terça-feira, 26 de setembro de 2006

Futurismo?! ...




Há que tempos que não dá uma implosão em directo na televisão! ...
Claro, com o Primeiro-Ministro a carregar no detonador...
Mas não vamos perder pela demora. Mais dois anos ... e lá vai a Ponte dos Arcos! ...
Porquê? ...
Porque foi um símbolo de progresso num país pacóvio? ...
Porque é um símbolo pacóvio num país de progresso? ..
Ou porque, agora, é um símbolo de atraso ao progresso de um país pacóvio? ...
.........................................................................................Foto PEDRO CUZ

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Cinco meses a blogar

Foto: PEDRO CRUZ


Informalmente, a equipa do OUTRA MARGEM reuniu-se, ontem, à noite, para analisar e avaliar os estragos entretanto causados, desde a sua aparição na blogoesfera - o dia 25 de Abril do ano da graça de 2006.

Como balanço destes primeiros cinco meses, ficou-nos a leve impressão de sermos, presumivelmente, das criaturas mais badaladas na freguesia, pelas mais diversas razões.

Todavia, como todas as moedas têm duas faces, sabemos de fonte segura, que somos, também presumivelmente, as mais lidas. O algodão não engana.

Depois de realizado o balanço, exaustivo e pormenorizado, do passado, com o fito de perspectivar o futuro, foram colocadas três hipóteses em cima da mesa:

a) - Acabar, porque isso teria grandes vantagens: teríamos mais tempo para nos dedicarmos a diversos prazeres solitários ou com companhia.
Depois de alguma discussão e troca de pontos de vista, decidimos não ir por aí.

b) - Remodelar, dar-lhe uma feição mais "normal": que o mesmo é dizer, ser engolidos pelo cinzentismo global.
Depois de mais discussão e troca de mais pontos de vista, decidimos também não ir por aí.

c) – Continuar, a hipótese mais óbvia, coerente e preguiçosa: deixar o OUTRA MARGEM como está, com um retoque aqui ou ali.

Sem grande discussão e sem troca de muitos pontos de vista, a equipa fundadora acabou por votar, por unanimidade, a hipótese c), de braço no ar, com direito a vivas e aclamação, o que perturbou o sono dos meus periquitos de estimação.Portanto, estamos em condições de informar, desde já, que os planos dos que fazem o OUTRA MARGEM, pelo menos para os próximos cinco meses, são simples, transparentes e translúcidos: fazer mais do mesmo.

Como diz o Povo, na sua imensa sabedoria: “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA”.

Por outras palavras: “QUEM PORFIA MATA CAÇA”

domingo, 24 de setembro de 2006

Cova-Gala 4 - Pampilhosense 0



Cova Gala segue em frente na Taça da AFC

Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Góis Cardoso
Auxiliares: António Rocha e Mário Simões

Cova-Gala: Tiago Dias; Rafa, Copinho, Hugo, Rato, Pedro Mota; Ruizito, Pedro (Cap,), Ivo (Mané aos 68 m), Dani (Rui Camarão aos 77 m) e Tuka (Tó Jó aos 77 m)
Suplentes não utilizados: Bolas, João Pedro, Fábio e Ivo Cruz
Treinador: Carlos Silva

Pampilhosesne: Jorge Ramos; Américo Gaspar ( Bruno aos 49 m), Ricardo Serra, Carlos Isidrio, Emanuel Costa, Ricardo Reis, Filipe Brito, Marco Alegre, Ivo Duarte, Carlos Alegre (Cap.), António Santos (Nuno Pedro aos 66m)
Suplentes não utilizados: Carlos Carvalho, João Reis
Treinador: Odivaldo Nascimento

Golos: Ivo (aos 33 m e 50 m) Tuka (aos 49 m) e Rafa (66 m)

Disciplina:
Amarelos - Ricardo Serra (aos 25 m); Pedro (aos 71 m)

O Cova-Gala, ao vencer de forma clara esta partida ao Pampilhosense, segue em frente na Taça da AFC, uma prova que aliás já venceu.
Com a vantagem de 1 golo ao intervalo, no reatamento 2 golos de rajada, aos 49 e 50 m, mataram o jogo e a discussão da eliminatória.
Quatro golos de diferença espelham bem a superioridade do Cova-Gala neste encontro, frente a uma equipa que lutou com dignidade, mas não teve argumentos para discutir o resultado.
Numa tarde com muita chuva, pouco público esteve a apoiar a jovem equipa da Freguesia de São Pedro.
No próximo domingo, no jogo inaugural do Campeonato Distrital d I Divisão AFC, frente ao Seixo Mira, desejam-se mais espectadores no recinto do Cabedelo para apoiar a nossa equipa.
(Reportagem de PEDRO CRUZ)

Tudo a postos! ...

Foto: PEDRO CRUZ


1ª eliminatória da Taça Associação de Futebol de Coimbra

É hoje, pelas 16 horas, o pontapé de saída da época de futebol oficial na nossa Terra.

No Complexo Desportivo do Cabedelo, realiza-se o jogo Grupo Desportivo Cova-Gala – Pampilhosense.

sábado, 23 de setembro de 2006

Grupo Desportivo Cova-Gala: época oficial arranca amanhã



O Grupo Desportivo Cova-Gala, vai dar o pontapé de saída para a época futebolística 2006/2007, a nível oficial, com o jogo que se realiza amanhã, dia 24 de Setembro, domingo, pelas 16 horas, no Complexo Desportivo do Cabedelo.
A partida, conta para a 1ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Coimbra e o adversário é o Pampilhosense.

No arranque para a nova temporada, o OUTRA MARGEM teve uma conversa com Carlos Silva, treinador principal da formação sénior, onde foram levantadas algumas questões e perspectivadas as aspirações do único representante do concelho da Figueira nas provas distritais da AFC, em seniores.
Carlos Silva, em conversa com Pedro Cruz, começou por dizer que, “de momento está satisfeito com o grupo de trabalho, que tem ao seu dispor para a participação na série B, série essa que tem equipas valorosas”.
Em relação às carências do plantel, o nosso interlocutor “apontou a falta de um finalizador nato”, que o mesmo é dizer, “que a maior fragilidade da equipa se encontra no sector ofensivo”
Dada a manifesta juventude dos atletas, com a consequente inexperiência, Carlos Silva admitiu que “esse é um factor a ter em conta”.
Os objectivos do Grupo Desportivo Cova-Gala, na época prestes a iniciar-se, passam, no essencial, “por fazer o melhor campeonato possível, procurando estar sempre nos lugares cimeiros, mas nunca desperdiçando a hipótese de subir de divisão”.
Em relação ao público adepto da Colectividade da Freguesia de São Pedro, o treinador “espera que seja participativo nos jogos, paciente em alguns momentos menos bons da equipa (não esquecer que os jogadores são jovens), pois o seu apoio é fundamental no rendimento final do grupo de trabalho”.
Uma palavra para a melhoria das condições do piso, com a realização das recentes obras no pelado do Cabedelo, pois segundo Carlos Silva, “isso foi uma mais valia para a prática da modalidade, o que também pode representar mais um factor positivo para o Cova-Gala realizar uma boa época”.
Neste momento, Carlos Silva, tem para enfrentar uma competição exigente, como é a série B da I divisão distrital de Coimbra, o seguinte plantel:

Guarda Redes: Luís Carlos (Bolas), Tiago Dias e Rui Silva.

Defesas: António Almeida (Rato), Ivo Cruz, Fábio Matias (Lambreta), Daniel Lebre (Dani), Pedro Gonçalves, Rafael Soares (Rafa) e Hugo.

Centro Campistas: Márcio Silva (Tuka), Pedro Fernandes, João Pedro, Luís Carvalho, Rui Camarão, João Tiago e Alexandre Capote (Alex).

Avançados: Ivo Gil, Rui Pereira (Ruizito), Fábio, Emanuel Loureiro (Mané) e Tó Jó.

A terminar a agradável conversa com o OUTRA MARGEM, Carlos Silva referiu que para enfrentar uma prova exigente como é a série B da I divisão distrital da AFC, este plantel ficaria mais equilibrado com a vinda de “um ou dois atletas para reforçar o sector ofensivo”, todavia isso é “extremamente difícil devido aos compromissos profissionais dos jogadores em causa”.
A um dia do pontapé de saída da época futebolística 2006/2007, ficam os votos do OUTRA MARGEM: bons jogos, muito desportivismo e boa sorte Cova-Gala.

(Um trabalho de PEDRO CRUZ)

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Outono novo


....Foto: PEDRO CRUZ







Numa vida longa e vivida...
Mais um Outono novo!..
O Verão deu a despedida...
É assim a vida do povo!..

Vão predominar os castanhos
Nestes dias que parecem uma aguarela!
Nos pinheiros de todos os tamanhos
A floresta vai lembrar uma tela...

Dias feios?.. Apenas um lamento...
Castanha assada, pão a cozer
Jornal sobre a mesa para ler...

A vida passa num momento
Como as uvas num lagar a espremer...
Tudo passa... Recordar é viver!

Silêncio arma letal

Foto: PEDRO CRUZ


O silêncio pode ser uma arma letal.

Presta-se ainda à especulação, à dúvida...

A vulnerabilidade do silêncio, todavia, é proporcional à estima que dedicamos a quem nos agride dessa forma.

Essa é a surpresa que podemos reservar ao agressor...

E, quando isso acontece, o agressor não sai necessariamente vitorioso com a sua estratégia.

É que assim, sem eco da sua actuação, fica sempre no ar a dúvida acerca de quem afinal perdeu! ...

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

"O mais importante na vida é ser-se criador - criar beleza"






















Atentem bem na beleza deste barco, totalmente construído por Adelino António Pereira Agostinho.
Homem de afectos, deu ao barco construído com carinho, o nome da sua neta - July.
Nesta obra, foram gastos anos de trabalho, minucioso, paciente e competente para concretizar a maravilha que os nossos olhos podem ver agora.
Adelino Agostinho, tem 71 anos de idade e é oriundo de uma família tradicional da Cova-Gala ligada ao mar e à pesca. Ainda frequentou a Escola Industrial na Figueira, mas desde a adolescência que a sua vida foi o mar. Teve uma longa carreira de mar, repartida pela pesca longínqua (14 anos) e pela marinha mercante (24 anos).
Está reformado desde 1992.
Dono de uma rara capacidade para trabalhos manuais, é um estudioso das coisas marítimas, sua vivência e cultura, sobretudo das embarcações tradicionais, artes, redes e nós de todo o tipo – isto é, tudo o que tenha a ver com a marinharia.
Os seus modelos de barcos, como o das fotografias deste post, caracterizam-se por serem fiéis às embarcações que os originam.
Afinal, "o mais importante na vida é ser-se criador - criar beleza"

terça-feira, 19 de setembro de 2006

E se existissem regras na atribuição de subsídios às Colectividades?

Foto: PEDRO CRUZ


Os actuais vereadores do PS na Câmara Municipal da Figueira da Foz desejam critérios e transparência no apoio às colectividades.
Por isso, na última reunião do executivo camarário, apresentaram uma proposta Regulamento Municipal de Apoios ao Associativismo.
A proposta foi rejeitada, com o voto de qualidade do Presidente da edilidade, eng. Duarte Silva.
Mas, afinal, que visava, se fosse aprovada, a proposta regulamento do vereador do PS António Tavares?
A resposta é simples: “racionalizar recursos, clarificar publicamente as normas e imprimir rigor, transparência e empenho da autarquia”, são os objectivos declarados.
O documento apresentado, “é um exaustivo elencamento de normas, que cobrem todas as actividades do movimento associativo (desde acções pontuais à cedência de transporte, passando por obras, aquisição de equipamentos ou viaturas, formação, edição, etc.). Em paralelo, são definidos os critérios a adoptar, quer para avaliação da dinâmica e capacidade organizativa das associações quer para os apoios propriamente ditos.”
Em palavras simples: para quem anda (ou andou) pelo associativismo, ver clarificarados os critérios das ajudas às depauperadas Colectividades.

Naturalmente, o actual poder camarário está contra.
José Elísio, o vereador do pelouro, “discorda total e frontalmente de boa parte das considerações feitas pelo vereador António Tavares".
As explicações: “por um lado, os apoios que a câmara dá não têm sido contestados”
(pergunta-se: e o que aconteceria, no futuro, a quem tivesse a ousadia de contestar?);
“por outro lado, a câmara não quer, nem pouco mais ou menos – como interpreta da proposta do PS–, imiscuir-se na vida das colectividades, ao ponto de controlar o que fazem, por que fazem, como fazem e quanto gastam e não gastam com cada parcela”
(quer dizer: o melhor critério continua a ser o amiguismo, os contactos pessoais, as cumplicidades partidárias, o oportunismo eleitoral. Mas isto, agora, é como sempre foi!.. Lembram-se?).
Certo, certo, no actual estado de coisas, é que, como disse António Tavares, “a Câmara não tem critérios que se conheçam, na atribuição de subsídios a colectividades”
Em última análise, prevalece a "vontade discricionária do vereador”.

Pergunta final.
Quando for poder na Câmara Municipal da Figueira da Foz, será que o Partido Socialista fará aprovar alguma vez uma proposta que cumpra os objectivos do vereador António Tavares?

São Pedro: local onde o mar tem um vigor especial





As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.

Sophia de M.B.Andresen

Foto: PEDRO CRUZ

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Troféu Mondego em fotografia

Devidamente autorizado pela Organização do “Trofeu Mondego em orientação pedestre” o OUTRA MARGEM andou no terreno, fez o mesmo percurso dos participantes.
Pedro Cruz, conseguiu imagens únicas e exclusivas da prova organizada pelo Ginásio Clube Figueirense.
Fica uma amostra, que nos parece dar uma ideia do que é a Orientação – a modalidade desportiva conhecida como “o desporto da floresta”.










domingo, 17 de setembro de 2006

Trofeu Mondego em orientação pedestre “decorreu muito bem”



...............................Pedro Cruz, texto e fotos



A Orientação - modalidade desportiva conhecida como “o desporto da floresta”, entre outras designações – é um desporto para todos e para toda a vida. Novos e menos jovens, mulheres e homens, em competição ou lazer, todos podem usufruir das florestas de uma forma responsável.
Esta modalidade, relativamente ainda pouco conhecida do grande público, reuniu em competição centenas de atletas, que participaram, sábado e domingo, na primeira prova de orientação, organizada pelo Ginásio Clube Figueirense, e que deu um colorido especial e uma movimentação diferente à zona sul da nossa Freguesia, especialmente na área do Parque de Merendas.
O “Trofeu Mondego em orientação pedestre”, prova promovida e realizada pela Secção de Orientação do Ginásio Clube Figueirense, teve a presença de participantes, não só oriundos da região, mas, também, da zona norte do país.
Segundo a Organização, o evento “decorreu muito bem”. As impressões do supervisor da Federação “são muito boas”. Foi enaltecida a “qualidade do espaço”, quer das provas quer o próprio centro de eventos, o Parque de Merendas de S. Pedro: tem “óptimas condições”. Apoiaram esta iniciativa diversos organismos, nomeadamente, a câmara municipal, a junta de freguesia de S. Pedro, a juventude da delegação da Figueira da Cruz Vermelha Portuguesa, a Garrafeira Piparote, o restaurante Lota Nova, E`Leclerc, a escola secundária Dr. Joaquim de Carvalho. De sublinhar, ainda, o trabalho de 55 jovens voluntários.
A prova, contou para a Taça da Federação Portuguesa de Orientação Norte da modalidade.
Aos vencedores, foram entregues taças e recordações da Figueira da Foz.
Os vencedores individuais, em todas as categorias, nos dois dias de prova foram os seguintes.
Infantis Femininos:
Cristiana Lagoa, com 1 h 36 m e 53 s, do TST

Infantis Masculinos:
João Almeida, com 1 h 34 m e 47 s, do TST

Iniciados Femininos:
Ana Santos, com 2 h 04 m e 28 s, do TST

Iniciados Masculinos:
Fernando Leão, com 59 m e19 s, do TST

Juvenil Femininos:
Joana Costa, com 1h 30m e 56 s, GD4C

Juvenil Masculinos:
Miguel Morais, com 1h 42 m e 07s, AA Mafra

Juniores Femininos :
Helena Machado, com 2h 09 m e 06 s, TST

Juniores Masculinos:
David Saiaanda, com 1 h 23 m 51 s, ORI – Estarreja

Seniores Femininos:
Maria Sá, com 1 h 18 01 s, GD4C

Seniores Masculinos A:
Tiago Aires, com 1 h 09 m 44s, CPOC

Seniores Masculinos B;
Nuno Pires, com 1 h 16 m e 07 s, CP Telecom

Veteranos Femininos 1:
Isabel Monteiro, com 1 h 55 m 10 s, COC

Veteranos Masculinos 1:
João Casal, com 1 h 16 m 03 s, ORI – Estarreja

Veteranos Femininos 2:
Fernanda Ferreira, com 2 h 37 m 16 s, DA RECARDAES

Veteranos Masculinos 2:
Albano João, com 1 h 17 m 33 s, COC

Veteranos Masculinos 3:
Vitor Tavares, com 1 h 47 m 27 s, DA RECARDAES

OPT1 – Fácil:
Nikita Nadutkin, com 1 h 17 m 16 s, ORI – Estarreja

OPT1 – Fácil:
Gabriel Serrano + Carlos Rafael, com 49 m 42 s, GCF

OPT2 – Médio:
Henrique Lombo + Fidel Conde, com 1 h 03 m 16 s, Ind. 01

OPT3 – Difícil:
Luís Pereira, com 2 h 17 m 29 s, Ind. 08

Por equipas, registaram-se as seguintes classificações:

1º. GD4C, de Matosinhos, com um total de 2 394, 8
2º. COC, de Leiria, com um total de 2 375,1
3º. ORI – Estarreja, com um total de 1 939,7
O Ginásio Clube Figueirense, clube organizador, num total de 19 equipas, obteve o nono lugar com um total de 596,5.

sábado, 16 de setembro de 2006

Um sonho que demorou anos





Depois das obras, já se treina no novo pelado do Complexo Desportivo do Cabedelo. A bola já rola nos treinos.
Dado que amanhã, a pedido do Meãs, o jogo da jornada inaugural do distrital da 1ª. divisão fica adiado, a estreia do G. D. Cova-Gala em provas oficiais ocorrerá no próximo dia 24 do corrente mês, pelas 17 horas, frente ao Pampilhosense, num jogo a contar para a 1ª. eliminatória da Taça da AFC.
Este encontro realiza-se no novo pelado do Cabedelo.
Entre a realidade e o sonho, o sonho transformado realidade, na realidade do sonho.

(Um trabalho de PEDRO CRUZ)

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

O poder local e os blogues

Foto: PEDRO CRUZ
Com a “Revolução dos Cravos”, o poder local passou a ser encarado de outra maneira.
As populações desejaram que, nas autarquias, o poder político se aproximasse dos cidadãos.
Muitos de nós, nos primeiros anos após o 25 de Abril de 1974, chegámos a acreditar que passaria por aí o incremento de uma cultura política de cidadania activa, capaz de neutralizar a cultura de submissão e de autoritarismo.
Para se ter transformado este desejo em realidade, teria sido condição inadiável, que o novo país democrático tivesse descentralizado e regionalizado o poder político e administrativo. O que não aconteceu.

Simplificando, poderemos equacionar duas razões, a nosso ver, principais:

- a primeira: durante muito tempo, não foram dadas aos autarcas as condições que lhes permitissem corresponder às expectativas neles depositadas. O poder central, não só não se descentralizou nem regionalizou, como foi avaro e inconsistente na transferência de recursos financeiros e outros para os municípios. Confrontados com um centralismo arrogante e com uma malha burocrática opaca e labiríntica, os autarcas recorreram às vias informais, aos contactos pessoais, às cumplicidades partidárias para acederem à administração central e, com isso, personalizaram e centralizaram o próprio poder local. Ao centralismo da administração central acabou por corresponder o centralismo da administração local, o chamado "caciquismo local". Daí, o paradoxo do poder local no nosso país: presidentes autoritários coexistem com um poder local fraco.
- a segunda (tem a ver com primeira): a estratégia usada pelos autarcas para se aproximarem do poder central afastou-os dos cidadãos. As assembleias municipais foram remetidas a um papel subalterno e as freguesias marginalizadas. E, acima de tudo, foi abandonado o propósito de transformar o poder local na incubadora da democracia participativa, através do envolvimento activo e organizado dos cidadãos e suas associações na governação local. Perdida a articulação da democracia participativa com a democracia representativa, o poder local afastou-se dos cidadãos.

Deste modo, em vez de neutralizar a distância dos cidadãos em relação ao poder central, acabou por reproduzi-la.
Agora, é o que sabemos. Oportunistas de todos os matizes proliferam em muitas autarquias.
O que esperar então do poder local?
À luz deste diagnóstico, o futuro do poder local continua a passar pela democracia participativa. A força e a legitimidade que ela conferiria ao poder local, seriam as armas mais eficazes para mobilizar a seu favor o poder central.
Mas será que isso, no país real que temos, irá alguma vez acontecer?
Encontrar os caminhos adequados para a concretização do sonho, é o grande desafio.
O que não é fácil, como sabemos. É que, se a nível nacional, a imprensa é dominada por cinco ou seis grupos, a nível local, em quase todos os cantos deste nosso Portugal, como sabemos, é controlada por um: a autarquia local.
É, aqui, que, de forma decisiva, pode entrar esta nova realidade : os blogues.
Por diversos factores, a maioria dos cidadãos, sejam de esquerda ou de direita, têm a liberdade de opinião, de pensamento e de acção, condicionada.
Que o mesmo é dizer: a democracia e o exercício da cidadania também estão condicionadas.O "poder dos blogues" reside aí: na consciencialização dos cidadãos, que querem opinar e participar nas decisões da sua terra, do seu país e deste nosso mundo...
É, essa, a sua força.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Até chegar ao colchão ...



O caminho é pró chão... Mas, até chegarmos ao chão.... Aliás, ao colchão! ... Chegamos à conclusão.... Que podemos dar um trambolhão! ...

Mais uma notícia preocupante

Foto: PEDRO CRUZ

Segundo o jornal

“As Beiras”

http://www.asbeiras.pt/

Hospital da Figueira da Foz

Urgência “despromovida”



A ARS tem, até final de Outubro, de dizer o que é preciso fazer para transformar a actual urgência médico-cirúrgica, na Figueira, em Serviço de Urgência Básico.

Um despacho do ministro da Saúde, publicado terça-feira, em Diário da República, veio reforçar a pior expectativa de muitos profissionais do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF). Tudo porque a actualização da rede de serviços de urgência “empurra” a Figueira para o último escalão, ou seja, o SUB – Serviço de Urgência Básico. Mais: encarrega a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro de propor superiormente, até 31 de Outubro, as medidas de transição necessárias. Há muito faladas, as novas regras dos serviços de urgência não apanharam desprevenidos os agentes da Saúde. Ainda assim, o teor do supracitado despacho (n.º 18459/2006, de 12 de Setembro) vem colocar alguns problemas políticos, na Figueira, dada a “despromoção” imposta à urgência. A prová-lo está o reiterado silêncio da administração do HDFF, não obstante a insistência do DIÁRIO AS BEIRAS.A verdade, porém, é que o despacho é claro e o HDFF não se enquadra nas unidades que vão integrar os dois níveis superiores: SUP – Serviço de Urgência Polivalente, mais diferenciado e localizado em hospital central; SUMC – Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica, a localizar, no mínimo, a mais de uma hora de outro serviço similar, ou de nível superior.

SUB sem cirurgia. Neste contexto, “sobra”, para o HDFF, o nível SUB, que o despacho especifica como “primeiro nível de acolhimento a situações de urgência, constituindo o nível de cariz médico (não cirúrgico, à excepção de pequena cirurgia no SU)”. Quanto à área de influência, deve abranger uma população superior a 40.000 habitantes, “em que, pelo menos para uma parte, a acessibilidade em condições normais seja superior a 60 minutos, em relação ao SUMC, ou SUP, mais próximo”.No que respeita aos recursos humanos de um SUB, o despacho refere, como mínimos, dois médicos e dois enfermeiros, em presença física, um auxiliar de acção médica e um administrativo, por cada equipa. Já no que toca a equipamentos, são requeridos material para assegurar a via aérea, oximetria de pulso, monitor com desfibrilhador automático e marca passo externo, electrocardiógrafo, equipamento para imobilização e transporte de traumatizado, condições e material para pequ8ena cirurgia, radiologia simples (esqueleto, tórax e abdómen) e patologia química/química seca.Registe-se que, se tal se tornar necessário, devem os espaços físicos ser adaptados, de acordo com os requisitos-tipo, a definir pelas direcções-gerais da Saúde e de Instalações e Equipamentos de Saúde, até 30 de Setembro.

ARS NÃO CONFIRMA.Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, fonte da ARS do Centro afirma ser “prematuro” estar, nesta fase, a “definir qual o tipo de serviço de urgência, vocacionado” para o HDFF. Com base no despacho, a citada fonte explicita que a ARS está a analisar a situação, com a “devida ponderação”, para aferir as devidas condições em que devem ser prestados os cuidados de saúde à população da Figueira da Foz. Por seu turno, uma outra fonte, da unidade de saúde figueirense, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que as condições do HDFF – a actual urgência, por exemplo, apenas não dispõe de três especialidades – e da própria cidade e região exigem uma resposta diferente, podendo vir a criar-se uma excepção.

EMERGÊNCIA EM REDE COM TRÊS NÍVEIS. O despacho n.º 18459/2006 surge na sequência de dois diplomas legais (do último Governo de Guterres), de 14 de Novembro de 2001 e de 7 de Fevereiro de 2002, que criaram a Rede de Referenciação Hospitalar de Urgências/Emergência e as UBU – Unidades Básicas de Urgência, respectivamente. Quatro anos volvidos, o Governo constata o desenvolvimento “muito incipiente” das UBU, por um lado, e o “desajustamento entre a rede aprovada e a rede efectivamente existente, no terreno”, por outro. Daí a presente actualização. Assim, a Rede de Serviços de Urgência passa a integrar três níveis (SUP, SUMC e SUB), cada um dos quais devidamente caracterizado com valências, recursos humanos, equipamentos e espaços físicos requeridos. Por outro lado, alarga-se a todos os níveis e unidades as regras do sistema de triagem de Manchester.

Listas de espera por pagar e a “marcar passo” Os problemas no HDFF não se resumem à iminente “despromoção” do serviço de urgência. É que a administração apenas pagou três meses do antigo programa de combate às listas de espera cirúrgicas (actual SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia). O programa acabou por ser suspenso, em finais de Julho, e os médicos recusam-se, agora, a retomá-lo, sem que fiquem clarificados as condições dos pagamentos. Recorde-se que, no HDFF, o antigo PECLEC foi implementado ainda pela anterior administração, presidida por Fausto Carvalho, que se comprometeu a pagar a 90 dias. Mas, no ano em curso, só em Maio foram processadas as primeiras tranches, correspondentes aos meses de Janeiro e Fevereiro. Depois, em Junho foi pago Março. E por aí se quedou. Neste contexto, não estranhou que, a 24 de Julho, já com Vítor Serôdio à frente do conselho de administração, um documento interno viesse dar conta da suspensão do programa. Já em Setembro, entretanto, a administração do HDFF veio propor o reatar do trabalho, mas sugerindo que a liquidação de todo o montante em dívida fosse adiada para Janeiro de 2007. Esta proposta não foi bem acolhida, no seio dos serviços com profissionais empenhados no SIGIC. No caso de ortopedia, por exemplo, foi tomada uma posição de força, exigindo que os pagamentos em atraso fossem repostos, de imediato, sob pena de não voltarem a operar.”

Primeiro dia de aulas


Na Escola Primária da Cova-Gala, as aulas a sério começaram hoje, a partir das 8 da manhã. Ontem, tinha sido a apresentação.

Por todo o País, mais de um milhão e meio de alunos, do pré-escolar ao secundário, regressam à escola até ao final da semana.
Este ano lectivo fica marcado por algumas mudanças. O prolongamento do horário das escolas primárias é uma das novidades. A medida generalizada oferece às crianças duas horas diárias de actividades extracurriculares.
Mas este ano lectivo fica também assinalado pelo encerramento de centenas de escolas primárias. Poucos alunos, níveis elevados de insucesso ou más condições, foram as razões apontadas pela tutela e pelos municípios, para o encerramento das portas de cerca de 20% das escolas primárias do País.
Todas as escolas primárias vão estar obrigatoriamente abertas até às 17.30, para que os alunos beneficiem de estudo acompanhado e outras actividades extracurriculares. A obrigatoriedade de as escolas primárias alargarem o seu horário de funcionamento até às 17.30 - a maioria fechava às 15.00 - visa permitir que os alunos frequentem actividades extracurriculares, "como o estudo acompanhado, o inglês ou o desporto escolar".

(Um trabalho de PEDRO CRUZ)