Começa hoje, pelas 16 horas, no Clube Mocidade Covense, com a abertura da Exposição alusiva à pesca do Bacalhau, a homenagem aos marítimos covagalenses promovida pela Junta de Freguesia de São Pedro.
Igualmente hoje, em continuação do programa, decorre na mesma Colectividade, uma palestra sobre a temática da pesca do bacalhau, proferida pelo dr. Alfredo Pinheiro Marques, Director do Centro de Estudos do Mar.
Amanhã, sábado, também no Clube Mocidade Covense, prossegue a Exposição e haverá passagem de filmes.
Finalmente, domingo, dia 12, este evento terá o seu último dia, com o seguinte programa: Missa na Capela de São Pedro, pelas 11 horas, por alma dos marítimos covagaleneses já falecidos. Segue-se a inauguração do monumento do pescador do bacalhau, na rotunda da entrada norte da freguesia e um almoço volante, aberto a toda a população, no Largo da Borda do Rio.
É este o programa. 10, 11 e 12 de Julho de 2009, foram os dias, o mês e o ano escolhidos pela Junta de freguesia de São Pedro para a realização da homenagem aos marítimos covagalenses.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores - alguns do bacalhau. Sei o que foi a pesca do bacalhau: uma autêntica escravatura. "Maus tratos, má comida, má dormida... Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses."
Como escrevi há uns meses atrás neste blogue, a propósito de uma exposição em Lavos, a pesca do bacalhau à linha, com dóris de um só homem, foi uma heróica, mas sofrida singularidade portuguesa. Isto, para deixar bem claro, que a epopeia do bacalhau na Cova e Gala é um património que faz parte da memória colectiva dos homens do mar figueirenses ainda vivos, directamente envolvidos, e dos seus familiares, que quem manda na nossa cidade não soube preservar.
Entretanto, um pormenor: tive conhecimento de um documento técnico da autoria de uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), elaborado por solicitação da EP – Estradas de Portugal, que vai ser editado pelo Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR), que considera que uma rotunda tem como função “regular o trânsito automóvel, mas assume igualmente um contributo válido na segurança dos peões e na requalificação do meio envolvente”. Por conseguinte, “a colocação de obstáculos físicos rígidos (por exemplo, estátuas, observadas em muitas rotundas) é um erro técnico”.
Igualmente hoje, em continuação do programa, decorre na mesma Colectividade, uma palestra sobre a temática da pesca do bacalhau, proferida pelo dr. Alfredo Pinheiro Marques, Director do Centro de Estudos do Mar.
Amanhã, sábado, também no Clube Mocidade Covense, prossegue a Exposição e haverá passagem de filmes.
Finalmente, domingo, dia 12, este evento terá o seu último dia, com o seguinte programa: Missa na Capela de São Pedro, pelas 11 horas, por alma dos marítimos covagaleneses já falecidos. Segue-se a inauguração do monumento do pescador do bacalhau, na rotunda da entrada norte da freguesia e um almoço volante, aberto a toda a população, no Largo da Borda do Rio.
É este o programa. 10, 11 e 12 de Julho de 2009, foram os dias, o mês e o ano escolhidos pela Junta de freguesia de São Pedro para a realização da homenagem aos marítimos covagalenses.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores - alguns do bacalhau. Sei o que foi a pesca do bacalhau: uma autêntica escravatura. "Maus tratos, má comida, má dormida... Trabalhavam vinte horas, com quatro horas de descanso e isto, durante seis meses."
Como escrevi há uns meses atrás neste blogue, a propósito de uma exposição em Lavos, a pesca do bacalhau à linha, com dóris de um só homem, foi uma heróica, mas sofrida singularidade portuguesa. Isto, para deixar bem claro, que a epopeia do bacalhau na Cova e Gala é um património que faz parte da memória colectiva dos homens do mar figueirenses ainda vivos, directamente envolvidos, e dos seus familiares, que quem manda na nossa cidade não soube preservar.
Entretanto, um pormenor: tive conhecimento de um documento técnico da autoria de uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), elaborado por solicitação da EP – Estradas de Portugal, que vai ser editado pelo Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR), que considera que uma rotunda tem como função “regular o trânsito automóvel, mas assume igualmente um contributo válido na segurança dos peões e na requalificação do meio envolvente”. Por conseguinte, “a colocação de obstáculos físicos rígidos (por exemplo, estátuas, observadas em muitas rotundas) é um erro técnico”.