sábado, 13 de agosto de 2011
Futebol e golfe desigínios nacionais!..
Presumo que já não constitui novidade para ninguém que lê este blogue, que o Governo decidiu antecipar já para o mês que vem a subida do IVA sobre gás natural e electricidade para 23%!..
Pelos vistos, o futebol e o golfe, continuam a ser os únicos bens essenciais à vida dos portugueses...
Talvez mais: tanto o futebol como o golfe deverão constituir desígnios nacionais! Por isso, continuam a ser taxados a 6%!..
Sabem o que está a acontecer na A17?..
Está às moscas!..
Pois é: para que é que os portugueses querem tanta auto-estrada com o preço dos combustíveis e das portagens sempre a aumentar e os salários sempre a reduzir?..
Filhos da política
Para suportar o aumento de impostos sobram os mesmos.
Aqueles que Passos Coelho havia prometido não sobrecarregar.
Passos, é mais um filho da política igual ao Sócrates.
Talvez para pior...
Até porque “os maiores desafios estão pela frente”!
Portugal, que tinha um patrmónio insusbtituivel - um povo honrado e digno – está a transformar-se numa pátria de de pedintes, esbulhados de tudo - recursos monetários e dignidade pessoal.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Correio dos leitores
Via mail, recebi o interessante texto, que publico abaixo, de “um leitor diário e atento da blogosfera figueirense há muito anos”.
Pelos motivos expostos pelo seu autor, não divulgo o seu nome. Porém, esta reflexão não é anónima. Decidi divulgá-la, dado o manifesto interesse do tema - COLECTIVIDADES.
Os meus agradecimentos ao autor.
“Sr. Agostinho.
Sou um leitor diário e atento da blogosfera figueirense há muitos anos. Podia comentar os vários assuntos que vou lendo sob o fácil e cobarde anonimato. Podia. Mas está completamente fora dos meus princípios; por isso nunca o fiz nem tenciono fazer. Neste momento, fazer qualquer comentário assinado sobre temas fracturantes, e há tantos nesta pobre Figueira, equivaleria seguramente a ser pasto de uns quantos frustrados sempre á procura de alguém em quem descarregar a pobreza de espírito. Fartei-me dessa gentinha e não me apetece aturá-los. Pelo menos nos próximos tempos.
Tendo tocado no tema colectividades, a que ainda sou particularmente sensível, sobre a utilização do CAE, não posso deixar de lhe transmitir algumas considerações.
Na minha modesta opinião, embora quem e como é utilizada aquela estrutura seja importante e mereça ampla discussão, não é isso que me preocupa no caso vertente. O que me preocupa verdadeiramente é como as colectividades se deixaram “enrolar” nesta teia de pequenos interesses, engendrada por um dos “sobas” cá do burgo, em que todos pecam: uns por acção, outros por omissão.
Apesar de ter chegado agora aos cinquenta, ainda venho do tempo em que o casino oferecia aos veraneantes as noites de folclore, entre outras, e pagava aos grupos que ali actuavam à quarta-feira à noite, o mesmo montante que os serviços de turismo pagavam à época.
Hoje, evocando a abertura do casino à população em geral, num gesto de grande “nobreza”, segundo os progenitores da ideia, as iniciativas levadas prática, para além de satisfazerem os propósitos “caciqueiros” de uns, satisfazem os interesses económicos dos outros, explorando o sentimento bacoco de directores e componentes dos vários grupos do concelho, que chegam a pagar para ali actuarem, como se tal constitui-se um marco na vida das suas colectividades.
A imprensa figueirense, como sempre, anda distraída. Se fosse para queimar alguém na praça pública a troco de favores ou até dinheiro, não hesitavam em debitar umas quantas insinuações e até mentiras. Como denunciar o oportunismo descarado e a exploração dos sentimentos dos menos atentos, pode custar alguma “antipatia” fica tudo calado.
Por este andar, com algumas juntas a servirem-se das colectividades em vez de as servirem, as câmaras a evocar a crise (só para o que lhes interessa) para fecharem completamente a torneira pedindo animação de graça, os casinos a ganharem milhões e a fazerem a caridade de abrir as portas para o povo ali mostrar os seus dotes, voltaremos em breve a ter filarmónicas com instrumentos de segunda, ranchos aldrabadamente trajados e grupos de teatro que só ostentam o nome. E assim vamos empobrecendo alegremente.
Até aqui, pagava-se ao casino porque não havia uma sala decente na Figueira. Agora há sala e não há a decência de a utilizar para dignificar verdadeiramente o que ainda se vai fazendo.
Com os melhores cumprimentos”
Pelos motivos expostos pelo seu autor, não divulgo o seu nome. Porém, esta reflexão não é anónima. Decidi divulgá-la, dado o manifesto interesse do tema - COLECTIVIDADES.
Os meus agradecimentos ao autor.
“Sr. Agostinho.
Sou um leitor diário e atento da blogosfera figueirense há muitos anos. Podia comentar os vários assuntos que vou lendo sob o fácil e cobarde anonimato. Podia. Mas está completamente fora dos meus princípios; por isso nunca o fiz nem tenciono fazer. Neste momento, fazer qualquer comentário assinado sobre temas fracturantes, e há tantos nesta pobre Figueira, equivaleria seguramente a ser pasto de uns quantos frustrados sempre á procura de alguém em quem descarregar a pobreza de espírito. Fartei-me dessa gentinha e não me apetece aturá-los. Pelo menos nos próximos tempos.
Tendo tocado no tema colectividades, a que ainda sou particularmente sensível, sobre a utilização do CAE, não posso deixar de lhe transmitir algumas considerações.
Na minha modesta opinião, embora quem e como é utilizada aquela estrutura seja importante e mereça ampla discussão, não é isso que me preocupa no caso vertente. O que me preocupa verdadeiramente é como as colectividades se deixaram “enrolar” nesta teia de pequenos interesses, engendrada por um dos “sobas” cá do burgo, em que todos pecam: uns por acção, outros por omissão.
Apesar de ter chegado agora aos cinquenta, ainda venho do tempo em que o casino oferecia aos veraneantes as noites de folclore, entre outras, e pagava aos grupos que ali actuavam à quarta-feira à noite, o mesmo montante que os serviços de turismo pagavam à época.
Hoje, evocando a abertura do casino à população em geral, num gesto de grande “nobreza”, segundo os progenitores da ideia, as iniciativas levadas prática, para além de satisfazerem os propósitos “caciqueiros” de uns, satisfazem os interesses económicos dos outros, explorando o sentimento bacoco de directores e componentes dos vários grupos do concelho, que chegam a pagar para ali actuarem, como se tal constitui-se um marco na vida das suas colectividades.
A imprensa figueirense, como sempre, anda distraída. Se fosse para queimar alguém na praça pública a troco de favores ou até dinheiro, não hesitavam em debitar umas quantas insinuações e até mentiras. Como denunciar o oportunismo descarado e a exploração dos sentimentos dos menos atentos, pode custar alguma “antipatia” fica tudo calado.
Por este andar, com algumas juntas a servirem-se das colectividades em vez de as servirem, as câmaras a evocar a crise (só para o que lhes interessa) para fecharem completamente a torneira pedindo animação de graça, os casinos a ganharem milhões e a fazerem a caridade de abrir as portas para o povo ali mostrar os seus dotes, voltaremos em breve a ter filarmónicas com instrumentos de segunda, ranchos aldrabadamente trajados e grupos de teatro que só ostentam o nome. E assim vamos empobrecendo alegremente.
Até aqui, pagava-se ao casino porque não havia uma sala decente na Figueira. Agora há sala e não há a decência de a utilizar para dignificar verdadeiramente o que ainda se vai fazendo.
Com os melhores cumprimentos”
Sobrarão as cinzas!..
foto sacada ao blogue Platonismo Político |
Afinal, segundo o também insuspeito Blasfémias, “Vítor Gaspar veio apenas anunciar novo aumento de impostos. E pesado: vamos pagar mais 16% pela electricidade. Começa a ser desesperante – e revoltante – este nível de extorsão, sem que se vislumbre o mínimo sacrifício no principal gastador.”
Mais do que a chegada ao estado da desgraça, estamos à beira da “cremação nacional”!..
“Esta austeridade, este esforço, estes sacrifícios são apenas para os mesmos do costume. Com este caminho, a ruína social já nem isso será. Sobrarão apenas as cinzas…”
Valha-nos o pacifismo dos portugueses. Ponto.
Pesca e apanha do berbigão no rio da Gala
Acho um encanto este bonito trabalho de Manuel de Jesus Lima, um talentoso artista covagalense, há muitos anos a morar em Estarreja, sobre as nossas raízes e o rio da nossa Aldeia.
Para ver com mais pormenor, clicar aqui.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Coisas simples que me estão a fazer falta…
foto Pedro Cruz |
Sinto-me rejuvenescido!..
Esta é a melhor preparação para encarar mais um dia…
Pelo caminho, ficaram os problemas, as angustias, as solidões e os cansaços mal curados.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Mau cheiro junto à ETAR de S. Pedro…
O problema já vem de longe. Mas continua...
Encontro-me fora da Figueira desde sábado, mas um Amigo que muito prezo, alertou-me, pois é frequentador das melhores praias do concelho da Figueira da Foz: quem passa nas imediações da ETAR de S. Pedro sente o perfume no ar!..
Isto, em pleno mês de Agosto!..
Será que S. Pedro não mereceria um melhor cartão de visitas?..
Quem tem a responsabilidade pela fiscalização e bom funcionamento da ETAR de S. Pedro? Não será a empresa que cobra uma das facturas de água e taxas de saneamento mais caras do País?
A propósito, lembram-se, ainda, da promessa do Senhor Presidente da Câmara sobre a revisão do tarifário da água? Já lá vão quase 2 anos e, pelo menos eu, não vislumbro nada...
Senhores responsáveis, olhem que ambiente
é tudo o que nos rodeia.
É o Sol , é uma ideia.
É a chuva, é o rio.
É o vento a soprar.
São as praias à beira mar.
São as praias à beira mar.
São os cheiros no ar!..
Em S. Pedro, junto à Ponte dos Arcos,
quem por lá anda,
nota o perfume da ETAR:
cheira a merda que tresanda!..
Estamos fartos.
Estamos fartos.
Mais um prémio para "Pare, escute e olhe"
“Pare, Escute, Olhe”, do figueirense Jorge Pelicano, recebeu o Grande Prémio XIV Cervino CineMountain Conseil de la Vallé, em Itália, o nono prémio da carreira deste documentário sobre o encerramento da linha ferroviária do Tua.
Este documentário, demonstra bem o que acontece ao povo quando o sistema político é mais influenciado pelos interesses privados do que os interesses de uma comunidade. É um grande exemplo de cinema interventivo que nos deixa a pensar. Devia e merecia ser visto por todos os portugueses.
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