domingo, 15 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
Ser português, hoje
Hoje, não estou nada optimista.
Ando preocupado comigo próprio.
Não é por nada de especial: apenas, porque vivo em Portugal.
E em Portugal, para quem vive honestamente do seu trabalho, se o presente é difícil (precário, neste período, o considerado activo), o futuro tem horizonte ameaçador e negro (pedinte, daqui a uns anos, quando chegar à reforma).
Enfim, como ainda faltam uns anos, o melhor mesmo, é ir vivendo um dia a seguir ao outro.
Preferencialmente, com expectativa baixa.
Pode ser que a coisa venha a correr melhor do que esperávamos!..
sexta-feira, 13 de março de 2009
Marca
Foto de Pedro Cruz, sacada daqui
“Os lugares também têm traços próprios que fazem com que uma fotografia captada em determinado lugar específico seja única e irrepetível noutro espaço, dando valor acrescentado à beleza da diversidade. Na Figueira, poderemos sinalizar algumas marcas identitárias das quais se destaca a paisagem moldada na amenidade do estuário, no recorte da enseada e no dorso suave da Serra, dispondo de um invulgar e amplo sistema de vistas para todos os quadrantes. Esta é, com efeito, uma mais valia oferecida pela bondade da natureza, numa harmonia generosa que importa proteger e potenciar em termos económicos e culturais. Assim sendo, não podemos ceder às pressões imediatistas dos que querem plantar “prédios e apartamentos encavalitados com vista para o mar, para onde fazemos desaguar os esgotos de todas aquelas casas numa cacafonia urbanística que não nos distingue de todos os outros sítios” como escreveu Luísa Schmidt. Não é por uma mera questão de gosto ou por fundamentalismo de qualquer tipo. É a racionalidade de vivermos e promovermos o território como um recurso finito que, como tal, precisa de uma delicada gestão e de olhar profundo.
O amontoado de construções de manhosa qualidade arquitectónica que trepam desde o Cabo Mondego até meia encosta da Serra, ou as incríveis enxertias fora de escala do edifício Atlântico e do inacreditável prédio do vale do Galante, são tristes exemplos de como se desperdiça, impunemente, o valor de uma marca singular, permitindo-se, ao invés, a degradação do edificado centenário sobranceiro ao mar.”
Texto de Pedro Melo Biscaia, com a devida vénia, sacado daqui.
“Os lugares também têm traços próprios que fazem com que uma fotografia captada em determinado lugar específico seja única e irrepetível noutro espaço, dando valor acrescentado à beleza da diversidade. Na Figueira, poderemos sinalizar algumas marcas identitárias das quais se destaca a paisagem moldada na amenidade do estuário, no recorte da enseada e no dorso suave da Serra, dispondo de um invulgar e amplo sistema de vistas para todos os quadrantes. Esta é, com efeito, uma mais valia oferecida pela bondade da natureza, numa harmonia generosa que importa proteger e potenciar em termos económicos e culturais. Assim sendo, não podemos ceder às pressões imediatistas dos que querem plantar “prédios e apartamentos encavalitados com vista para o mar, para onde fazemos desaguar os esgotos de todas aquelas casas numa cacafonia urbanística que não nos distingue de todos os outros sítios” como escreveu Luísa Schmidt. Não é por uma mera questão de gosto ou por fundamentalismo de qualquer tipo. É a racionalidade de vivermos e promovermos o território como um recurso finito que, como tal, precisa de uma delicada gestão e de olhar profundo.
O amontoado de construções de manhosa qualidade arquitectónica que trepam desde o Cabo Mondego até meia encosta da Serra, ou as incríveis enxertias fora de escala do edifício Atlântico e do inacreditável prédio do vale do Galante, são tristes exemplos de como se desperdiça, impunemente, o valor de uma marca singular, permitindo-se, ao invés, a degradação do edificado centenário sobranceiro ao mar.”
Texto de Pedro Melo Biscaia, com a devida vénia, sacado daqui.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Que diferença….
Foto de Pedro Cruz
Ontem, depois de ter acabado com o anonimato nos comentários do Outra Margem, tive tempo para fazer descansadamente o que há muito tinha dificuldade em fazer: passear à beira mar durante todo o tempo que me apeteceu.Voltei a ter tempo e disposição para novamente desfrutar o mar, as ondas, a areia, o ar puro, o cheiro a iodo, o sol, a brisa… Ainda por cima, a ajudar, a tarde esteve bonita, com o sol a brilhar no céu.
Isto, sim é que é vida.
Que diferença…
Pérola do dia
A presidente do PSD, senhora doutora Manuela Ferreira Leite, comparou a governação socialista a «uma espécie de longo intervalo publicitário»
quarta-feira, 11 de março de 2009
Neste blogue, todos continuam a ter o seu lugar para comentar, mas…
Foto de Pedro Cruz
Este blogue, já teve comentários completamente livres.
A seguir, passámos para um regime de análise prévia. Esse sistema é complicado e, sobretudo, faz perder muito tempo.
Hoje, demos mais um passo: quem quiser comentar neste blogue – e qualquer um pode continuar a fazê-lo – tem de se registar.
Por aqui acabou o anonimato.
A Figueira é o que é: a regra geral, é ninguém assumir nada.
Este blogue, já teve comentários completamente livres.
A seguir, passámos para um regime de análise prévia. Esse sistema é complicado e, sobretudo, faz perder muito tempo.
Hoje, demos mais um passo: quem quiser comentar neste blogue – e qualquer um pode continuar a fazê-lo – tem de se registar.
Por aqui acabou o anonimato.
A Figueira é o que é: a regra geral, é ninguém assumir nada.
Os comentários não blogoesfera retratam isso: reina o anonimato.
Os políticos que temos são que são: o retrato da Figueira.
Isto, anda tudo ligado. A partir de hoje, aqui, quem quiser dar opinião, que assine por baixo.
Acabou o “heroísmo” anónimo.
A blogoesfera figueirense (pela menos a assumida, pois a anónima não conheço) tem de ser uma coisa respeitada.
Acabou o “heroísmo” anónimo.
A blogoesfera figueirense (pela menos a assumida, pois a anónima não conheço) tem de ser uma coisa respeitada.
A blogoesfera figueirense tem bloguers categorizados: prova disso, são as notícias, as ideias e os factos que veícula. A blogoesfera, nacional e local, pode acrescentar mais memória, mais conhecimento especializado, mais variedade de temas, novos ângulos de aproximação a um assunto, mais imaginação, maior cobertura.
A leitura dos blogues, poderá colmatar deficiências de cobertura de acontecimentos locais por parte dos órgãos de comunicação institucionalizados.
É claro que, tal como na outra comunicação social, também existe muito lixo nos blogues, mas como estamos numa sociedade democrática (gosto de pensar assim…) o “mercado” encaregar-se-à de destrinçar o “trigo do joio”.
O mistério da nafta no portinho da gala
Foto de Pedro Cruz
Segundo os jornais, no final da tarde de sexta-feira passada, foi detectada nafta na zona da estação elevatória de S. Pedro.
Entretanto, na manhã de domingo, aconteceu algo igualmente imprevisto e, ainda, sem explicação técnica: escorreu combustível para o Portinho da Gala através da rede de águas pluviais.
De harmonia com o Diário as Beiras de ontem, a empresa Águas da Figueira “continuava sem ter elementos para poder avançar com uma explicação técnica.”
Por sua a vez, a Capitania do Porto da Figueira da Foz, ao mesmo tempo que ordenou a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades, aguarda pelo resultado das análises à nafta recolhida a montante e a jusante do derramamento.
Importante, neste momento, era saber, com exactidão, como foi possível aparecer tanta nafta na rede das águas pluviais da freguesia de São Pedro.
Segundo as Beiras de ontem, “foram recolhidos cerca de 100 litros de combustível da zona portuária.”
A Capitania do Porto da Figueira da Foz, como era sua obrigação e responsabilidade, abriu um inquérito. Mas, será que alguma vez veremos esclarecido o mistério da nafta no portinho da gala?
Segundo os jornais, no final da tarde de sexta-feira passada, foi detectada nafta na zona da estação elevatória de S. Pedro.
Entretanto, na manhã de domingo, aconteceu algo igualmente imprevisto e, ainda, sem explicação técnica: escorreu combustível para o Portinho da Gala através da rede de águas pluviais.
De harmonia com o Diário as Beiras de ontem, a empresa Águas da Figueira “continuava sem ter elementos para poder avançar com uma explicação técnica.”
Por sua a vez, a Capitania do Porto da Figueira da Foz, ao mesmo tempo que ordenou a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades, aguarda pelo resultado das análises à nafta recolhida a montante e a jusante do derramamento.
Importante, neste momento, era saber, com exactidão, como foi possível aparecer tanta nafta na rede das águas pluviais da freguesia de São Pedro.
Segundo as Beiras de ontem, “foram recolhidos cerca de 100 litros de combustível da zona portuária.”
A Capitania do Porto da Figueira da Foz, como era sua obrigação e responsabilidade, abriu um inquérito. Mas, será que alguma vez veremos esclarecido o mistério da nafta no portinho da gala?
O Sporting não pára de me surpreender...
Alguns jogos são muito difíceis de comentar...
.... Mas, vá lá, desta vez, conseguimos marcar um golo!....
Bayern, 12, Sporting, 1, nos oitavos da champions ligue é muita fruta!...
.... Mas, vá lá, desta vez, conseguimos marcar um golo!....
Bayern, 12, Sporting, 1, nos oitavos da champions ligue é muita fruta!...
Pérola do dia
Se o desonesto conhecesse as vantagens de ser honesto,
seria honesto ao menos por desonestidade.
Sócrates (filósofo grego)
seria honesto ao menos por desonestidade.
Sócrates (filósofo grego)
terça-feira, 10 de março de 2009
As obras terrestres do portinho da Gala!...
As coisas neste país funcionam assim: com atraso* e sem ninguém passar cartucho a ninguém.
Segundo As Beiras, de ontem, o dono da obra, numa altura do ano em que a utilização do portinho da gala é mais intensa, arrancou com os trabalhos sem previamente falar com a Junta de Freguesia de São Pedro ou com os pescadores.
Os contentores do porto de pesca vão ser retirados
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