quinta-feira, 13 de março de 2008

Volta à normalidade

Como todos certamente ainda nos lembramos, agentes da PSP estiveram em duas escolas para saber quantos professores iriam à Marcha da Indignação do passado sábado em Lisboa.
Entretanto, como sabemos, o PS vai realizar o seu comício nacional no próximo sábado, dia 15, no Pavilhão Académico do Porto, pelo que a pergunta deste fim de tarde poderia ser:

"Será que a PSP também se prepara para visitar previamente todas as secções do PS que pretendem enviar militantes para o comício do PS no Porto?"

Porém, esse irá ser certamente um procedimento dispensável.
Voltámos à normalidade
.

Vitalino Canas....


Vitalino Canas, vice-presidente da bancada parlamentar socialista.

E quem é que privatizou em 1999?...

X&Q300


quarta-feira, 12 de março de 2008

Finalmente, um coisa realmente importante...




Mudou-se esteticamente o símbolo do PSD.

Porém, o essencial da imagem de marca não muda - continua a seta cor-de-laranja.
Todavia, o fundo passa a ser azul.

“Há pessoas que falam um momento antes de terem pensado...” (Jean de La Bruyère)



“O PSD volta a ter um Presidente que nunca foi socialista”
– Lídio Lopes, vereador e presidente da Comissão Política Concelhia do PSD da Figueira da Foz.


“A única inovação da actual comissão política concelhia do PSD reside no facto de, pela primeira vez, ter como presidente, alguém que foi condenado pelo Tribunal por ter batido numa criança”
– José Elísio, vereador e ex-presidente da Comissão Política Concelhia do PSD da Figueira da Foz.

O país está cheio disto ...

X&Q307

terça-feira, 11 de março de 2008

Reparem nesta capa do DN


Foto sacada daqui
“Uma entre as cem mil vozes indignadas na manifestação de sábado era Fernanda Tadeu, mulher de António Costa, o número dois do PS, que em Junho abandonou o Governo Sócrates para se candidatar à Câmara de Lisboa.”

Outras fotos, aqui.

O naufrágio do bacalhoeiro "João Costa"

Esta foto de PAULO DÂMASO, que com a devida vénia sacámos daqui, mostra-nos Hipólito Luís, Remígio Gonçalves e António Santos junto à réplica do bacalhoeiro “João Costa”, naufragado há 56 anos.
Estes, são três pescadores ainda vivos que seguiam a bordo do navio que naufragou em 1952.
A tragédia, ocorrida há 56 anos (precisamente no dia 24 de Setembro de 1952, cerca das 20 horas, ontem lembrada na escola EB1 da Cova-Gala, envolveu outros “velhos lobos do mar”, que ainda conheci, e que aqui recordo com saudade. Entre outros, António Paxita, Alberto Curado (Motorista), António Penicheiro, Remígio Lima (Má Cara), Arnaldo Marques, que foi quem deu o alarme de fogo na casa das máquinas), pode ser exaustivamente recordada no livro de Manuel Luís Pata, “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau”, volume II, páginas 347 a 351.
A título de curiosidade, sabem como foram tratados os pescadores, depois de salvos e instalados na Casa dos Pescadores em S. Miguel, nos Açores?
António Paxita, no livro de Manuel Luís Pata, deu a resposta:
“deram-nos roupa, cuecas, camisola interior, meias, sandálias e uma boina. O pior foi quando chegámos à Figueira e fomos receber o valor do peixe que tínhamos pescado, descontaram-nos 390 escudos da roupa que nos tinham dado”.
Isto, apesar do Jornal do Pescador ter noticiado que o comandante Tenreiro tinha telegrafado para os Açores, para a Casa dos Pescadores de Ponta Delgada, a dar instruções para dispensarem todos os cuidados necessários aos náufragos do João Costa ...
“Bem, deram-nos alojamento e comida, mas a roupa tivemos que a pagar...”.
“Eram mais as nozes que as voz”,
diz com ironia o velho pescador no livro de Manuel Luís Pata.

Esforço, dedicação, glória







... e beleza, muita beleza, eis Naide Gomes, atleta “leonina", campeã do Mundo do salto em comprimento, com a marca de sete metros.

Os dias do Presidente

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domingo, 9 de março de 2008

A minha Terra discute-se? Assim, como é possível andar para a frente?

Foto de Pedro Cruz
Neste dia de ressaca, com Sócrates desaparecido, mas ainda certamente desejado, o melhor é falar da Cova-Gala. Até porque, não é matéria lá muito acessível...
Vamos a isso.


Só em meios muito restritos e fechados é possível discutir a minha Terra.
E sem discussão alargada e participada, as coisas ficam menos claras.
Certamente, que a maioria dos covagalenese gostaria de saber o que se passa, realmente, com a sua Terra.
Creio que a maioria desejaria deixar uma Cova-Gala melhor para os seus filhos. Uma Terra onde se possa passear junto ao mar, uma Terra onde se possa amar o mar e ensiná-lo aos mais novos.
E creio, também, que a maioria já percebeu que este é um momento decisivo para a Cova-Gala e para o seu desenvolvimento, planeado e harmonioso, ao serviço dos habitantes, e não ao serviço dos interesses do betão... Que, aliás, já existem e se desenvolveram anarquicamente há alguns anos, sempre a pensaram no seu umbigo, enquanto vão apregoado o bem público.
Basta, pois, desta política local casuística. Basta de vistas curtas. Basta de colocar primeiro interesses pessoais à frente dos interesses da nossa Terra.
Este é o momento certo para a mudança. A Terra precisa de respirar ar puro.

A classe política local dominante nos últimos anos, quase todos naturais da Cova-Gala, ou já cá residentes há alguns anos, tem de perceber que o desenvolvimento da Terra está acima do seu estatuto, dos seus pequenos poderes ou dos seus interesses pessoais.

X&Q304