segunda-feira, 11 de abril de 2011

Salsicha "Nobre"

Ao que consta, houve acesa disputa entre o PS e o PSD pela salsicha “Nobre”.
Ontem, porém, foi conhecida a decisão.
Salsicha “Nobre”, como presidente da Assembleia da República, certamente não deixará de contribuir para cimentar a confiança dos portugueses nos produtos da marca homónima, derivados do porco.
Como é fácil de prever, salsicha “Nobre”, por não ser da  política, servirá  mais para encher chouriços do que para vender banha da cobra.
Para evitar especulações, depois de aceitar o convite do PSD, salsicha “Nobre” disse logo que não ia ser compreendida.
Fez lembrar aquelas damas, púdicas e impolutas, que gostam de usar minissaia curta, tão curta, tão curta, que evitam subir escadas, para não correrem o risco de serem confundidas com as putas...

P.S. –
Como sabemos, a matéria-prima da salsicha é carne suína, bovina e de frango.
Só que nada de carnes de primeira...
O que entra na composição da salsicha são  as  partes menos "nobre".
Isto é, o que sobra da fabricação de outros produtos.
Por isso, é que é tão importante o sal e tempero …
Varia, mas costuma ter alho, cebola, pimentas em pó e outras especiarias…
Os corantes servem apenas para dar a cor à salsicha.

O povo é que paga ...

X&Q1025

Nobre?...

"Fernando Nobre andou meses a fazer campanha eleitoral para a presidência da república, jurando aos portugueses que estava acima dos partidos. Agora, é o cabeça de lista do PSD por Lisboa e candidato a presidente da AR se o PSD vencer as eleições.
Não precisávamos de Fernando Nobre para nos confirmar que a política em Portugal, hoje em dia, é uma obscenidade, um jogo de interesses obscuros, onde está aberto o campo a todo o tipo de oportunismos."
E assim se vai tirando credibilidade à  política e desacreditando  a democracia!..
Embora não tenha votado em si, sinceramente, tenho pena.
E náusea.

domingo, 10 de abril de 2011

Coragem

aF161

Poema

José Gomes Ferreira


«Democracia é alternância»
repetiu de novo a embalar o tédio,
um senhor de sonho espesso.


Como se fosse possível - ó glória! ó ânsia! -
construir um prédio,
mudando de vez em quando
os mesmos tijolos do avesso.



Pensem!

Votar é um direito e dever de todos!
Quem anda na rua, nos transportes públicos, vai ao supermercado ou frequenta o café, ouve pessoas culpar todos os partidos políticos  de serem os culpados da bagunça em que está Portugal.
Pensemos um pouco: excluindo os governos de iniciativa presidencial, os dois partidos responsáveis pela governação do País, desde 1976, têm sido o PS e o PSD, numa ou noutra legislatura coligados com o CDS.
Pensemos mais um pouco: são estes os três partidos responsáveis pela governação de Portugal, desde de 1976.
Pensemos ainda mais um pouco: responsáveis são também os portugueses, que talvez por preguiça mental ou masoquismo têm escolhido a mediocridade política.
Em vez de se lamentarem, pensem: se têm de se lamentar, lamentem-se das vossas péssimas escolhas, cujos resultados todos somos vítimas, mesmo aqueles que optaram por outras escolhas.
Temos ainda os que por egoísmo, ou comodismo, há muito deixaram de votar com a justificação de que nenhum partido ou político lhes merece confiança.
Esses, diz-nos a experiência, são os primeiros a contestar tudo e todos, incluindo aqueles que nuncam abdicaram dum direito fundamental, consagrado pela Constituição: votar em liberdade.
No proximo dia 5 de Junho temos eleições, que é o momento de em democracia se fazerem escolhas .
Até lá, pensem!

Bom domingo

sábado, 9 de abril de 2011

Lindo!...

Como diz o Pedro: "isto é realmente bonito"!..

Congresso do PS

Tenho acompanhado com alguma atenção o conclave socialista em Matosinhos. Ouvi em directo Sócrates, Costa e Alegre.
Se é verdade, como afirma Lello à TVI  que a questão que se coloca  é assim:  "José Sócrates tem sido o campeão da defesa de Portugal, campeão da defesa dos interesses do país, o campeão da defesa da estabilidade", deixo  apenas uma questão, uma simples questão.
Então, porque é que os portugueses, na sua esmagadora maioria, estão cada vez mais pobres?

X&Q1024

Manuel Alegre

Em 4 de Junho de 2010 escrevi neste blogue.
 "Não vou votar Manuel Alegre nas próximas presidenciais. Nem na primeira, nem, se a houver, na segunda volta."
As políticas neoliberais de Sócrates, às quais o então  candidato presidencial do Bloco de Esquerda  se opunha, em 6 anos, deixam uma pesada herança a todos nós.
Vejamos algumas: duplicou o endividamento externo do País; verificou-se a submissão absoluta aos interesses dos grandes empreiteiros e banca através da expansão de negócios de Parcerias Público-Privadas; deu-se a revogação e a criação de leis laborais muito penalizantes para os trabalhadores – com uma tal intensidade que nem Bagão Félix se atreveu a utilizar; eliminaram-se direitos aos portugueses em matéria de acesso a cuidados de saúde e outros benefícios assistenciais; extinguiram-se prestações sociais históricas, como o “abono de família”; batemos o record das mais altas taxas de desemprego da democracia pós-25 de Abril.
Perante este PS , que ultrapassou largamente as derivas de Tony Blair, o grande autor do “New Labour”, Manuel Alegre, segundo o jornal Público, prepara-se  "para integrar a Comissão Política de Sócrates”!..
Manuel Alegre, confirma-se mais uma vez, é mais um político, como tantos outros que para aí andam. Na hora da verdade, palavras leva-as o vento.

Todo um programa...