quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Directores de serviço do hospital da Figueira põem lugar à disposição
Num documento a que a agência Lusa teve acesso, 14 dos 15 diretores de serviço e unidades funcionais do HDFF, consideram “inaceitável não ter havido qualquer tipo de diálogo” por parte da administração “na discussão de possíveis medidas de racionalização de custos ou soluções a propor”.
O documento é assinado, entre outros, por José Couceiro, antigo diretor clínico e diretor dos serviços de Cirurgia e Cirurgia Ambulatória, Fernando Pereira (Ortopedia), antigo presidente do conselho de administração, Amélia Pereira (Medicina), Abílio Gonçalves (Urgência) ou Nuno Figueiredo (Pediatria).
Em causa, dizem, está o possível encerramento do hospital de dia oncológico, a suspensão da atividade da viatura médica (VMER/INEM) e o encerramento do bloco operatório no período noturno.
As propostas que visam a redução de 11 por cento dos custos operacionais e menos cinco por cento no orçamento de 2012 – totalizando cerca de cinco milhões de euros – incluem ainda a redução da equipa médica de urgência durante a noite (um cirurgião, anestesista e ortopedista), redução de pessoal na triagem da urgência pediátrica e de enfermeiros no bloco operatório.
Os diretores de serviço alegam que apenas tomaram conhecimento de “extratos” do documento e que as medidas em causa foram “lidas” pelo conselho de administração numa reunião na passada sexta-feira, após terem sido enviadas à tutela.
“Estas propostas consubstanciam uma clara desclassificação técnica do HDFF, com consequências claramente previsíveis, pela manifesta perda de segurança e qualidade dos atos médicos e das condições de tratamento de doentes neste hospital”, dizem.
“Que definição daremos a um hospital sem anestesia e sem bloco operatório no período da noite?”, perguntam.
Contrapõem que, ao longo dos anos, o HDFF pôs em prática um conjunto de medidas internas de racionalização de custos e organização do trabalho hospitalar, acusando a administração de não ter informado a tutela sobre as mesmas.
Sustentam que os médicos especialistas, desde 2003 “cedem do seu horário normal 18 horas para trabalho no Serviço de Urgência em vez das 12 obrigatórias” e promovem “uma redução substancial de horas extraordinárias a pagar pela instituição”, atitude que classificam de “altruísta e de defesa do HDFF, que não é facilmente reproduzida noutros hospitais”.
Acrescentam que o HDFF “foi dos poucos” a reduzir o número de camas hospitalares e que o programa de cirurgia em ambulatório “já opera cerca de 60 por cento dos doentes (…) a custos muito baixos”.
Contactada pela Lusa, fonte do Conselho do Administração do HDFF, que hoje se encontra reunido, admitiu ter recebido a carta dos diretores de serviço mas remeteu declarações para mais tarde.
“Recebemos a carta mas ainda não foi analisada”, afirmou.
O documento é assinado, entre outros, por José Couceiro, antigo diretor clínico e diretor dos serviços de Cirurgia e Cirurgia Ambulatória, Fernando Pereira (Ortopedia), antigo presidente do conselho de administração, Amélia Pereira (Medicina), Abílio Gonçalves (Urgência) ou Nuno Figueiredo (Pediatria).
Em causa, dizem, está o possível encerramento do hospital de dia oncológico, a suspensão da atividade da viatura médica (VMER/INEM) e o encerramento do bloco operatório no período noturno.
As propostas que visam a redução de 11 por cento dos custos operacionais e menos cinco por cento no orçamento de 2012 – totalizando cerca de cinco milhões de euros – incluem ainda a redução da equipa médica de urgência durante a noite (um cirurgião, anestesista e ortopedista), redução de pessoal na triagem da urgência pediátrica e de enfermeiros no bloco operatório.
Os diretores de serviço alegam que apenas tomaram conhecimento de “extratos” do documento e que as medidas em causa foram “lidas” pelo conselho de administração numa reunião na passada sexta-feira, após terem sido enviadas à tutela.
“Estas propostas consubstanciam uma clara desclassificação técnica do HDFF, com consequências claramente previsíveis, pela manifesta perda de segurança e qualidade dos atos médicos e das condições de tratamento de doentes neste hospital”, dizem.
“Que definição daremos a um hospital sem anestesia e sem bloco operatório no período da noite?”, perguntam.
Contrapõem que, ao longo dos anos, o HDFF pôs em prática um conjunto de medidas internas de racionalização de custos e organização do trabalho hospitalar, acusando a administração de não ter informado a tutela sobre as mesmas.
Sustentam que os médicos especialistas, desde 2003 “cedem do seu horário normal 18 horas para trabalho no Serviço de Urgência em vez das 12 obrigatórias” e promovem “uma redução substancial de horas extraordinárias a pagar pela instituição”, atitude que classificam de “altruísta e de defesa do HDFF, que não é facilmente reproduzida noutros hospitais”.
Acrescentam que o HDFF “foi dos poucos” a reduzir o número de camas hospitalares e que o programa de cirurgia em ambulatório “já opera cerca de 60 por cento dos doentes (…) a custos muito baixos”.
Contactada pela Lusa, fonte do Conselho do Administração do HDFF, que hoje se encontra reunido, admitiu ter recebido a carta dos diretores de serviço mas remeteu declarações para mais tarde.
“Recebemos a carta mas ainda não foi analisada”, afirmou.
Pensem...
Segundo o que veio a público em jornais locais e regionais, “a administração do Hospital Distrital da Figueira, apresentou aos ministérios da Saúde e Finanças, um conjunto de medidas para corresponder aos objectivos impostos de diminuição de 11% dos custos operacionais para o Plano de Desempenho de 2012”.
Já para este ano, “os gastos no Hospital da Figueira têm de “emagrecer” 5 milhões”.
Todavia, o presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde não informa quais as soluções propostas no concreto.
Todavia, a verdade, sobre o que vai acontecer ao HDFF, está mesmo à frente dos nossos olhos. O fim desta telenovela já tem o guião escrito e aprovado. Falta só começar a rodar o filme.
Lembram-se do desenrolar do folhetim que conduziu ao encerramento da Maternidade?..
Só não vê quem não quer!..
Eu sei que a verdade é profundamente desinteressante…
Recorde-se, que desde que a Maternidade do Hospital Distrital da Figueira encerrou, em 2005, nasceram oito crianças figueirenses em ambulâncias, a caminho de Coimbra. A maioria nasceu na auto-estrada Em 2005, nasceram duas; em 2007, três; em 2008, duas; em 2010, uma.
Com o fecho do Bloco de Partos, o anterior governo prometeu melhores condições nos serviços prestados pelo HDFF aos utentes.
Elas aí estão à vista…
Recorde-se, também, que os partidos agora no poder já esqueceram que estavam contra o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz.
Os políticos do sistema comem imenso queijo!..
O assunto é sério, mas como diz um amigo meu em tom de brincadeira: "Esta gente é de desconfiar. Nunca dizem a verdade toda. Não diziam que iam fechar a maternidade: era só o bloco de partos. Agora, se fecharem o bloco operatório, dizem que mantém aberta a cirurgia".
Ora, isto é um princípio perigoso. Caricaturando um pouco: "pelo andar da carruagem - e continuando a citar o meu amigo - ainda nos cortam o fornecimento domiciliário de água, mas dizem que não nos encerraram as torneiras dentro das nossas casas!.."
Já para este ano, “os gastos no Hospital da Figueira têm de “emagrecer” 5 milhões”.
Todavia, o presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde não informa quais as soluções propostas no concreto.
Todavia, a verdade, sobre o que vai acontecer ao HDFF, está mesmo à frente dos nossos olhos. O fim desta telenovela já tem o guião escrito e aprovado. Falta só começar a rodar o filme.
Lembram-se do desenrolar do folhetim que conduziu ao encerramento da Maternidade?..
Só não vê quem não quer!..
Eu sei que a verdade é profundamente desinteressante…
Recorde-se, que desde que a Maternidade do Hospital Distrital da Figueira encerrou, em 2005, nasceram oito crianças figueirenses em ambulâncias, a caminho de Coimbra. A maioria nasceu na auto-estrada Em 2005, nasceram duas; em 2007, três; em 2008, duas; em 2010, uma.
Com o fecho do Bloco de Partos, o anterior governo prometeu melhores condições nos serviços prestados pelo HDFF aos utentes.
Elas aí estão à vista…
Recorde-se, também, que os partidos agora no poder já esqueceram que estavam contra o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz.
Os políticos do sistema comem imenso queijo!..
O assunto é sério, mas como diz um amigo meu em tom de brincadeira: "Esta gente é de desconfiar. Nunca dizem a verdade toda. Não diziam que iam fechar a maternidade: era só o bloco de partos. Agora, se fecharem o bloco operatório, dizem que mantém aberta a cirurgia".
Ora, isto é um princípio perigoso. Caricaturando um pouco: "pelo andar da carruagem - e continuando a citar o meu amigo - ainda nos cortam o fornecimento domiciliário de água, mas dizem que não nos encerraram as torneiras dentro das nossas casas!.."
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Crise?... Qual crise!...
O mundo dos criativos que têm passado pelo governo tem vindo a decair.
Mas, quem manda, ainda tem conseguido concretizar algumas ideias boas...
Como esta: "salários pagos em Portugal caíram pela primeira vez desde a entrada no euro..."
E o pior não será amanhã...
Mas 2012!...
Aceitam um conselho?..
Riam...
Há quanto tempo não se riem até vos doerem os maxilares?..
domingo, 2 de outubro de 2011
A falar é que a gente se entende....
Ambição…
FigueiraTV. Conversas com Joaquim Gil, independentes 1.
José Elísio, minuto 7: “mas, eu ambição não, porque eu não tenho ambição rigorosamente nenhuma…”
FigueiraTV. Conversas com Joaquim Gil, independentes 2.
José Elísio, minuto 27: “Vai ou Racha” para a Câmara?... Eu espero que isso não seja preciso, mas não descarto essa possibilidade…
Nota breve: estamos mais ou menos a meio do mandato deste executivo municipal...
FigueiraTV. Conversas com Joaquim Gil, independentes 1.
José Elísio, minuto 7: “mas, eu ambição não, porque eu não tenho ambição rigorosamente nenhuma…”
FigueiraTV. Conversas com Joaquim Gil, independentes 2.
José Elísio, minuto 27: “Vai ou Racha” para a Câmara?... Eu espero que isso não seja preciso, mas não descarto essa possibilidade…
Nota breve: estamos mais ou menos a meio do mandato deste executivo municipal...
Cada dia aparece mais um buraco!..
Hoje, é o "défice das unidades hospitalares da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo"...
Mas, Portugal tem futuro!..
Continua a ser a terra europeia onde nasceram José Mourinho e Cristiano Ronaldo!..
Vítor Gaspar avisa: Orçamento de 2012 vai ser terrível
Portugal: de 1974 a 2012...
Da revolução dos cravos chegámos ao governo dos cravas!..
O passar dos anos tem destas coisas: conduz-nos ao cinismo.
Ganhamos experiências, perdemos os sonhos!..
sábado, 1 de outubro de 2011
Aquilo que se temia pode acontecer... Será que os figueirenses vão consentir?..
Figueirenses: chegados aqui, nada mais há a esperar, isto bateu mesmo no fundo. Desistam.
Não pensem no que este governo PSD/CDS pode fazer por vós... Pensem no que este Governo PSD/CDS vos pode ainda vir a fazer!..
Novo mapa autárquico: concelho da Figueira perde 8 freguesias
foto O Figueirense
O “livro verde”, um documento que prevê uma reforma na Administração Local, foi apresentado recentemente ao País.
A questão agora prende-se com a aplicação no terreno deste documento. Não deverá ter como única preocupação a redução da despesa – até porque esta é uma falsa questão, na medida em que não é significativa a poupança que esta reforma vai trazer, mas deverá constituir uma oportunidade para rever um mapa que já tem 100 anos e que está desajustado à actual realidade.
O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, esteve há uns dias atrás na Figueira, tendo sido convidado do programa «Conversas com Joaquim Gil», emitido pela FigueiraTV.
O que pode acontecer na Figueira com a aplicação do “livro verde”?..
No que respeita á reorganização do território, e tendo em conta os critérios padrão definidos pelo plano desta reforma, o concelho da Figueira da Foz – actualmente com 18 freguesias – irá ficar com apenas uma dezena de freguesias.
As bases do debate estão definidas. A matriz apresentada no documento verde pode ainda ser afinada. Este será, por conseguinte, o ponto de partida para a discussão de um diploma que terá de passar pelas Assembleias Municipais e de Freguesia.
Na Figueira, afirmou Paulo Júlio, “deverá ser formado um grupo de trabalho para analisar as especificidades do território tendo em conta essas mesmas bases, mas que podem ser afinadas em determinados detalhes”, pois “o novo mapa autárquico vai conter um artigo específico que pretende preservar a identidade, toponímia ou cultura das freguesias que serão extintas”.
Esta reforma da Administração Local, é para ser realizada durante o ano de 2012...
Entretanto, em Coimbra as coisas não estão a começar nada bem...
O “livro verde”, um documento que prevê uma reforma na Administração Local, foi apresentado recentemente ao País.
A questão agora prende-se com a aplicação no terreno deste documento. Não deverá ter como única preocupação a redução da despesa – até porque esta é uma falsa questão, na medida em que não é significativa a poupança que esta reforma vai trazer, mas deverá constituir uma oportunidade para rever um mapa que já tem 100 anos e que está desajustado à actual realidade.
O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, esteve há uns dias atrás na Figueira, tendo sido convidado do programa «Conversas com Joaquim Gil», emitido pela FigueiraTV.
O que pode acontecer na Figueira com a aplicação do “livro verde”?..
No que respeita á reorganização do território, e tendo em conta os critérios padrão definidos pelo plano desta reforma, o concelho da Figueira da Foz – actualmente com 18 freguesias – irá ficar com apenas uma dezena de freguesias.
As bases do debate estão definidas. A matriz apresentada no documento verde pode ainda ser afinada. Este será, por conseguinte, o ponto de partida para a discussão de um diploma que terá de passar pelas Assembleias Municipais e de Freguesia.
Na Figueira, afirmou Paulo Júlio, “deverá ser formado um grupo de trabalho para analisar as especificidades do território tendo em conta essas mesmas bases, mas que podem ser afinadas em determinados detalhes”, pois “o novo mapa autárquico vai conter um artigo específico que pretende preservar a identidade, toponímia ou cultura das freguesias que serão extintas”.
Esta reforma da Administração Local, é para ser realizada durante o ano de 2012...
Entretanto, em Coimbra as coisas não estão a começar nada bem...
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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