, ainda ouço alguém, que ficou para trás, dizer: “este é dos gordos…”
No ar havia um cheiro intenso a maresia - lembrava um perfume tépido. O vento, era apenas uma miragem, como que uma bruma coberta de sonho. Do céu, limpo de nuvens, o sol enviava raios de calor.
Assim somos todos nós. Num dia cheios de imaginação e vida, ligamos aos pormenores.
No outro, já somos apenas uns restos, que a natureza se encarregará de desintegrar. Depois, seremos esquecidos pela maioria. Um dia, ninguém sequer saberá que um dia existimos.
Tudo perfeito, portanto: um dia o incauto compreenderá o chão que pisa.
Fica aqui partilhado este meu primeiro olhar de hoje.
Como, aliás, acontece em silêncio todos os dias, foi na direcção ao mar da minha Aldeia - forte, imenso, límpido, azul e denso.
Talvez, quem sabe, apenas a sonhar com poesias feitas de mar.
Bom domingo para todos.
Neste local, onde até os pensamentos têm cor, podemos encontrar a verdadeira e própria liberdade.
São os solitários, os poetas, os que precisam do mar, das ondas e do seu som, para que os seus pensamentos vão com elas e caminhem pela liberdade dos grandes e amplos espaços.
Quem, como eu, gosta de coisas simples e de borla, fazer uma caminhada pelo paredão do molhe sul do estuário do Mondego, é ir ao encontro de um mar limpo e fresco. Caminhando obrigatoriamente para poente, chega-se junto ao farol que sinaliza a ponta do molhe - aí, o mar já se esqueceu do rio e encontrou a sua vocação atlântica.
Entretanto, mesmo por muito distraído que se seja, percorrendo aqueles cerca de 900 metros, contados a partir do Parque de Campismo do Cabedelo, damos conta que existem dezenas de pescadores desportivos. Dá também para observar facilmente que alguns - poucos - peixes morrem pela boca, no anzol das canas dos pescadores.
Um dia destes, naquela muralha artificial, de cimento e pedras, que entra pelo mar dentro e que serve também para separar o rio do mar, e a que chamam molhe sul, um peixe em agonia, atirado para cima da superfície rugosa e imperfeita do piso do molhe por um pescador, quase que parecia que me queria atacar os pés.
Ultrapassado o percalço, prossigo, determinado e firme, a caminhada pelo molhe em direcção a poente, rumo ao farol, no local onde as ondas embatem nas pedras com violência, como se dissessem ao paredão que, dado o barulho, as palavras aí são desnecessárias, por incompreensíveis. Contudo, ainda ouço alguém, que ficou para trás, dizer: “este é dos gordos…”
No ar havia um cheiro intenso a maresia - lembrava um perfume tépido. O vento, era apenas uma miragem, como que uma bruma coberta de sonho. Do céu, limpo de nuvens, o sol enviava raios de calor.
Assim somos todos nós. Num dia cheios de imaginação e vida, ligamos aos pormenores.
No outro, já somos apenas uns restos, que a natureza se encarregará de desintegrar. Depois, seremos esquecidos pela maioria. Um dia, ninguém sequer saberá que um dia existimos.
Tudo perfeito, portanto: um dia o incauto compreenderá o chão que pisa.
Fica aqui partilhado este meu primeiro olhar de hoje.
Como, aliás, acontece em silêncio todos os dias, foi na direcção ao mar da minha Aldeia - forte, imenso, límpido, azul e denso.
Talvez, quem sabe, apenas a sonhar com poesias feitas de mar.
Bom domingo para todos.
sábado, 23 de maio de 2015
Passos defende que se deixe “para trás das costas os fatalismos”….
Já agora, para além dos “fatalismos”, deixemos também "para trás" a desgraça que
está a ser esta coligação Passsos/Portas.
Depois destes quase 4 anos, tenho o corpo numa desgraça. Todos os meus ossos andam a resmungar…
A SOLIDÃO DAS LUTAS
“Hoje quem luta e quem reivindica está sempre sozinho. Pode
contar consigo ou com os seus e nada mais. Os mecanismos clássicos que geravam
solidariedade foram erodidos na sociedade durante várias décadas e praticamente
destruídos pela crise do «ajustamento». Há excepções, mas esta é a
regra.
Isto significa que
todas as lutas parecem ser corporativas, mesmo quando não o são. Esta «corporativização» dos conflitos sociais enfraquece o seu impacto,
dá-lhes uma dimensão que parece, vista de fora, egoísta, e dificulta, quando
não impossibilita, qualquer solidariedade activa. Cada um, a seu tempo, quando
precisa de lutar, protestar, pura e simplesmente levantar-se e dizer que
"não", vai pagar na sua solidão a indiferença que teve pelos outros.”
A Escola da Gala
Ontem, o secretário de Estado do Mar esteve na Gala em
visita à Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de São Pedro, para tomar
conhecimento do projecto “Aquacultura… uma solução quando o mar não chega!”.
Pelo que tive oportunidade de ler na edição deste sábado do
jornal AS BEIRAS, Manuel Pinto de Abreu
ficou impressionado com o que viu e desafiou o presidente do Agrupamento da
Zona Urbana da Figueira da Foz, Adelino Matos, a candidatar a proposta ao programa
de fundos comunitários Portugal 2020.
“Estou entusiasmado e vou divulgar o projecto”, avançou, em
declarações aos jornalistas. Para o governante, envolver as crianças em projectos
e acções como esta promove a “verdadeira cultura do mar”.
Antes de visitar a exposição sobre a proposta que o
agrupamento submeteu ao concurso nacional Ciência na Escola da Fundação Ilídio
Pinho e que pretende transformar em actividade económica, no estabelecimento de
ensino, o secretário de Estado apresentou a política marítima aos alunos, no
Clube Marítimo da Gala.
Em síntese, o projecto consiste em reduzir o impacto
ambiental e maximizar a eficiência produtiva e a qualidade do pescado criado em
cativeiro. Propõe, entre outras soluções, a instalação de estações de
tratamento de águas, para evitar os efeitos dos produtos químicos oriundos dos
campos agrícolas no peixe, criar peixes de segunda categoria para a farinha
através da qual se produz a ração, produzir bivalves e purificar a água com
algas. Saliente-se que a Figueira da Foz tem várias explorações piscícolas, na
ilha da Morraceira.
Sublinhe-se, que o Agrupamento da Zona Urbana da Figueira da
Foz tem conquistado diversos prémios
nacionais que aliam a ciência ao empreendedorismo. Cristina Oliveira, directora
regional da educação, também elogiou o espírito empreendedor do agrupamento.
Manuel Pinto de Abreu convidou os alunos da Escola de São
Pedro a visitarem a Semana Azul, evento dedicado ao mar que se realiza em
Lisboa, no início de junho.
O vice-presidente da
Câmara da Figueira da Foz, António Tavares, informou AS BEIRAS que a autarquia
disponibiliza o transporte.sexta-feira, 22 de maio de 2015
Um livro não responde. Um livro pergunta...
Um lutador compulsivo, um homem “inimputável”, extremamente competitivo, com as virtudes que caracterizam os grandes líderes mundiais.
Assim é José Sócrates, retratado no livro "Cercado", lançado pelo jornalista Fernando Esteves a propósito da sua detenção.
Assim é José Sócrates, retratado no livro "Cercado", lançado pelo jornalista Fernando Esteves a propósito da sua detenção.
Se não fizermos o que tem de ser feito, ninguém o fará por nós...
Os anos disto vão passando.
Com eles, o desânimo, a infelicidade, a amargura acumulam-se como o papel nas paredes, as fotografias da família, a preto e branco, amarelecidas pelo passar do tempo.
E a malta já não é a mesma - os que não morreram, estão a envelhecer.
Mas o rio da Aldeia continua, imponente, a correr...
Um dias destes, alguém me disse que os blogues na Figueira estão em recessão...
Comentei o óbvio: se eu não fizer um blogue, ninguém o fará por mim.
Com eles, o desânimo, a infelicidade, a amargura acumulam-se como o papel nas paredes, as fotografias da família, a preto e branco, amarelecidas pelo passar do tempo.
E a malta já não é a mesma - os que não morreram, estão a envelhecer.
Mas o rio da Aldeia continua, imponente, a correr...
Um dias destes, alguém me disse que os blogues na Figueira estão em recessão...
Comentei o óbvio: se eu não fizer um blogue, ninguém o fará por mim.
Um dia tipicamente figueirense
ALERTA COSTEIRO 14/15 - vídeo IV
("um registo dos efeitos do vento nas novas dunas de São Pedro" - um trabalho de Pedro Agostinho Cruz)
Hoje, está um dia tipicamente figueirense: um dia com sol e vento.
("um registo dos efeitos do vento nas novas dunas de São Pedro" - um trabalho de Pedro Agostinho Cruz)
Hoje, está um dia tipicamente figueirense: um dia com sol e vento.
Convidativo, portanto, para pegar na bicicleta, sair e ir olhar a Aldeia, que já está a sonhar com o verão.
Tem dias em que, apesar de tudo, prefiro ser optimista e ter o progresso no
pensamento.Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz comemorou 180 anos de existência
imagens sacadas daqui |
A sessão arrancou com
a assinatura de um protocolo entre a ACIFF, o Turismo do Centro e a Câmara da
Figueira da Foz para a instalação de painéis de informação turística interactivos
em pontos estratégicos da cidade.
Seguiram-se os discursos.
O presidente da Associação Comercial e Industrial da
Figueira da Foz, João Damasceno, ao usar
da palavra na sessão solene comemorativa
dos 180 anos da Instituição , uma das três mais antigas do país (a seguir às de
Lisboa e Porto), aproveitou para reclamar
mais atenção da Universidade de Coimbra
em relação ao estuário do nosso rio. Segundo AS BEIRAS, João Damasceno sublinhou que “não
se compreende, que durante 725 anos de
existência, ainda não tenha considerado suficientemente a biodiversidade única
do estuário do rio Mondego e a costa da Figueira para criar um pólo marítimo de excelência nesta cidade e se reduza a recolher amostras para colocar em
apresentações de PowerPoint e teses”.
Na oportunidade, João Damasceno defendeu ainda a abertura da
Base Aérea de Monte Real à aviação civil e referiu também a necessidade que a Figueira Foz tem de
se se preparar para responder aos desafios que a região, o país e a Europa lhe
colocam. Um desses repto tem a ver com os refugiados, advogando que a cidade se
posicione para recebê-los, tal como fez durante a II Guerra Mundial.
A cerimónia teve outros oradores: José Couto, presidente do
Conselho Empresarial do Centro, António Tavares, vice-presidente da câmara,
João Vieira Lopes, líder da Confederação do Comércio, e o ministro Poiares
Maduro, que encerrou as comemorações.
Poiares Maduro, que falou num registo descontraído, começou
por dizer que, hoje, os ministros não podem levar uma lista de promessas quando
fazem visitas, muito menos quando sabem que não podem cumpri-las.
Os tempos mudaram e o assunto da ordem dos dias do
governante são os fundos comunitários, que dominaram aliás a sua intervenção. Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE (II)
A OCDE identifica neste aumento das desigualdades um entrave ao crescimento económico que há que combater.
Apesar de haver histórias que nunca passam nos telejornais, não é novidade nenhuma. E a procissão ainda agora vai no adro.
Em tempo.
"Nós somos considerados como países ricos no mundo".
Pedro Passos Coelho, em 15 de Maio de 2015
Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE
Alvin Toffler |
Os dados são de ontem e tornam visível a relação causal entre os
desequilíbrios nas relações laborais que foram sendo progressivamente
introduzidos pelos sucessivos Governos que tivemos, a estagnação económica que
marcou todo o período e a degradação progressiva das nossas contas públicas:
mais de metade dos empregos criados nos últimos 18 anos são a tempo parcial,
contratos a termo ou trabalho independente, conclui um estudo que analisa as
desigualdades nos países da OCDE e em várias economias emergentes.
"Entre 1995 e 2013, mais de metade de todos os empregos
criados nos países da OCDE eram de uma destas categorias.”
O estudo ontem
apresentado pela OCDE complementa a informação constatando que os “trabalhadores
pouco qualificados com contratos temporários, em particular, têm rendimentos
muito mais baixos e mais instáveis que os trabalhadores permanentes”, confirma
o aumento das desigualdades em quase todo o mundo e coloca Portugal na
parte desse mundo onde – transferência/concentração de riqueza – o
empobrecimento dos que menos têm corresponde ao aumento da fortuna dos mais
ricos.
A OCDE identifica neste aumento das desigualdades um entrave
ao crescimento económico que há que combater.
Apesar de haver histórias que nunca passam nos telejornais, não é novidade nenhuma. E a procissão ainda agora vai no adro.
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