Via Diário as Beiras
segunda-feira, 9 de junho de 2025
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
E o Paço de Maiorca aqui tão perto e esquecido Senhor Secretário de Estado do Turismo, Dr. Pedro Machado....
"Governo compromete-se com recuperação total do Hotel Turismo da Guarda e garante Solução final até março de 2025".
"Recentemente, o Hotel Turismo da Guarda foi o principal assunto de uma reunião de trabalho, seguida de visita àquela antiga unidade hoteleira da Guarda, com o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, o Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, o Presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o novo Presidente da ENATUR, Paulo Pereira Coelho e o Vereador do Turismo Rui Melo.Desta sessão de trabalho foi assumido o compromisso do secretário de Estado do Turismo na recuperação total do edifício do antigo Hotel Turismo, e não apenas parcial, como inicialmente ponderado no contrato de 2023. Os dirigentes asseguraram ao presidente da Câmara da Guarda que «o processo está em curso e que a solução final será apresentada até ao final do primeiro trimestre deste ano».
O atraso no desenvolvimento do projeto deveu-se, em grande parte, à formalização tardia do contrato de arrendamento promovido pela ENATUR, que só foi celebrado em outubro de 2023, apesar do Memorando de Entendimento ter sido assinado em janeiro do mesmo ano.
Recordamos que, há um ano, foi enviado um email pela ENATUR com uma pequena memória descritiva, apresentando apenas um conjunto de intenções para a recuperação do Hotel Turismo.
O anúncio representa um avanço real após um longo período de impasse de 15 anos, graças à determinação da Câmara Municipal da Guarda, que nunca deixou esquecer a importância deste projeto para o concelho e para a região.
Ao longo dos últimos anos, o Executivo Municipal liderou uma estratégia política de persistência e diálogo, mantendo o Hotel Turismo como uma prioridade no panorama local e nacional, e apelando repetidamente aos diferentes Governos para quebrar o ciclo de inércia.
Foi transmitido ao Governo e à ENATUR que se não apresentarem soluções concretas até ao prazo estipulado, a Câmara Municipal poderá exigir a devolução do edifício à posse do Município, onde já existem vários potenciais investidores prontos para avançar com projetos viáveis que devolvam o Hotel Turismo à sua função estratégica e ao serviço da comunidade."
O "Paço de Maiorca: um «charmoso» «crime financeiro» e «negócio ruinoso», que vem de longe e sem fim à vista...", está esquecido?...
quarta-feira, 24 de abril de 2024
Destino final?...
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, disse ao Diário as Beiras, que Arquivo Municipal deverá ser transferido para o Paço de Maiorca.
O autarca afiançou que o município vai concluir as obras de reabilitação do Paço de Maiorca, que incluíam a adaptação para uma unidade hoteleira, iniciadas em 2009 e canceladas dois anos depois. Mas, desta vez, sem alojamento.
“Vamos acabar o que pode ser acabado, [mas] os quartos não serão quartos”, asseverou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. E ressalvou que o município não terá de suportar os custos da empreitada, já que tem financiamento público garantido.
Por outro lado, Santana Lopes garantiu que, após as obras, aquele imóvel municipal histórico e classificado continuará sob a alçada do Município da Figueira da Foz. E “com actividades que lhe “deem vida” e “adequadas ao espaço em questão”.
domingo, 24 de dezembro de 2023
Dez tabús figueirenses para desfazer em 2024?
Recorde-se: foi na sequência deste acordo "tripartido", válido para o actual mandato, que o vereador do PSD Ricardo Silva assumiu funções a tempo inteiro no executivo da FAP e os pelouros das Obras Municipais, Ambiente e Espaços Verdes.
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
Santana deve ter tido azar no dia que escolheu para a visita...
“Estávamos ausentes da Figueira da Foz devido a compromissos previamente assumidos, mas estaremos disponíveis para visitar o Paço de Maiorca e participar em todas as discussões [sobre o seu futuro]”, afiançou a líder dos vereadores socialistas, Diana Rodrigues, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“Lamento não ter aparecido, mas compromissos familiares impediram-me de participar na visita ao Paço de Maiorca. Se houver
uma nova oportunidade para visitar o Paço de
Maiorca, farei os possíveis para ir”, afirmou ao mesmo jornal o
deputado municipal do PS Nuno Melo Biscaia.
Por outro lado, o autarca socialista ressalvou
que “não houve nenhuma orientação do partido
[sobre quem devia participar na visita]”, já que
“foi dada liberdade”.
sábado, 18 de novembro de 2023
Santana Lopes convidou eleitos locais a visitarem o Paço de Maiorca limpo
Via Município da Figueira da Foz
"O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, conduziu na manhã deste sábado, 18 de novembro, uma comitiva composta por eleitos locais de vários quadrantes políticos, técnicos e chefias municipais numa visita de avaliação ao Paço de Maiorca. O objetivo foi revelar a atual situação do edifício e dar início ao debate sobre as possíveis soluções para revitalizar este importante património histórico-cultural do município.
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
A recuperação de edifícios municipais, como o Mosteiro de Seiça, é uma prioridade para o actual executivo
Não é actualizado desde 7 de Março de 2014.
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Chegados a Setembro de 2021, passados 12 anos, sob gestão PS "o que é que aconteceu?"
Propaganda. Muita propaganda foi feita ao longo dos 12 anos de gestão socialista até ao final.
Esta candidatura vai permitir a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura.
terça-feira, 29 de agosto de 2023
"Ministério Público vai receber uma “participação dos factos sobre o Paço de Maiorca” relativos a várias etapas do processo"
"A câmara municipal, cujo presidente na altura era Santana Lopes, decidiu, por unanimidade, adquirir o paço de Maiorca. Nos meses seguintes à compra fizeram-se obras de recuperação do edifício e jardins e, em 1999, foi aberto ao público.
Vamos recuar a 16 de de novembro 2009 e recordar uma postagem do blog Quinto Poder, que pode ser interessante e proporcionar algum esclarecimento.
Passo a citar, o entretanto falecido autor do blog, M.Saraiva Santos.
JÁ ESTAVA À ESPERA ...
«Pela minha parte, já estava à espera disto. Segundo leio no diário As Beiras de hoje, o novo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) já foi dizendo ou deixando dizer "fonte próxima" que, face à situação financeira deixada pelo anterior executivo camarário, poderá não ter meios financeiros para dar seguimento (deve ler-se cumprimento...) a todos os projectos aprovados e anunciados.
É o truque do costume. É a velha história da “pesada herança”. Na campanha eleitoral promete-se este mundo e o outro, a lua se for preciso, o bacalhau a pataco. Depois de alcançado o poleiro, é a desculpa habitual. Assim do género: “...é uma chatice, eu bem queria, mas afinal a situação financeira é muito pior do que aquilo que estava à espera...”. Ou então: “...eu bem queria, fazia muito empenho nisso, mas o governo não dá dinheiro...” . “Logo, vejo-me forçado , com muita mágoa minha, a mandar para as urtigas as promessas que fiz”. Desta vez, nem demorou um mês, depois das eleições autárquicas, para que o balão se começasse a esvaziar, veremos até que ponto.»
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Seiça e a realidade que só não vê quem não quer
Não é actualizado desde 7 de Março de 2014.
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Chegados a Setembro de 2021, passados 12 anos, sob gestão PS e "o que é que aconteceu?"
Propaganda.
Segundo o jornal, o projeto prévio para a preservação das ruínas do convento de Santa Maria de Seiça foi apresentado no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, ao executivo camarário e à associação SMS (criada para defender e promover aquele imóvel histórico). A sessão também contou com a participação do então presidente da Junta do Paião, Paulo Pinto.
O referido ateliê de arquitetura propõe duas fases para a preservação do convento e antigo centro de estudos teológicos, que terá sido construído antes da nacionalidade portuguesa, pela Ordem de Cister.
A primeira etapa contempla a limpeza e a consolidação das ruínas da igreja. A segunda, tem por missão consolidar todo o edifi cado e o restauro (possível) de dois pisos.
Por sua vez, de acordo com a proposta do Atelier 15 Arquitetura, a antiga fábrica de descasque de arroz é para ser demolida. Se, por um lado, a antiga unidade industrial não tem valor arquitetónico, por outro, desempenhou uma acção destruidora do convento, explicaram os autores do anteprojeto.
No entanto, para memória futura, ficará o testemunho da chaminé.
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, quis saber quanto é que vai custar a preservação das ruínas do convento, mas não obteve resposta.
O ateliê, contudo, ficou de avançar as previsões orçamentais dentro de um mês. Entretanto, alertaram que, em obras como aquela, nunca se sabe o que se vai encontrar, pelo que a margem de erro remete para meras estimativas.
A empreitada, conforme se podia ler na edição de 21 de Setembro de 2017 do jornal AS BEIRAS, tinha cabimento num programa de fundos europeus.
Passou o tempo. Em Abril de 2019 o falecido presidente João Ataíde foi para Secertário de Estado do Ambiente e entrou o presidente substituto Carlos Monteiro.
D. Afonso Henriques faleceu (1185) sem que a obra estivesse concluída, mas o seu filho D. Sancho I deu-lhe continuidade, entregando o convento á ordem de S. Bernardo por esta ser considerada um "raro exemplo de virtude e Santidade".
Em Setembro de 1348, a peste negra fez com que o Mosteiro de Seiça sofresse muitas perdas entre religiosos e caseiros. Esta epidemia dizimou 150 religiosos em 2 meses.
Em 1513, D. Manuel ordena a reparação do Mosteiro por este se mostrar bastante degradado. Assim, a igreja foi ampliada e tornou-se num dos melhores templos das redondezas. Em 1895 foi vendido a uma família que transformou o mosteiro em fábrica de descasque de arroz, fábrica que veio a falir anos depois.
Actualmente, é propriedade da Câmara da Figueira da Foz, tendo sido comprado por Santana Lopes, no seu primeiro mandato como presidente de câmara da Figueira, que adquiriu o espaço por cerca de 225 mil euros.
Na altura, o autarca do PSD prometeu uma "intervenção de fundo" no imóvel, porém, passados todos estes anos, as ruínas do convento continuaram à mercê da degradação e do vandalismo.
No sítio do Turismo de Portugal na internet, o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na freguesia do Paião, era apresentado como uma oportunidade de investimento para fins turísticos. A autarquia, então presidida por Carlos Monteiro, não descartava a possibilidade de o alienar, se houvesse uma proposta de compra sustentada num projeto com interesse público. Porém, na altura, segundo afirmou o presidente da câmara ao DIÁRIO AS BEIRAS, o município estava determinado em proceder à recuperação das ruínas.
Muita propaganda foi feita ao longo dos 12 anos de gestão socialista até ao final.
Esta candidatura teve por objectivo a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura.
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| Foto via Município da Figueira da Foz |
segunda-feira, 8 de maio de 2023
sábado, 29 de abril de 2023
Assembleia Municipal: Paço de Maiorca - ponto foi retirado da ordem de trabalhos da sessão de ontem
Quem estava a ver a sessão em directo, via internet, por informação do Presidente da Assembleia Municipal, ficou a saber que este ponto foi retirado para ser votado numa sessão posterior. Tal aconteceu a pedido do presidente Santana Lopes, apesar da proposta de venda do Paço de Maiorca, ter aprovação assegurada, segundo a edição de ontem do Diário as Beiras.
“Achei que o devia fazer. No exercício destas funções, quando sentimos isso, devemos agir em conformidade. Falei com a generalidade [das forças políticas]”, esclarece Santana Lopes na edição de hoje do Diário as Beiras. “Se eu disser que tenho a proposta A ou o caminho B, não tenho. Vou pensar, falar com os meus colegas de executivo, para ver se descubro outro caminho [que não seja a venda]. Preciso deste tempo”, disse ainda Santana ao mesmo jornal.
O tema será retomado no próximo mês. Contudo, na sessão de ontem da Assembleia Municipal o "assunto Paço de Maiorca" não deixou de ser abordado. Santana Lopes disse: “Considero que o que está lá é criminoso”. José Fernando Correia, membro da AM pelo PS, propôs um debate aprofundado sobre o assunto, quando a nova proposta do executivo camarário regressar à AM.
Ainda na sessão ordinária da Assembleia Municipal realizada ontem, destaque para o facto das contas do município do exercício de 2022, que obtiveram um saldo positivo de cerca de 775 mil euros, terem sido aprovadas. Depois da aprovação na reunião de câmara, foram agora também aprovadas na AM, com os votos a favor da FAP e do PSD, a abstenção do PS e do BE e o voto contra da CDU.
Santana Lopes alertou que os resultados de 2023 poderão ser diferentes, considerando os “imponderáveis” de uma conjuntura global instável. Não obstante, garantiu que manterá uma “gestão equilibrada”.
Quem acompanhou via internet esta sesssão da AM teve uma dificuldade acrescida: com esta nova disposição dos elementos na sala, quem não estava nas primeiras filas, mesmo quando usava da palavra, não aparecia a imagem. Entre eles, os deputados municipais mais interventivos no decorrer dos trabalhos. A saber: Silvina Queiroz, da CDU, o representante do BE e Rascão Marques do PSD. A maioria dos deputados municipais na primeira fila, visíveis na foto, nem sequer abriram a boca... Há aqui qualquer coisa a precisar de ser melhorada. Aliás, o próprio presidente da AM, no decorrer dos trabalhos, admitiu estar aberto ao diálogo para tentar melhorar a situação.
No momento em que foi obtida a imagem, está a usar da palavra a deputada municipal Silvina Queiroz. Já tinha falado o representante do BE e do PSD e o que se via em casa foi o mesmo: via internet não se conseguia ver quem estava a falar. Só se ouvia.sexta-feira, 28 de abril de 2023
Paço de Maiorca...
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| Primeira página do jornal O Figueirense de 16 de Novembro de 2012 |
O ponto 5.5 - proposta de alienação do Paço de Maiorca, será um dos mais importantes a ser votado, senão mesmo o mais importante.
Porém, a sua aprovação, de harmonia com a edição de hoje do Diário as Beiras está garantida: "FAP e PSD votam a favor, PS abstém-se e a CDU e o BE votam contra".
“É a decisão mais correta para não agravar o endividamento do município.
É uma forma de tentar evitar o agravamento da degradação que os executivos camarários anteriores permitiram naquele património de valor incalculável”, afirma na edição de hoje ao Diário as Beiras a líder da bancada da FAP, Rosa Reis.
O líder do PSD na AMFF, por sua vez, Manuel Rascão Marques, em declarações ao mesmo jornal, justifica o sentido do voto do PSD: “Não nos interessa ter um património daqueles num estado tão degradado, devido à gestão do PS. Como o município não tem meios financeiros para reabilitá-lo e pô-lo a funcionar, o melhor é vendê-lo”.
Silvina Queiroz, da CDU, vai votar contra, pois "defende que o imóvel deve manter-se propriedade do município".
Pedro Jorge, do BE, "votará contra a proposta, dada que essa foi a decisão do partido, reunido ontem".
Apesar das tentativas feitas, não foi possível ao DIÁRIO AS BEIRAS obter declarações do PS sobre este assunto.
Recorde-se: a proposta do executivo presidido por Santana Lopes foi aprovada, na passda quarta-feira, em sede de reunião de câmara, com 5 votos a favor (4 da FAP e 1 PSD) e 3 abstenções (PS).
É esta proposta de alienação do Paço de Maiorca, em hasta pública, com uma base de licitação de um milhão de euros, que vai à sessão da Assembleia Municipal, que se realiza hoje.
A "estória" do Paço de Maiorca é longa e interessante de conhecer.
quarta-feira, 26 de abril de 2023
𝗔𝗹𝗶𝗲𝗻𝗮𝗰̧ã𝗼 𝗱𝗼 𝗣𝗮𝗰̧𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗶𝗼𝗿𝗰𝗮 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘃𝗮𝗱𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝘃𝗼𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗲 𝗱𝗼 𝘃𝗲𝗿𝗲𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗱𝗼 𝗣𝗦𝗗
terça-feira, 25 de abril de 2023
Hoje, tem lugar uma reunião de câmara extraordinária
sexta-feira, 21 de abril de 2023
Proposta de alienação do Paço de Maiorca reagendada para o dia 25
Via Diário as Beiras
"A votação da alienação do Paço de Maiorca foi adiada para o próximo dia 25. A decisão foi anunciada, esta tarde, pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes.
O assunto fazia parte da agenda da reunião de câmara, realizada hoje, mas foi adiado para uma sessão extraordinária, no dia 25 de abril. A proposta de venda do imóvel histórico municipal, da iniciativa do executivo camarário da FAP, de maioria relativa, não é consensual entre a oposição (ver edição impressa de hoje).
Foram ainda adiados para a sessão extraordinária o lançamento do concurso público para a construção da futura ponte sobre o Rio Mondego, entre Alqueidão e Vila Verde, e a minuta de protocolo entre o Município da Figueira da Foz e a promotora MOT, relativo à edição deste ano dos festivais RFM Somnii – O Maior Sunset de Sempre! – Cidade Festival e BR Fest."
O antigo vereador Miguel Pereira "é contra a alienação do Paço de Maiorca"
"Paço de Maiorca era conveniente. O que mudou?"
Esta pergunta foi colocada pelo antigo vereador Miguel Pereira, num artigo de opinião com o título "Os passos do sonho do Paço…", publicado no site Figueira na Hora, que pode ser lido na íntegra, clicando aqui.
No artigo, depois de fazer "um pouco de história", para "procurar acima de tudo, clarificar a visão tradicional das “atitudes” no que diz respeito às concepções políticas do actual “governo” da Câmara Municipal da Figueira da Foz", Miguel Pereira termina escrevendo o seguinte.Em suma, O Paço de Maiorca ou Paço dos Viscondes de Maiorca é um Imóvel de Interesse Público de acordo com o Decreto nº 129/77, DG, 1ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 / ZEP, Portaria 261/2011, DR, 2ª série, n.º 20 de 28 Janeiro 2011, com o número (antigo): PT020605070014
Todo o conjunto é indissociável e representa uma forte componente histórica, cultural, arquitectónica e decorativa revelando-se de grande importância a sua preservação.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, a lógica seria a solicitação de homologação da tutela para ser Monumento Nacional. Este processo permitiria a sua reabilitação, com uma candidatura a fundos estatais/comunitários, por via de um processo similar ao convento de Seiça.
O concelho necessita imperiosamente deste monumento ao serviço da cultura e do turismo assim como a população de Maiorca.
Pelos motivos expostos, enquanto cidadão residente no concelho da Figueira da Foz, sou contra a sua alienação."
Paço de Maiorca à beira do destino final?..
Via Diário as Beiras
Com o "PS a duas vozes"...
Nota de rodapé.quinta-feira, 6 de abril de 2023
Paço de Maiorca vai a hasta pública por um milhão de euros
Via Diário as Beiras
"Santana Lopes garante que tudo fará para que o concelho tenha uma unidade de Cuidados Continuados de saúde até ao final do mandato".
quarta-feira, 5 de abril de 2023
Câmara da Figueira da Foz vai alienar Paço de Maiorca em hasta pública

A informação foi avançada aos jornalistas pelo presidente da Câmara, no final da reunião de hoje, depois de ter revelado ao Executivo municipal que o processo de alienação será votado na próxima sessão autárquica.
Segundo Pedro Santana Lopes, o preço base de licitação de 982 mil euros corresponde, “mais ou menos”, à avaliação efetuada no final do mandato do Executivo anterior.
Um relatório da auditoria externa ao edifício aponta para uma estimativa de 3,5 milhões de euros para a requalificação do edifício.
O Palácio de Maiorca representa ainda para o Município um encargo de cinco milhões de euros, devido a uma parceria público-privada malsucedida.
Em 2008, o Município aprovou uma parceria público-privada para ali edificar uma unidade hoteleira, a obra acabou abandonada e o processo judicial que se seguiu terminou com o Município da Figueira da Foz a ter de pagar cerca de cinco milhões de euros à massa insolvente da sociedade.
Além disso, está ainda em Tribunal um recurso da Autoridade Tributária sobre um milhão de euros de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), que a autarquia ganhou em primeira instância.
“O que é uma dor de alma é aquilo continuar a degradar-se, portanto, quanto mais depressa se vender melhor”, sublinhou, em Janeiro, Santana Lopes, que rejeitou para o Município a repetição de parcerias público-privadas ou sociedades com privados.
O Paço de Maiorca, edifício do século XVIII, foi adquirido para o Município precisamente por Santana Lopes há mais de 20 anos, na sua primeira passagem pela presidência da Câmara da Figueira da Foz."



















