Mais logo, pelas 20 horas, o Presidente da República vai falar ao País.
Até ao momento, não se sabe ao certo qual o assunto da declaração…
P.S. –
Recorde-se, todavia, que o Presidente prometera comentar o caso das alegadas escutas em Belém apenas depois das eleições legislativas, que se realizaram no domingo...
Mais há mais hipóteses: outro dos assuntos que poderá ser abordado pelo PR será o convite a José Sócrates para formar Governo, depois da vitória nas legislativas, sem maioria absoluta.
E não se esqueçam que o Papa vem a Portugal no próximo ano...
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
E amanhã?...
Segundo parece, o meu desejo pessoal, para hoje, a partir das 20 horas - maioria relativa do PS. Reforço dos partidos à sua esquerda - cumpriu-se.
Depois desta vitória, a partir de amanhã, é que vão ser elas…
É o momento deste PS de Sócrates vir dizer com quem se vai juntar e como pensa corrigir défices orçamentais e a quem pretende fazer pagar a crise...
É o momento deste PS de Sócrates vir dizer com quem se vai juntar e como pensa corrigir défices orçamentais e a quem pretende fazer pagar a crise...
A noite vai ser longa. Aguardemos os desenvolvimentos.
O momento existe
foto de Pedro Cruz
Para mim, o momento existe!..
Um segundo, pode representar uma vida repleta.
Umas vezes alegre, outras triste…
Gosto de viver assim, como poeta.
Para mim, o momento existe!..
Um segundo, pode representar uma vida repleta.
Umas vezes alegre, outras triste…
Gosto de viver assim, como poeta.
sábado, 26 de setembro de 2009
Período de reflexão
foto Pedro Cruz Nas Europeias de Junho passado, segundo li na altura, a Comissão Nacional de Eleições deliberou no sentido de que as conhecidas restrições relativas ao chamado “período de reflexão” (hoje, sábado) não abrangiam os meios electrónicos (sítios ou blogues dos partidos e candidatos, redes sociais e blogues em geral).
Presumo, que esta posição da CNE decorra exclusivamente de uma apreciação jurídica da lei em vigor, que é omissa nesse ponto quanto a esta recente realidade informativa.
A meu ver, a ética e a cultura democráticas não se reduzem a uma mera conformidade com a legalidade. Considero, por isso, que procederão bem os partidos que, tal como têm feito em anteriores eleições, não procedam a actualizações nos seus meios electrónicos depois das zero horas de hoje e até ao fecho das urnas, amanhã, domingo.
Coerentemente, este blogue só voltará a postar sobre temas eleitorais, após o fecho das urnas do acto eleitoral de amanhã.
Presumo, que esta posição da CNE decorra exclusivamente de uma apreciação jurídica da lei em vigor, que é omissa nesse ponto quanto a esta recente realidade informativa.
A meu ver, a ética e a cultura democráticas não se reduzem a uma mera conformidade com a legalidade. Considero, por isso, que procederão bem os partidos que, tal como têm feito em anteriores eleições, não procedam a actualizações nos seus meios electrónicos depois das zero horas de hoje e até ao fecho das urnas, amanhã, domingo.
Coerentemente, este blogue só voltará a postar sobre temas eleitorais, após o fecho das urnas do acto eleitoral de amanhã.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Quem é que já liga a "rabos de palha"?...
O número três do partido de Portas à Câmara de Moura, de seu nome Pedro dos Reis, foi apanhado pela GNR. Segundo o DN, estaria a desviar palha de uma herdade .
A cabeça de lista e presidente da distrital de Beja do CDS, Sílvia Ramos, confirma o envolvimento do seu "número 3" no caso, mas diz que isso não a fará alterar a composição da lista: “quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Não é por meia dúzia de fardos velhos que vamos tirar a pessoa da lista, neste momento. Cabe à Justiça e a Deus julgarem o acto".
A cabeça de lista e presidente da distrital de Beja do CDS, Sílvia Ramos, confirma o envolvimento do seu "número 3" no caso, mas diz que isso não a fará alterar a composição da lista: “quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Não é por meia dúzia de fardos velhos que vamos tirar a pessoa da lista, neste momento. Cabe à Justiça e a Deus julgarem o acto".
E, já agora, escrevo eu, também aos eleitores…
Sílvia Ramos, aponta o "aproveitamento político do caso" e relativiza o deslize do seu “número 3”: "não percebo como é que três ou quatro fardos de palha equivalem a casos como o BPN, BPP ou Freeport".
Sílvia Ramos, aponta o "aproveitamento político do caso" e relativiza o deslize do seu “número 3”: "não percebo como é que três ou quatro fardos de palha equivalem a casos como o BPN, BPP ou Freeport".
Já que a campanha eleitoral, que hoje termina, foi um vazio ideológico e programático, que ficou bem patente nos tristes e inócuos debates televisivos, fale-se então de "palha"...
Mas, quem é que já liga a "rabos de palha"?...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Realisticamente analisando
Domingo, temos eleições legislativas.
Faltam três dias para o mapa eleitoral mudar. Pelo menos, é o que espero.
Fica aqui, realisticamente analisando, o meu desejo pessoal, para domingo a partir das 20 horas: maioria relativa do PS. Reforço dos partidos à sua esquerda.
Não esqueço: o PS, com a actual maioria absoluta, não conseguiu resistir, tal como no passado o PSD, ao canto do poder da maioria absoluta.
Isso foi perfeitamente visível.
Em momentos de maior conflitualidade, crispou-se, confundiu-se e baralhou-se.
Entre não ceder à rua e não escutar a rua, blindou-se no seu casulo.
Realisticamente escrevendo: maioria relativa do PS, pois.
É o que espero.
Faltam três dias para o mapa eleitoral mudar. Pelo menos, é o que espero.
Fica aqui, realisticamente analisando, o meu desejo pessoal, para domingo a partir das 20 horas: maioria relativa do PS. Reforço dos partidos à sua esquerda.
Não esqueço: o PS, com a actual maioria absoluta, não conseguiu resistir, tal como no passado o PSD, ao canto do poder da maioria absoluta.
Isso foi perfeitamente visível.
Em momentos de maior conflitualidade, crispou-se, confundiu-se e baralhou-se.
Entre não ceder à rua e não escutar a rua, blindou-se no seu casulo.
Realisticamente escrevendo: maioria relativa do PS, pois.
É o que espero.
Como são pagas as campanhas eleitorais?
Rui Curado Silva, candidato do Bloco de Esquerda à Câmara da Figueira da Foz, no seu blogue klepsydra, aborda o tema com frontalidade:
“Não são apenas os bonés, canetas, porta-chaves, t-shirts, são sobretudo os outdoors gigantescos para candidatos às juntas de freguesia, repito às juntas, são carrinhas com publicidade móvel a debitar música da boua e carros decorados com as cores e a cara do candidato. Sinceramente, gabo a paciência das pessoas que são massacradas durante horas por esta panóplia infernal de propaganda cujo conteúdo político é quase nulo. No concelho da Figueira é pornográfico assistir à ostentação dessas campanhas (PSD, PS e 100%), cujo o orçamento é de largas dezenas de milhar, em feiras rurais onde um micro-crédito de 1/10 desse valor poderia fazer a diferença para retirar uma família inteira da pobreza.Está mais que na hora de impor limites a este desperdício. Em países mais ricos (França, Itália, Bélgica, etc.) os partidos têm espaços restritos para cartazes e em alguns deles são proibidos os outdoors. Nós nas campanhas autárquicas estamos ao nível daqueles parolos que se endividam para comprar um BMW, para a ostentação de braço de fora e música a fundo (música da boua).”
Tem toda a razão Rui Curado Silva. Se no concelho é o que sabemos, pois tal é visível, com PSD, PS e 100%, na freguesia de São Pedro, em 2005, agora, na vila de São Pedro, em 2009, como é possível uma lista, dita de independentes, realizar campanhas eleitorais tão ostensivas e dispendiosas?... Quem financia?..
Em 2005, fui cabeça-de-lista da CDU, em São Pedro, e sei bem as dificuldades com que me debati para conseguir o parco material com que fiz a campanha eleitoral…
Do outro lado, a tal lista, dita independente, foi gastar à tripa forra. Desde porco no espeto, bailes, bonés, canetas, porta-chaves, t-shirts, outdoors gigantescos, nada faltou em 2005.
Em 2009, pelo andar da carruagem, idem, idem, aspas, aspas.
Quem paga todo este espalhafato?
Os candidatos da LISP não são, com certeza absoluta, pois isso, em relação a 2005, foi-me confirmado por alguns….
“Não são apenas os bonés, canetas, porta-chaves, t-shirts, são sobretudo os outdoors gigantescos para candidatos às juntas de freguesia, repito às juntas, são carrinhas com publicidade móvel a debitar música da boua e carros decorados com as cores e a cara do candidato. Sinceramente, gabo a paciência das pessoas que são massacradas durante horas por esta panóplia infernal de propaganda cujo conteúdo político é quase nulo. No concelho da Figueira é pornográfico assistir à ostentação dessas campanhas (PSD, PS e 100%), cujo o orçamento é de largas dezenas de milhar, em feiras rurais onde um micro-crédito de 1/10 desse valor poderia fazer a diferença para retirar uma família inteira da pobreza.Está mais que na hora de impor limites a este desperdício. Em países mais ricos (França, Itália, Bélgica, etc.) os partidos têm espaços restritos para cartazes e em alguns deles são proibidos os outdoors. Nós nas campanhas autárquicas estamos ao nível daqueles parolos que se endividam para comprar um BMW, para a ostentação de braço de fora e música a fundo (música da boua).”
Tem toda a razão Rui Curado Silva. Se no concelho é o que sabemos, pois tal é visível, com PSD, PS e 100%, na freguesia de São Pedro, em 2005, agora, na vila de São Pedro, em 2009, como é possível uma lista, dita de independentes, realizar campanhas eleitorais tão ostensivas e dispendiosas?... Quem financia?..
Em 2005, fui cabeça-de-lista da CDU, em São Pedro, e sei bem as dificuldades com que me debati para conseguir o parco material com que fiz a campanha eleitoral…
Do outro lado, a tal lista, dita independente, foi gastar à tripa forra. Desde porco no espeto, bailes, bonés, canetas, porta-chaves, t-shirts, outdoors gigantescos, nada faltou em 2005.
Em 2009, pelo andar da carruagem, idem, idem, aspas, aspas.
Quem paga todo este espalhafato?
Os candidatos da LISP não são, com certeza absoluta, pois isso, em relação a 2005, foi-me confirmado por alguns….
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Neste concelho, com presciência, já alguém ganhou eleições?..
Engenheiro Saraiva Santos, no quinto poder:
“O que eu gostava mesmo era de ver os candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz a fazerem e a apresentarem umas continhas de simulação de um projecto de orçamento municipal para o próximo ano, o primeiro de um mandato de 4 anos. Seria muito mais esclarecedor do que a panóplia de anúncios de programas, propostas, objectivos, bacalhau a pataco, e coisas do género que os candidatos costumam espalhar a rodos nestes tempos pre-eleitorais.”
Li e não posso deixar de concordar mais.
Mas, também sei no concelho e no país onde vivo!..
Com muita pena, tenho de admitir que ainda está para nascer o candidato presciente que por aqui ganhe eleições. O pessoal quer é folclore…
Nesta altura do campeonato, até Duarte Silva, depois dos últimos quatro anos, admite que “ainda pode ser útil à Figueira da Foz”!...
Podia ser apenas uma perspectiva de uma miragem do inferno. Mas não, é o retrato de um concelho real, de uma autarquia real, de um autarca real.
Espero, que a maioria, opte, na hora de fazer opções, por participar activamente na vida cívica, votando, para mudar o concelho da Figueira da Foz.
“O que eu gostava mesmo era de ver os candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz a fazerem e a apresentarem umas continhas de simulação de um projecto de orçamento municipal para o próximo ano, o primeiro de um mandato de 4 anos. Seria muito mais esclarecedor do que a panóplia de anúncios de programas, propostas, objectivos, bacalhau a pataco, e coisas do género que os candidatos costumam espalhar a rodos nestes tempos pre-eleitorais.”
Li e não posso deixar de concordar mais.
Mas, também sei no concelho e no país onde vivo!..
Com muita pena, tenho de admitir que ainda está para nascer o candidato presciente que por aqui ganhe eleições. O pessoal quer é folclore…
Nesta altura do campeonato, até Duarte Silva, depois dos últimos quatro anos, admite que “ainda pode ser útil à Figueira da Foz”!...
Podia ser apenas uma perspectiva de uma miragem do inferno. Mas não, é o retrato de um concelho real, de uma autarquia real, de um autarca real.
Espero, que a maioria, opte, na hora de fazer opções, por participar activamente na vida cívica, votando, para mudar o concelho da Figueira da Foz.
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