terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Sem desculpas

"A campanha foi medíocre no conteúdo, mas muito interessante no adjectivo e no processo. As condições de governo estiveram no centro dos debates e dos cálculos, o que diminui a carga ideológica e tantas vezes fanática. Esta campanha, mais do que qualquer outra anteriormente, quase liquidou o papel dos partidos como instituições, dando o primado absoluto aos chefes e à sua organização pessoal. Não é necessariamente um progresso.

A partir de agora e com estes resultados, o PS pode fazer o que quiser. Governar como entender e com quem desejar. Traçar livremente o seu caminho. Elaborar e fazer cumprir o seu programa. Preparar as suas políticas e designar os seus protagonistas. A nada está obrigado, a não ser à lei e à democracia. À justiça e à honestidade. Os socialistas já não têm desculpas."

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