Duarte Silva, de harmonia com o que li no diário as Beiras do dia 1 de Maio de 2009, “não descartava a possibilidade de vir a exigir a reversão dos terrenos da antiga transformadora de madeira Alberto Gaspar.”
Face a isso, a possibilidade dessa reversão - e como o que está em causa é a defesa dos interesses do concelho da Figueira da Foz – coloquei neste blogue a pergunta ao então presidente da câmara a poucos meses do final de mandato: o que tem inibido o eng. Duarte Silva?
Como a pergunta continua pertinente e como o que continua a estar em causa são os interesses do concelho da Figueira da Foz, coloco a mesma questão ao actual executivo: o que vos inibe?..
Citando António Tavares, então Vereador da oposição: “este processo nasceu torto e está a ser enviesado. A maioria (camarária) não tem uma visão integral mas sim parcial e casuística. Não há uma distribuição coerente e racional. A Figueira está ao sabor dos patos bravos, da pressão imobiliária e da construção civil. Há muito para justificar”.
Citando outro da área do PS, o defunto político António Paredes, referindo o passado urbanístico figueirense, afirmou que “o PS já pagou politicamente esses erros.”
Vamos lá ver, então, se o PS local, novamente no poder na Figueira, aprendeu realmente com os erros do passado...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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