domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Recordando o caso dos terrenos do Alberto Gaspar...
Lembram-se?.. A bolha imobiliária espanhola atingiu em cheio a Martinsa-Fadesa, a promotora imobiliária que já estava a vender apartamentos nos terrenos do Alberto Gaspar, situados na zona industrial da Gala!..
Quem tem lido este blogue conhece a “estória” … Pode ser recordada clicando, por exemplo, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ...
Este caso, é um exemplo, triste por sinal, daquilo que também contribuiu para o actual estado de Portugal.
Depois de anos e anos de construção desenfreada, Portugal é um país coberto de caixotes de betão, fruto, por um lado, da ganância dos "pato-bravo" que fizeram fortunas colossais a vender casas a preços astronómicos para o poder de compra do português, onde se torra no verão e se gela no inverno, e, por outro da ganância das câmaras para ganhar dinheiro, no imediato, com os alvarás de construção e, no futuro, com o IMI.
Entretanto – e a Figueira é um exemplo disso - os centros das cidades são uma tristeza e um deserto: as casas estão ao abandono e em ruínas, porque nada se restaura. Deixa-se cair para o "pato-bravo" fazer um prédio de 6 andares, onde dantes havia uma simpática e harmoniosa casinha.
As aldeias, vilas e cidades deste País, estão descaracterizadas, feias e sem graça. As periferias, como é o caso da Aldeia da Cova-Gala, são um aglomerado de caixotes de betão.
Mas, um dia, isto tinha de estoirar. As casas não valem metade do que pedem por elas e há casas a mais por todo o País, em geral, e no concelho da Figueira, em particular.
O território da nossa Aldeia sofreu, nas últimas duas décadas, uma autêntica revolução de betão. Com a facilidade concedida pelo crédito à habitação, empreendedores imobiliários e empreiteiros, com o beneplácito do poder local, ávido de receitas, fizeram fortunas colossais.
Alguém ganhou, mas a Terra perdeu, nomeadamente, na beleza natural e no impacte ambiental.
Todos nós, os que aqui nascemos, ou habitamos nos tornámos vítimas de uma conspiração do betão, que envolve muitos interesses, desde os empreiteiros aos autarcas.
Felizmente, que a bolha imobiliária espanhola evitou danos ainda maiores…
Quem tem lido este blogue conhece a “estória” … Pode ser recordada clicando, por exemplo, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ...
Este caso, é um exemplo, triste por sinal, daquilo que também contribuiu para o actual estado de Portugal.
Depois de anos e anos de construção desenfreada, Portugal é um país coberto de caixotes de betão, fruto, por um lado, da ganância dos "pato-bravo" que fizeram fortunas colossais a vender casas a preços astronómicos para o poder de compra do português, onde se torra no verão e se gela no inverno, e, por outro da ganância das câmaras para ganhar dinheiro, no imediato, com os alvarás de construção e, no futuro, com o IMI.
Entretanto – e a Figueira é um exemplo disso - os centros das cidades são uma tristeza e um deserto: as casas estão ao abandono e em ruínas, porque nada se restaura. Deixa-se cair para o "pato-bravo" fazer um prédio de 6 andares, onde dantes havia uma simpática e harmoniosa casinha.
As aldeias, vilas e cidades deste País, estão descaracterizadas, feias e sem graça. As periferias, como é o caso da Aldeia da Cova-Gala, são um aglomerado de caixotes de betão.
Mas, um dia, isto tinha de estoirar. As casas não valem metade do que pedem por elas e há casas a mais por todo o País, em geral, e no concelho da Figueira, em particular.
O território da nossa Aldeia sofreu, nas últimas duas décadas, uma autêntica revolução de betão. Com a facilidade concedida pelo crédito à habitação, empreendedores imobiliários e empreiteiros, com o beneplácito do poder local, ávido de receitas, fizeram fortunas colossais.
Alguém ganhou, mas a Terra perdeu, nomeadamente, na beleza natural e no impacte ambiental.
Todos nós, os que aqui nascemos, ou habitamos nos tornámos vítimas de uma conspiração do betão, que envolve muitos interesses, desde os empreiteiros aos autarcas.
Felizmente, que a bolha imobiliária espanhola evitou danos ainda maiores…
Quem não sabe vender, feche a loja...
Nunca li, nem tenho intenção de ler, nada escrito por José Rodrigues dos Santos.
Por conseguinte, nunca vou poder opinar sobre José Rodrigues dos Santos, enquanto escritor.
Agora, sobre José Rodrigues dos Santos, enquanto vendedor de livros, posso dizer que é excelente.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Entre a espada e a parede?...
Conforme se pode ler nas BEIRAS, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, anunciou ontem que existem dois grupos interessados nos Estaleiros Navais do Mondego, um português e outro estrangeiro.
Linguagem desportiva
foto sacada daqui
“Quantos militantes tem o Bloco de Esquerda (BE) na Figueira da Foz?” - perguntou o jornalista a João Paulo Tomé, o único deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
“Não sei", respondeu o entrevistado, “porque o BE já nasceu assim, quer dizer, tem uma população flutuante inimaginável. É um bocado como a Académica (risos). Toda a gente gosta da Académica, mas quantos sócios tem…? No concelho da Figueira da Foz, o BE terá entre 30 e 40 militantes.”
Já que estamos numa de liguagem desportiva vou tentar traduzir…
João Paulo Tomé, se fosse treinador de futebol, diria simplesmente: “enquanto for matematicamente possível, continuamos a acreditar”...
Nota
- Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.
“Quantos militantes tem o Bloco de Esquerda (BE) na Figueira da Foz?” - perguntou o jornalista a João Paulo Tomé, o único deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
“Não sei", respondeu o entrevistado, “porque o BE já nasceu assim, quer dizer, tem uma população flutuante inimaginável. É um bocado como a Académica (risos). Toda a gente gosta da Académica, mas quantos sócios tem…? No concelho da Figueira da Foz, o BE terá entre 30 e 40 militantes.”
Já que estamos numa de liguagem desportiva vou tentar traduzir…
João Paulo Tomé, se fosse treinador de futebol, diria simplesmente: “enquanto for matematicamente possível, continuamos a acreditar”...
Nota
- Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.
Na Figueira, há duas formas de confessarmos os nossos equívocos e sermos aplaudidos: gritando-os bem alto ou fazendo-o diante de uma plateia de jornalistas…
foto Carlos Jorge Monteiro
Paulo Júlio admitiu ontem que a matriz de critérios orientadores para a junção de freguesias – que consta no Documento Verde da Reforma da Administração Local – não é inteligente.
Via AS BEIRAS
Paulo Júlio admitiu ontem que a matriz de critérios orientadores para a junção de freguesias – que consta no Documento Verde da Reforma da Administração Local – não é inteligente.
Via AS BEIRAS
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (IX)
“Reformados da banca continuam a receber 14 pensões/ano.
Serão a excepção nos próximos dois anos. Apesar da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, os bancários reformados continuarão a receber 14 meses em 2012 e 2013, ao contrário de todos os outros pensionistas.
Depois da primeira reunião tripartida, outra reivindicação que também ficou satisfeita foi a garantia de que as pensões dos bancários serão actualizadas como previsto em negociação colectiva, escapando ao congelamento aplicado aos outros reformados”.
Via DN
Serão a excepção nos próximos dois anos. Apesar da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, os bancários reformados continuarão a receber 14 meses em 2012 e 2013, ao contrário de todos os outros pensionistas.
Depois da primeira reunião tripartida, outra reivindicação que também ficou satisfeita foi a garantia de que as pensões dos bancários serão actualizadas como previsto em negociação colectiva, escapando ao congelamento aplicado aos outros reformados”.
Via DN
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
“Mas para onde é que foi o dinheiro do BPN?”
Este, como outros em Portugal, é dos tais assuntos em que todos os dias nos interrogamos o que inscrever depois do ponto “?”.
Este, como outros em Portugal, é dos assuntos em que todos os dias nos continuamos a interrogar sobre o que está, exactamente, antes do “?”.
Ao que julgo saber, não há memória no nosso país, de alguma burla que chegue sequer aos calcanhares desta que aconteceu no BPN…
Como, ao que julgo saber, não foi feita a investigação aprofundada que se impunha, sobra a interrogação: “mas para onde é que foi o dinheiro do BPN?”
É sempre intrigante perceber como há gente que pensava tão bem e agora sente tão mal…
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou ontem que a meia-hora adicional no horário de trabalho vai vigorar durante todo o programa de assistência financeira a Portugal e que o salário mínimo só aumentará quando houver "aumento da produtividade"...
Nota:
- Foto sacada daqui.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Mau tempo
Estamos no fim de Outubro, mas ainda nos parece inverosímil haver chuva e vento!
A chuva e ventos fortes registados esta quarta-feira têm causado estragos por todo o país, principalmente no litoral, onde o mau tempo levou ao encerramento de nove barras marítimas. Inundações e quedas de árvore não têm dado descanso aos bombeiros, com o mau tempo a cortar o trânsito em várias vias.
Com ventos de 100 quilómetros/hora e ondas de 5,5 metros, as barras de Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro, Figueira da Foz, São Martinho do Porto, Lagos, Alvor, Faro e Vila Real de Santo António foram obrigadas a encerrar.
O mar provocou hoje diversos estragos em Buarcos, derrubando um muro de suporte e parte do passeio de acesso aos balneários municipais na praia da Tamargueira.O passeio que circunda os balneários, situado cerca de dois metros acima do nível de areia, ruiu e o respetivo muro de suporte foi arrastado para a praia pela força das ondas.
A chuva e ventos fortes registados esta quarta-feira têm causado estragos por todo o país, principalmente no litoral, onde o mau tempo levou ao encerramento de nove barras marítimas. Inundações e quedas de árvore não têm dado descanso aos bombeiros, com o mau tempo a cortar o trânsito em várias vias.
Com ventos de 100 quilómetros/hora e ondas de 5,5 metros, as barras de Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro, Figueira da Foz, São Martinho do Porto, Lagos, Alvor, Faro e Vila Real de Santo António foram obrigadas a encerrar.
O mar provocou hoje diversos estragos em Buarcos, derrubando um muro de suporte e parte do passeio de acesso aos balneários municipais na praia da Tamargueira.O passeio que circunda os balneários, situado cerca de dois metros acima do nível de areia, ruiu e o respetivo muro de suporte foi arrastado para a praia pela força das ondas.
Austeridade abrange “toda a sociedade portuguesa”, garante Vítor Gaspar!..
Será que certos privilegiados, certos riquinhos e certos governantes não fazem parte da "sociedade portuguesa"!
Muito depois de termos deixado de ser crianças, todos continuamos com pais natais para abater nas nossas maneiras do sonhar o nosso País!..
Definitivamente, este ministro fez-me deixar de acreditar no pai natal.
Mercado Municipal da Figueira da Foz: o "caldinho" está cada vez mais entornado…
De acordo com o Diário de Coimbra de hoje:
"Mercados provisório e Municipal de novo envoltos em polémica"
“A proposta de abertura de novo concurso público para a requalificação do Mercado Municipal deu de novo “água pela barba” com o presidente da autarquia a explicar que, na audiência prévia, tinham sido levantadas várias questões, com uma empresa a falar em “notória contradição” entre o caderno de encargos e o programa de concurso. Advertência que João Ataíde considerou «pertinente», além de outras dúvidas que o processo lhe suscitava e por isso, considerou ser «avisado não adjudicar as propostas, anular e lançar novo concurso», agora rectificado, tendo como critério de avaliação «sem variantes» os factores preço e tempo, este último balizado entre nove e 12 meses de prazo.
Ora, esta matéria gera «preocupação» no seio dos vereadores do Movimento Figueira 100%, por ser «uma questão fundamental, que envolve interesses de muita gente», diria Daniel Santos, enquanto que Teresa Machado aludiu aos «erros procedimentais do processo», responsabilizando o presidente pela contratação das novas chefias. «Nada me move contra o director do serviço, mas quando avisamos que tinha gente qualificada na câmara disse que ia buscar os melhores e é o que se vê», diria a vereadora, aludindo às diversas “falhas” que têm inquinado este processo.”
"Mercados provisório e Municipal de novo envoltos em polémica"
“A proposta de abertura de novo concurso público para a requalificação do Mercado Municipal deu de novo “água pela barba” com o presidente da autarquia a explicar que, na audiência prévia, tinham sido levantadas várias questões, com uma empresa a falar em “notória contradição” entre o caderno de encargos e o programa de concurso. Advertência que João Ataíde considerou «pertinente», além de outras dúvidas que o processo lhe suscitava e por isso, considerou ser «avisado não adjudicar as propostas, anular e lançar novo concurso», agora rectificado, tendo como critério de avaliação «sem variantes» os factores preço e tempo, este último balizado entre nove e 12 meses de prazo.
Ora, esta matéria gera «preocupação» no seio dos vereadores do Movimento Figueira 100%, por ser «uma questão fundamental, que envolve interesses de muita gente», diria Daniel Santos, enquanto que Teresa Machado aludiu aos «erros procedimentais do processo», responsabilizando o presidente pela contratação das novas chefias. «Nada me move contra o director do serviço, mas quando avisamos que tinha gente qualificada na câmara disse que ia buscar os melhores e é o que se vê», diria a vereadora, aludindo às diversas “falhas” que têm inquinado este processo.”
... um sinal de que os figueirinhas não “sacrificam a vida instintiva nem reprimem a espontaneidade para permitir o progresso social e cultural”
... Ou seja, pelo menos na Figueira, é o fim do mal-estar na cultura. Pelo menos como Freud o entendia...
Na visão de Freud, quanto mais a Cultura/Civilização se sofistica, mais restringe e inibe a satisfação das pulsões sexuais e agressivas do indivíduo, transformando uma parte dessas pulsões em sentimento de culpa. Para Freud, a cultura gera pois insatisfação e sofrimento; quanto mais se desenvolve a civilização, mais cresce o mal-estar.
Via O sítio dos desenhos
Na visão de Freud, quanto mais a Cultura/Civilização se sofistica, mais restringe e inibe a satisfação das pulsões sexuais e agressivas do indivíduo, transformando uma parte dessas pulsões em sentimento de culpa. Para Freud, a cultura gera pois insatisfação e sofrimento; quanto mais se desenvolve a civilização, mais cresce o mal-estar.
Via O sítio dos desenhos
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