domingo, 29 de junho de 2014

ALTA TENSÃO NA MINHA ALDEIA... (FESTAS DE SÃO PEDRO DA COVA-GALA – 2014) - V

As Festas de São Pedro na Cova-Gala terminam hoje.
Todavia, pelos vistos a polémica em torno do Mega Arraial no Cabedelo, cuja organização acabou por ver revogada a licença especial de ruído para o evento, vai continuar. Pedro Adérito, da comissão de festas, e Ana Carvalho, vereadora responsável pela emissão da licença, expõem aqui os seus argumentos.
A Dona Ana Carvalho, promovida a vereadora do presidente Ataíde, continua a desperdiçar óptimas oportunidades para se manter calma e quietinha depois de ter acordado mal disposta aí pelas 4 da manhã de uma noite destas... 
Numa cidade normal, já não era vereadora...

Já há muito tempo que não conseguia ver um jogo de futebol inteiro, mas ontem valeu a pena...

“Dos árbitros e da sorte não é lícito esperar uma coisa: que se virem ao mesmo tempo contra o Brasil.
De uma equipa de Scolari pode-se esperar todo o tipo de qualidades – entrega, crença, coração, empenho, devoção – entre o bélico e o religioso, só não se deve esperar bom futebol.
Isto é o fato à medida de uma competição a eliminar, com o tumulto emocional contínuo, o discernimento substituído pela fé cega que vai de tropeço em tropeço até ao paraíso.
Só o Brasil de Scolari sobreviveria ao remate do intruso Pinilla ao minuto 119...”

Recordando Joaquim Namorado e a necessidade de promover a unidade dos democratas

Vila Verde, 29 de Janeiro de 1982.  
Nessa data, realizou-se o jantar comemorativo do 4º. aniversário do barca nova.
Nessa noite, vivi uma das jornadas mais inesquecíveis da minha vida: foi uma jornada onde esteve presente o apelo à unidade das forças democráticas.
Posso viver muito mais anos ainda, mas jamais vou esquecer. Jamais se apagará da minha memória a recordação dessa jornada de 29 de janeiro de 1982 em Vila Verde.
Essa noite de 29 de janeiro de 1982, para quem a viveu – e alguns ainda estão vivos: Martelo de Oliveira (ex-deputado da ASDI), dr. Luis Melo Biscaia (nas palavras proferidas, na altura, por Joaquim Namorado: “em todas as manifestações da resistência, na longa noite fascista, Melo Biscaia não foi nunca um Companheiro que estava ao lado, mas sempre um Companheiro que estava do nosso lado”), Joaquim Jerónimo (em representação do PS), António Augusto Menano (em representação do PCP), dr. Joaquim de Sousa (presidente da câmara da Figueira da Foz na altura) – foi uma jornada inesquecível: não apenas por ter sido uma reunião de amigos; não apenas por ter sido uma reunião de pessoas  que mutuamente se respeitavam; mas, sobretudo, porque um modesto jornal como o barca nova, provou que era possível a congregação de esforços de pessoas de várias tendências na defesa intransigente de um ideal comum: a DEMOCRACIA.
Era assim em 1982, deveria continuar a ser assim em 2014.
Como disse na oportunidade o dr. Joaquim Namorado, “o barca nova tinha de ser o jornal dos operários, dos camponeses, dos intelectuais, de todos os trabalhadores. Temos de fazer do barca nova o jornal não de uma facção, mas de todas as forças democráticas. Definitivamente unidas”.
Estas palavras nunca mais me saíram da memória.
Tal como ouvi na altura ao dr. Orlando de Carvalho: temos de congregar esforços em torno do que nos une, afinal de contas muito mais do aquilo que nos divide.
29 de de janeiro de 1982, uma data importante na minha vida...

Joaquim Namorado


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Bom domingo

sábado, 28 de junho de 2014

Uma bofetada de luva negra...Ou apenas a ironia das ironias!

O governo da Madeira vai gastar mais de 550 mil euros com um estudo, encomendado por Alberto João Jardim em 2002 e que é apresentado, com o objectivo de contrariar “a ideia de despesismo que se associa a esta Região Autónoma”.

Via  Público

Continuar a lutar por uma outra maré

Penso que acontece com todos. 
Ao longo da vida, todos temos momentos em que nos apetece desistir. 
As injustiças que nos rodeiam são de tal monta que, por vezes, o que o mais apetece é ceder ao impulso humano de “sopas e descanso”
Todavia, pelo conhecimento que tenho de mim, sei que não posso nem consigo. 
Por mim e por aqueles de quem gosto - e que gostam de mim. 
Neste momento e desde há anos a esta parte, estamos mergulhados em ideologias que deixam os fracos ficar par trás. 
Essas ideologias sempre me causaram nojo e repulsa. 
Foi - e é por isso - que entendo que devemos tentar lutar até ao limite. 
É por isso que não “chupo politicamente” aqueles que dizendo-se de esquerda, se vão acoitar despudoradamente  no PS, partido que se reclama de Esquerda. 
Essa, a meu ver, é a caução para aquela que considero a maior traição- desistir de continuar a luta pela utopia. 
Depois, dado o primeiro passo, tentam ir por aí adiante, não evitando as canalhices que são necessárias para fazer o que todos sabemos - sobreviver no lamaçal... 
É por isso - e nessa lógica - que depois os vemos a caucionar o que criticavam antes e, na prática, a sustentar políticas que a Esquerda excomungaria por ser da mais retinta Direita que pode haver.
No nosso concelho tivemos dois exemplos recentes: as reuniões de câmara à porta fechada e o estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz. 
Por isso pergunto: o partido que os passou a acoitar, que é o partido Socialista português, pode ser considerado um partido de esquerda? 
Cada um que responda por si... 
Por mim, desde o berço que não fui educado para ser fraco. E não o serei.
Tal como aprendi com Joaquim Namorado, na vida temos de estar preparados para tudo, "até para comer merda com colheres de chá".
Por isso, desde já o afirmo, para que fique claro: na minha opinião, se a homenagem que a Câmara da Figueira da Foz vai promover na passagem do centenário do Dr. Joaquim Namorado não incluir a reposição do Prémio Literário que a Direita extinguiu considero isso uma traição à sua memória.
Há princípios que não são provisórios. 
Na minha opinião, a verdadeira homenagem que deveria ser prestada ao Dr. Joaquim Namorado, neste momento, por este executivo da Câmara da Figueira da Foz e por este vereador da Cultura, era essa.

Joaquim Namorado


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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Chamada geral... Atenção, atenção...

António José Seguro, atrai multidões e desperta a atenção das luzes mediáticas. Não é, apenas, um produto do marketing, tem ideias e consistência, mostra-se muito forte no duelo com Costa, mas ainda não conseguiu provar que tem dimensão suficiente para continuar  na liderança do PS. E isso, neste jogo, é o mais importante...
Portanto, atenção, atenção: "António José Seguro já está no restaurante La Traviata, em Buarcos, a almoçar com cerca de 80 apoiantes. O discurso do secretário-geral do Partido Socialista deverá acontecer no final da refeição."

Via Foz Do Mondego Rádio

Uma prosa mordaz e bem escrita...

Figueira Parques e Civismo”, uma história deliciosa onde se aprende que os prédios antigos transpiram!..

Em tempo.
Via DASS ABREVIATURA DE «HÁ DIAS ASSIM».

Joaquim Namorado

"Completam-se 100 anos no próximo dia 30 que Joaquim Namorado nasceu em Alter do Chão.
O autor de Aviso à Navegação, Poesia Necessária, Incomodidade e Zoo, faleceu em 29 de Dezembro de 1986.
É sempre difícil falar de um amigo. Mais difícil se já não está connosco. Mas, falar de Joaquim Namorado, é ser-se fiel ao que ele acreditava, à Democracia e à Liberdade.
Recordar o poeta é colocar uma pedra na muralha contra o obscurantismo e a falsidade.
Será dizer com ele que “O mabeco ladra longe...”, disparando, bem directo, um pontapé no rabo do bicho. Joaquim Namorado, o criador do termo neo-realismo, foi, acima de tudo, um anti-fascista, que transpunha, por inteiro, para a poesia, a sua concepção de vida, um eterno movimento, uma segura ironia, um apesar de tudo optimismo responsável.
Quem o conheceu, com o seu velho casaco de “tweed”, o boné aos quadradinhos, saberia ter sido impossível que assim não fosse. 
Ao inaugurar na data do centenário do seu nascimento uma mostra bio-bibliográfica, na Biblioteca Municipal a Figueira homenageia e recorda um ex membro da sua Assembleia Municipal.
Recorde-se que por deliberação da Câmara da Figueira da Foz foi criado o Prémio Joaquim Namorado, na modalidade contos inéditos, posteriormente silenciado. Mas o poeta bem sabia «As coisas são provisórias»”.
Crónica de António Augusto Menano, hoje no jornal AS BEIRAS

Em tempo.

Nesta fotografia de 29 de janeiro de 1983, sacada daqui, da esquerda para direita, estou eu, 
o Dr. Joaquim Namorado,  o Dr. Pedro Biscaia, o Alexandre Campos e a minha filha Joana.

Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou uma significativa Homenagem ao Dr. Joaquim Namorado, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.
A memória individual é desejável e necessária.
Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória.
Poder-se-á então definir a nossa história, como uma busca pelo auto conhecimento, tanto a nível individual como colectivo.
A fotografia acima, que eu tinha perdido e recuperei, graças ao meu Amigo Pedro Biscaia, foi tirada antes do Almoço de Confraternização ao Poeta da Incomodidade, que decorreu no dia 29 de Janeiro de 1983 nas instalações do Cais Comercial da Figueira da Foz.
Este almoço, fez parte de um programa vasto de uma Homenagem promovida pelo extinto semanário Barca NovaJoaquim Namorado e ao Neo-Realismo.
Esse evento, que trouxe à Figueira, na altura, vultos eminentes da Democracia e da Cultura do nosso País, penso que ainda estará na memória de muitos figueirenses – e não só.
É uma memória de que tenho orgulho.
O Barca Nova, um modesto semanário de província, onde na altura eu era chefe de redacção, cumpriu um dever de cidadania, pois ao homenagear o Dr. JOAQUIM NAMORADO e o Neo-realismo, marcou à época a vida cultural, na Figueira e no País.
Tal, no entanto, só foi possível, diga-se em abono da verdade, graças ao talento, à genialidade, à utopia e à capacidade de ver sempre mais além e de sonhar de um grande figueirense e grande jornalista, entretanto já falecido, que quem manda na Figueira esqueceu: JOSÉ FERNANDES MARTINS

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Centenário de JOAQUIM NAMORADO na Figueira da Foz



Finalmente, um pouco de tino?

"PSD demarca-se da iniciativa dos deputados da Madeira para rever Constituição"...
Por este andar, qualquer dia, aparecia por aí algum maluco a exigir a abolição do código da estrada e a extinção da BT...
A Lei, por vezes, é uma grande chatice...

Galante – a Farsa – Retrato de incultura urbanística

foto Figueira na Hora
Na Figueira, há gente que continua a não se deslumbrar com as luzes do Paquete encalhado no GALANTE, apesar de a versão oficial do regime o considerar um "projecto sustentável"...

Luís Ramos Pena, na Voz da Figueira:
"Corria o ano de 2004 quando o edil local, coadjuvado por alguns vereadores, defendia “com unhas e dentes” a implantação de um “hotel de referência” para o terreno sito na Ponte do Galante.
O terreno em causa era municipal e tinha sido vendido através de hasta pública nos finais de 2001 com uma finalidade bem precisa: a construção de um hotel com 4 andares e com a classificação mínima de 4 estrelas.
A escritura propriamente dita só viria a concretizar-se em 26 de Junho de 2003, altura em que a empresa Imofoz, única concorrente à hasta pública, comprou de manhã o terreno por 1.850.540,20€ para, algumas horas depois, no mesmo dia, o ir vender à Fozbeach por 2.992.787,38€.
Entre a data da hasta pública, realizada no Município em 18/12/2001, e Junho de 2003 foi preparado, nas costas dos cidadãos, um plano de pormenor para permitir o edificado que hoje pode ser constatado no local e arrepia qualquer ser humano que tenha o mínimo de gosto e sensibilidade.
A confecção desse “prato” foi digna de um verdadeiro “chef”, com avental a rigor, e secretamente cozinhado com os melhores conselhos e pareceres encomendados aos vários patamares da administração pública. Com efeito, a elaboração do Plano de Pormenor da Ponte do Galante processou-se no maior sigilo, à revelia dos princípios de participação democrática das populações na elaboração dos planos, e portanto sem dar oportunidade aos munícipes de nele intervirem com as suas sugestões. Na proposta do Plano, a unidade hoteleira do pré-anunciado hotel – fundamento da suspensão – transita para hotel de apartamentos e, mantendo a mesma área de implantação, dos iniciais 4 passa para 16 pisos, aumentando exponencialmente a densidade prevista para o local.
Entretanto, a Câmara Municipal procedeu à desafectação de terrenos que continuam no uso público (passeios) para os poder vender directamente à Fozbeach, SA já na vigência da suspensão do Plano de Urbanização. Os cidadãos, na altura, mostraram a sua indignação, não tanto pela torre, agora acabada de inaugurar com pompa e circunstância, mas sobretudo pela vergonhosa envolvente pouco condizente e apropriada para acompanhar o denominado “hotel de referência”.
Os figueirenses foram insultados com a plantação dessa selva de betão composta por sete blocos de apartamentos e 298 fogos – alheia ao interesse público – e visando apenas o enriquecimento de um promotor.
Já na altura, estávamos em 2004, muitas vozes afirmavam que a Figueira tinha milhares de apartamentos devolutos. Custa muito ter razão antes do tempo, sobretudo vários anos antes do rebentar da crise em 2008…
Mas o poderio económico foi mais forte do que a razão dos cidadãos e o fenómeno da Ponte Galante ficará na história como um exemplo de escola do bom funcionamento do bloco central de interesses (elementos do PSD e elementos do PS, de nível superior, colaboraram intimamente para que o projecto florescesse).  
Infelizmente, os enormes erros urbanísticos cometidos nesta cidade, durante os anos 80 e 90, não serviram de emenda…
O Galante é um mero caso particular de uma síndrome nacional que arrasou a economia e o território para beneficiar um grupo ínfimo de “promotores”. Constituiu um oásis para o “pato bravismo” – há quem lhe chame “chico espertismo” – que, ao não conseguir na íntegra os seus objectivos, não se coibiu de emparedar algumas habitações contíguas ao empreendimento imobiliário.
Agora, em 2014, façamos votos para que venham centenas de charters com turistas chineses, russos ou quiçá angolanos, para fazerem a devida ocupação do hotel de apartamentos, tanto mais que, em vez de uma envolvente verde condigna, consta que há por ali uma envolvente cor-de-rosa com striptease…"

Jorge Tocha Coelho, no Diário de Coimbra

O trabalho no capitalismo moderno

“Tarefas realizadas anteriormente por efectivos das multinacionais são hoje em dia realizadas por empresas subcontratadas que pagam salários mais baixos, oferecem menor protecção social e geram uma instabilidade laboral que pode chegar ao extremo do contrato diário.
Por vezes são os próprios ex-trabalhadores da multinacional que são subcontratados realizando exactamente o mesmo trabalho que realizavam antes, mas trabalhando mais horas e ganhando consideravelmente menos que anteriormente.
Outra habilidade é a criação de “novas empresas” que fazem parte do grupo económico da empresa mãe cujo objectivo é colocar trabalhadores a realizar o mesmo trabalho que era realizado pelos efectivos da empresa, mas dado que esta é teoricamente “outra empresa”, o regime de contratação é diferente e, obviamente, os salários e as condições de trabalho são piores.
A consequência destas práticas é que a riqueza é transferida dos trabalhadores para os accionistas e do trabalho para o capital.
O salário dos trabalhadores diminui ou cresce abaixo da inflação, enquanto os salários e prémios de alguns gestores e accionistas do nosso concelho subiram 10, 20 ou 30% nos últimos anos.”

Rui Curado da Silva, investigador, hoje no jornal AS BEIRAS

À atenção de militantes e simpatizantes e futuros votantes...

O secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, reúne-se amanhã, sexta-feira, 27 de junho de 2014, com os seus apoiantes, num almoço na Tamargueira, em Buarcos...

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Podem tirar o cavalinho da chuva...

Os jornalistas bem se esforçaram, mas, aconteça o que acontecer no jogo de amanhã, Paulo Bento não se demite do cargo de Seleccionador Nacional, “porque não é a sua intenção, não é a intenção da Federação Portuguesa de Futebol e não é a intenção do seu presidente"!

ALTA TENSÃO NA MINHA ALDEIA... (FESTAS DE SÃO PEDRO DA COVA-GALA – 2014) - IV


A COMISSÃO DE FESTAS DE S. PEDRO ESTEVE, DURANTE A TARDE DE HOJE REUNIDA, E APÓS ALGUNS NECESSÁRIOS AJUSTES, CONCLUIU QUE VAI AVANÇAR COM A REALIZAÇÃO DAS FESTAS DE S. PEDRO. 

A QUALIDADE E A TRADIÇÃO DAS FESTAS DE S. PEDRO - MANTÊM-SE! 
AS FESTAS DE S. PEDRO, VÃO ACONTECER COMO DE COSTUME! 
A VOSSA PRESENÇA NA FESTA, SERÁ O APOIO QUE TANTO PRECISAMOS - CONTAMOS COM TODOS VÓS!