Um texto de Pedro Agostinho Cruz, fotojornalista, que me fez reflectir sobre o nó que está a atrofiar a Figueira há vários anos. Passo a citar.
"Esta reportagem da RTP, Linha da Frente RTP "O Furacão" é só um bocadinho daquilo que infelizmente vi, e é bastante reveladora de tudo aquilo que os figueirenses teimosamente parecem não querer ver (...)
No dia 13 de Outubro estava a trabalhar em Ançã, Portunhos. Recebi alguns telefonemas e sms´s a informar-me que a situação na Figueira estava bastante grave. Saí de Ançã perto das 00h, e demorei mais de uma hora a chegar à Figueira. Depois de passar por um labirinto de árvores na A14 não queria acreditar no que estava a ver. A Figueira estava um caos. Passei a ponte, a Cova-Gala estava ainda pior. Na freguesia de São Pedro vi pessoas na rua aos gritos, desesperadas... um rasto de destruição incrível. Nessa noite cheguei de casa de madrugada. Provavelmente as primeiras fotografias dos efeitos do Leslie a circularem na comunidade virtual fui eu que as publiquei.
7 da manhã, o telefone toca (...) minutos depois estava no Parque de Campismo do Cabedelo e no Porto de Pesca. As pessoas ficaram impressionadas com aquilo que publiquei nessa manhã. De Lisboa veio o Observador e fez a reportagem que se exigia. Um trabalho de proximidade, coisa que os jornais locais não tiverem a capacidade de fazer.
Quem conseguir, comente o discurso e postura do presidente da CMFF.
Quem conseguir, comente a preocupação do presidente da Junta da Freguesia de S.Pedro sobre o "problema" dos barcos/monumentos que decoram as rotundas da freguesia, estarem destruídos (...)
Sim é tempo de meter mãos à obra. Concordo a mil por cento! Mas, também é tempo de reflectir, e muito. Muito, mesmo!.."
Em tempo.
Nó, é uma palavra ambivalente.
Tanto pode significar a existência de um problema, como reflectir a ideia de necessidade de ajuda.
Neste momento, na Figueira, o fundamental era podermos criar as condições para enveredarmos por dar um novo sentido da vida do nosso concelho.
Como sempre aconteceu desde o 25 de Abril de 1974, grande parte dessa escolha reside em nós.
"Esta reportagem da RTP, Linha da Frente RTP "O Furacão" é só um bocadinho daquilo que infelizmente vi, e é bastante reveladora de tudo aquilo que os figueirenses teimosamente parecem não querer ver (...)
No dia 13 de Outubro estava a trabalhar em Ançã, Portunhos. Recebi alguns telefonemas e sms´s a informar-me que a situação na Figueira estava bastante grave. Saí de Ançã perto das 00h, e demorei mais de uma hora a chegar à Figueira. Depois de passar por um labirinto de árvores na A14 não queria acreditar no que estava a ver. A Figueira estava um caos. Passei a ponte, a Cova-Gala estava ainda pior. Na freguesia de São Pedro vi pessoas na rua aos gritos, desesperadas... um rasto de destruição incrível. Nessa noite cheguei de casa de madrugada. Provavelmente as primeiras fotografias dos efeitos do Leslie a circularem na comunidade virtual fui eu que as publiquei.
7 da manhã, o telefone toca (...) minutos depois estava no Parque de Campismo do Cabedelo e no Porto de Pesca. As pessoas ficaram impressionadas com aquilo que publiquei nessa manhã. De Lisboa veio o Observador e fez a reportagem que se exigia. Um trabalho de proximidade, coisa que os jornais locais não tiverem a capacidade de fazer.
Quem conseguir, comente o discurso e postura do presidente da CMFF.
Quem conseguir, comente a preocupação do presidente da Junta da Freguesia de S.Pedro sobre o "problema" dos barcos/monumentos que decoram as rotundas da freguesia, estarem destruídos (...)
Sim é tempo de meter mãos à obra. Concordo a mil por cento! Mas, também é tempo de reflectir, e muito. Muito, mesmo!.."
Em tempo.
Nó, é uma palavra ambivalente.
Tanto pode significar a existência de um problema, como reflectir a ideia de necessidade de ajuda.
Neste momento, na Figueira, o fundamental era podermos criar as condições para enveredarmos por dar um novo sentido da vida do nosso concelho.
Como sempre aconteceu desde o 25 de Abril de 1974, grande parte dessa escolha reside em nós.
1 comentário:
Lembram-se de há algum tempo a clique intelectual figueirense ter afirmado que caso o teor de um livro escrito por um ex-autarca não desse polémica, a Figueira estaria morta?Mutatis mutandis, reitero a questão, colocando-a no contexto daquilo que foi a acção ( ou inacção! ) ou a prevenção ( ou falta dela! ) da autarquia, antes, durante e depois do Leslie.
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