domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Grupo Desportivo Cova-Gala
A nova função do Portinho da Gala
Foto de Pedro Cruz sacada daquiAs instalações terrestres de apoio aos pescadores do Portinho da Gala deveriam ter começado a ser construídas durante o ano de 2008, já que em PIDDAC estavam inscritos 400 mil euros para a obra.
2008 já lá vai e, mais uma vez, a promessa não foi cumprida.
Enquanto a promessa não é cumprida, os putos descobriram uma nova função para o Portinho da Gala, aproveitando a amplitude dum espaço "que custou 2,0 milhões de euros" e divertem-se!...
As coisas são como são…
De vez em quando, o poder choca com o ambiente.
Por uma ou outra boa razão mas, e essencialmente, quase sempre pelos piores motivos, como foi o caso há dois dias atrás, da erosão costeira a sul do Mondego.
O concelho - em particular as freguesias de São Pedro, Lavos e Marinha das Ondas - tem razões de sobra para se alarmar com este assunto.
Estas coisas do ambiente, tal como as da cultura, as da solidariedade, ficam bem na boca do poder. Mas, na prática, o que é determinante, são os interesses e o o dinheiro.
Qualquer área protegida, facilmente passa a urbanizável, perante um projecto imobiliário duvidoso, logo classificado como de interesse local.
Em São Pedro, se for aprovado o Plano de Urbanização, o tal que por motivos óbvios era tão urgente (era para ter ido a reunião de Câmara em Dezembro passado e, depois, em Janeiro corrente, e agora parecer estar em “banho Maria” a aguardar melhores dias), muita coisa, nesse campo ficará explícita.
E não se poderá acusar a Câmara Municipal da Figueira da Foz e junta de freguesia de São Pedro de omissão. Bem longe disso. As coisas são como são…
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Só para avivar a memória....
A protecção da orla costeira da nossa freguesia sempre foi uma das preocupações de quem faz este Outra Margem.
Este blogue viu a luz do dia em Abril de 2006.
Para avivar certas mentes, recordamos parte de um post, que pode ler na integra clicando aqui, que publicámos em 11 de Dezembro de 2006.
"A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial..."
O espírito do nosso trabalho foi sempre o mesmo: lutar por aquilo que consideramos serem os genuínos interesses da Cova-Gala. Por isso, sobre a defesa da nossa orla costeira fomos publicando, de 2006 para cá, inúmeras matérias que podem ser vistas na íntegra por quem quiser, pois estão disponíveis neste blogue. Para poupar tempo e trabalho aos nossos leitores, destacamos apenas algumas dessas postagens: esta, esta, esta, esta, esta, esta.
Sabemos – somos ingénuos, mas assim tanto também não – que este nosso posicionamento mexeu com interesses - uns já instalados e outros a instalaram-se.
Por isso mesmo, fomos caluniados, ameaçados e perseguidos...
Isso, porém, não tem importância absolutamente nenhuma... O importante é que os “poderes”, nomeadamente o autárquico, assuma que a protecção da Orla Costeira, no nosso concelho e na nosssa freguesia, não termina na protecção das praias e das regiões da costa arenosa. Passa, forçosamente, pela necessidade de melhorar o exercício das políticas de urbanismo e Ordenamento do Território junto à linha da nossa costa.
E isso tem a ver com a política urbanística da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A pressão urbanística desmesurada, que já se verifica e está planeada por este executivo municipal junto à linha de costa da freguesia de São Pedro, fruto, essencialmente, da construção desregrada para fins turísticos, por demais conhecida e identificada, constituiu um autêntico atentado contra o património costeiro e dunar da Cova-Gala.
A protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, por conseguinte, mais do que um imperativo, é uma necessidade elementar para a sobrevivência - NOSSA E DA NOSSA TERRA .
Este blogue viu a luz do dia em Abril de 2006.
Para avivar certas mentes, recordamos parte de um post, que pode ler na integra clicando aqui, que publicámos em 11 de Dezembro de 2006.
"A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial..."
O espírito do nosso trabalho foi sempre o mesmo: lutar por aquilo que consideramos serem os genuínos interesses da Cova-Gala. Por isso, sobre a defesa da nossa orla costeira fomos publicando, de 2006 para cá, inúmeras matérias que podem ser vistas na íntegra por quem quiser, pois estão disponíveis neste blogue. Para poupar tempo e trabalho aos nossos leitores, destacamos apenas algumas dessas postagens: esta, esta, esta, esta, esta, esta.
Sabemos – somos ingénuos, mas assim tanto também não – que este nosso posicionamento mexeu com interesses - uns já instalados e outros a instalaram-se.
Por isso mesmo, fomos caluniados, ameaçados e perseguidos...
Isso, porém, não tem importância absolutamente nenhuma... O importante é que os “poderes”, nomeadamente o autárquico, assuma que a protecção da Orla Costeira, no nosso concelho e na nosssa freguesia, não termina na protecção das praias e das regiões da costa arenosa. Passa, forçosamente, pela necessidade de melhorar o exercício das políticas de urbanismo e Ordenamento do Território junto à linha da nossa costa.
E isso tem a ver com a política urbanística da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A pressão urbanística desmesurada, que já se verifica e está planeada por este executivo municipal junto à linha de costa da freguesia de São Pedro, fruto, essencialmente, da construção desregrada para fins turísticos, por demais conhecida e identificada, constituiu um autêntico atentado contra o património costeiro e dunar da Cova-Gala.
A protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, por conseguinte, mais do que um imperativo, é uma necessidade elementar para a sobrevivência - NOSSA E DA NOSSA TERRA .
Mar ameaça casas na zona sul da Figueira
Uma semana após a sua construção, os passadiços foram destruídos pela fúria do mar, que ainda invadiu o parque de estacionamento da Praia do Cabedelo. O presidente da Junta de S. Pedro afirma que a situação é preocupante, tendo em conta que nos últimos anos se tem vindo a verificar uma erosão costeira mais acentuada.
“Quem vive à beira-mar sabe que há coisas deste género, como se diz na linguagem dos pescadores, o mar faz sempre das suas. Mas a continuar assim, a juntar marés grandes com mar mau vai ser perigoso”, alerta Carlos Simão.
Entretanto, o autarca acautela: “as entidades competentes devem realizar uma intervenção daquilo que existe, bem como fazer uma manutenção periódica de prevenção, já que os molhes são uma forma de suster as areias”. E remata salientando que esta operação é “importante não só para as populações locais, mas também para o país”, uma vez que “a nossa costa é de uma riqueza que deve ser protegida”.
(in Diário as Beiras, de 22/01/2009, página 10)
Democracia saudável….
Alguém acha possível “estrangular uma empresa jornalística em nome de cálculos políticos condicionados pela proximidade das eleições"?..
Alguém acha possível “um primeiro-ministro insinuar que o timing de uma investigação policial, ainda por cima realizada a pedido das autoridades britânicas, se deve ao calendário eleitoral nacional”?..
Claro que não, pois isso seria admitir que Portugal é uma democracia doente!..
Alguém acha isso possível?...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A Cova-Gala vista das dunas
A Cova-Gala - penso que a foto dá disso ideia - está praticamente ao nível do mar.
Duarte & Reis (1992) referem, num estudo histórico sobre a barra do Mondego, que recebi por mail, "que na primeira década após a construção dos molhes se observaram taxas de acumulação da ordem dos 30m/ano defronte do Forte de Santa Catarina (junto ao molhe norte) e de 7m/ano em Buarcos (2 quilómetros a norte da barra).
A acumulação sedimentar a norte do molhe da Figueira da Foz, concluindo que foi de 4,5x106m3/ano. No entanto, este valor não inclui a acumulação ocorrida na praia submersa e no banco externo da foz do Mondego. Relativamente à parte submersa, é de mencionar que o movimento das batimétricas dos -8m, -10m e -12m, na área adjacente à embocadura, foi da ordem dos 280m a 350m para oeste, e que a areia acumulada em 40ha localizados imediatamente a norte do molhe norte, entre a linha de maré baixa e os 10m abaixo dessa linha, foi de cerca de 1,5x106m3, entre 1963 e 1968, ou seja, cerca de 300 000m3/ano.
A sul da foz do Mondego, começaram a sentir-se os primeiros efeitos da erosão, logo após a edificação dos molhes. Junto à Cova, registou-se um agravamento acentuado do recuo da linha de costa , sendo inclusive apontados valores extremos de erosão da ordem dos 30m/ano em 1976 (Duarte & Reis,1992)."
Neste momento, estão a decorrer as obras de prolongamento, em mais 400 metros do molhe...
Repito a pergunta que fiz, aqui no Outra Margem, em 11 de Abril de 2008:
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?
Duarte & Reis (1992) referem, num estudo histórico sobre a barra do Mondego, que recebi por mail, "que na primeira década após a construção dos molhes se observaram taxas de acumulação da ordem dos 30m/ano defronte do Forte de Santa Catarina (junto ao molhe norte) e de 7m/ano em Buarcos (2 quilómetros a norte da barra).
A acumulação sedimentar a norte do molhe da Figueira da Foz, concluindo que foi de 4,5x106m3/ano. No entanto, este valor não inclui a acumulação ocorrida na praia submersa e no banco externo da foz do Mondego. Relativamente à parte submersa, é de mencionar que o movimento das batimétricas dos -8m, -10m e -12m, na área adjacente à embocadura, foi da ordem dos 280m a 350m para oeste, e que a areia acumulada em 40ha localizados imediatamente a norte do molhe norte, entre a linha de maré baixa e os 10m abaixo dessa linha, foi de cerca de 1,5x106m3, entre 1963 e 1968, ou seja, cerca de 300 000m3/ano.
A sul da foz do Mondego, começaram a sentir-se os primeiros efeitos da erosão, logo após a edificação dos molhes. Junto à Cova, registou-se um agravamento acentuado do recuo da linha de costa , sendo inclusive apontados valores extremos de erosão da ordem dos 30m/ano em 1976 (Duarte & Reis,1992)."
Neste momento, estão a decorrer as obras de prolongamento, em mais 400 metros do molhe...
Repito a pergunta que fiz, aqui no Outra Margem, em 11 de Abril de 2008:
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?
Hoje foi um desses dias....
... choveu mesmo!...
Consta-se que o Instituto de Meteorologia tem acertado mais vezes nas previsões que o Governador do Banco de Portugal.
Via PROSAS VADIAS.
Via PROSAS VADIAS.
Dúvida!...
Tomás Vasques, do hoje há conquilhas, ontem à noite, teve esta dúvida:
“A minha dúvida, neste momento, é a seguinte: Barack Obama vai mudar a América ou a América vai mudar Barack Obama?..”
Horas antes, ao final da tarde desse mesmo dia, numa mera e casual conversa no Café Escondidinho, na Cova, em redor de uma bica, o Zé Vidal, emigrante nos EUA durante muitos anos, tinha-me tirado essa dúvida:
“Com Obama, ou outro presidente qualquer, a América não vai perder a mania de querer mandar no mundo!...”
Pronto, penso que está esclarecida a dúvida do Tomás Vasques: se a América não muda, vai ter de mudar Barack Obama...
“A minha dúvida, neste momento, é a seguinte: Barack Obama vai mudar a América ou a América vai mudar Barack Obama?..”
Horas antes, ao final da tarde desse mesmo dia, numa mera e casual conversa no Café Escondidinho, na Cova, em redor de uma bica, o Zé Vidal, emigrante nos EUA durante muitos anos, tinha-me tirado essa dúvida:
“Com Obama, ou outro presidente qualquer, a América não vai perder a mania de querer mandar no mundo!...”
Pronto, penso que está esclarecida a dúvida do Tomás Vasques: se a América não muda, vai ter de mudar Barack Obama...
Será assim tão difícil evitar o que é previsível?..
No nosso concelho, a protecção da Orla Costeira a sul do Mondego é uma necessidade de primeira ordem.
“O problema da nossa costa é que estamos perante um desastre previamente anunciado, alguém vai ter de ser responsabilizado se acontecer uma tragédia”, disse o vereador do Ambiente, José Elísio Oliveira. E nós concordamos, mas, talvez seja bom recordar ao senhor vereador, neste momento de aperto, que a protecção da Orla Costeira, no nosso concelho, não termina na protecção das praias e das regiões da costa arenosa. Passa, forçosamente, pela necessidade de melhorar o exercício das políticas de urbanismo e Ordenamento do Território junto à linha da nossa costa.
E isso tem a ver com a politica urbanística da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A pressão urbanística desmesurada, que já se verifica e está planeada por este executivo municipal junto à linha de costa da freguesia de São Pedro, fruto, essencialmente, da construção desregrada para fins turísticos, por demais conhecida e identificada, constituiu um autêntico atentado contra o património costeiro e dunar da Cova-Gala.
A protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, por conseguinte, um imperativo.
“O problema da nossa costa é que estamos perante um desastre previamente anunciado, alguém vai ter de ser responsabilizado se acontecer uma tragédia”, disse o vereador do Ambiente, José Elísio Oliveira. E nós concordamos, mas, talvez seja bom recordar ao senhor vereador, neste momento de aperto, que a protecção da Orla Costeira, no nosso concelho, não termina na protecção das praias e das regiões da costa arenosa. Passa, forçosamente, pela necessidade de melhorar o exercício das políticas de urbanismo e Ordenamento do Território junto à linha da nossa costa.
E isso tem a ver com a politica urbanística da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A pressão urbanística desmesurada, que já se verifica e está planeada por este executivo municipal junto à linha de costa da freguesia de São Pedro, fruto, essencialmente, da construção desregrada para fins turísticos, por demais conhecida e identificada, constituiu um autêntico atentado contra o património costeiro e dunar da Cova-Gala.
A protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, por conseguinte, um imperativo.
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