sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Outra perspectiva sobre "a filosofia do Orçamento da Câmara Municipal da Figueira da Foz para 2010"…

Passando pelo blogue O Ambiente na Figueira da Foz, como aliás é meu hábito, leio que João Vaz "recebeu de um leitor, um documento resumindo a filosofia do Orçamento da Câmara Municipal da Figueira da Foz, apresentado dados e números.
Através da sua leitura nota-se um esforço do actual executivo em reduzir a despesa e introduzir racionalidade e realismo ao orçamento, invertendo os sucessivos anos de ficção orçamental. Não querer perceber isto é não tentar sequer "distinguir o trigo do joio", e permanecer num "bota-abaixo" estéril.A economista de formação e vereadora da CMFF, Isabel Cardoso, realizou em 30 dias úteis, o que os anteriores executivos PSD (e que incluíram membros do Movimento 100% que agora votou contra...) não fizeram em 12 anos: rigor e realismo, ajustando o orçamento à sua efectiva dimensão. Herda dividas, contratos plurianuais e despesas que não contratou, mas mesmo assim reduz 12 milhões ao orçamento anterior.Uma breve pesquisa na Internet mostra que poucos (só vi um, Sines) orçamentos reduziram a despesa em 2010. Haverá mais exemplos de uma redução de 12 milhões de euros ? Onde ? Feita por quem ?”.
Mais pormenores, aqui.

Coisas de Natal...

Papa é derrubado no Vaticano durante Missa do Galo.
Uma mulher de quem se suspeita ter problemas mentais, saltou por cima das barreiras de segurança e derrubou o Papa.
Bento XVI não sofreu qualquer ferimento, ao contrário do cardeal francês Roger Etchegaray, que fracturou o fémur devido à queda.

Coisinhas boas de Natal enviadas por mail

Vídeo enviado pelo Pedro Fernandes Martins, a quem agradeço, e aproveito para retribuir os votos de Feliz Natal e um próspero ano de 2010.

Dia de Natal


Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bom Natal


Lucas 2,1-14.

Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»

Da Bíblia Sagrada

Boa noite de Natal


A noite de Natal é mais logo.
Vamos todos, dentro das nossas possibilidades, vivê-la descansados e em paz.
Todos já percebemos, que este governo, ao contrário de Paulo Bento, conseguiu chegar ao Natal e vai continuar a ser governo nos próximos tempos.
Só não sei nada, ultimamente, é das sondagens!... E estou curioso…

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Em dia de banalidades, citemos Torga


“É escusado teimar. A ser banal, a dizer banalidades e a pensar banalidades é que o português é português.”

Miguel Torga, in Diário XVI

Ficção

Terra grande

Durante muitos e muitos anos, a Terra foi esquecida, humilhada, gozada. Os seus habitantes, tratados como coitadinhos.
A seguir a este período negro, começou o período do deslumbramento.
Presumiram que tinham encetado uma era de prosperidade e riqueza.
Melhoraram, é certo, mas na realidade, passaram de pobrezinhos a convencidos, de convencidos a parvos – continuaram pobres, na presunção que eram ricos.
Nunca na história, deve ter havido uma alteração tão grande na moral de uma Terra.
E como um mal nunca vem só, para além de parvos e pobres, pensando que eram ricos, continuaram a ter um trauma que ainda hoje os apoquenta: continuam pessimistas.
Até aos dias de hoje, pensam como uns coitadinhos, pobres de espírito e infelizes, sempre que algo de menos bom lhes acontece.

Com esperança

Contudo, as coisa vão mudar. Por nada de especial, mas pela simples razão de que tudo é cíclico.
Existem, aliás, imensos exemplos disso. Têm é de ser é mais confiantes, aproveitar melhor a inteligência e gostar mais da Terra.
Se conseguirem começar a pensar pela sua cabeça, então ninguém os segura.

Agora a sério…

Estou plenamente convicto, que ainda vou ver a aldeia junto ao mar, como uma Terra verdadeiramente influente!..

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Querem ver que o Godinho não passa de um anjinho!...



"Uma família de sucateiros conseguiu montar um esquema de evasão fiscal que lesou o Estado português em mais de 30 milhões de euros. A Polícia Judiciária andava no encalço dos criminosos há dois anos e recentemente deu concluída a investigação, constituindo 30 arguidos (entre pessoas singulares e colectivas). "

O primeiro dia de inverno na minha aldeia

foto Pedro CruzAs previsões meteorológicas assim ameaçavam: o tempo iria estar chuvoso em todo o território, portanto, também na minha aldeia.
Assim se confirmou: o primeiro dia de Inverno na minha aldeia foi mesmo chuvoso, como, aliás, o comprova a foto acima, obtida no portinho da gala, no primeiro dia de inverno na minha aldeia.

X&Q795


Jantar de Natal

Durante a noite tem chovido muito, está frio, o dia presume-se cinzento nesta terça-feira.
Na rádio, vou ouvindo que o secretário-geral do PS, José Sócrates, fez ontem segunda-feira, durante o jantar de Natal do Grupo Parlamentar, um especial elogio a dois dos 12 vice-presidentes da bancada socialista, Ricardo Rodrigues e Sérgio Sousa Pinto.
Se bem me recordo, tanto Ricardo Rodrigues, como Sérgio Sousa Pinto, destacaram-se nos últimos dias por recados ou críticas dirigidas ao Presidente da República.
“No debate político, tenho de realçar o contributo que tem dado a direcção do Grupo Parlamentar do PS e, em particular, o Francisco Assis, o Ricardo Rodrigues e Sérgio Sousa Pinto - elementos fundamentais que têm emprestado à direcção da bancada combatividade e uma afirmação que faz falta ao bom combate político no nosso país”, disse José Sócrates.

Orçamento para 2010 passou na Câmara

Li no Diário de Coimbra de hoje, que “o Orçamento para 2010 ascende aos 68 milhões de € e foi aprovado em sessão de Câmara.”
Contra, votou o Movimento Figueira 100%, que considerou que o orçamento em “nada ou quase nada difere do orçamento apresentado em 2008 pelo anterior executivo”.
O PSD, por sua vez, que considerou que a diferença entre este e o orçamento do ano passado fica a dever-se aos 3 milhões do Parque Desportivo de Buarcos, “há a assunção de que acabou”, aos 535 mil euros de obras de beneficiação do estádio, aos 3 milhões retirados das freguesias e 2 milhões do turismo, ou seja, segundo o PSD, “a diferença entre um e outro orçamento são estas, são obras que não se vão fazer”, absteve-se.
Como alguém disse um dia, “há mais vida para além do orçamento”. Fosse por isso, ou por outro motivo qualquer “a sessão começou de uma forma bem disposta, com a responsável pelo Orçamento a oferecer uns “miminhos” aos seus colegas vereadores, designadamente um pote de mel a João Armando (PSD), para “adoçar” as suas intervenções, a António Tavares (PS) o livro publicado por este vereador no Verão passado sobre as contas da autarquia “Erros do passado, soluções para o futuro” e uma caixa de pastilhas “para a digestão” e ao presidente da câmara um presente de “futuro”: uns tacos de golfe “para quando fizer o Parque Desportivo de Buarcos”.
Resumindo e concluindo: continuamos a ter “um orçamento despesista, na senda do que tem vindo a ser tradição na Figueira de há alguns anos a esta parte”, mas fora isso tudo bem.
Da crispação do mandato anterior, evoluímos para sessões bem dispostas.
Atentem nestas declarações, feitas pela Vereadora da Gestão Financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz ao jornal As Beiras de ontem, segunda-feira, sobre a proposta de Orçamento Municipal para 2010, de que tomei conhecimento via blogue quinto poder: "(...) este é um orçamento que se aproxima dos valores reais (...)(..) só perspectivamos as coisas que pretendemos fazer. Por isso, não estamos a construir sonhos, tentamos ser realistas face às condicionantes financeiras da Câmara (...) "
Não é lá grande evolução, mas fica devidamente registado o facto da vereadora ser uma senhora bem disposta.
Mais pormenores aqui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tempos difíceis…


Vivem-se tempos difíceis e complicados.
Haja esperança, pois tudo passa e tudo é breve nesta vida.
Não tarda nada e o Natal de 2009 já passou.
Mais um pulinho e lá estamos nós novamente no Natal.
De 2010...

A Mariana passou à fase seguinte