O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
O ambiente na Figueira da Foz
Jorge Tocha Coelho, no protesto do passado dia 3: sentado mas a marcar posição contra o abate das árvores
O Movimento Parque Verde “tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz, tendo como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garrett e pelos arquitetos Alberto Pessoa e Ribeiro Telles”, segundo é referido pelos seus responsáveis. Como é do conhecimento geral, de acordo com um panfleto lançado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, está em curso na zona de Buarcos, em frente ao Mercado, uma obra que, aparentemente, procura servir as pessoas, o que seria de louvar. Mas a realidade não condiz com a propaganda inserta no folheto, pois está previsto o abate de árvores no local. Por isso no dia 3 deste mês, realizou-se ali uma conferência de imprensa em que representantes do movimento explicaram que não aceitavam o abate indiscriminado das árvores que, como todos sabem, purificam o ar e absorvem o dióxido de carbono na sua actividade fotossintética. Trata-se portanto de um elemento amigo da natureza, com a vantagem da sua sombra poder projectar o movimento de bem-estar, nomeadamente às pessoas que se sentam em bancos junto das árvores. A preservação destes elementos da natureza tem que ser defendida a todo o custo, até porque o projecto da Câmara, tal como está desenhado irá determinar a criação de um espaço pedonal bordado a cimento que, além de outros inconvenientes, fará com que o cidadão sofra com o aumento da temperatura, quando o sol por ali cair. As batalhas do Movimento já vêm de longe e a sua luta foi recentemente coroada de êxito, quando o protesto por ela encabeçado, impediu a destruição do Horto Municipal para nele ser implantado um centro comercial. Segundo foi dito, na ausência de diálogo com a edilidade, o protesto será apresentado ao Provedor de Justiça, para que este recomende ao executivo camarário que reformule o projeto, sem abate de árvores. Jorge Tocha Coelho.
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