segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Coragem

"Ninguém gosta de ser fraco – muito menos parecer fraco. Mas é no meio dos tropeções que nos aprendemos a levantar e a andar. A atenção ao detalhe é tão necessária como os passos que nos obrigam a avançar. Na cadência dos dias que acontecem não há lugar que não queira, um dia, visitar. Não há amores que não queira, um dia, viver. Nem sempre podemos dar razão ao coração. Às vezes é preciso coragem no meio da vertigem. A queda é garantida. O que fazemos depois, depende de nós. Não há castelo que se construa sem a primeira pedra." 

(Uma citação de PedRodrigues)

Continuamos com “o mesmo ar bafiento”...


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Conferência/debate sobre o pertinente tema dos serviços públicos essenciais: água, electricidade, comunicações telefónicas...


O que têm a dizer os tais dos «contos de crianças»?..

foto sacada daqui
Angola, que deve 1300 milhões de euros a Portugal,  quer renegociação da dívida”.

Sete meses depois ainda estão por divulgar os resultados da autópsia aos patos que morreram no oásis!...

foto sacada daqui
A coisa – apesar de envolver patos, daqueles que nem nem sequer votam e não têm influência ou políticos na família...  - é séria e devia interessar a todos os democratas, sejam de direita, de esquerda, do centro ou de outro “lado” qualquer.
A notícia não faz primeiras páginas do Diário de Coimbra ou das Beiras, nem me consta que tenha sido merecedora de atenção por parte da agência Lusa.
No entanto, a meu ver, a cosia é grave, pois estão em causas patos – animais que não se sabem defender. E a Câmara da Figueira continua a faltar ao prometido!..
Afinal, o que vale a palavra de um político figueirense? 
Os figueirenses têm o direito de saber o que realmente se passou com os patos do oásis.
Este caso tem, pelo menos, o mérito de mostrar que existem todas as razões para dar conta do abuso do autoritarismo e da falta de respeito pelos figueirenses que se interessam pelo que se passa na sua cidade por parte de quem, neste momento, detém o o poder político e toma decisões.
Na passada terça-feira, 29 de julho de 2014, morreram os patos do Oásis.
Segundo o que fonte da autarquia disse na altura, a causa da mortandade iria ser divulgada após conhecimento do resultado das autópsias, o que aconteceria no dia seguinte, 30, quarta-feira.
Já passaram quase 7 meses (sete). Já passaram muitas quintas, sextas (sábados e domingos, não contam...), segundas, terças e quartas e que se saiba, nada!.. 
Coitados dos patos... E de nós!.. Como inscrever nas nossas consciências, sem uma explicação, o extermínio mecânico de patos?
A Figueira continua um lugar triste e mal frequentado. 

"As novidades chegam tarde à província"...

A ler aqui.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

As mulheres na política figueirense e a política das almoçaradas...

«As mulheres activas na política figueirense são a vereadora - Ana Carvalho (PS), e duas presidentes de Junta, Quiaios e Ferreira. 
Segundo opinião consensual os homens da política perdem-se mais facilmente em “almoçaradas”. 
As mulheres são mais objectivas na resolução de problemas e conflitos. Adicionalmente, são menos palavrosas, sabendo dosear melhor o “tempo de antena”, não aborrecendo as assembleias. 
Particularmente, fiquei impressionado com a forte liderança da presidente da Junta de Ferreira. Susana Monteiro, que conquistou a Junta a um presidente, conhecido por ter um estilo macho q.b., e durante a “crise” dos caulinos soube curar bem dos interesses dos eleitores numa difícil sessão de esclarecimento sobre o assunto. 
Precisamos de mulheres genuinamente interessadas na política, resistindo à tentação das “almoçaradas” como forma de resolver os problemas.»

Eng. João Vaz, no jornal AS BEIRAS.

Carnaval na Cova-Gala

"MARÍTIMO DA GALA" organiza o Carnaval 2015

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Macedo em todo o seu esplendor...

Sem dizer o preço acordado com a farmacêutica para o tratamento de doentes com Hepatite C, o ministro da Saúde disse ter alcançado "o melhor" acordo de todos.

Este Paulo Macedo parece ter a mania de morrer na praia, se calhar é uma maldição da Praia da Altura, do tempo que estava por lá a passar férias e partiu o braço quando foi tomar banho com algum cachão, mas teve sorte, se fosse agora teria ficado maneta pois quando chegasse a sua vez de ser atendido na urgência já o braço teria gangrenado. 

Este Paulo Macedo é um "gabarolas" que veio defender que tinha conseguido um acordo melhor do que os outros países, não conseguindo esconder a sua estratégia sinistra de deixar morrer gente para um dia se gabar. O mesmo que há dois dias olhava com indiferença para o doente que lhe apontava o dedo e que durante meses esteve indiferente à morte de portugueses, quer aparecer a cobrar ao país pelo seu brilhantismo.

Este Paulo Macedo, no fundo, é um "cobardolas".

Via O Jumento.

Pior que ser um imbecil qualquer, é ser um imbecil com orgulho...

Segundo o jornal Sol, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, respondeu esta quarta-feira, através do seu assessor, às declarações de Pedro Passos Coelho. No dia seguinte à vitória do Syriza, o primeiro-ministro português afirmou que o que consta do programa do Governo grego é “um conto de crianças”, dizendo que este terá "dificuldades em conciliar-se com as regras europeias". O assessor de Varoufakis, citado pelo Diário Económico, respondeu dizendo que "os contos de crianças trazem sempre esperança". A mesma fonte acrescentou que uma visita a Portugal por parte de membros do Governo grego deverá realizar-se “assim que for possível”, já que o ministro das Finanças atribui grande importância à relação entre os dois países, uma vez que a Grécia e Portugal estão no mesmo barco.

Se isso acontecer, o homem entretanto rebenta...

Falando na SIC-Notícias, num debate com António Vitorino, Santana prometeu, quanto à questão presidencial: "Não falo mais até outubro." 
Antes tinha dito por várias vezes que em março ou abril anunciaria definitivamente se seria ou não candidato a Belém. Depois acrescentaria que não falaria de uma sua eventual candidatura - mas reservando-se o direito de poder falar de outras...

Na Figueira há-de continuar a ser sempre Carnaval: Merche Romero e o figueirense Fernando Maltez vão reinar no Carnaval, nos dias 15 e 17, na avenida do Brasil...

foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Carlos Monteiro, vereador, no domingo, dia 14 de março de 2014, disse ao jornal As Beiras.
A autarquia quer devolver a organização do Carnaval Buarcos – Figueira da Foz a uma comissão, como acontecia até finais da década de 1990.”
Como escrevi na altura, tenho quem me faça  simpáticas chamadas de atenção por causa do meu pessimismo.
Contudo,  o meu pessimismo  tem-se revelado  um objecto utilitário.
Tem sido como  um relógio...
Como tal, prometo que quando falhar,  vai para o lixo.
Como não tem falhado, vai continuar ao serviço.
Além do mais, e continuando a citar o vereador Monteiro, “o Carnaval é um espaço de crítica”.
Não só por isso, mas também por  isso, “não faz sentido ser a câmara a poder causar constrangimentos aos participantes”.
Recorde-se, 6 de fevereiro de 2013, quando o presidente João Ataíde, defendia que o carnaval deveria voltar a ser organizado por coletividades da cidade, com a extinção, no final desse mês, da empresa municipal de turismo: "a solução é que as próprias coletividades tomem a iniciativa de organizar o Carnaval, deverá ser essa a estratégia"...
No ano seguinte, em 2014, foi o vereador Monteiro a dizer mais ou menos o mesmo...

Mas nunca é tarde.
Segundo li aqui, a partir de 2016 uma Comissão vai passar a organizar o Carnaval. A autarquia pretende, já a partir do próximo ano, “devolver o Carnaval às escolas de samba”. A futura comissão responsável pelo evento irá ser constituída por representantes das 3 escolas de samba locais, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de Buarcos.
Segundo adiantou o presidente da Câmara ontem à tarde, a comissão irá ter como base de trabalho um orçamento a rondar os 50 mil euros. O eventual remanescente dos apoios publicitários reverte para a própria comissão.
Para o ano, mais ou menos por esta altura, veremos...

Bom, mas eu sou suspeito, pois tenho uma relação difícil com o Carnaval organizado por uma Câmara Municipal.
Tolero o Carnaval do mesmo modo que tolero uma greve dos transportes públicos: não me dá jeito nenhum, mas presumo que os organizadores terão as razões deles...
Aceito que, possivelmente, farei parte de uma minoria que não gosta deste tipo de carnavais que nada têm de português. 
Mas, a questão que verdadeiramente me interessa, não é essa.  As pessoas gostam do que gostam.
A questão verdadeiramente relevante é a dos dinheiros públicos: as  câmaras não têm qualquer dever ou obrigação de organizar e pagar carnavais.
Um espectáculo como este  é um produto comercial.
Assim, do meu ponto de vista, a organização  deve fazer o investimento, realiza o evento e, quem quiser ver, paga.
Quem não quiser, nada devia ter a pagar.
A  carga fiscal, que 40 anos de democracia consolidou - e este governo agravou e esta Câmara agravou -, esmaga-me. A mim, e certamente aos infelizes como eu, que não têm forma de contornar o fisco ou passar os proveitos para off-shores. E como o governo ou as autarquias, não fazem dinheiro, a solução é repetida. Quando este falta, lança-se um novo imposto, taxa ou coima. Ano após ano, imposto após imposto, chegámos onde estamos.
Por exemplo, para não falar na taxa de IMI aplicada aos figueirenses, como escrevi aqui em 24 de janeiro de 2013, numa conta de consumo de água,  cerca de  70% do seu valor, são impostos e taxas...

Cessação dos protocolos vigentes entre o Centro de Estudos do Mar (o verdadeiro… o que existe legalmente desde há vinte [20] anos…) e a entidade da administração pública autárquica do Estado português chamada Câmara Municipal de Mira....

para ler melhor clicar na imagem
(Os protocolos que estavam vigentes no próprio dia 17.01.2015… [!]... o dia em que essa entidade pública portuguesa, de parceria com uma outra entidade do Estado português, chamada Universidade de Coimbra, criou, em Mira, com grande visibilidade mediática, e com a presença de duas figuras ministeriais do Governo português (um Ministro, e um Secretário de Estado, ambos convidados para virem abençoar a cerimónia), "o Centro de Estudos do Mar" [sic]…)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Na minha terra a isto chama-se uma besta

"Extra esforço dos pais e das famílias, os contribuintes, por interposta pessoa o Estado, gastam uma pipa de massa todos os anos com a formação de médicos, dos melhores da Europa e do mundo, a maioria para trabalhar naquele que já foi um dos melhores serviços nacionais de saúde da Europa.

Depois. os partidos que administram temporariamente o Estado – os partidos do Governo, o PSD e o CDS, resolvem "tirar o peso do Estado da economia" pagar 30€ por dia a uma empresa de trabalho temporário que coloca os médicos nos hospitais a 15€ por dia, embolsando os outros 15€, dinheiro do contribuinte, sem que tivesse mexido uma palha em medicina.

Os médicos, formados na universidade pública, com o esforço dos pais e das famílias e com o dinheiro dos contribuintes, acham, e acham muito bem, que para ganhar o mesmo que qualquer empregada da limpeza ganha a lavar escadas e a limpar escritórios e estabelecimentos comerciais, depois de um porradão de anos a estudar medicina, mais vale ficar pelo consultório ou pela clínica privada ou então emigrar, para Inglaterra, para França, para a Alemanha, onde vão ganhar muito mais que os 15€ + 15€ que ganhariam em Portugal.

Perante a falta de médicos nos centros de saúde e nos hospitais públicos o pantomineiro que chefia o Governo da maioria PSD/ CDS que administra temporariamente o Estado – Pedro Passos Coelho, conclui que o problema reside na falta de resposta das universidades públicas e que a solução passa por abrir a formação de médicos a entidades privadas.

Ou estamos perante a anedota viva da pulga que sem patas não salta ou na minha terra a isto chama-se uma besta."

Uma frase a reter

Varoufakis, sem gravata,  ministro grego, em Berlim, durante uma conferência de imprensa que arrancou com uma hora de atraso...
 "Nem chegamos a acordo sobre a possibilidade de desacordo".

Em Portugal temos de viver com o fado...

"É um gosto viver num país que jamais se submeterá ao jugo alemão. Não é possível falar com um inglês sobre Merkel sem que venha à tona um profundo desprezo. Ainda sequelas da II Guerra Mundial, sem dúvida, mas também uma recusa categórica da possibilidade de viver vergado. Bem hajam."

daqui

ACONSELHO-VOS O AMOR

Aconselho-vos o amor:
o equilíbrio dos contrários.
Aconselho-vos o amor
cheio de força; os moinhos
girando ao vento desbridado.
Aconselho-vos a liberdade
do amor (que logo passa
— vão dizer-vos que não —
para os gestos diários).
ACONSELHO-VOS A LUTA."

De "Cuidar dos Vivos" (1963), incluído em "A Musa Irregular" (1991), de Fernando Assis Pacheco.

O PS respondeu à oposição?..

A meu ver falta um ponto de interrogação no título da notícia publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
Espero,agora, que o PS seja coerente até ao fim deste mandato autárquico e no futuro - os cerca de 3 anos que faltam - mantenha as reuniões à porta fechada.
Espero, também, que durante os cerca dos 3 anos próximos anos a oposição «e outras forças políticas, independentes e parte da opinião pública e publicada», nunca se conformaram com a decisão e continuem a protestar contra as reuniões à porta fechada.  Depois, passados 3 anos, o executivo camarário suspende as reuniões à porta fechada.
Continuamos com “o mesmo ar bafiento”...
Um dia, porém, os figueirenses, tal como os portugueses, vão acordar. Quando tal acontecer, não vão aceitar mais a multiplicação de discursos e proclamações de belos e grandes princípios democráticos que redundam, sempre, num profundo imobilismo político.
Os figueirenses e os portugueses, um dia, vão perceber que basta fazer o óbvio –pensar antes de votar.