Quando me aproximo da Gala, vindo do sul pela 109, é um deslumbramento e um espectáculo visual único, vê-lo surgir a seguir à entrada da zona industrial, mesmo depois de passar a curva do cemitério.
Esse momento, depois de cada ausência, emociona-me.
Olhar para o rio da minha Aldeia e ver, mais uma vez,
as suas águas que carregam tantas
lembranças da minha meninice - o tempo em que não havia impossíveis, o tempo em que todos os
desejos ainda podiam ser realidade -, é sempre um momento único e inolvidável para mim..
Não me digam que tem pouca água, que está assoreado, que não é navegável, que
está poluído, que seria melhor se tivesse isto ou aquilo...
Nada disso me interessa. Será sempre o rio da minha Aldeia.
É sábado, mas já suspiro por segunda feira próxima, para poder ver de novo o meu rio – o braço sul do Mondego.
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