Jogo de treino:
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Segundo o Instituto da Água, os terrenos do Cabedelo “deverão manter-se livres de qualquer construção”
Apesar da crise imobiliária, em Portugal as frentes marítimas continuam a ser apetecíveis para os tubarões da construção civil. São Pedro, não é excepção.
Daí, que não surpreenda ninguém minimamente atento, a gula por dois terrenos no Cabedelo: um, com a área de 14 500 m2; o outro, com 13 930 m2. Até porque estes dois terrenos têm uma particularidade importantíssima: os dois, podem transformar-se num só, eliminada que seja a estrada pública que os divide. E, isso, está previsto...
Estamos a referimo-nos, como é público e evidente, ao terreno onde ainda se encontram as instalações desportivas do Grupo Desportivo Cova-Gala e ao terreno localizado a nascente deste.
A questão, processualmente falando, parecia estar arrumada.
A Junta de Freguesia de São Pedro deu o seu acordo. A Câmara Municipal da Figueira da Foz, por maioria (quatro votos a favor e três abstenções dos vereadores do PS), submeteu o assunto à Assembleia Municipal que, por sua vez, também por maioria (trinta e sete a favor – 20 do PPD/PSD, 11 do PS e de 2 membros independentes – e quatro votos contra – 2 do PCP/PEV, 1 do PS e 1 de um membro Independente), deliberou autorizar a alienação em hasta pública dos terrenos do Cabedelo, em conjunto.
Para a maioria da classe política do nosso concelho, o facto da zona em questão ser “muito sensível em termos territoriais”, por estar situada em cima de duna primária e secundária, era um pormenor irrelevante.
Só que, segundo o Instituto da Água, o Plano Director Municipal, em revisão, não poderá “contrariar os objectivos do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar-Marinha Grande (aprovado pela resolução do Conselho de Ministros nº. 142/2000, de 20 de Outubro).”
Quer dizer: este Plano Especial do Ordenamento do Território “prevalece sobre o PDM”, pelo que “as regras definidas no POOC para a ocupação da faixa costeira e o modelo de ordenamento, consideram, entre outros aspectos, o risco associado à previsível evolução da linha de costa.”
Neste contexto, considerando que o zonamento do POOC para esta área reflecte este diagnóstico, o Instituto da Água “considera que deverão os terrenos em causa manter-se livres de qualquer construção”.
Esta é a posição do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, através do organismo competente, o Instituto da Água.
E, agora, senhores políticos das maiorias figueirenses?
domingo, 7 de setembro de 2008
É o líder dos socialistas figueirenses que o diz: “este, é um PU à la carte...”
E diz mais.
“A Câmara está a ceder à pressão imobiliária e à construção Civil. Assistimos a uma distorção de factos com projecção da especulação imobiliária”.
E o PS deixa alguns casos concretos.
E o PS deixa alguns casos concretos.
"Os terrenos das antigas instalações da empresa Alberto Gaspar (freguesia de S. Pedro) encontram-se ainda inscritos em zona industrial (apesar da possibilidade da construção habitacional para imóveis até sete pisos), no entanto uma empresa espanhola encontra-se há mais de um ano a comercializar lotes habitacionais como se de um projecto já materializado se tratasse”, aliás, como aqui no OUTRA MARGEM, por diversas vezes, chamámos a atenção, como por exemplo em 31 de Agosto de 2007.
Mas, segundo Paredes, continuando a citar o jornal O Figueirense, há mais situações estranhas, pois “ esta revisão do PU traz uma desconfiança acrescida”. “Este pode ser mais um caso de polícia atendendo às formas de engenharia administrativa aplicadas para contornar a lei e privilegiar a especulação imobiliária”, afirma ainda o Presidente da Concelhia do PS figueirense. ”A hipótese da Quinta de Santa Catarina (propriedade da família de Duarte Silva) poder vir a receber construção habitacional levou António Paredes a afirmar que “os detentores de cargos públicos não devem ser penalizados nas suas vidas pessoais, mas também não devem ser beneficiados. Acima de tudo está o interesse público”.
Mas, segundo Paredes, continuando a citar o jornal O Figueirense, há mais situações estranhas, pois “ esta revisão do PU traz uma desconfiança acrescida”. “Este pode ser mais um caso de polícia atendendo às formas de engenharia administrativa aplicadas para contornar a lei e privilegiar a especulação imobiliária”, afirma ainda o Presidente da Concelhia do PS figueirense. ”A hipótese da Quinta de Santa Catarina (propriedade da família de Duarte Silva) poder vir a receber construção habitacional levou António Paredes a afirmar que “os detentores de cargos públicos não devem ser penalizados nas suas vidas pessoais, mas também não devem ser beneficiados. Acima de tudo está o interesse público”.
António Tavares, Vereador do PS, por seu lado, sustenta que “este processo nasceu torto e está a ser enviesado. A maioria (camarária) não tem uma visão integral mas sim parcial e casuística. Não há uma distribuição coerente e racional. A Figueira está ao sabor dos patos bravos, da pressão imobiliária e da construção civil. Há muito para justificar”.
O Vereador eleito pelo PS questiona-se por que motivo, na revisão do PU já elaborada, “o perímetro urbano foi alargado, porque houve recuo nas áreas verdes e retrocesso na qualidade de vida dos munícipes, quais as razões que levaram a Câmara a passar por cima do estudo de impacto ambiental” e como pretende a Câmara permitir a construção em zonas de reserva ecológica e onde não tem jurisdição (espaços do domínio marítimo).”
Por causa dos telhados de vidro, e antes que chovam pedras, “António Paredes, referindo o passado urbanístico figueirense, afirmou que “o PS já pagou politicamente esses erros.”
Aguardemos, então, que o PS local, quando for novamente poder na Figueira, tenha aprendido realmente com os erros do passado.
A ver vamos ...
sábado, 6 de setembro de 2008
E depois da “PROVA DE VIDE”?
Amanhã, ao meio-dia, em Castelo de Vide, vai acontecer uma invulgar tensão.
A questão do momento, a cerca de 14 horas da aguardada “PROVA DE VIDE” da dra. Manuela Ferreira Leite, é: E DEPOIS?
“Na verdade, se, como diz Marcelo Rebelo de Sousa, é preciso “preparar o programa”, “fixar metas”, “reforçar a mensagem” (qual?) e “preservar a imagem”, então, MFL e o PSD conseguiram um feito político raro: eleger um líder, que todos apoiam e continuam a considerar o melhor para ganhar eleições, sem saberem porquê, sem conhecerem, até agora, o que é que ele (o líder) e, consequentemente, o próprio Partido, propõem, defendem, enfim…pensam!”
A questão do momento, a cerca de 14 horas da aguardada “PROVA DE VIDE” da dra. Manuela Ferreira Leite, é: E DEPOIS?
“Na verdade, se, como diz Marcelo Rebelo de Sousa, é preciso “preparar o programa”, “fixar metas”, “reforçar a mensagem” (qual?) e “preservar a imagem”, então, MFL e o PSD conseguiram um feito político raro: eleger um líder, que todos apoiam e continuam a considerar o melhor para ganhar eleições, sem saberem porquê, sem conhecerem, até agora, o que é que ele (o líder) e, consequentemente, o próprio Partido, propõem, defendem, enfim…pensam!”
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga
Quem não tem, vai para as universidades de verão, partidárias.
As consequências, sofrem-se uns anos depois. Os primeiros vergam o coirão, para que os segundos o mantenham direito.
As consequências, sofrem-se uns anos depois. Os primeiros vergam o coirão, para que os segundos o mantenham direito.
Concordemos que estes os jovens universitários do PSD – bué de fixes – declaradamente, não têm cabecinha para os estudos mas, já perceberam que o cartão do partido vale mais que um diploma, e que no país, há parvos em número suficiente para os sustentarem. ”
Adeus Ponte dos Arcos
( Para aumentar clicar em cima da imagem)
A “velha ponte dos arcos”, por vontade dos homens que decidem estas coisas, acabou.
Todavia, ninguém pode desmentir o óbvio: era uma obra de arte, bela e harmoniosa, perfeitamente integrada na paisagem.
A “velha ponte dos arcos”, por vontade dos homens que decidem estas coisas, acabou.
Todavia, ninguém pode desmentir o óbvio: era uma obra de arte, bela e harmoniosa, perfeitamente integrada na paisagem.
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