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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Bom Sucesso, um Centro Escolar que teve um arranque algo polémico

O Centro Escolar do Bom Sucesso foi inaugurado ontem. 
Porém, o processo iniciou-se no mandato autárquico de 2009/2013, quando o presidente da junta à época, Dário Acúrcio, lançou o repto ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, na altura, João Ataíde. Contudo, a situação financeira da autarquia remeteu a obra para o mandato de 2017/2021.
No entanto, em Janeiro de 2019, o processo politicamente não foi pacifico.
A "medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada em reunião de câmara com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo."
O Centro Escolar do Bom Sucesso, no lançamento do concurso público aprovado na reunião de câmara, tinha um orçamento de um milhão de euros.
Na sessão camarária, o único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
Na altura, a Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garantiu que o Centro Escolar do Bom Sucesso não seria construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comungava da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”.  O seu receio era que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os então vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilharam a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
Por sua vez Carlos Batata, na altura presidente da Junta do Bom Sucesso, disse  ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores. 
Entretanto, a obra está concretizada e foi inaugurada ontem. Foram investidos cerca de 1,2 milhões de euros, 85 por cento assegurados por fundos europeus, cabendo à autarquia figueirense suportar a restante verba.
Imagem via Diário as Beiras

domingo, 19 de novembro de 2017

Centro Escolar de S. Pedro

Na reunião de Câmara de 20 de junho de 2016, foi aprovada, por unanimidade a adjudicação  da empreitada da construção construção do Centro Escolar de S. Pedro, no valor de 777.097,93€ + IVA, à firma Pascoal & Veneza, Lda.
O Centro Escolar de S. Pedro, cujo concurso público foi lançado em abril desse mesmo ano, tinha a  conclusão prevista para antes do início do ano escolar 2017/2018.
Na passada quinta-feira, pela voz do presidente da junta de freguesia, que participou no programa "entre os ventos e as marés", na Foz do Mondego Rádio, ficámos a saber que "as crianças de São Pedro, Cova-Gala mudam para o novo Centro Escolar no Carnaval", pois só nessa altura, ao contrário do que estava previsto, a obra ficará concluída. 
O custo final da  obra  ronda os 900 mil euros.
Registe-se que esta obra é da responsabilidade da Autarquia e comparticipada com fundos europeus.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo. Posição da única presidente de junta PSD não foi tida em conta

O Centro Escolar do Bom Sucesso, cujo lançamento do concurso público foi recentemente aprovado na reunião de câmara, tem um orçamento de um milhão de euros.
O único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
A Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garante que o Centro Escolar do Bom Sucesso não será construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho,  Moinhos da Gândara, não comunga da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”.  O seu receio é que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os agora vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilham a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
A escola dos Moinhos da Gândara é frequentada por 15 alunos do 1.º ciclo, oito das quais do 4.º ano. Por seu lado, a escola do Bom Sucesso tem 34 alunos no 1.º ciclo, distribuídos por três salas e uma quarta sala de apoio, e 20 crianças no jardim de infância dos Regateiros.
Carlos Batata, presidente da Junta do Bom Sucesso, disse recentemente ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores. 


Via DIÁRIO AS BEIRAS

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A violência contra professores é um dos problemas sérios das escolas e da sociedade...


Recorde-se:
uma professora foi violentamente agredida, na terça-feira, por um grupo de dez mulheres no Centro Escolar de Vila Verde, depois de ter separado um grupo de alunos que se agredia mutuamente.
A vítima teve de ser assistida no Hospital da Figueira da Foz.
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC)/FENPROF considera que a reação do Ministério da Educação "tem sido frouxa, tendo em conta a gravidade dos acontecimentos".
Na sequência do episódio ocorrido na passada terça-feira, 11 de outubro, à saída do Centro Escolar de Vila Verde, onde uma professora foi violentamente agredida, Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Olga Brás, Vereadora do Executivo marcaram presença, na manhã de quarta-feira, 13 de outubro, para junto do Coordenador da Escola, Prof. João Vaz e do Presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, Vítor Alemão, reforçarem a total disponibilidade no acompanhamento da situação, assegurando que já houve um contacto com as forças de segurança, estando prevista para a próxima semana uma reunião com o Superintendente da Polícia de Segurança Pública. O município da Figueira da Foz repudiou a agressão de que foi vítima a professora do Centro Escolar de Vila Verde, na terça-feira, e que teve de receber tratamento hospitalar. “É lamentável a agressão”, disse o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, salientando que a autarquia está atenta à situação e em contacto com as forças de segurança, já que “os pais dos alunos estão preocupados”.
Será que estes casos “que se repetem sem solução aparente ou rápida” acontecem porque “há lacunas na lei e os encarregados de educação conhecem estes vazios, assim como os alunos e essa situação dá certa impunidade aos casos de agressões”?
Estes problemas duram há dezenas de anos. É crescente o número de situações de indisciplina e violência que se verificam no espaço escolar. Tais situações são, em grande parte, resultantes do actual tipo de sociedade desigual e Estado, por vezes violento, que temos. Existindo na sociedade e no Estado, a Escola confronta-se, também, com situações de intolerância, indisciplina e mesmo de violência ou delinquência. O aumento do número de situações que se conhecem é também um dos resultados do agravamento da situação social e económica do país, com os fenómenos de pobreza e exclusão a alastrarem.
Estas situações exigem análise e intervenção das instituições oficiais, mediação de profissionais (psicólogos, sociólogos, assistentes sociais) e o envolvimento dos professores e suas organizações sindicais e das comissões de pais e encarregados de educação.
Mais uma professora foi agredida. Mais uma que ficou com as feridas cravadas no corpo. Talvez marcas de dentes, pisaduras, cabelos arrancados. Porém, as feridas guardadas na alma vão ser as mais difíceis de curar.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Isto é tão ridículo!..

Passos Coelho inaugura Centro Escolar em Lordelo
O ex-primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, vai presidir à inauguração do Centro Escolar de Lordelo 1, na próxima segunda-feira, dia 15 de Fevereiro
A cerimónia começa com a recepção dos convidados, às 17h30, seguindo-se a inauguração por volta das 18 horas.
Estará presente o presidente da Câmara Municipal de Paredes e a equipa da vereação. 
O Centro Escolar de Lordelo 1 abriu no ano lectivo 2013/2014 e tem capacidade para 106 alunos do pré-escolar e 215 alunos do ensino básico.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Eclipse Edilício

Em dia de solstício de verão assistimos a um eclipse.
O Centro Escolar de São Pedro, esse tópico eleitoral que já teria barbas, se fosse homem, vai finalmente ser inaugurado, ao jeito imperial: com adornos simbólicos astronómicos.


Hoje celebra-se o dia mais longo do ano - aqui, no hemisfério norte.

Deixemos que a luz penetre a penumbra e tenhamos atenção aos detalhes.
Uma inauguração é uma apresentação pública que oficializa a existência e funcionamento de um determinado equipamento perante a sociedade nas suas diferentes camadas;
Sendo um equipamento do Estado, faz todo o sentido que os responsáveis públicos pela sua origem, presente e futuro estejam presentes, prestem testemunho e tomem compromissos;

Este centro escolar é uma obra pública, foi erguido em São Pedro mas é, na sua natureza, um equipamento escolar, da responsabilidade da pasta da educação.
Parece que o (des)alinhamento de astros, neste cortar de fitas, vai ter espaço para um eclipse, ou será antes um sacrifício?..

É com estranheza que ocorre a inauguração de um centro escolar numa data que impossibilita a presença do Vereador da Educação.
Num dia cheio de fenómenos celestiais estaremos a assistir a uma tentativa de precipitar uma estrela cadente? Janeiro está aí, e o tabuleiro cor-de-rosa está montado.

À Cova-Gala parabéns pela conquista!


XEQUE!
MONTEIRO E SALGUEIRO ENLEADOS NAS TEIAS ONDE SE MOVEM...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Centro Escolar de S. Pedro

Lido no Figueirense de hoje:
"A autarquia figueirense prepara-se para lançar a candidatura da construção do futuro Centro Escolar de S. Pedro, uma obra orçada em cerca de um milhão de euros e que poderá contar com um financiamento até 85% do seu valor. 
Financiamento e permuta de terrenos
O centro, orçado em cerca de um milhão de euros, será completado com a construção de um novo campo de futebol que, para além de receber as equipas do Cova-Gala, estará ao serviço da comunidade escolar. O projecto (somente na vertente escolar) poderá ser financiado pelas verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional até 85% do valor da obra.
Depois de se apontar para uma primeira localização, a autarquia figueirense decidiu avançar com o projecto nos antigos terrenos da fábrica Terpex. Para o efeito, decorrem negociações com um empresário do ramo imobiliário que, através de uma permuta de terrenos, poderá ver viabilizado um projecto de construção habitacional nos actuais terrenos do campo de futebol de S. Pedro, junto à orla marítima.”

Ora, esta é uma proposta já velha e conhecida     (ver jornal As Beiras de 10 de Dezembro de 2007).
“Em causa está “a permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. Localiza-se perto da antiga fábrica Alberto Gaspar. A troca inclui duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados (aquela a que a Bissaya Barreto se refere) e outra não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro, equipamento que vai ser desactivado, quando for construído um novo.”

Por agora, relembro apenas mais um pormenor.
 “Na área ocupada pelo actual campo de jogos,  só podem ser construídos equipamentos desportivos.”
Como é que se vai ultrapassar esta actual  limitação do PDM?

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Confesso-me preocupado...

Via Foz ao Minuto.
Pergunta: «E o Centro Escolar quando estará novamente pronto?»
Resposta
de António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro: «Na questão das outras infra-estruturas, o Centro Escolar de São Pedro, na sua parte desportiva, as infraestrutura realmente cederam, como é do conhecimento de todos, a obra já está adjudicada começou no dia 6 de Novembro, com a remoção dos escombros, e será tudo colocado como estava, tudo será reposto exactamente como se encontrava.»!..
Vejam como ficou o Centro Escolar de S. Pedro depois da Leslie!

Na sequência da passagem do Leslie, estas instalações, construídas de raiz, ficaram como a foto mostra.Alguém já sabe o que se passou, ou a passagem do Leslie explica tudo?
É de estar preocupado, não?..

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Em S. Pedro o Leslie e a pandemia não nos afectou todos?.. Ou foi só ao património e ao negócio da junta?..

Na edição de hoje do Diário as Beiras, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro, diz que "a pandemia está a gerar prejuízos. Nomeadamente, financeiros." 
Mas a quem? - pergunta OUTRA MARGEM
Segundo o presidente, "à junta de freguesia e aos seus concessionários"!.. 
E os restantes comerciantes da freguesia? - pergunta OUTRA MARGEM.

A junta «tem cinco espaços comerciais concessionados – três na Praia da Cova, um na Praia do Hospital e outro e junto ao rio – e confeciona as refeições escolares e gere o refeitório do centro escolar local. Com os estabelecimentos e as escolas encerradas, não há receitas.
“Temos tido bastantes dificuldades. Os nossos concessionários estão a pedir-nos ajuda. Estamos a tentar saber, em termos legais, o que poderemos fazer para os ajudar. E ainda temos o problema acrescido no refeitório do centro escolar, que tem quatro funcionários permanentes, pagos pelas refeições que servimos às crianças. Como, neste momento, não há serviço de refeições, é mais um prejuízo enorme para a junta de freguesia, de mais de três mil euros por mês
Durante o confinamento, os salários estão a ser pagos pela tesouraria da junta de freguesia, afirmou o presidente da junta da freguesia do sul da Figueira da Foz, António Salgueiro.
Por outro lado, ao abrigo da delegação de competências, as juntas de freguesia têm direito às verbas relativas à publicidade dos estabelecimentos comerciais e outros, no entanto, devido à crise pandémica, em 2020, não foram cobradas as respetivas taxas.
“Em 2021, também não iremos receber, devido à pandemia”, disse ainda António Salgueiro.»

Importantes e, pelos vistos, relevantes e preocupantes, são os prejuízos sofridos pela junta! 
Será que as pessoas que não têm negócio com a junta de freguesia de S. Pedro também não têm problemas, prejuízos e outras situações complicadas para resolver?
Se têm, desenrasquem-se... A junta tem problemas próprios, e esses para o presidente, é que têm de ser resolvidos prioritariamente...
Para vossa leitura e análise, fica a peça jornalística completa hoje publicada no Diário as Beiras.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Que se lixem as eleições...

Passos e Crato inauguram escolas já inauguradas!.. 
Segundo o Expresso, "o Centro Escolar de Bustos (114 alunos), onde Passos Coelho e Nuno Crato deverão chegar pelas 10 horas, foi inaugurado a 18 de março deste ano, no dia em que esta freguesia comemorou 93 anos de existência.
Por sua vez, "o Centro Escolar do Troviscal (77 alunos), onde os dois governantes estarão pelas 11h10, "abriu portas na manhã de 23 de fevereiro de 2012, após as miniférias de Carnaval", há cerca de 18 meses, conta o "Jornal da Bairrada" de 1 de março desse ano."
A coisa até tem lógica... 
"Todas as escolas devem ser consideradas novas escolas, agora que as turmas passaram a contar com um novo limite máximo (para mais) de alunos.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Um comunicado do MOVIMENTO PARQUE VERDE, que deve ser lido com atenção, pois é importante que saibamos quais são as nossas metas, que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós e para a cidade que amamos

O Movimento Parque Verde é um movimento de Cidadania, com 20 anos de existência, que tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz;
É um movimento supra-partidário que só tem como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se, por isso, pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garret e pelos Arquitectos Alberto Pessoa e Ribeiro Telles;
Esta defesa intransigente levou este movimento a manifestar-se contra várias tentativas de alienação do Parque de Campismo Municipal, do Horto Municipal e de tudo o que ponha em causa os Corredores Verdes acima mencionados;
O PDM que está neste momento em discussão faz, de novo, tábua rasa destas premissas e ataca os corredores verdes;
O corredor verde das Abadias é posto em causa ao permitir a construção de todo o gaveto que vai desde a frente do Pavilhão Galamba Marques até quase à frente do Centro Escolar, betonizando o corredor das Abadias;
Este executivo municipal pretende alienar o Horto Municipal a uma superfície comercial, não tendo em conta que a construção neste espaço e consequente impermeabilização do solo acarretará problemas noutros pontos da cidade;
Este PDM não leva em conta que os terrenos a norte e nascente do Parque de Campismo já deveriam fazer parte integrante do Parque (tal como decidido em reunião de câmara de 19/11/2007), no entanto este PDM mantém-nos como zona de construção;
No Corredor Verde da Várzea de Tavarede este PDM volta a atacar as zonas verdes ao permitir a construção em toda a lateral da Avenida Dom João Alves, reduzindo em cerca de um terço a Várzea, pondo em causa até outros projectos municipais, como são as Hortas Urbanas. Para além disso, este PDM propõe 2 tipos de classificação de zonamento verde, para uma zona única, que é a Várzea;
Pelas questões acima expostas o Movimento Parque Verde vem por este meio exigir:

1. A alteração para zona verde do gaveto desde o Pavilhão Galamba Marques até ao Centro Escolar;

2. A anexação do Horto Municipal e dos terrenos sitos a Norte e Nascente do Parque de Campismo ao mesmo;

3. A alteração para zona verde de toda a lateral da Av. Dom João Alves e a alteração de toda a Várzea de Tavarede numa só tipologia de zona verde.

Pelo futuro da Figueira da Foz e pela defesa das gerações vindouras!

Figueira da Foz, 23 de Maio de 2017


MOVIMENTO PARQUE VERDE

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Permuta de terrenos entre a câmara e uma construtora em São Pedro gera polémica

Segundo As Beiras de hoje, “a Fundação Bissaya Barreto não concorda com a permuta de um terreno de 15 mil metros quadrados entre a autarquia e uma construtora, na Cova/Gala. Nuno Viegas Nascimento lembra que a fundação adjudicou a um gabinete de arquitectura o projecto para a urbanização da área, depois de obter garantias da autarquia.”
E mais adiante, considera mesmo que “sem prévia consulta a todos os interessados, constitui um grave atropelo da igualdade de oportunidades que todos os munícipes devem merecer do seu município”.

Em causa está “a permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. Localiza-se perto da antiga fábrica Alberto Gaspar. A troca inclui duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados (aquela a que a Bissaya Barreto se refere) e outra não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro, equipamento que vai ser desactivado, quando for construído um novo. As obras arrancam no início de 2008. Esta permuta destina-se à construção de um centro escolar, pela autarquia, nos terrenos da Zume. Esta, por sua vez, constrói habitação no lote mais pequeno da edilidade
.”

Continuando a citar o jornal as Beiras, “na área ocupada pelo actual campo de jogos, porém, só podem ser construídos equipamentos desportivos. No entanto, na vereação do PSD e do PS há quem tema que a revisão do Plano Director Municipal lhe venha a dar outra utilização, isto é, que seja convertida em zona urbanizável. Não obstante, a disciplina de voto deverá prevalecer. Ao que foi entretanto possível apurar, o centro escolar vai ocupar cerca de 10 mil metros quadrados. Assim, a câmara deverá alienar os restantes 15 mil. Recorde-se que a área menor que a autarquia quer permutar com a Zume é a mesma onde a empresa municipal FGT pretendia construir o empreendimento turístico Varandas de S. Pedro, na recta final do mandato camarário de Santana Lopes.

Ao jornal as Beiras, cuja notícia total pode ser lida clicando aqui, “apesar das tentativas realizadas até ao fecho da edição, não foi possível recolher esclarecimentos de Duarte Silva e José Pucarinho.”

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Obras do Cabedelo e Centro Escolar de S. Pedro: por falar em transparência...

CABEDELO
Consultado o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas), no local certo (presumo eu)... OBRAS A INICIAR, não consegui ficar a saber nada sobre esta obra!..
Fica a  pergunta:  porque  não  mostram a obra do Cabedelo, um projecto municipal (torno eu a presumir) que,  ao que dizem, é para iniciar em breve?..

CENTRO ESCOLAR DE S. PEDRO
Consultado, de novo, o site da Câmara (dia 29.11.2017, pelas 15 horas e 8 minutos), no local certo (presumo eu), aparece isto!..
Para ver melhor, clicar em cima da imagem
A confiança, é um conceito extensivo e abarca  lealdade, franqueza, transparência e verdade, entre outros. 
Todos eles nos inspiram confiança.
Isto é mau de mais...
Assim, não vamos lá...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Agitação, acção, realização ou propaganda?..

"Centro Escolar de S. Pedro pode avançar em 2012", é o título de uma notícia no Diário de Coimbra de hoje (página 14 na edição impressa. Sem link).
Por sua vez,  o diário AS Beiras de hoje, igualmente sem link disponível, garante em título que o "Centro Escolar de S. Pedro arranca em 2012 nos terrenos da antiga Terpex", terrenos esses que segundo o mesmo jornal, "pertencem a um conhecido promotor imobiliário do distrito de Leiria e foram permutados por uma área urbanizável da autarquia, nas Varandas de S.Pedro".
O empreendimento, que rondará um  milhão de euros "nunca se iniciará a menos de um ano, se as coisas correrem bem" disse o vereador Carlos Monteiro.
O projecto prevê ainda a construção de um novo campo de futebol, substituindo o actual Complexo Desportivo do Cabedelo, onde o Grupo Desportivo  Cova-Gala tem o campo de futebol e a sede social...
  

domingo, 31 de maio de 2020

Assembleia Municipal reuniu em sessão extraordinária no CAE

A Assembleia Municipal da Figueira da Foz reuniu-se, na passada sexta-feira, em sessão extraordinária no Centro de Artes e Espetáculos (CAE), dado que a sala garantiu o distanciamento social entre os participantes. A próxima reunião, ordinária, está agendada para o próximo dia 26 de junho, realizando-se no mesmo equipamento municipal.
Via Diário as Beiras, fica um resumo da sessão.

José Duarte, presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz
(Foto: DB-J.A.)
"A Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou as medidas aplicadas pela câmara, gerida pelo PS, algumas por unanimidade, para atenuar o impacto económico e social gerado pela pandemia.
O PSD, principal partido da oposição, votou a favor, não deixando, contudo, de fazer reparos, exceto no adiantamento dos apoios regulares às instituições particulares de solidariedade social, tendo optado pela abstenção – a deputada Margarida Fontoura votou a favor.
No ponto das instituições, a declaração de voto dos social-democratas sustentou que a medida não teve em conta o número de utentes de cada uma delas. O executivo camarário baseou-se no regulamento. Por outro lado, o PSD votou contra a saída da câmara do Conselho Empresarial do Centro (CEC), defendendo que esta não era a melhor altura para a autarquia “caminhar sozinha” na captação de investimentos para o concelho, defendeu Teotónio Cavaco, líder da bancada “laranja”.
Do lado da maioria “rosa”, replicaram-se os argumentos avançados quando se ficou a saber que a câmara iria abandonar o seu lugar no conselho geral. “Estamos a libertar-nos de um conjunto de gorduras que não trazem mais-valias. A Figueira da Foz está representada no CEC pela Associação Comercial e Industrial. Desde 2009 que a câmara não foi contactada para coisas nenhuma pelo CEC”, justificou o presidente da autarquia, Carlos Monteiro.

Chumbada proposta do PSD

O PSD votou ainda contra a construção do Centro Escolar do Bom Sucesso. A votos foi um novo concurso público, na sequência da insolvência da empresa que deveria estar a construir o equipamento. Os social-democratas alegaram, entre outros argumentos, que devia ter sido feito um estudo sociológico sobre a freguesia. A autarquia investe 150 mil euros na obra, que custa um milhão, sendo o restante assegurado por fundos europeus.
Os social-democratas viram chumbada a sua proposta de constituição de um grupo de trabalho para a monitorização da crise decorrente da pandémica no concelho, que incluía representantes de vários setores da sociedade local. O PS votou contra, a CDU absteve-se e o BE votou a favor. “Já existe a Comissão Permanente” [na Assembleia Municipal], que também pode convidar [pessoas alheias ao órgão autárquico]”, indicou o líder dos deputados socialistas, João Portugal.
A CDU, por seu lado, apresentou sete propostas para minimizar os efeitos da crise económica e social produzida pela pandemia. Por intervenção da maioria socialista, alegando que algumas das medidas já estavam a ser aplicadas pela autarquia e outras poderiam não ter enquadramento legal ou orçamental, a coligação de esquerda acabou por transformar as propostas em recomendações à câmara. Apenas duas foram aprovadas, por unanimidade, e as restantes foram reprovadas.

CDU apresentou recomendações

Silvina Queiroz, deputada municipal da CDU, não gostou que os socialistas fizessem um reparo sobre a falta de sustentação orçamental das propostas. “Isso compete aos técnicos da câmara”, defendeu a comunista, acrescentando que aquela seria a primeira vez que a CDU seria acusada de não ter feito o trabalho de casa. “Em algumas propostas, vamos por chuva no que está molhado”, argumentou Carlos Monteiro."

quinta-feira, 26 de março de 2020

A crise económica e social e o papel de uma câmara municipal...



"Iremos isentar integralmente do pagamento de rendas todos os estabelecimentos comerciais em espaços municipais, sejam da Câmara ou de empresas municipais, que se encontrem encerrados. Esta medida vigorará até ao próximo dia 30 de junho e abrange também todos os quiosques e lojas instalados em espaços municipais que permaneçam abertos", adiantou Fernando Medina.
A medida irá abranger também todos os espaços comerciais a operar na área do Porto de Lisboa, "sem prejuízo das particularidades específicas dos contactos geridos por aquela entidade".
As instituições de âmbito social, cultural, desportivo e recreativo que estejam instaladas em espaços municipais também ficarão isentas do pagamento de rendas até 30 de junho.
Além disso, continuou o presidente da Câmara de Lisboa, que falava numa conferência de imprensa transmitida 'online', será suspensa a cobrança de todas as taxas relativas à ocupação do espaço público e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de estabelecimentos bancários, instituições de crédito e seguradoras.
Esta medida foi tomada em articulação com as juntas de freguesia e abrange igualmente "todas as taxas de ocupação de espaço público", sejam de âmbito municipal ou de âmbito das juntas, sendo que o período de suspensão da cobrança tem início retroativo em 01 de março de 2020 e terminará em 30 de junho de 2020.
"Os estabelecimentos cuja licença anual caduque durante esse período de suspensão só terão de solicitar essa renovação e efetuar o respetivo pagamento a partir de 30 de junho", explicou Fernando Medina.
A Câmara de Lisboa decidiu também adquirir regulamente os produtos frescos dos produtores que comercializavam nas feiras agora encerradas e entregá-los às associações com trabalho social na área de Lisboa.
Por outro lado, será suspensa até 30 de junho a entrada em vigor da disposição relativa à proibição de uso de plástico não reutilizável, "de forma a não dificultar o fornecimento em regime de 'take-away'".

Cá  pela Figueira também estamos a perder rendimentos. Penso (oxalá esteja enganado), que há o risco de termos casos de fome no concelho muito em breve.
A uma queda brutal do rendimento de muitas famílias, já se começa a verificar o aumento dos preços de produtos essenciais, como as carnes de frango e de porco. Se juntarmos, por exemplo, a isto o  brutal preço da água na nossa terra, bem como o aumento das rendas dos bairros sociais dos últimos anos, o panorama futuro é preocupante. 
Acresce ainda que  muitas das nossas pequenas empresas comerciais, o principal pilar da economia do concelho, estão fechadas e muitas delas correndo um sério risco de falência.
Quem trabalha a recibos verdes (fotógrafos, artistas plásticos, músicos, advogados, etc.) em que a peça principal da máquina são eles próprios, vão enfrentar também grandes dificuldades.
Enfim, o concelho, tal como o País e o Mundo, vai entrar em recessão.
Dentro das possibilidades, o nosso Município poderia fazer alguma coisa de concreto. Por exemplo, a suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho,  isenção de rendas de estabelecimentos comerciais e de instituições em espaços camarários.
Registe-se:
"O Município da Figueira da Foz fornece refeições escolares a crianças/alunos do Escalão A de Ação Social Escolar (ASE) e para as situações excecionais dos filhos dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro e de outros serviços essenciais que estão a frequentar a Escola de referência designada pela DGEstE - Centro Escolar S. Julião Tavarede."
Mas, registe-se também que isso aconteceu "em cumprimento das orientações emanadas pelo Governo - Ministério da Educação" que deu orientações "para aferir da necessidade do fornecimento de refeição escolar no período de 16 de março a 13 de abril."
Sublinhe-se, mas em termos de apoio ao rendimento das pessoas e empresas é pouco... 
Há muito trabalho pela frente senhor presidente e senhores vereadores da câmara municipal da Figueira da Foz.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Parque verde ou retail park?

Na foto da esquerda, vê-se uma placa com mais de 20 anos naquele local. Foi lá colocada na primeira passagem do Dr. Santana Lopes como presidente de Câmara da Figueira da Foz. 
Em 2009,  passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
No outono do ano da graça de 2016, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense. 
Aos poucos,  as superfícies comerciais começaram a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: do último espaço que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde.

A Drª. Mafalda Azenha, autora da crónica, que via Diário as Beiras publicamos à direita, entre outubro de 2017 e outubro de 2021, foi Vereadora Executiva  da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
Antes, tinha sido Deputada da Assembleia de Freguesia de Tavarede, Figueira da Foz, entre 2009-2013 e 2013-2017 e  Deputada da Assembleia Municipal da Figueira da Foz entre 2009-2013 e 2013-2017.

Em 2022, a Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, está betonizada com uma bomba de gasolina e grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI,  LIDL e o Continente.

Recorde-se, porém, que a Várzea de Tavarede e São Julião começou a ser destruída no consulado de Aguiar de Carvalho aquando da construção das Avenidas em cima de quintas agrícolas, ao invés de construir em terrenos sem uso agrícola, mas já cozinhados, na altura, entre a CMFF e a empreiteira Lurdes Baptista para futuros loteamentos…

Nesta zona da Várzea de Tavarede e São Julião e agora também Buarcos, foi proposto o Parque Verde da Cidade na campanha politiqueira de 2009 (tal como, anteriormente, propôs Santana Lopes na primeira passagem pela Figueira).

Em vez de zona verde, cuja implementação foi nula, os governantes figueirenses, ao contrário do prometido, tiveram foi vontade efectiva e rapidez em legalizar a construção da bomba de gasolina, do Pingo Doce, do AKI LIDL e Continente, no mesmo espaço projectado para o referido Parque Verde…

Duarte Silva, recorde-se, em parceria Aprigiana também tentou betonizar esta zona com um Centro Comercial operacionalizado por um ex. futuro assessor…

Na Assembleia de 12 de Outubro de 2012, que sepultou a freguesia de São Julião (cuja acta nunca foi publicada no site da CMFF), a Freguesia de Tavarede escapou à extinção ou agregação com uma prenuncia justificativa muito “delirante” de que é uma Freguesia somente RURAL… 
Tão rural que detém as maiores urbanizações do concelho da Figueira da Foz e maior concentração de superfícies comerciais!
A saber: Intermarché; L.leclerc; FozPlaza – Jumbo. Na Várzea “tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas” tem o Pingo Doce, AKI , o LIDL e o Continente com 40 mil m2 de impermeabilização de solos."!

A revisão do PDM de 2017, feita à pressa antes das eleições desse ano, atacou os corredores verdes.
O corredor verde das Abadias foi posto em causa ao permitir a construção de todo o gaveto que vai desde a frente do Pavilhão Galamba Marques até quase à frente do Centro Escolar, betonizando o corredor das Abadias.
Esse executivo municipal pretendeu alienar o Horto Municipal a uma superfície comercial, não tendo em conta que a construção neste espaço e consequente impermeabilização do solo acarretava problemas noutros pontos da cidade.
Essa revisão do PDM não levou em conta que os terrenos a norte e nascente do Parque de Campismo já deveriam fazer parte integrante do Parque (tal como decidido em reunião de câmara de 19/11/2007). A revisão do PDM de 2017, permitiu que continuassem como zona de construção.
No Corredor Verde da Várzea de Tavarede esse PDM validou o ataque às zonas verdes ao permitir a construção em toda a lateral da Avenida Dom João Alves, reduzindo em cerca de um terço a Várzea, pondo em causa até outros projectos municipais, como são as Hortas Urbanas.
 
As  eleições autárquicas têm mostrado o nível em que se encontra a política figueirense.
Acho que chegámos àquele ponto em que é impossível continuarmos a rir da desgraça concelhia. 
A desgraça é que já se ri de nós. 
E  fá-lo descaradamente. 
Até onde mais podemos ir mais?
De parque verde a retail park?...

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Suspeitos de agredirem professora na Figueira da Foz proibidos de se aproximarem da escola

Via Jornal de Notícias
«O Tribunal de Instrução Criminal determinou que o pai e a mãe de um aluno de 09 anos suspeitos de agredirem uma docente na Figueira da Foz ficam proibidos de se aproximarem da escola onde ocorreram os factos.
Os dois arguidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial, na sexta-feira, tendo a juíza de Instrução Criminal determinado as medidas de coação a aplicar aos dois arguidos, pelos crimes alegadamente praticados em 11 de outubro, referiu o Ministério Público de Coimbra, numa nota publicada hoje no seu ‘site’.
Além de estarem proibidos de se aproximarem da escola, com exceção da entrega e da recolha do filho mais novo no edifício da pré-primária, o casal não pode contactar a vítima por qualquer meio e fica obrigado a manter uma distância “não inferior a 300 metros”.
Os suspeitos não podem também aproximar-se ou contactar por qualquer meio as testemunhas associadas ao processo.
Na sua nota, o Ministério Público (MP) refere que os arguidos, “e mais 10 mulheres que os acompanhavam, desferiram murros e pontapés no corpo da professora, depois de uma das mulheres a ter segurado pelos cabelos, ao mesmo tempo que a ameaçavam de morte”.
“A dada altura, quando a vítima tentava fugir, os arguidos e as mulheres que os acompanhavam intensificaram as agressões, fazendo-a cair no chão por força dos murros e pontapés que lhe infligiram, e arrastaram-na pelo solo do recreio da escola, puxando-a pelos cabelos”, acrescenta.
A professora em causa, com cerca de 40 anos, foi agredida no Centro Escolar de Vila Verde, que integra o Agrupamento de Escolas Figueira Mar.
A agressão estará relacionada com uma altercação entre alunos na semana passada, que terá sido travada pela docente.
Na altura, o município da Figueira da Foz (distrito de Coimbra) repudiou a agressão, com o presidente, Pedro Santana Lopes, que se deslocou àquela escola, a salientar que a autarquia está atenta à situação e em contacto com as forças de segurança, já que “os pais dos alunos estão preocupados”.
Dois dias depois do incidente, o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) e a Federação Nacional de Professores (Fenprof) condenaram a agressão e disponibilizaram apoio jurídico para eventual recurso à justiça.»

quarta-feira, 19 de outubro de 2022