domingo, 28 de junho de 2009
Democracia e liberdade de opinião…
Foto de João Pita
Rui Ramos, no Correio da Manhã de 25 do corrente: “qualquer governo seria feliz se não houvesse mais imprensa do que o Diário da República”.
“Com uma população de brandos costumes, alegre e hospitaleira, com uma gastronomia típica e variada, de ricos sabores,” como seria feliz quem manda na Freguesia de São Pedro, se na novel vila só existisse este site!...
Infelizmente, porém, tanto Portugal como a novel vila de São Pedro continuam com atraso, “em relação aos países europeus mais avançados nesta matéria, como a Rússia, onde tais incómodos são despachados com a definitiva simplicidade de algumas gramas de chumbo.”
Aqui, por enquanto, “ainda tudo é muito complicado.”
Aqui, por enquanto, “ainda tudo é muito complicado.”
“Isto não é política”!...
Está no JN: “Seco Magalhães, presidente de Junta da freguesia urbana de Maximinos, Braga, vai distribuir electrodomésticos pelos agregados familiares mais carenciados”.
Segundo, Seco Magalhães, a 3 meses das autárquicas, "isto não é política.”
Recorde-se, que “este autarca "saltou" para a ribalta mediática quando, há quatro anos, ofereceu, em acção de campanha, chouriços com o apelo ao voto”!...
Tem razão o Seco Magalhães: isto, definitivamente, não é política...
sábado, 27 de junho de 2009
Que paz e sossego!..
"Presidente, marcou as eleições legislativas para 27 de Setembro".
Todos os partidos ficaram satisfeitos com a decisão do Presidente da República, à excepção do PSD, que também não se importou lá muito...
Conforme o previsto, Cavaco Silva foi previsível e igual a si próprio: tomou a decisão mais fácil e mais cómoda.
Porquê separar as duas eleições?...
Se elas fossem simultâneas, quem quisesse votar nas legislativas iria votar, quer pretendesse votar nas autárquicas ou não.
Com os boletins de voto das autárquicas na mão, poderia preenchê-los e votar também nestas eleições, e vice-versa.
E não me venham dizer que isso era confuso… Recuso-me a acreditar que as pessoas, depois destes anos todos de Democracia, não sabem o que fazem quando vão votar…
Penso que a favor da simultaneidade dos actos eleitorais existiam dois argumentos válidos: haveria redução da abstenção e redução de custos.
Há aqui uma questão de fundo que pesou na decisão de Cavaco Silva: a verdadeira Democracia não serviria para satisfazer apenas a vontade dos partidos, mas para satisfazer também a vontade dos cidadãos.
Porquê separar as duas eleições?...
Se elas fossem simultâneas, quem quisesse votar nas legislativas iria votar, quer pretendesse votar nas autárquicas ou não.
Com os boletins de voto das autárquicas na mão, poderia preenchê-los e votar também nestas eleições, e vice-versa.
E não me venham dizer que isso era confuso… Recuso-me a acreditar que as pessoas, depois destes anos todos de Democracia, não sabem o que fazem quando vão votar…
Penso que a favor da simultaneidade dos actos eleitorais existiam dois argumentos válidos: haveria redução da abstenção e redução de custos.
Há aqui uma questão de fundo que pesou na decisão de Cavaco Silva: a verdadeira Democracia não serviria para satisfazer apenas a vontade dos partidos, mas para satisfazer também a vontade dos cidadãos.
A Controlinvest e a Ongoing também servem…
Cá pelo Outra Margem, somos duros: já escrevemos milhares de posts, tirámos milhares de fotografias, fizemos alguns vídeos, publicámos centenas de cartoons, inserimos fotomontagens.
Somos a sombra negra do poder… Não brincamos em serviço, chegamos a ser demolidores, quiçá, injustos, malvados, filhos disto e daquilo, cabrões… E não é só à sexta. É todos os dias… Tem dias, que é até várias vezes ao dia... Ameaças, sempre tivemos… Mas, não haverá por aí, uma qualquer PT que nos queira silenciar?... Desde já, porém, avisamos que não estamos em saldo.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Marchas São João 2009
Foto sacada daqui
Mas, que "ganda barracada" da organização (FGT)!...
Mas, que "ganda barracada" da organização (FGT)!...
Isto, só na Figueira!... Segundo o blogue o Moinho, até havia "a presença no júri de um elemento (Alice Mano) que foi precisamente quem fez a letra da marcha do GIS, que por "acaso" até arrecadou o primeiro prémio neste parâmetro, foi distração ou foi de propósito?"
Como é que a Figueira chegou a isto?..
Foto sacada daqui
Este mandato autárquico que, felizmente, tem apenas mais 3 a 4 meses de vida, conduziu a Figueira ao estado pré-comatoso que quase todos conhecemos.
Como foi possível a Figueira chegar ao que chegou?..
Os responsáveis são conhecidos. Infelizmente, porém, estou em crer, que nem perante o desastre que pode ser visto à vista desarmada, os figueirenses aprenderam a lição. Não me admira nada, por conseguinte, que os figueirenses , no meio desta comédia em que já está transformado o próximo acto autárquico local, voltem a escolher o eng. Duarte Silva!..
Como foi possível a Figueira chegar ao que chegou?..
Os responsáveis são conhecidos. Infelizmente, porém, estou em crer, que nem perante o desastre que pode ser visto à vista desarmada, os figueirenses aprenderam a lição. Não me admira nada, por conseguinte, que os figueirenses , no meio desta comédia em que já está transformado o próximo acto autárquico local, voltem a escolher o eng. Duarte Silva!..
Não acham que já é tempo de dar espaço à inteligência: não há voto mais útil que o voto inteligente e livre.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Vila de São Pedro
No passado domingo, como disse aqui, tive oportunidade de contactar com “a mais divertida e tolinha prosa que li nos últimos anos…”
Como o assunto tem a ver com a Terra, não vou deixá-lo só para mim. Sou egoísta, mas não tanto.
Vivo numa Terra onde os interesses parecem sempre individuais, de grupo ou paroquianos.
Nunca colectivos.
Por vezes, pergunto-me: como seria esta Terra se saíssemos do nosso microcosmos e funcionássemos em colectivo?...
As coisas, todavia, são como são, embora, haja quem pretenda que as coisas são como não são. A originalidade, como facilmente constata qualquer burro, nem todos podem. E, alguns, não podem mesmo.
Já quanto a imitar, qualquer um imita…
Depois de no passado dia 13 do corrente, o presidente da junta de freguesia de São Pedro, em declarações que prestou ao jornal As Beiras, ter proferido palavras (estas: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”…) que, certamente, ficarão gravadas, a ouro, no seu curriculum pessoal de autarca modelo e insigne democrata, referindo-se a um membro da assembleia de freguesia, foi agora a vez de um membro do mesmo executivo – o secretário – ter vindo a terreiro, através de O Figueirense (dia 19 de Junho, página 4), sobre o caso, ainda não esclarecido, da “Vila de São Pedro”.
A seguir à entrada, um arrazoado, completamente infeliz, inócuo e destrambelhado, dirigido a uma respeitada figura da política figueirense, com quem eu nunca me lembro de ter trocado, sequer, uma palavra pessoalmente, mas a quem reconheço ser um Democrata de sempre – isto é, desde antes de Abril de 1974, não sei porque carga de água, a dado passo, numa local intitulada “A VILA DA FIGUEIRA DA FOZ”, vira-se para o meu lado e dispara. Vamos ao essencial – apenas no que a mim diz respeito: “falta de legitimidade é quando somos eleitos pela nossa população e durante um mandato, que está a chegar ao fim, não discordamos de nada e refugiamo-nos num blogue…..”
(Podia é ter dito, por ser verdade, num blogue com caras, com assinaturas, com marca, e não um blogue caluniador e anónimo…
Focar, num blogue responsável, os problemas da Terra onde se nasceu e se vive, é a normalidade, numa democracia moderna.
Não focar, num blogue responsável, os problemas da Terra onde se nasceu e se vive, seria a anormalidade, numa democracia moderna.
Numa sociedade democrática e livre, é normal os políticos serem analisados e criticados.
Numa sociedade democrática e livre, é anormal os políticos não serem analisados nem criticados…)
Bom, mas recuperando o fio à meada, eu nem precisava de perder mais tempo. Ele próprio, logo a seguir, contradiz-se: “este cidadão, eleito para a assembleia de freguesia para defender os interesses da comunidade, foi o único que não votou favoravelmente a elevação da freguesia de São Pedro a Vila…”.
Estão a ver a contradição: “falta de legitimidade é quando somos eleitos pela nossa população e durante um mandato, que está a chegar ao fim, não discordamos de nada e refugiamo-nos num blogue…..”.
E, logo a seguir, o incómodo: “foi o único que não votou favoravelmente a elevação da freguesia de São Pedro a Vila…”.
Já agora, se me permitem, recordo que existem questões técnicas, ainda por esclarecer, sobre o PROJECTO DE LEI N.º 535/X – ELEVAÇÃO DE SÃO PEDRO À CATEGORIA DE VILA DA INICIATIVA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República : São Pedro, não tem existência física é, tão somente, uma denominação administrativa – freguesia de São Pedro, que engloba Cova, Gala, Cabedelo e Morraceira. Até prova em contrário, o que sobe a Vila é um povoado, uma aldeia.
Portanto, até porque, reconhecidamente, essas questões técnicas continuam por resolver (e mesmo que assim não fosse), a posição, a todos os títulos legítima, que tomei, não constitui, que eu saiba, nenhum crime merecedor de qualquer tipo de condenação por parte do executivo da Junta. Era o que faltava, ver o meu direito a votar num órgão para que fui eleito democraticamente – a assembleia de freguesia – condicionado por ingerência de elementos de outro órgão!…
Será que, em São Pedro, só se pode fazer a oposição que o poder “autoriza”, consente ou deseja?..
Não ando aqui para ser simpático, nem faço nada para merecer essa sensação, daqueles que eu considero que colocam as questões individuais em primeiro plano.
Como ninguém é neutral, eu também não o tenho de ser - nem sou.
Continuo ao lado daqueles que são meus pares: as vítimas, os indefesos, os manipulados.
Para sempre ter sido apenas isto, nunca precisei de caluniar ou insultar alguém. Tem-me bastado continuar a ser eu próprio. Que é, apenas, o que pretendo continuar a ser.
Como o assunto tem a ver com a Terra, não vou deixá-lo só para mim. Sou egoísta, mas não tanto.
Vivo numa Terra onde os interesses parecem sempre individuais, de grupo ou paroquianos.
Nunca colectivos.
Por vezes, pergunto-me: como seria esta Terra se saíssemos do nosso microcosmos e funcionássemos em colectivo?...
As coisas, todavia, são como são, embora, haja quem pretenda que as coisas são como não são. A originalidade, como facilmente constata qualquer burro, nem todos podem. E, alguns, não podem mesmo.
Já quanto a imitar, qualquer um imita…
Depois de no passado dia 13 do corrente, o presidente da junta de freguesia de São Pedro, em declarações que prestou ao jornal As Beiras, ter proferido palavras (estas: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”…) que, certamente, ficarão gravadas, a ouro, no seu curriculum pessoal de autarca modelo e insigne democrata, referindo-se a um membro da assembleia de freguesia, foi agora a vez de um membro do mesmo executivo – o secretário – ter vindo a terreiro, através de O Figueirense (dia 19 de Junho, página 4), sobre o caso, ainda não esclarecido, da “Vila de São Pedro”.
A seguir à entrada, um arrazoado, completamente infeliz, inócuo e destrambelhado, dirigido a uma respeitada figura da política figueirense, com quem eu nunca me lembro de ter trocado, sequer, uma palavra pessoalmente, mas a quem reconheço ser um Democrata de sempre – isto é, desde antes de Abril de 1974, não sei porque carga de água, a dado passo, numa local intitulada “A VILA DA FIGUEIRA DA FOZ”, vira-se para o meu lado e dispara. Vamos ao essencial – apenas no que a mim diz respeito: “falta de legitimidade é quando somos eleitos pela nossa população e durante um mandato, que está a chegar ao fim, não discordamos de nada e refugiamo-nos num blogue…..”
(Podia é ter dito, por ser verdade, num blogue com caras, com assinaturas, com marca, e não um blogue caluniador e anónimo…
Focar, num blogue responsável, os problemas da Terra onde se nasceu e se vive, é a normalidade, numa democracia moderna.
Não focar, num blogue responsável, os problemas da Terra onde se nasceu e se vive, seria a anormalidade, numa democracia moderna.
Numa sociedade democrática e livre, é normal os políticos serem analisados e criticados.
Numa sociedade democrática e livre, é anormal os políticos não serem analisados nem criticados…)
Bom, mas recuperando o fio à meada, eu nem precisava de perder mais tempo. Ele próprio, logo a seguir, contradiz-se: “este cidadão, eleito para a assembleia de freguesia para defender os interesses da comunidade, foi o único que não votou favoravelmente a elevação da freguesia de São Pedro a Vila…”.
Estão a ver a contradição: “falta de legitimidade é quando somos eleitos pela nossa população e durante um mandato, que está a chegar ao fim, não discordamos de nada e refugiamo-nos num blogue…..”.
E, logo a seguir, o incómodo: “foi o único que não votou favoravelmente a elevação da freguesia de São Pedro a Vila…”.
Já agora, se me permitem, recordo que existem questões técnicas, ainda por esclarecer, sobre o PROJECTO DE LEI N.º 535/X – ELEVAÇÃO DE SÃO PEDRO À CATEGORIA DE VILA DA INICIATIVA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República : São Pedro, não tem existência física é, tão somente, uma denominação administrativa – freguesia de São Pedro, que engloba Cova, Gala, Cabedelo e Morraceira. Até prova em contrário, o que sobe a Vila é um povoado, uma aldeia.
Portanto, até porque, reconhecidamente, essas questões técnicas continuam por resolver (e mesmo que assim não fosse), a posição, a todos os títulos legítima, que tomei, não constitui, que eu saiba, nenhum crime merecedor de qualquer tipo de condenação por parte do executivo da Junta. Era o que faltava, ver o meu direito a votar num órgão para que fui eleito democraticamente – a assembleia de freguesia – condicionado por ingerência de elementos de outro órgão!…
Será que, em São Pedro, só se pode fazer a oposição que o poder “autoriza”, consente ou deseja?..
Não ando aqui para ser simpático, nem faço nada para merecer essa sensação, daqueles que eu considero que colocam as questões individuais em primeiro plano.
Como ninguém é neutral, eu também não o tenho de ser - nem sou.
Continuo ao lado daqueles que são meus pares: as vítimas, os indefesos, os manipulados.
Para sempre ter sido apenas isto, nunca precisei de caluniar ou insultar alguém. Tem-me bastado continuar a ser eu próprio. Que é, apenas, o que pretendo continuar a ser.
terça-feira, 23 de junho de 2009
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