quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Não notam qualquer coisa de estranho na mercearia figueirense?.. (III)


Como dizia o “velho” Camões, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança...”...
A realidade que em 2007 e 2008, segundo o parecer dos técnicos  (passo a citar: "esta ocupação ocasiona necessariamente um aumento do tráfego automóvel, quer de circulação, quer no acesso aos serviços disponíveis com consequências à normal circulação de uma área residencial." Por outro lado, “a instalação de uma estrutura como a proposta criaria, em nossa opinião, um eventual ponto de ruptura e de conflito na qualidade dos espaços urbanos que se pretendem manter e requalificar e que o seu início nos anos 60 com a construção do «Baiiro da Celbi». Esta urbanização, construída por promotores oriundos do norte da Europa, não deixa de ser, decorridos estes anos, um bom exemplo de ordenamento de espaços residenciais de média densidade") esteve no cerne do parecer negativo então dado.

Passados 8 anos mudou alguma coisa?...
Que se saiba, nem o prometido PU, tal como o PDM, foram ainda alterados.

4 comentários:

Anónimo disse...

A Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, está completamente betonizada com grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI e agora o LIDL.
A Várzea de Tavarede e São Julião começou a ser destruída no consulado de Aguiar de Carvalho aquando da construção das Avenidas em cima de quintas agrícolas ao invés de construir em terrenos sem uso agrícola mas já cozinhados entre a CMFF e a empreiteira Lurdes Baptista para futuros loteamentos … o vil metal…
Nesta zona Várzea de Tavarede e São Julião e agora também Buarcos, foi igualmente proposto o Parque Verde da Cidade na campanha politiqueira de 2009 deste executivo camarário (tal como, propôs igualmente Santana Lopes) cujo a sua implementação foi nula ao contrário da vontade efectiva e rapidez em legalizar a construção do Pingo Doce, do AKI e LIDL no mesmo espaço projectado para o referido Parque Verde…
Também Duarte Silva em parceria Aprigiana também tentou betonizar esta zona com um Centro Comercial operacionalizado por um ex. futuro assessor …
Na Assembleia de 12 de Outubro de 2012 que sepultou a freguesia de São Julião (cuja a acta nunca foi publicada no site da CMFF), a Freguesia de Tavarede escapou à extinção ou agregação com uma prenuncia justificativa muito “delirante” de que é uma Freguesia somente RURAL… tão rural que detém a maiores urbanizações do concelho da Figueira da Foz e maior concentração de superfícies comerciais:
Intermarché; L.leclerc; FozPlaza – Jumbo; Na Várzea “tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas” tem o Pingo Doce, AKI e agora o LIDL…
Mercearias e Lojas Figueirinhas sempre ao dispor de… alguns e destes muitos são somente banhistas de alforge…
Defender a Figueira só se for nos reles centímetros dos seus bolsos…

Anónimo disse...

Analise o projeto e perceba a mais valia que vai trazer o edifício do supermercado. Nunca ninguém se queixou enquanto foi um canavial. Existem muitos erros desta gestão camarararia mas esta sua atual persistência em criticar tudo, começa a descredibilizar a sua opinião, que sempre li com agrado na leitura diária que faço do seu blog.

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Caríssimo anónimo (que pena que eu tenho que comente como anónimo...) - isso para mim é igual a cobardia:
"Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho", cantou o Rui Veloso.
Por aqui, existem estas linhas e estas fotos a atapetar o nosso caminho!
Há sempre uma solução, há sempre uma forma de compor as coisas!
Desistir é que nunca...
Vou continuar a olhar as estrelas na terra que pisamos com o nosso caminhar...
O seu comentário, ao não comentar a mensagem, mas a tentar descredibilizar o mensageiro, só mostrou o óbvio: este blogue está no caminho certo.
Um bom resto de domingo. E que este, como diz um Amigo meu, seja o seu dia...
P.S.- Se não quiser dar a cara neste espaço, pode telefonar-me (penso que saiba o meu número, mas para qualquer eventualidade aqui fica: 969693306) e podemos falar olhos nos olhos, como eu gosto.

Maria João Carvalho disse...

A Figueira precisa é de uma política fiscal para fixar indústria e dinamizar o turismo. Mais serviços não levam a nada. É de hipermercados está a Figueira cheia. Aviso já que não vou tolerar a poluição sonora da época ado Natal em prol de um comércio tradicional que a própria CMFF teima em abater de vez. As incongruências desta gestão autárquica têm de deixar de ser pagas pelos cidadãos. Queremos democracia participativa como nos foi prometida em Abril!